Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Bingo de letras e números, cruzadinhas, jogos de memória, quebra-cabeças e alfabeto móvel são alguns dos recursos usados pela professora Jane Sardo Ribeiro para tornar mais atraentes as aulas de reforço escolar de matemática e língua portuguesa. Professora da Escola Municipal Prefeito Wittich Freitag, em Joinville, a 180 quilômetros de Florianópolis, Jane leciona em classe de alfabetização e também dá aulas de reforço no turno oposto (contraturno) ao das aulas regulares.

    A fim de superar dificuldades de aprendizagem, Jane usa algumas estratégias. Ela promove atividades diversas e trabalha com elementos que possam ser vinculados ao cotidiano dos estudantes. O propósito é permitir àqueles com dificuldades de aprendizagem acompanhar o ritmo da turma a partir das aulas de reforço.

    De acordo com a professora, cada aluno tem uma maneira própria de aprender. Ela constata que, em geral, estudantes com dificuldades de assimilação do conteúdo repassado pelo professor nas aulas regulares sentem-se inferiorizados por não poderem acompanhar a turma. Por essa razão, Jane vê nas aulas de reforço a oportunidade de o aluno ampliar o aprendizado. Formada em pedagogia, ela está há sete anos no magistério.

    Segundo a diretora da escola, Mariléia Cunha Melo, a importância do reforço escolar é primordial. “Conseguimos resgatar os alunos em defasagem escolar”, avalia. Formada em pedagogia, com pós-graduação em séries iniciais e gestão escolar, ela tem 15 anos de magistério.

    Tanto Mariléia quanto Jane observam avanços no rendimento dos alunos que passam pelo reforço. “É um trabalho indispensável para o estudante”, afirma a diretora. “E também conseguimos melhoras pedagógicas e na autoestima dos alunos.”

    O reforço escolar foi adotado na escola a partir de programa implementado pela Secretaria de Educação de Santa Catarina. São atendidos prioritariamente os estudantes com dificuldades na escrita e na leitura na fase de alfabetização, no primeiro e no segundo anos do ensino fundamental. De acordo com a diretora, isso não impede que alunos de outras séries também sejam atendidos.

    Ana Júlia Silva de Souza

    Confira o blog da escola

    Saiba mais no Jornal do Professor
  • Na escola de Campo Mourão, a dinâmica das aulas torna diferente a abordagem para o estudante, de forma a aumentar sua participação e a disposição de aprender (foto: blog da EM Manoel Bandeira)As disciplinas de português e matemática constituem a base do trabalho das aulas de reforço na Escola Municipal Manoel Bandeira, no município paranaense de Campo Mourão, a 477 quilômetros de Curitiba. Ambas apresentam mais dificuldades para os estudantes da instituição, que tem 560 alunos matriculados, da educação infantil ao ensino fundamental.

    Os estudantes com defasagem no conhecimento ou dificuldades em acompanhar o conteúdo trabalhado em sala de aula são encaminhados a aulas de reforço pela professora regente da turma. “Encaminho os alunos que apresentam baixo rendimento nas disciplinas de português e matemática ou que estejam com conteúdo defasado por dificuldades de assimilação ou por motivo de transferência escolar”, explica a professora Maria Rita Roza da Silva. Graduada em geografia, com pós-graduação em psicopedagogia institucional, ela está no magistério há 11 anos.

    As atividades ocorrem duas vezes por semana, no período do contraturno (turno oposto ao das aulas regulares) escolar. Os estudantes são reunidos em grupos com no máximo 10 componentes, de acordo com a faixa etária. É uma forma de facilitar o trabalho da professora de reforço e de melhorar a convivência entre os alunos.

    “A participação nas aulas de reforço não é obrigatória”, esclarece a professora Ana Aparecida Morsch, diretora da escola desde 2002. Porém, quando os pais são informados sobre a necessidade e a importância dessas aulas para a melhoria do rendimento escolar, os alunos comparecem assiduamente. Segundo ela, os estudantes não veem as atividades extras como castigo ou compensação, mas como uma possibilidade de obter sucesso na aprendizagem.

    De acordo com a diretora, a professora do reforço escolar não é a mesma que leciona na turma regular, embora atue na mesma unidade de ensino. Graduada em geografia, com pós-graduação em educação infantil e séries iniciais, Ana Aparecida tem 25 anos de magistério.

    Dinâmica
    — Professora de reforço, Vera Lúcia Varolo Bello observa que a dinâmica das aulas torna diferente a abordagem para o estudante. “Isso motiva a participação e aumenta a autoestima, gerando responsabilidade e tornando prazeroso o ato de ensinar e consequentemente de aprender”, afirma.

    Outro benefício lembrado por Vera Lúcia é o atendimento individualizado e personalizado aos alunos, o que favorece o esclarecimento de dúvidas e a retomada de ideias e conceitos ainda não dominados. Além disso, a professora cita a manipulação de materiais concretos e a utilização de jogos e materiais pedagógicos que estimulam o pensar. A sala de reforço escolar é equipada com brinquedos e materiais pedagógicos variados, computador e impressora.

    Professora há 20 anos, Vera Lúcia é graduada em pedagogia — orientação educacional —, com pós-graduação em supervisão escolar e formação em tecnologias de informação e comunicação acessível. Ela dá aulas de reforço a alunos do segundo ao quinto ano do ensino fundamental.

    Avaliação — Ao final de cada bimestre, a equipe pedagógica da escola avalia o trabalho docente realizado e verifica o rendimento escolar dos alunos. “Constatamos que o reforço escolar tem colaborado para a melhoria do nível de aprendizagem”, salienta Vera Lúcia.

    Na visão da professora Maria Rita, o reforço escolar contribui para o desenvolvimento da aprendizagem, melhora o rendimento dos alunos e facilita o trabalho da regente de turma quanto à apresentação do conteúdo. Além disso, eleva a autoestima dos estudantes e os torna mais autônomos, participativos e motivados.

    Fátima Schenini

    Confira o blog da escola

    Saiba mais no Jornal do Professor
  • Atividades virtuais aproximam o aluno do conteúdo ministrado em sala de aula, o que resulta em reforço do aprendizado (foto: arquivo da EM MJCP) Alunos com baixo rendimento, dificuldade de aprendizagem ou necessidades educacionais específicas participam das aulas de reforço oferecidas na Escola Municipal Monsenhor José Carneiro Pinto, em Paraisópolis, no sudoeste de Minas Gerais. Para ser incluído nas atividades de reforço, o estudante precisa demonstrar interesse e comprometimento. As aulas, opcionais, são realizadas no turno oposto (contraturno) ao das aulas regulares.

    Para a professora Priscila Maria de Souza Brito, que leciona matemática em turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental, o reforço escolar contribui para a aprendizagem. “As atividades são planejadas de acordo com o conteúdo ministrado em sala”, diz. Se houver necessidade, os professores usam material da sala de recursos e trabalham com questões do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (Simave) e da Avaliação Nacional da Educação Básica, a Prova Brasil. Com licenciatura plena em matemática, Priscila está no magistério desde 2009. Ela trabalha também na Escola Estadual João Ribeiro da Silva, em Gonçalves, município vizinho de Paraisópolis.

    Segundo o professor Wilson Rossett, diretor da escola Monsenhor José Carneiro Pinto, as aulas de reforço contam com o apoio voluntário dos professores. São oferecidas todas as disciplinas nas quais os alunos apresentam dificuldades. “Sempre que possível, os estudantes são atendidos individualmente”, destaca.

    Wilson tem licenciatura plena em matemática e pós-graduação em metodologia de ensino de matemática e física. Há nove anos no magistério, está há dois na direção da escola, que tem 160 alunos matriculados na educação infantil e no ensino fundamental.

    Outro professor envolvido é Marcelo Benedito de Souza, que leciona geografia e artes. Ele não trabalha especificamente com aulas de reforço, mas desenvolve atividades virtuais, por meio de imagens e de textos que aproximam o aluno do conteúdo ministrado em sala de aula, o que resulta em reforço do aprendizado.

    Pedagogo, com especialização em gestão de pessoas e projetos sociais, e geógrafo, com especialização em educação ambiental, Marcelo tem 16 anos de magistério. “Deixo as atividades virtuais livres, embora procure incentivar os estudantes a fazê-las”, salienta. “Sempre que o aluno desenvolve as atividades em sala e fica ocioso, deixo que aproveite o tempo, quando há computadores disponíveis, para fazer as atividades.”

    Na visão de Marcelo, ao realizar atividades virtuais, o aluno passa a ter um conhecimento geográfico mais amplo e real. “Pode-se dizer que o conhecimento se torna mais palpável e passível de interação”, diz.

    Ana Júlia Silva de Souza

    Confira o blog da escola

    Confira a página do Simave na internet

    Confira a página da Prova Brasil na internet

    Saiba mais no Jornal do Professor
  • Parecer CNE/CEB nº 24/2008, aprovado em 2 de dezembro de 2008 - Consulta referente à implantação de projeto de reforço escolar.

Fim do conteúdo da página