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  • São Bernardo do Campo – No lançamento da pedra fundamental do campus da Universidade Federal do ABC (Ufabc), em São Bernardo do Campo (SP), nesta terça-feira, 25, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a iniciativa é um esforço do governo federal para aumentar as vagas públicas da educação superior no estado.

    Presidente Lula lança pedra fundamental do campus de São Bernardo do Campo, da UFABC (Foto: Ricardo Stuckert/PR)Em São Paulo, explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad, apenas 9% das vagas são públicas, enquanto que a média no país é de 17%. Para reverter esse quadro, Haddad destacou as iniciativas de expansão da educação superior no estado de São Paulo tomadas pelo governo federal: a criação dos campi da Unifesp em Santos, Guarulhos e Osasco; do campus da UFSCar, em Sorocaba; a criação da Ufabc em Santo André e o campus que começa a ser construído em São Bernardo.

    O presidente Lula disse não entender como a região do ABC paulista, que foi “símbolo” do desenvolvimento econômico do país dos anos 70 aos anos 90 (do século 20), não tenha recebido uma universidade federal.

    Além de dotar o estado de São Paulo de vários campi de instituições federais e da criação da UFABC, o presidente falou sobre as universidades federais construídas ou consolidadas por seu governo em todo o país. Destacou a criação de 14 universidades - quatro delas têm projetos em apreciação no Congresso Nacional (Unila, Unilab, Uniam e UFFS) - e a consolidação das universidades federais de Tocantins (UFTO), criada em 2000, mas com início das atividades acadêmicas em 2003, e do Vale do São Francisco (Univasf), criada em 2002. A Univasf promoveu o primeiro vestibular em 2004.

    O campus da UFABC em São Bernardo começa a funcionar em 2010 com a abertura de 400 vagas, mas em cinco anos, quando concluídas as obras, vai atender 2.400 alunos. A Ufabc, segundo Haddad, já começa e vai se consolidar como uma instituição de referência na formação de engenheiros no país.

    Rodrigo Dindo

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    Ministério lança campus no ABC Paulista nesta terça-feira

    Republicada com acréscimo de informações
  • A pedra fundamental do campus de São Bernardo do Campo (SP) da Universidade Federal do ABC (UFABC) será lançada nesta terça-feira, 25. A cerimônia terá a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Educação, Fernando Haddad.


    Quando estiver plenamente implantado, em cerca de cinco anos, o campus vai atender 2,4 mil alunos, terá 180 professores e 60 técnicos administrativos. As atividades acadêmicas, no entanto, começam no próximo ano, em prédio que passa por reformas. Serão oferecidas 400 vagas em 2010.


    Os projetos básicos da arquitetura dos prédios do campus estão em fase de aprovação. Os recursos para os investimentos são repassados pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Este ano, a transferência será de R$ 20 milhões, aproximadamente.


    Inauguração — A UFABC foi criada em julho de 2005, com sede em Santo André (SP). Hoje, reúne três mil alunos em cursos de graduação e outros 241 em mestrado e doutorado. São 260 professores. Para 2010, a meta é a de chegar a 420 professores e 4,5 mil alunos.


    O campus de São Bernardo será o primeiro fora da sede de Santo André e o primeiro da zona sul-sudeste da região metropolitana de São Paulo. Com a criação da instituição, três milhões de pessoas ganharam a oportunidade de obter um diploma de nível superior na região da grande São Paulo, sem a necessidade de se deslocar para a capital.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Governo quer aumentar vagas públicas no estado de São Paulo

     

  • O professor e engenheiro Helio Waldman foi empossado nesta segunda-feira, 8 de fevereiro, no cargo de reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC). A cerimônia de posse foi realizada no Ministério da Educação, em Brasília. Primeiro reitor eleito da UFABC, Waldman substitui Adalberto Fazzio, que foi reitor pro tempore da Universidade desde sua criação, em 2008.

    O caráter inovador da UFABC foi destacado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao dar posse ao novo reitor. “A Universidade Federal do ABC está na fronteira do desenvolvimento de novos modelos pedagógicos”, afirmou.

    Haddad citou como exemplo de inovação os bacharelados interdisciplinares oferecidos pela instituição e que se revelaram cursos bastante procurados na primeira etapa no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), encerrada em 3 de fevereiro. O bacharelado interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, que ofertou 1,5 mil vagas no sistema, foi o campeão absoluto em número de inscritos, com 16,2 mil concorrentes.

    Para o ministro, esse foi dos aspectos mais importantes revelados nesta primeira edição do Sisu. “Não bastasse a democratização do processo seletivo, recebemos um recado claro dos estudantes brasileiros: o de que eles estão abertos às novas possibilidades e que há espaço para a inovação político-pedagógica no país”, disse Haddad, parabenizando os reitores, pró-reitores e demais integrantes do corpo acadêmico envolvidos na implantação da instituição paulista.

    A secretária de Educação Superior, Maria Paula Dallari Bucci, ressaltou que o grande interesse dos candidatos pela universidade mostrou que os estudantes entenderam a inovação contida no projeto pedagógico e que a instituição, apesar de relativamente nova, já está consolidada junto ao público.

    Segundo o novo reitor, a UFABC vai prosseguir em sua consolidação, buscando preparar seus alunos para um cenário marcado pela inovação tecnológica intensa e incessante. Waldman é graduado em engenharia eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica e tem mestrado e doutorado pela Stanford University da Califórnia (EUA). É professor aposentado da Universidade Estadual de Campinas e foi pró-reitor de Graduação da Fundação Universidade Federal do ABC.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Em 5 de julho de 2006, o jornal O Estado de S. Paulo publicou a reportagem “Universidade do ABC fica no papel”. Nela, os leitores do jornal eram informados de que as aulas teriam início “em um prédio improvisado, pois o terreno cedido pela prefeitura de Santo André para virar campus ainda funciona como garagem municipal”.

    Poucas semanas depois, em 14 de setembro do mesmo ano, o jornal publicou o editorial “Demagogia no ensino superior”. Na mesma tecla, os leitores eram informados: “(...) a improvisação é tanta que a UFABC vem funcionando provisoriamente num prédio alugado”.

    Dois dias depois, o jornal publicava a carta-resposta do então reitor Hermano Tavares, a qual registrava: “Iniciar as atividades acadêmicas de uma instituição nova em instalações provisórias é simplesmente a melhor prática. Foi o que fizeram ITA e Unicamp, para citar apenas dois exemplos. Absurdo seria começar construindo o prédio”.

    Agora, em 2010, O Estado de S. Paulo volta à carga contra a UFABC, em editorial de 24 de fevereiro, intitulado “As inaugurações de projetos”. Nele, sempre com a mesma obsessão centrada nos prédios, os leitores são informados: “As obras em Santo André estão atrasadas, tendo sido inaugurado, até agora, um único prédio”. Adiante, o mesmo editorial informa que a pedra fundamental do campus de São Bernardo do Campo foi lançada em agosto do ano passado, mas que, “até hoje, a obra não passou disso”. Informa ainda que “a taxa média de evasão foi de 42%” e cita uma frase do reitor Helio Waldman: “Há uma certa lentidão crônica, cuja origem não saberia reconhecer”. Frase que o editorial associa ao problema da evasão e qualifica de afirmação exemplar, “pois mostra o saldo das inaugurações de projetos que continuam sendo projetos”.

    Com relação a cada um dos aspectos acima, cumpre registrar:
    O “único prédio” a que se refere o editorial é uma torre de 11 andares que tem 14 mil metros de área construída. Com quase 90% das obras concluídas, o próximo bloco a ser entregue agregará ao campus mais 40 mil metros de área construída.

    A afirmação de que a obra de São Bernardo do Campo nunca passou do lançamento da pedra fundamental é simplesmente falsa. As licitações de terraplenagem do terreno e da construção do “primeiro prédio” foram concluídas no segundo semestre de 2009, dentro do previsto, e as duas obras já foram iniciadas, como pode ser constatado por uma simples visita ao local.

    A informação de que “a taxa média de evasão foi de 42%” parte de uma conta precária, para dizer o mínimo, como explica a carta do reitor Helio Waldman, publicada na mesma edição de 24 de fevereiro do referido jornal e ignorada pelo editorial.

    Finalmente, a frase citada do reitor é colocada completamente fora de contexto, já que ela foi pronunciada em referência às obras de Santo André. Não há nela, portanto, nenhum indício de concordância com a opinião de que a UFABC seja um “projeto que continua projeto”.

    E ilustramos, com brevidade:
    Fosse apenas “um projeto que continua projeto”, a UFABC não poderia registrar que, com menos de três anos e meio de atividades, já conta com mais de 400 docentes em regime de dedicação exclusiva, todos eles doutores — fato inédito no ensino superior público federal — que compõem um conjunto de jovens talentos com reconhecimento crescente no meio científico nacional, a partir de conquistas como esta: em 2009, a UFABC foi a terceira demandante de novos projetos de pesquisa junto à Fapesp, atrás apenas da USP e da Unicamp e à frente de todas as outras instituições públicas e particulares do estado de São Paulo.

    Fosse apenas “um projeto que continua projeto”, a UFABC não teria os dez cursos de pós-graduação stricto sensu recomendados pela Capes — seis em nível de mestrado e quatro de doutorado —, todos eles em pleno funcionamento, com cerca de 300 alunos regularmente matriculados e com 30 dissertações de mestrado já defendidas com sucesso.

    Fosse ainda “um projeto que continua projeto”, a UFABC não poderia registrar que conta com mais de 2,6 mil alunos de graduação, os quais, até quatro anos atrás, não tinham onde fazer um curso público, gratuito e de qualidade. Ou que a eles se juntarão, nas próximas semanas, mais 1,7 mil jovens que conquistaram uma vaga em processo seletivo de âmbito nacional, no qual o bacharelado em ciência e tecnologia da UFABC, com quase 20 mil candidatos apenas na primeira etapa das inscrições, figurou em primeiro lugar na lista de procura dos estudantes que participaram do Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação.

    A UFABC conta com um projeto pedagógico que é, de fato, ousado, pioneiro e inovador.  Sua implantação vem sendo atentamente observada por educadores do Brasil todo, os quais acreditam que ele possa dar contribuição significativa ao ensino superior nacional. Tratá-lo com desdém e ironia, sem entrar no mérito, é miopia, como foi a posição adotada pelos que, nos anos 1950, não queriam a criação do ITA, com base no famoso bordão “um país que não sabe fabricar bicicletas não pode se arvorar a ambição de fabricar aviões”. Ou mesmo dos que, nos anos 1930, faziam restrições à criação da USP e sua Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, uma ousada inovação para o ambiente acanhado da época. Hoje, um ano de faturamento da Embraer corresponde a vários séculos de orçamento do ITA, e a USP figura entre as 200 melhores universidades do mundo.

    Os riscos em empreendimentos desse porte são consideráveis. Admitimos nossos problemas. Reconhecemos que algumas obras sofreram atraso, mas estamos lutando para concluí-las, em parceria e com o apoio do MEC. Cada nova turma de alunos da UFABC encontrou melhores instalações físicas do que a turma que a precedeu, tendência que será mantida neste e nos próximos anos. A evasão, também em parte decorrente do medo do novo, é um problema grande a ser combatido. Há que se registrar, todavia, que os indicadores apontam para sua queda.

    A UFABC é uma instituição de ensino superior que pratica os melhores valores acadêmicos. Nesse contexto, estaremos sempre abertos ao diálogo e à crítica, inclusive a destrutiva, histérica, míope ou de mau gosto.

    Em 2006, o Estadão afirmou que a UFABC não sairia do papel, o que não era verdade. Em 2010, ele diz que a UFABC não passa de um projeto, o que não é verdade. Qual será a nossa maldição de 2014?

    Helio Waldman
    Reitor da Universidade Federal do ABC


  • Na UFABC, a formação básica oferece ao aluno uma visão ampla das possibilidades, que o ajuda na escolha da área específica que pretende seguir (foto: divulgação/UFABC)Primeira universidade federal no Brasil a ter um corpo docente formado por 100% de doutores, a Universidade Federal do ABC (UFABC) inova o modelo pedagógico ao instituir o sistema de bacharelados interdisciplinares, que ganha visibilidade, é copiado por instituições de ensino públicas e privadas e faz de seus cursos alguns dos mais procurados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com média de até 11 candidatos por vaga.

    O projeto apresenta aos estudantes duas possibilidades de entrada: ciência & tecnologia e ciências & humanidades. O aluno se matricula na universidade, não em um curso específico. Os bacharelados, multidisciplinares, têm grade curricular livre (com algumas disciplinas e um mínimo de créditos obrigatórios) e duração estimada de três anos, após os quais segue-se a formação específica para graduação em engenharia, ciências da natureza, matemática ou ciência da computação.

    A liberdade nas disciplinas permite a construção de grades curriculares diferenciadas, e a formação básica oferece ao aluno uma visão macro das possibilidades, o que o deixa mais ciente da escolha da área específica. Na pós-graduação, há opção de mestrado em matemática aplicada e engenharia da informação e mestrado e doutorado em nanociências, química e energia.

    Situada em Santo André (SP) e também com campus em São Bernardo, na região do ABC, considerada um dos maiores polos industriais e tecnológicos do Brasil, a universidade tem foco em pesquisa, área em que atua com ousadia. Fundada em 2006, já possui 31 programas de pós-graduação, com ênfase em neurociências, simulação computacional, nanociências, novos materiais e energia.

    Pela produção, a universidade ocupa o primeiro lugar entre as universidades nacionais no SCImago (ranking internacional que analisa produtividade em pesquisa) nos quesitos excelência, publicações de alta qualidade e impacto normalizado de publicações. No ranking universitário Folha 2013, está no topo da lista em internacionalização – relações culturais diversificadas com envolvimento estrangeiro produtivo e participativo.

    Destaque também em classificações como índice geral de cursos do MEC (IGC), em que obteve nota máxima em quase todos os cursos da graduação, e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a UFABC utiliza o Enem como processo seletivo e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) como forma de ingresso.

    Assessoria de Comunicação Social

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