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  • Insumos foram adquiridos com repasse do Ministério da Educação

    A Universidade Federal de Viçosa (UFV) está trabalhando na realização de 10 mil testes do novo coronavírus. A compra dos insumos para o desenvolvimento dos testes foi viabilizada com investimento de R$ 2,64 milhões, repassados pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior (SESU).

    Seis laboratórios da universidade (cinco do campus Viçosa e um do campus Rio Paranaíba) estão credenciados para testar a população em Minas Gerais. Os testes dos laboratórios da UFV estão 100% de acordo com os padrões estabelecidos pela Fundação Ezequiel Dias, instituto vinculado à secretaria de saúde do estado.

    Segundo a universidade, o teste autorizado é o RT-PCR em tempo real. Nele, é coletada uma amostra de secreção nasal e da garganta do paciente e, posteriormente levada ao laboratório para uma busca pelo material genético do SARS-Cov-2.

    Desde o fim de fevereiro, a instituição está empenhada em viabilizar a iniciativa. Na prática, os testes vão atender a população de Viçosa e região, e também de Rio Paranaíba e cidades do entorno. A equipe que está à frente da iniciativa é formada por professores pesquisadores, técnicos-administrativos e estudantes treinados para manipulação de amostras virais e nas técnicas que estão sendo utilizadas para execução dos testes.

    Na avaliação do reitor da UFV, Demetrius Silva, a realização dos testes pretende ajudar a desafogar o sistema de saúde da região. “Realizar 200 testes por dia é um volume significativo, levando-se em conta que, em Viçosa, por exemplo, até o dia 31 de março, haviam sido realizados apenas 27 testes de detecção do coronavírus”, analisou.

    Além dos testes, o investimento do MEC também está sendo utilizado em outras ações, como confecção e produção de máscaras e de álcool em gel, além de capacitação de profissionais da saúde.

    Investimento – A UFV é uma das instituições que vai receber o repasse do MEC para o enfrentamento da pandemia. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 2 de abril, por meio da Medida Provisória nº 94. O investimento total do ministério será de R$ 339,4 milhões, divididos entre universidades e institutos federais.

    Do montante previsto na MP, R$ 60 milhões ficam com a Secretaria de Educação Superior (Sesu), do MEC, para serem descentralizados em breve conforme a demanda. A federal de Uberlândia fez uma proposta de trabalho para uso dessa cota e foi atendida.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação (MEC) lamenta a destruição de parte do campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata Mineira, e informa que vai descentralizar recursos para reparar os danos causados pela tempestade.

    O MEC vai repassar à UFV inicialmente o valor de R$ 5 milhões para o conserto dos prédios do campus, equipamentos e laboratórios de pesquisa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Viçosa (MG)— O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou nesta terça-feira, 31, em Minas Gerais, da solenidade de entrega de instalações no campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Foi construído um laboratório de proteção de plantas e reformado o alojamento masculino.

    O novo laboratório atenderá os departamentos de fitotecnia, fitopatologia e biologia animal/entomologia. O investimento foi de R$ 320 mil. Na reforma do alojamento masculino foram investidos R$ 1 milhão. A instalação tem capacidade de atender 300 estudantes.

    Na UFV, 1,4 mil alunos são atendidos pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), programa do Ministério da Educação que apoia a permanência de estudantes de baixa renda matriculados em cursos de graduação presencial em instituições federais de ensino superior. O Pnaes oferece assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte e atendimento de saúde, entre outros benefícios.

    Durante a inauguração, o ministro destacou o vigor do programa de assistência estudantil. “Só para a Universidade Federal de Viçosa foram repassados este ano R$ 6,4 milhões, referentes ao Pnaes”, disse. Em 2002, a instituição recebeu R$ 60 mil, referentes ao programa. O valor total do Pnaes em 2010, destinado a universidades federais em todo o país, é de R$ 304 milhões.

    A cerimônia de entrega das novas instalações da UFV faz parte da comemoração dos 84 anos da instituição mineira, que hoje reúne 16 mil estudantes de graduação e pós-graduação nos campi de Viçosa, Rio Paranaíba e Florestal. De acordo com o reitor Luiz Cláudio Costa, a UFV está com 26 obras em andamento pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), iniciadas em 2009. O programa também permitiu a criação de 18 cursos de graduação. Até 2012, segundo Costa, a universidade oferecerá 3,3 mil novas vagas de ingresso.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Uma equipe de 16 estudantes do curso de licenciatura em ciências sociais da Universidade Federal de Viçosa (UFV) atua, desde março de 2010, em duas escolas públicas daquele município da Zona da Mata mineira. Os universitários ajudam professores não formados na área a consolidar a sociologia na educação básica, já que as escolas de Viçosa não contam com professores da disciplina formados em ciências sociais.

    Aluna do sexto semestre de ciências sociais, Mariana de Lima Campos revela que o programa também incentiva os estudantes a optar pela licenciatura e a associar pesquisa e ensino na elaboração de técnicas de abordagem da disciplina e no desenvolvimento de material didático. “Antes do programa, era quase consensual nos cursos universitários que os bons alunos fossem direcionados para o bacharelado, com a finalidade de atuar em pesquisas, trilhando um caminho futuro na pós-graduação”, diz Mariana. “Aos demais, considerados maus alunos, restava a docência.”

    A estudante explica que uma das metas do programa é a busca de novas estratégias de abordagem da sociologia em sala de aula, de maneira a fugir da tradicional aula expositiva. Segundo ela, a equipe tem liberdade para pensar, discutir, criar e apresentar propostas aos professores e supervisores das duas unidades de ensino. Podem ainda aplicar inovações na prática de ensino.

    A percepção geral do grupo sobre o andamento das aulas apontou a necessidade do uso de outras metodologias de ensino, com o objetivo de envolver maior número de estudantes. “Foi assim que pensamos na elaboração de um jogo de tabuleiro”, relata a universitária.

    Originalmente idealizado como forma de reverter a apatia de alguns alunos durante as aulas de revisão do bimestre, o jogo foi confeccionado de maneira artesanal, numa cartolina. O ponto de partida é o mundo antigo, representado graficamente por um castelo medieval; o de chegada, o mundo moderno, representado por uma grande cidade.

    Antes de cada jogada, os participantes, organizados em duplas ou trios, lançam o dado. Assim avançam por casas e etapas, que representam as conquistas, problemas e desafios do mundo moderno, como as invenções científicas, a transformação das relações, os impactos ambientais e a favelização, entre outros. No percurso, surgem casas com perguntas sobre os autores discutidos nas aulas. Quem acerta as respostas joga o dado novamente.

    Como os resultados foram positivos, com grande envolvimento dos alunos, a equipe resolveu ampliar a experiência, com a elaboração de outros jogos, a serem adotados nas demais turmas do projeto. “De forma geral, os estudantes conseguiram esclarecer o conteúdo ministrado no bimestre de maneira lúdica, sem considerar a aula monótona”, diz Mariana.

    Consolidação
    — No início do programa, os bolsistas não tiveram boa impressão. “Parecia que a disciplina não tinha uma abordagem científica”, avalia Mariana. Segundo ela, os estudantes e os professores de outras disciplinas tendiam a ver a sociologia como o espaço do achismo, da opinião sem ciência. “Logo constatamos que se tratava de uma etapa da própria consolidação”, destaca. “Percebemos que o trabalho da equipe começou a surtir efeito, a despertar a atenção dos alunos, a envolvê-los.”

    Isso, no entendimento da futura professora, mostra que o ensino de sociologia tem futuro promissor, a partir do momento em que universidades, escolas, estudantes e professores forem capazes de construir redes de troca de experiências, material didático etc. “Uma de nossas tentativas nesse processo tem sido a manutenção de um blog da licenciatura em sociologia na UFV”, afirma. “Ali relatamos o trabalho desenvolvido.”

    Os universitários são bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação.

    Fátima Schenini



    Saiba mais no Jornal do Professor
  • A Universidade Federal de Viçosa (UFV) vai dar apoio a programas de desenvolvimento agrícola da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) na América Latina e na África. A participação da universidade mineira foi selada durante reunião da Cúpula Mundial de Segurança Alimentar, em Roma, no domingo, 15.


    O acordo prevê a participação de cientistas da UFV em programas e projetos de cooperação técnica da FAO nas áreas de ensino, pesquisa e extensão voltados para a produção agrícola sustentável e para a segurança alimentar em países africanos de língua portuguesa e na região da América Latina. A participação da UFV, única universidade latino-americana a integrar o sistema FAO de combate à fome, é conseqüência do pioneirismo da instituição em atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas à produção agropecuária. Relatório da organização internacional destaca os avanços da política de segurança alimentar do governo brasileiro.


    “A UFV é referência mundial em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a agricultura tropical e meio ambiente”, salienta o reitor da instituição, Luiz Cláudio Costa. “Estamos prontos para dar as respostas que o mundo precisa no momento. Por isso, fomos chamados a participar.”


    Segundo dados da FAO, mais de um bilhão de pessoas passam fome no mundo, a maioria em países que serão muito afetados pelo aquecimento global. As mudanças climáticas e a crise econômica mundial ocorrida este ano já incluíram mais 105 milhões de pessoas nas estatísticas da fome. Mais informações pelo telefone (61) 2022-8225.

    Assessorias de Imprensa da Sesu e da UFV

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