Escolas fazem cadastramento do sistema de freqüência digital
Foi dado o primeiro passo para que os estudantes tenham a freqüência escolar acompanhada por meio de processo digital. Começa nesta quarta-feira, 6, em 25 escolas de Capão da Canoa, no Rio Grande do Sul, a instalação do software do Sistema de Acompanhamento de Freqüência Escolar (Safe). Na próxima segunda-feira, 11, é a vez dos 30 mil alunos de Gravataí, também no Rio Grande do Sul, testarem o sistema. As cidades são as primeiras do país a serem beneficiadas com o programa.
Após o sistema ser instalado, alunos e professores terão seus dados cadastrados com a impressão digital. O estudante ganhará o Número de Identificação Social (NIS), em um cartão magnético, usado durante a vida escolar. O Ministério da Educação testará a dinâmica do processo nas duas cidades gaúchas e, a partir de maio, começa o cadastramento em todo o país. Serão cadastrados 55 milhões de alunos da educação básica, incluindo as redes estadual, municipal e particular.
Embora o cadastro seja obrigatório para todos, o acompanhamento da freqüência pelo MEC vai restringir-se à rede pública estadual e municipal. O controle da freqüência digital em Gravataí e em Capão da Canoa deve começar a funcionar até o início de setembro, segundo o ministério, ao mesmo tempo em que será divulgado o processo de licitação para a aquisição das máquinas. O secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge da Silva, explica que a meta até o final do ano é que 50% dos alunos da rede pública do ensino médio e fundamental tenham o cartão magnético.
Informações - A secretária municipal de educação de Gravataí, Romi Leffa Cardoso, espera que as estações de registro de presença - o aparelho pelo qual os estudantes passarão o cartão diariamente - cheguem aos colégios em maio. Após elaborado, o cadastro deve ser encaminhado ao Ministério da Educação, que providenciará os cartões dos estudantes.
No documento consta o número de inclusão social do aluno (usado para garantir o Bolsa Família e demais programas federais, estaduais e municipais, inclusive de acesso à saúde) e sua assinatura digitalizada.
Sandro Santos