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Diversidade

Programa Escola que Protege capacita 600 professores

  • Sexta-feira, 28 de janeiro de 2005, 16h51
  • Última atualização em Quarta-feira, 09 de maio de 2007, 10h39

O coordenador de Ações Educacionais Complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Leandro Fialho, anunciou hoje, 28, que 600 professores de escolas públicas de Recife, Fortaleza e Belém, que participam do projeto-piloto Escola que Protege, vão receber treinamento para identificação de sinais de abuso e exploração sexual em crianças e adolescentes. A capacitação, que dura 40 horas, será realizada na última semana de fevereiro para que, no início do ano letivo, em março, os professores possam começar esse trabalho.

Leandro Fialho visitou esta semana o Escola que Protege nas três capitais para verificar o andamento da sua implantação, informar os secretários municipais de educação, que assumiram em 1º de janeiro, sobre os objetivos e a importância do projeto e fazer uma avaliação preliminar dos 60 dias de funcionamento. De acordo com o coordenador, as três capitais já implantaram os centros de acolhimento da criança e do adolescente e as escolas de pais. Essa estrutura, disse, já permitiu atender cerca de 30 crianças e adolescentes por cidade, a partir de denúncias de abuso e exploração sexual que chegaram aos centros. Mas o projeto, que está estruturado para atender até 160 crianças e adolescentes e 120 pais por cidade/mês, deverá alcançar seu objetivo com a volta às aulas em março. Por isso, explica Leandro Fialho, a importância e a urgência de capacitar os professores.

Multiplicadores - Embora o Escola que Protege esteja começando, Leandro Fialho e a coordenadora pedagógica da ONG Hartor, Jussara Dutra, responsável pela experiência-piloto, decidiram estender a capacitação também para o pessoal técnico das escolas e lideranças da comunidade. O objetivo, explicou Fialho, é "construir uma rede de solidariedade" que vai auxiliar cada escola a enfrentar o problema. Exigente com o cumprimento das metas - o projeto experimental vai até maio deste ano -, o coordenador de Ações Complementares da Secad disse que a Hartor deve apresentar o primeiro relatório das ações em 15 de março e um cronograma para abril e maio. A partir de junho, explicou, a parceria deverá ser entre a Secad e as secretarias municipais de educação.

Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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