MEC apresenta projetos aos prefeitos da 4ª Colônia no RS
O diretor do Departamento de Educação para a Diversidade e Cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Armênio Schmidt, apresenta amanhã, 19, em São João do Polêsine (RS), as linhas de projetos do MEC que podem ser desenvolvidos pelas nove prefeituras que integram a 4ª Colônia, área situada no centro geográfico do estado.
A reunião visa informar aos prefeitos, secretários de educação e técnicos da região sobre programas como o Brasil Alfabetizado, Educação de Jovens e Adultos, educação escolar no campo e em áreas de quilombolas, ações educativas complementares, formação de professores. As ações educacionais, explica Armênio Schmidt, são importantes para o desenvolvimento sustentável da região, que tem forte vocação para o turismo religioso, eventos e gastronomia. Dos nove municípios que integram a 4ª Colônia, quatro - Agudo, Dona Francisca, Faxinal do Soturno e São João do Polêsine - reúnem sítios paleontológicos relevantes para o Brasil e onde serão construídos parques e museus para visitação turística.
Diálogos - A atenção governamental para os municípios da 4ª Colônia - Agudo, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Nova Palma, Silveira Martins, Restinga Seca, Ivorá, Pinhal Grande e São João do Polêsine - teve início em 2003 com os Diálogos de Concertação promovidos pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Presidência da República. A região teve atenção especial por dois motivos: reúne os mais expressivos sítios paleontológicos do Brasil; e por sua particularidade: oito municípios mantêm a cultura trazida pelos colonos italianos ao sul do país nos séculos IX e XX e um, Agudo, representa a colonização alemã.
Hoje, de acordo com o professor Armênio, a região, que tem vocação múltipla, já conta com a atenção dos ministérios da Educação, Cultura, Minas e Energia, Turismo e Meio Ambiente no desenvolvimento de projetos específicos em cada área. Entre as obras mais abrangentes e que darão retorno econômico aos moradores da região estão a construção do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (Capa), em São João do Polêsine, e de museus e parques em quatro municípios. Mas esses projetos demandam maior aporte de recursos, explica Armênio Schmidt.
Ionice Lorenzoni