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Diversidade

Povo indígena do Amazonas tem aula de informática e história

  • Quinta-feira, 19 de maio de 2005, 09h19
  • Última atualização em Sexta-feira, 11 de maio de 2007, 09h44

A Coordenação-Geral de Educação Escolar Indígena (Cgeei/MEC) aprovou, na semana passada, o curso de formação em informática e história para professores indígenas do povo maioruna, que vive no Amazonas, fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia.

Organizado e oferecido pelo Centro de Trabalho Indigenista (CTI), em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e com o Conselho Indígena do Vale do Javari, o curso visa complementar a formação dos professores e oferecer novos instrumentos de trabalho. A Cgeei vai recomendar o curso à Secretaria Estadual de Educação do Amazonas.

O primeiro curso foi realizado em Tabatinga, Amazonas, para 20 professores do Alto Rio Jaquirana, município de Atalaia do Norte, na fronteira com o Peru. Composto de dois módulos (computação básica e história do povo maioruna), o curso tem o objetivo de introduzir conhecimentos de informática na formação de professores indígenas e aprofundar os estudos sobre a história desse povo.

As aulas de computação foram oferecidas no laboratório de informática da Universidade do Estado do Amazonas (Ueam), campus de Tabatinga. De acordo com o coordenador de educação escolar indígena do MEC, Kleber Gesteira, essa foi a primeira experiência com informática que os professores mayoruna tiveram e serviu como introdução a uma ferramenta de trabalho que ainda é desconhecida na maioria das escolas das aldeias. Nas aulas, os professores utilizaram a cartilha de computação básica, preparada pelo CTI, além de orientações de monitores.

Diferenças - Já o módulo de história, que teve duração de 120 horas, capacitou os maiorunas em pesquisa para a elaboração de conteúdos específicos sobre a trajetória do povo na tríplice fronteira. Entre os objetivos do curso, estão a compreensão do processo histórico que levou à definição da fronteira Brasil-Peru e as diferenças políticas, econômicas, sociais e culturais da região. Eles aprenderam a pesquisar em documentos escritos e, principalmente, como registrar informações a partir de relatos orais recolhidos com povos indígenas e não-indígenas.

Repórter: Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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