Ministro vê fortalecimento da escola pública na ação do Sesi
Fortalecimento da escola pública, inclusão social e educação profissional para o jovem, sobretudo os matriculados nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio. Estas são as grandes vantagens, na opinião do ministro da Educação, Fernando Haddad, do projeto Indústria do Conhecimento.
O projeto foi lançado nesta terça-feira, 24, pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), instituição que integra o chamado Sistema Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), durante as comemorações da Semana do Livro em Brasília. A Indústria do Conhecimento tem apoio do MEC e cria um ambiente favorável nas escolas para o aprendizado prático.
“O projeto integra telecentros, ambientes de trabalho e bibliotecas públicas. Conjuga instrumentos que se revertem em oportunidades educacionais que, hoje em dia, nem sempre estão à disposição do jovem”, afirmou o ministro. É um ambiente, segundo ele, que pode ser aprimorado com o tempo, com um acervo bibliográfico importante para comunidades sem acesso ao livro e a computadores.
Haddad ressaltou que a parceria entre prefeituras, empresariado, Sistema S e MEC tornou mais agradável a vida da escola, o aprendizado e o acesso a bens culturais. “Assim que o MEC soube do projeto Indústria do Conhecimento, selou o acordo, porque acreditou na idéia”, disse. “A parceria gerou os primeiros frutos, os quais esperamos que se multipliquem.”
Para o presidente da CNI, deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), o acesso à educação, à informação e ao conhecimento é fundamental. “Os trabalhadores precisam estar preparados para se adaptar a um cenário de contínuas e rápidas mudanças, o que exige aprendizado e aquisição de novas habilidades durante toda a vida”, observou.
Multiplicação de conhecimento – Os acervos que serão oferecidos pela Indústria do Conhecimento são formados por lotes de mil livros. Entre eles, romances clássicos de autores nacionais e estrangeiros, antologias poéticas, ensaios, reportagens, contos, crônicas, textos de tradição popular, como cordel, peças teatrais, relatos de viagens e biografias.
O projeto prevê a instalação de ambientes com biblioteca, sala de leitura e computadores com acesso à internet. A meta é implantar cem módulos em municípios de todo o país, preferencialmente aqueles com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Cristiano Bastos