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Educação indígena

Qualidade da educação indígena em debate

  • Segunda-feira, 02 de abril de 2007, 14h28
  • Última atualização em Quinta-feira, 10 de maio de 2007, 10h20

O Ministério da Educação, em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), começou nesta segunda-feira, 2, a qualificar professores da rede federal tecnológica que trabalham nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A UFRRJ abriu 60 vagas para duas turmas no mestrado acadêmico em educação agrícola. A primeira turma, com 35 alunos, já está na universidade, e a segunda terá aulas a partir de agosto.

Durante dois anos, professores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, vinculados a 16 escolas agrotécnicas federais, escolas agrícolas vinculadas às universidades e de centros federais de educação tecnológica (Cefets), que oferecem educação agrícola, vão conhecer, debater e trocar experiências sobre o mundo agrário, suas características e demandas. Para desenvolver o currículo, que compreende 560 horas de estudo e atividades, a UFRRJ vai colocar em campo 21 professores da pós-graduação de diferentes departamentos, entre eles, dos institutos de educação, florestas, agronomia e agroindústria.

De acordo com o coordenador do mestrado e professor do Departamento de Educação do Instituto de Agronomia da Federal Rural do Rio de Janeiro, Gabriel de Araújo Santos, a pós-graduação será no sistema de alternância: uma semana de aula presencial a cada 30 ou 35 dias de estudo, pesquisa e atividade do professor na sua base. Segundo o coordenador, está sendo levado às escolas e centros de educação profissional e tecnológica o padrão Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) de qualidade da pós-graduação, pois o certificado dos alunos será emitido pela UFRRJ.

O modelo de mestrado criado pela UFRRJ atende três objetivos: levar formação de qualidade ao local de trabalho dos professores da rede federal tecnológica, valorizar a escola agrícola como agente formador do cidadão que vive no campo e promover o intercâmbio do conhecimento acadêmico com os saberes das fronteiras agrícolas do país. A primeira semana presencial do mestrado, diz o coordenador, está acontecendo dentro da UFRRJ para que o aluno sinta seu retorno à universidade. As outras etapas presenciais serão feitas nos pólos regionais a que o aluno está ligado. Neste caso, é o professor da UFRRJ que vai até onde está o aluno.

Primeira turma — Os 35 professores que ingressaram na primeira turma farão o mestrado em dois pólos: 15 estão ligados ao pólo do Cefet-Urutaí, no município de Urutaí, situado no sudeste de Goiás, que reúne os alunos das regiões Norte e Centro-Oeste e do Maranhão; os outros 20 alunos integram o pólo de Vitória de Santo Antão, em Recife (PE) para onde vão os alunos do  Nordeste. Em maio deste ano, a UFRRJ lança o segundo edital para o mestrado agrícola dirigido aos professores da rede federal tecnológica dos estados das regiões Sul e Sudeste. Serão abertas 25 vagas e as aulas começam em agosto.

Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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