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Educação profissional e tecnológica

Aluno de instituto federal testa tecnologia revolucionária

  • Quarta-feira, 18 de março de 2009, 17h54
  • Última atualização em Quinta-feira, 19 de março de 2009, 10h29
18/03/2009 - O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense acompanha o desenvolvimento de uma tecnologia revolucionária: a Power Line Communications, ou PLC. A nova tecnologia utiliza a rede elétrica para transmissão de dados, imagens e voz, e vem sendo testada no Brasil e em países como Inglaterra, Espanha e Alemanha.

A pesquisa científica é do aluno de tecnologia em sistemas de telecomunicações Felipe Vianna de Menezes, que estuda a possibilidade de desenvolver kits da tecnologia PLC que poderão ser adquiridos para maior conhecimento, divulgação e desenvolvimento acadêmico.

Segundo Felipe, a PLC é mais uma opção de conectividade em banda larga, em um momento de grande avanço da tecnologia e do mercado eletrônico. Testada desde o início dos anos 90, tem como proposta transformar todas as tomadas em pontos de rede e levar banda larga a todos os lugares através da rede elétrica.

“Um dos pontos positivos é o de poder trabalhar com uma infra-estrutura já disponível. A PLC torna cada tomada um ponto potencial para transmissão de dados”, explica. Além de aproveitar a rede elétrica, a nova tecnologia é também mais segura do que o wi-fi, onde fraudes e acessos indevidos são mais freqüentes.

Outro ponto positivo é o baixo custo e o fato de poder alcançar milhões de pessoas. Segundo Felipe, é como transformar a rede elétrica de prédios e residências em uma verdadeira lan house. “Todo quarto de uma casa tem várias saídas elétricas. Isto significa que qualquer ponto de energia pode se tornar um ponto de rede, e a taxa de velocidade pode atingir o valor de até 200 megabytes.”

Desafios – Mas o sistema ainda apresenta desafios a serem superados. A rede elétrica está sujeita a vários tipos de interferências e ruídos. “Outra desvantagem é que a PLC é uma saída compartilhada e estruturada de modo paralelo, ou seja, todas as casas conectadas numa mesma subestação local compartilharão a mesma largura de banda, o que pode comprometer o desempenho da conexão”, explica Felipe.

Assessoria de Imprensa do instituto federal fluminense
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