JIF 2010
“O instituto foi uma mãe pra mim”, observa o estudante. Carlos é o filho mais velho de uma família de quatro irmãos. Desde os oito anos ajuda em casa. Já vendeu pastéis e “geladinho” na feira. Deu aulas de reforço, e descobriu o prazer de ensinar. Aos 14 anos, entrou para o antigo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) para cursar o ensino médio.
“Eu era um dos únicos alunos que não tinham dinheiro para comprar a farda da escola. Muitas vezes saía de manhã e só comia à noite quando voltava para casa”, conta o estudante, que foi contemplado com uma bolsa-auxílio pela assistência social do campus Maceió. Ele trabalhou durante quatro anos e meio na instituição como auxiliar administrativo.
Carlos teve que deixar a atividade no instituto para fazer o estágio obrigatório do curso técnico subsequente em química. Mesmo com ofertas para trabalhar em usinas do interior, ele preferiu esperar uma oportunidade na capital para não abandonar o time de handebol do instituto. Graças ao esporte teve a oportunidade de conhecer novos lugares. Foi a Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santos, e agora Brasília. “Quando eu não tinha dinheiro para participar das competições, meus amigos sempre me ajudaram”, lembra ele. “No esporte, aprendi o que é companheirismo.”
Atualmente, ele divide a rotina de estudos do curso superior de tecnologia no instituto com o de engenharia química, na Universidade Federal de Alagoas. Os pais de Carlos nunca tiveram a oportunidade de concluir os estudos. A mãe é faxineira, o pai é motorista. “Eles nunca me cobraram nada, até mesmo porque não têm a percepção do que o estudo significa na vida de uma pessoa”, explica o aluno-professor, que pretende voltar à sala de aula para ensinar o valor da educação.
Os JIF 2010 são uma realização do Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Esporte, Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) e Governo do Distrito Federal (GDF).
Assessoria de Imprensa da Setec
Estudo e esporte abriram novos caminhos a atleta de handebol
“O instituto foi uma mãe pra mim”, observa o estudante. Carlos é o filho mais velho de uma família de quatro irmãos. Desde os oito anos ajuda em casa. Já vendeu pastéis e “geladinho” na feira. Deu aulas de reforço, e descobriu o prazer de ensinar. Aos 14 anos, entrou para o antigo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) para cursar o ensino médio.
“Eu era um dos únicos alunos que não tinham dinheiro para comprar a farda da escola. Muitas vezes saía de manhã e só comia à noite quando voltava para casa”, conta o estudante, que foi contemplado com uma bolsa-auxílio pela assistência social do campus Maceió. Ele trabalhou durante quatro anos e meio na instituição como auxiliar administrativo.
Carlos teve que deixar a atividade no instituto para fazer o estágio obrigatório do curso técnico subsequente em química. Mesmo com ofertas para trabalhar em usinas do interior, ele preferiu esperar uma oportunidade na capital para não abandonar o time de handebol do instituto. Graças ao esporte teve a oportunidade de conhecer novos lugares. Foi a Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santos, e agora Brasília. “Quando eu não tinha dinheiro para participar das competições, meus amigos sempre me ajudaram”, lembra ele. “No esporte, aprendi o que é companheirismo.”
Atualmente, ele divide a rotina de estudos do curso superior de tecnologia no instituto com o de engenharia química, na Universidade Federal de Alagoas. Os pais de Carlos nunca tiveram a oportunidade de concluir os estudos. A mãe é faxineira, o pai é motorista. “Eles nunca me cobraram nada, até mesmo porque não têm a percepção do que o estudo significa na vida de uma pessoa”, explica o aluno-professor, que pretende voltar à sala de aula para ensinar o valor da educação.
Os JIF 2010 são uma realização do Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Esporte, Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) e Governo do Distrito Federal (GDF).
Assessoria de Imprensa da Setec
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