Institutos federais
Professores desenvolvem nova técnica de combate a praga
Os professores Luciano Pacelli, Edmodson Reginaldo e Adriano Soares, do núcleo de agroecologia do campus Ipanguaçu, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, identificaram um inimigo natural do Aphis gossypii, o pulgão-verde que costuma atacar os pomares do Vale do Açu, no oeste daquele estado. Eles trabalharam em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, de Minas Gerais, e tiveram o resultado da pesquisa publicado na Scientific Eletronic Library Online, biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.
“O pulgão é uma praga muito grave em várias culturas e, especialmente, na melancia produzida na região do Vale do Açu”, explica Pacelli. Segundo o professor, essa praga suga a seiva, impedindo a fotossíntese, além de ser vetor de viroses em plantas.
Nesse trabalho, os pesquisadores identificaram um parasitóide que, diferente de um parasita, ataca organismos de mesma classe. A Lysiphlebus testaceipes é uma pequena vespa, da mesma ordem das formigas e das abelhas, e se desenvolve dentro de um pulgão. O processo dura apenas 10 dias. A fêmea de Lysiphlebus coloca seu ovo dentro de um pulgão ainda não parasitado.
Em seguida, a larva da vespinha eclode e se alimenta da parte interna do pulgão, que fica completamente mumificado. Após 10 dias, torna-se adulto, abre um orifício na parte posterior do pulgão mumificado e sai. Ao sair, procura parceiros para se acasalar e o ciclo reinicia.
Essa espécie, portanto, poderá ser incluída em um programa de manejo integrado de Aphis gossypii. "Esperamos com isso reduzir drasticamente o uso de agrotóxicos, pois a utilização de inimigos naturais é uma das formas mais sustentáveis de combate às pragas”, explica o professor Pacelli.
Assessoria de Imprensa do Instituto Federal do Rio Grande do Norte
“O pulgão é uma praga muito grave em várias culturas e, especialmente, na melancia produzida na região do Vale do Açu”, explica Pacelli. Segundo o professor, essa praga suga a seiva, impedindo a fotossíntese, além de ser vetor de viroses em plantas.
Nesse trabalho, os pesquisadores identificaram um parasitóide que, diferente de um parasita, ataca organismos de mesma classe. A Lysiphlebus testaceipes é uma pequena vespa, da mesma ordem das formigas e das abelhas, e se desenvolve dentro de um pulgão. O processo dura apenas 10 dias. A fêmea de Lysiphlebus coloca seu ovo dentro de um pulgão ainda não parasitado.
Em seguida, a larva da vespinha eclode e se alimenta da parte interna do pulgão, que fica completamente mumificado. Após 10 dias, torna-se adulto, abre um orifício na parte posterior do pulgão mumificado e sai. Ao sair, procura parceiros para se acasalar e o ciclo reinicia.
Essa espécie, portanto, poderá ser incluída em um programa de manejo integrado de Aphis gossypii. "Esperamos com isso reduzir drasticamente o uso de agrotóxicos, pois a utilização de inimigos naturais é uma das formas mais sustentáveis de combate às pragas”, explica o professor Pacelli.
Assessoria de Imprensa do Instituto Federal do Rio Grande do Norte
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