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Educação profissional

Para ministro, expansão da rede federal é projeto estratégico

  • Quinta-feira, 07 de julho de 2011, 13h09
  • Última atualização em Sexta-feira, 08 de julho de 2011, 10h06
Haddad (C), ao lado do reitor Wilson Conciani (E) e do secretario Eliezer Pacheco: “O papel dos institutos federais é justamente capitalizar um processo de qualificação do ensino médio” (Foto: Wanderley Pessoa)O ministro da Educação, Fernando Haddad, considera a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica um dos projetos estratégicos mais importantes na área do ensino no país. Na manhã desta quinta-feira, 7, Haddad visitou as obras de mais uma etapa da expansão, a do campus Brasília do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. Ele foi acompanhado pelo secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, e pelo reitor do instituto, Wilson Conciani.

“O ensino médio exige cuidados em todo país, e o papel dos institutos federais é justamente capitalizar um processo de qualificação do ensino médio”, disse o ministro. “Nós já temos o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], os institutos federais, o programa Brasil Profissionalizado, várias iniciativas para dar ao ensino médio público condições para que aconteça o mesmo que aconteceu com o ensino fundamental: que ele reaja do ponto de vista de qualidade.”

A nova unidade do instituto brasiliense, na quadra 610 Norte (Plano Piloto), tem cerca de 80% do projeto concluído e previsão de entrega para este ano. No início de 2012, de acordo com as expectativas, serão atendidos 1,2 mil estudantes, em três turnos. Quando estiver em pleno funcionamento, o campus oferecerá formação técnica e tecnológica a mais de 3,2 mil pessoas.

A unidade de ensino terá opções de cursos nas áreas de informação e comunicação, hospitalidade e lazer, gestão e negócios e produção cultural. Nela serão ministrados cursos técnicos (informática, telecomunicações, eventos, guia de turismo, serviços públicos e dança, entre outros), superiores de tecnologia (desenvolvimento de sistemas e gestão publica) e de licenciatura (educação profissional e matemática). Também oferecerá cursos de pós-graduação e de formação continuada a trabalhadores.

A próxima fase da política de expansão prevê a implantação de 120 unidades dos institutos federais, com prioridade para as microrregiões e cidades com mais de 50 mil habitantes. A rede federal reúne 38 instituições de ensino técnico-profissionalizante e está presente em todas as mesorregiões definidas pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). A meta do MEC é contar, em 2014, com mais de 550 unidades.

Diego Rocha

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