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Educação profissional

Alunas do Mulheres Mil expõem seus trabalhos no Fórum Mundial

  • Sexta-feira, 01 de junho de 2012, 13h01
  • Última atualização em Sexta-feira, 01 de junho de 2012, 13h01
Florianópolis — O programa Mulheres Mil do Ministério da Educação esteve representado no 2° Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que termina nesta sexta-feira, 1º de junho, na capital catarinense. Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais, Maria Teresinha Dutra Neres, 50 anos, e outras seis beneficiárias do programa em Minas expuseram trabalhos de pintura em tecidos, cerâmica e vidro.

Aos 71 anos de idade, a catadora Maria Alves Miranda, de Rio Branco, Acre, faz parte de um grupo de beneficiárias do programa que expôs e vendeu produtos como bombons feitos a partir de frutas da região amazônica e peças artesanais.

Maria Teresinha, que nunca saíra de Minas — e poucas vezes de sua cidade, Araçuaí —, relata que a experiência no Mulheres Mil foi gratificante. “Com o programa, melhorei profissionalmente, emocionalmente e socialmente”, disse. “Encontrei calor humano.”

A acriana Maria Miranda também destaca a importância do programa em sua vida. No Instituto Federal do Acre ela frequenta o curso de promotor de vendas. “Estou muito feliz, aprendendo muita coisa”, afirmou.

O programa Mulheres Mil foi criado para permitir o acesso de mulheres em situação de vulnerabilidade social à educação profissional, ao emprego e à renda.

Automação — Estudantes de engenharia da Universidade Federal de Santa Catarina apresentaram um robô, um quadricóptero controlado com o movimento dos braços a partir de uma câmera, e projetos de aerodesign que chamaram a atenção do público durante o fórum.  O quadricóptero é uma espécie de aeronave, com quatro hélices. Um dos estudantes integrou o comando da aeronave a uma câmera com sensor usada em videogames. “Ela captura o movimento dos braços e o traduz para o robô”, explica Ebraim Samer, doutorando na área de controle e automação de sistemas mecânicos.

Os estudantes também exibiram um aeromodelo desenvolvido para uso pela polícia. Com uma câmera acoplada, a aeronave pode sobrevoar ambientes de risco e enviar imagens. O percurso pode ser programado, o que dispensa instrumento para controle a distância. Dessa forma, o equipamento pode ser usado em zonas de fronteira, por exemplo.

Até quinta-feira, 31 de maio, 15.713 pessoas tinham visitado o fórum.

Danilo Almeida
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