Secretários enfrentam mesmos desafios em vários estados
Os secretários municipais de educação Otoniel de Sousa Costa e Marcone da Silva são de diferentes estados, mas enfrentam basicamente os mesmos problemas na gestão educacional de seus municípios. Eles são, respectivamente, gestores de Brasil Novo (PA) e Castanheiras (RO), e esperam melhorar o transporte escolar e a infraestrutura das escolas de suas cidades.
Otoniel e Marcone estão em Brasília para participar do encontro que o Ministério da Educação realiza, em conjunto com a União Nacional dos Dirigentes Municipais em Educação (Undime), com os novos dirigentes educacionais. O intuito da reunião é apresentar as ações de educação básica aos municípios. Além deles, cerca de 380 secretários municipais do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins estão na capital federal reunidos no salão Murano, na Academia de Tênis.
O município de Brasil Novo possui 33 escolas de ensino fundamental em sua rede. Destas, quatro são localizadas na área urbana e 29 na rural. Segundo Otoniel, que assumiu a secretaria de educação há dois meses, o maior desafio de sua gestão será melhorar o transporte escolar dos alunos que moram longe da escola. “Muitas de nossas crianças são transportadas em caminhões e temos de mudar isso”, relata. Para isso, o secretário vai aproveitar o encontro para tirar suas dúvidas com a equipe técnica do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que trabalha com o programa Caminho da Escola.
Este é o mesmo intuito de Marcone, que voltou a assumir a secretaria municipal de educação de Castanheiras após um afastamento de cinco anos. O gestor prevê que terá que reformular seu Plano de Ações Articuladas (PAR), pois precisa renovar a frota escolar. “Nós precisamos de novos ônibus escolares e isto não estava solicitado no PAR”, explica.
Ambos os gestores tem outra preocupação: melhorar a infraestrutura física de suas escolas. O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é fundamental para o plano dos secretários, pois sua finalidade é prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e também às escolas privadas de educação especial mantidas por entidades, sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) como beneficentes de assistência social, ou outras similares de atendimento direto e gratuito ao público.
A reunião do ministério com os gestores educacionais vai até o dia 27 de março, na Academia de Tênis, em Brasília.
Assessoria de Comunicação Social