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Educação básica

Prefeitos de 32 municípios pedem recursos para recuperar escolas

  • Terça-feira, 08 de março de 2005, 15h51
  • Última atualização em Quarta-feira, 09 de maio de 2007, 13h40

Prefeitos de 32 municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Regional do Norte do Rio Grande do Sul entregaram hoje, 8, ao ministro da Educação, Tarso Genro, um documento onde propõem uma ação conjunta com o governo federal para recuperar as escolas municipais. O consórcio solicita recursos para construção, ampliação, reforma e informatização das escolas e quer participar das ações do programa Brasil Alfabetizado.

Tarso Genro elogiou a organização dos municípios e disse que a diretriz do ministério para 2005 é investir em projetos para a reforma e ampliação da rede escolar que, na maioria dos municípios, está em péssimas condições. Ele orientou os prefeitos a priorizar projetos nessa direção e para a formação de professores em exercício, que constituiu outra frente de trabalho prioritária.

O secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas, fez uma exposição aos prefeitos sobre os quatro eixos da educação básica: financiamento, inclusão social, democratização da gestão e formação de profissionais da educação. Falou, ainda, sobre a construção e abrangência do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) que vai substituir o Fundef. Já o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Henrique Paim, explicou aos prefeitos como funciona o fundo e com quais programas trabalha.

Analfabetismo - Os municípios do consórcio se caracterizam pelo baixo índice populacional e pela economia baseada na agricultura familiar e exploração de pedras preciosas. Dados do censo do IBGE de 2000 indicam que os municípios têm, no seu conjunto, 178 mil habitantes, sendo 18 municípios com menos de cinco mil, três com mais de dez mil e o maior deles com 35 mil habitantes. Como o objetivo do consórcio é o desenvolvimento regional, os prefeitos querem combater o analfabetismo que atinge 10% da população e melhorar o nível de ensino daqueles que só fizeram até a 4ª série do ensino fundamental. O que custa caro aos municípios, informa o presidente do consórcio e prefeito de Constantina, Francisco Rizzo, é levar o ensino à zona rural, onde reside mais de 50% da população da região, daí a necessidade de recursos federais para a alfabetização de adultos.

Repórter: Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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