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Educação básica

Ministro faz o lançamento oficial de mais uma edição da olimpíada de língua portuguesa

  • Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016, 20h06
  • Última atualização em Sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016, 10h01

Legenda: Para Mercadante, a Olimpíada incentiva alunos de famílias não letradas a se aperfeiçoar na língua portuguesa (Foto: Divulgação / Fundação Itau Social)“A Olimpíada é um momento de fomentar, encantar e estimular a leitura e a redação.” Com esta frase, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, deu a largada à 5ª Olimpíada de Língua Portuguesa, realizada todos os anos entre alunos de escolas públicas para estimular a leitura e a escrita. O lançamento ocorreu nesta quinta-feira, 25, em São Paulo, como parte da agenda de Mercadante na capital paulista.

Podem participar da produção de textos alunos de escolas públicas de todo o país, do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Para Mercadante, a olimpíada é um incentivo à produção de texto, principalmente para alunos filhos de famílias não letradas e de baixa renda. “Esse é o maior desafio da escola pública: dar o direito de aprendizagem àqueles que não têm o estímulo pedagógico dentro de casa”, ressaltou.

O concurso tem como tema O lugar onde vivo. A intenção é propiciar aos alunos estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, contribuindo para o desenvolvimento de sua cidadania.

Prazos – É importante atentar para os prazos. A inscrição vai até 30 de abril e as escolas terão até 19 de agosto para encaminhar os textos às comissões julgadoras. Para que os professores e alunos interessados possam participar, as secretarias de educação devem fazer a adesão. Neste ano, os primeiros 100 mil professores que aderirem ao programa receberão um DVD com a Coleção da Olimpíada, com material que apresenta a sequência didática para o ensino da escrita.

Os professores das redes públicas estaduais e municipais podem inscrever trabalhos em quatro gêneros: poemas para alunos de quinto e sexto anos do ensino fundamental; memórias literárias para sétimo e oitavo anos; crônica para nono do fundamental e primeiro do ensino médio, e artigo de opinião para os estudantes de segundo e terceiro anos do ensino médio.

Em 2014, participaram mais de cinco milhões de alunos de todos os estados, mobilizando 170 mil professores. Além da produção textual, a Olimpíada dedica-se à formação de docentes, por meio de cursos presenciais e a distância, realização de estudos e pesquisas, elaboração e produção de recursos e materiais educativos.

Base – Durante o lançamento da Olimpíada, o ministro lembrou o importante papel dos educadores com a discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNC). “Quem está envolvido com as olimpíadas tem que discutir o que vai ser currículo. Quais são os textos que a gente tem de desenvolver ao longo do tempo para construir um currículo que tenha a ver com a experiência e a prática na sala de aula.”

Mercadante ressaltou que a base vai contribuir também para a mudança na formação do professor. “A relação universidade e sala de aula é um grande desafio para melhorar a qualidade da formação docente e a olimpíada é um momento de a gente refletir sobre e aprimorar a prática”, afirmou.

A consulta pública no Portal da Base conta, atualmente, com dez milhões de contribuições. “Sessenta por cento das escolas públicas já têm as suas contribuições no documento”, lembrou o ministro.

A Olimpíada da Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro conta, além do Ministério da Educação, com a parceria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), do Canal Futura e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Aula inaugural  Depois da abertura da Olimpíada, o ministro Aloizio Mercadante esteve no Hospital Israelita Albert Einstein para uma aula inaugural do curso de graduação em Medicina. "Eu não vejo nada melhor se os principais hospitais do Brasil realmente se dispuserem a ajudar a formar bons médicos. Esse é o melhor caminho", disse o ministro, que lembrou da resistência de instituições de ensino para abertura de cursos por parte de hospitais, já que eles não passariam por alguns processos. "A solução para abrir o edital específico foi colocar condições ainda mais severas, com algumas condições, como a obrigatoriedade de investir no SUS, um parceria para investir no SUS e o rigor no campo acadêmico, no corpo docente", explicou. O curso do Albert Einstein conseguiu autorização do MEC em 2015. 

Ouça:

Assessoria de Comunicação Social

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