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Educação básica

Escolas homologadas pelo MEC têm reconhecimento imediato no Japão

  • Terça-feira, 17 de outubro de 2006, 11h36
  • Última atualização em Terça-feira, 22 de maio de 2007, 10h24

Cerca de 50 escolas particulares para brasileiros em funcionamento no Japão já obtiveram a homologação do Ministério da Educação no Brasil. Esse processo garante o reconhecimento pelas autoridades nipônicas. Outras 15 escolas apresentaram ao MEC o pedido de homologação. Para isso, devem atender as resoluções nº 2/2004 e nº 2/2006, do Conselho Nacional de Educação (CNE).

As resoluções estabelecem as regras para que sejam considerados válidos, no Brasil, os documentos escolares emitidos pelos estabelecimentos de ensino básico que atendem os brasileiros. As escolas devem comprovar adequação perante a autoridade japonesa, apresentar proposta pedagógica, regimento escolar, relação de pessoal docente e técnico-administrativo, cadastro dos dirigentes junto à Embaixada Brasileira e descrição das instalações físicas. Essa documentação é analisada pelo CNE de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

Essas normas visam a manter as escolas dentro do padrão do ensino brasileiro e permitir ao estudante prosseguir normalmente seus estudos no Brasil. Em caso de transferência, a documentação deve ter sua veracidade comprovada pelos consulados brasileiros no Japão.

Os certificados de conclusão do ensino fundamental e médio emitidos pelas escolas já homologadas serão aceitos no Brasil “para todos os fins e direitos, em total equivalência com os alunos das escolas nacionais em funcionamento no Brasil”, determina a Resolução nº 2/2004 (artigo 4o, parágrafo 3o). Caso o aluno tenha estudado em instituição não homologada, a continuidade dos estudos no Brasil dependerá das regras estabelecidas pela escola na qual se matriculará. O estabelecimento de ensino pode submetê-lo a novos exames.

De acordo com a chefe substituta da Assessoria Internacional do MEC, Cláudia Baena, a colônia brasileira no Japão, formada por cerca de 300 mil pessoas, é suficientemente grande para fazer o governo daquele país se preocupar com a situação das escolas. “Os japoneses já criaram programas de apoio e acompanhamento para os estudantes brasileiros”, disse Cláudia. No entanto, os dados estatísticos sobre essas crianças não são muito precisos, em razão da instabilidade profissional dos pais, que mudam de emprego e de cidade.

O governo japonês criou o programa Japan Exchange and Teaching (JET) para aprofundar o estudo da língua estrangeira nas escolas japonesas e promover a integração e o intercâmbio culturais. Também oferece cursos de japonês para estrangeiros e apoio a comunidades que falam outros idiomas.

Algumas instituições privadas desenvolvem atividades sociais de apoio a adolescentes estrangeiros. Além disso, empresas privadas, como a Toyota, oferecem cursos técnicos.

O governo da província de Nagano recolhe donativos para apoio à educação de crianças estrangeiras.

Repórter: Alexandre Marino

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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