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Hospitais universitários

Unidades entram na campanha contra pequenas corrupções

  • Segunda-feira, 01 de junho de 2015, 14h18
  • Última atualização em Segunda-feira, 01 de junho de 2015, 17h41

Sentar em lugar reservado a pessoas com deficiência; apresentar atestado médico falsificado; bater o ponto para o colega de trabalho. Esses são alguns maus exemplos a serem combatidos no ambiente social ou profissional. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, aderiu à campanha Pequenas Corrupções – Diga Não, criada pela Controladoria-Geral da União (CGU).

Lançada em 29 de maio último, a campanha tem como objetivo conscientizar os cidadãos sobre a necessidade de combater atitudes antiéticas, ou mesmo ilegais, que costumam ser culturalmente aceitas e ter a gravidade ignorada ou minimizada. Foram criadas peças publicitárias que buscam chamar a atenção e promover a reflexão sobre práticas comuns no dia a dia dos brasileiros, como pegar medicamentos ou materiais do local de trabalho para uso pessoal, trocar receita médica sem examinar o paciente ou ainda deixar de cumprir a carga horária, entre outras.

“Temos essa campanha maciça para a mudança de cultura institucional e, com isso, colaborar para a mudança do país na sua postura em relação a atos considerados ilícitos”, salientou a presidente em exercício da Ebserh, Jeanne Michel.

A corregedora-geral da empresa, Rossana Ricciardi, destaca medidas destinadas a coibir irregularidades. “A campanha faz parte de uma série de ações, da qual também fazem parte a assinatura do termo de cooperação com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a inibição das práticas de cartéis e a inclusão do tema combate à corrupção no programa de integração dos novos empregados”, disse.

O representante da CGU, Vitor Godoy Veiga, lembrou que a primeira edição da campanha foi lançada em 2014. “Teve boa repercussão, foi muito comentada nas mídias sociais”, disse. “É o momento de a sociedade refletir: por que se chega a grande atos de corrupção? Será que a pequena corrupção, aquela do dia a dia, não é a sementinha da grande corrupção?”

Em redes sociais, a Ebserh põe todas as peças da campanha, em alta resolução, à disposição de entidades, órgãos ou cidadãos que queiram fazer uso do material sem fins comerciais. As peças podem ser usadas sem prévia autorização da Ebserh, desde que não haja modificações de arquivos.

Assessoria de Comunicação Social da Ebserh

Acesse a página da campanha no portal da Ebserh

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