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Educação superior

Organização é fundamental no Projeto Rondon

  • Terça-feira, 21 de fevereiro de 2006, 08h47
  • Última atualização em Segunda-feira, 28 de maio de 2007, 08h27

Termina nesta quinta-feira, 23, a Operação Minas Gerais do Projeto Rondon, que reúne 256 rondonistas de 15 universidades mineiras, em trabalhos voluntários em 19 municípios do Vale do Jequitinhonha. Um dos fatores que garante o sucesso do projeto é a organização, feita pelo Ministério da Defesa, em parceria com o Ministério da Educação e as universidades que aderem ao Rondon.

"Se não tivermos tudo planejado e estruturado, não conseguiremos fazer as operações", explica o coronel José Paulo da Cunha Victório, gerente de Planejamento do Projeto Rondon. A logística para iniciar as operações começa com o diagnóstico das regiões, visitas aos prefeitos municipais para saber como podem colaborar e a avaliação dos projetos inscritos pelas universidades. A infra-estrutura dos ministérios da Defesa, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica garante a segurança das operações, principalmente em áreas isoladas e longínquas, já que entre os objetivos do Rondon está beneficiar populações sem assistência e mais afastadas.

"O MEC seleciona as propostas e indica os professores que participam das operações. Todo nosso trabalho é feito em acordo com o MEC", explica o coronel Victório. Para cada grupo de seis universitários há dois professores orientando-os nas atividades. A Operação Minas Gerais é supervisionada pelo coronel Victorio e dois representantes do Ministério da Defesa, que ficam em locais estratégicos. Eles recebem as ligações dos professores para anunciar a chegada aos municípios.

Treinamento - Antes da operação, os estudantes recebem treinamento e orientações sobre o que devem levar, o que vão fazer e como devem se comportar. Os 16 rondonistas de Araxá, no Triângulo Mineiro, e a representante da União Nacional dos Estudantes (UNE) de Rio Grande (RS), que foram para Gouveia, no início do Vale do Jequitinhonha, por exemplo, leram o manual do rondonista, com objetivos do projeto, deveres e direitos de estudantes e professores, conduta, disciplina, segurança, informações e recomendações. Lídia Jordão Cunha, secretária de saúde e professora de direito em Araxá, alertou os estudantes sobre o compromisso de respeitar costumes, hábitos e tradições das comunidades a serem visitadas.

Lídia confeccionou uma apostila para os estudantes, reproduzindo o manual do rondonista e o plano de trabalho das equipes, com os contatos dos integrantes. Cada rondonista de Araxá ganhou uma agenda de bordo para fazer anotações diárias, que dará subsídios para os relatórios que serão enviados ao Ministério da Defesa e à prefeitura de Gouveia.

"Quando chegamos a Gouveia fizemos questão de dizer quem somos e de onde viemos", contou Lídia. Ela apresentou aos moradores vídeos sobre Araxá e o Centro Universitário do Planalto de Araxá (Uniaraxá), de onde veio a maioria dos rondonistas. "A vontade de participar, contribuir e aprender trouxe a Gouveia nossos alunos e professores, por meio do Projeto Rondon, iniciativa brilhante do Ministério da Defesa e outras instâncias do governo", disse a reitora do Uniaraxá, Maria Auxiliadora Ribeiro, em mensagem no vídeo.

Repórter: Susan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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