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Ações internacionais

Santa Catarina e Misiones criam zona franca da educação

  • Terça-feira, 22 de março de 2005, 15h14
  • Última atualização em Quinta-feira, 10 de maio de 2007, 09h56

O estado de Santa Catarina e a Argentina estão criando a "Zona Franca" da Educação que deve alavancar o Mercosul. O balanço é do ministro da Educação e Cultura da Província de Misiones, Hugo Mário Pazalacqua, que está em Santa Catarina para avaliar as bases do acordo Brasil-Argentina e tratar da concretização das ações na área da educação. O relatório com os resultados e a meta de alcançar 600 estudantes até 2006 foi apresentado hoje, 22, no centro administrativo do governo estadual.

"Se não houver integração da educação não há Mercosul", frisou o ministro. "Com nossas crianças sendo educadas em um sistema bilíngüe integrado temos a chance histórica de formar dirigentes que compartilhem desse espírito de cooperação." Ele diz que, por meio do intercâmbio cultural entre professores e alunos, os acordos em economia, turismo e ecologia se concretizem. Para o diretor de Educação Básica de Santa Catarina, Juares Thiesen, o objetivo é fazer com que a educação permeie os outros acordos.

Entre as propostas da reunião estão o intercâmbio entre as 27 Casas Familiares Rurais e do Mar e as escolas agrícolas profissionalizantes de Misiones. O ministro gostou da pedagogia da alternância oferecida aos filhos de agricultores e pescadores. Os jovens passam uma semana na escola e outra na comunidade, empregando os conhecimentos na lavoura e pesca.

Misiones ficou interessada com intercâmbios na área de educação superior, para investigações científicas sobre a realidade das duas províncias e formação de professores. Segundo os participantes, o ensino bilíngüe deverá buscar uma base cultural, com troca de livros, vídeos, filmes, contação de histórias e produção artística que aborde, principalmente, a história de Santa Catarina e de Misiones.

Língua materna - Há 15 dias, a escola de educação básica Dr. Theodureto Carlos de Faria, em Dionísio Cerqueira, e a escola de educação geral básica Mayor Juan Carlos Leonetti, em Bernardo de Irigoyen, atuam como escolas coirmãs, como resultado do acordo. Os alunos continuam a ser alfabetizados na língua materna e o ensino do segundo idioma é centrado na oralidade e no lúdico, com material didático nas duas línguas. Além da escola catarinense, o projeto contempla uma da Argentina e outra de Uruguaiana (RS), com 330 alunos das primeiras séries do ensino fundamental. (Secretaria de Educação de Santa Catarina)

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