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Ações internacionais

MEC retira professores do Timor Leste

  • Terça-feira, 30 de maio de 2006, 14h34
  • Última atualização em Sexta-feira, 18 de maio de 2007, 10h23

Os 23 bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) começaram a ser retirados de Dili, em Timor Leste, na segunda-feira, 29. A decisão foi tomada pelos ministros da Educação, Fernando Haddad, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, diante da instabilidade que vive o país. Nesta manhã, o presidente de Timor Leste, Xanana Gusmão, admitiu a possibilidade de declarar estado de sítio.

“Neste momento, o MEC está preocupado com a segurança dos bolsistas. Por isso, eles serão retirados”, disse o presidente da Capes, Jorge Guimarães. Os professores estão sendo deslocados para Darwin, Austrália.

Nos últimos 30 dias, a Capes acompanhou a crise e manteve contato com os bolsistas. Muitos deles manifestaram o desejo de ficar no país. Diante disso, as atividades foram desenvolvidas parcialmente neste mês.

Dos 28 bolsistas do Programa de Qualificação e Formação de Docentes em Língua Portuguesa, cinco já estão no Brasil no Encontro Internacional de Professores Formadores do Programa de Formação de Professores em Exercício (Proformação), em Brasília.

Os professores que integram o programa da Capes ministram aulas, em português, de disciplinas como matemática, química e biologia, com o objetivo de qualificar docentes dos diversos níveis de ensino. Também participam de projetos e atividades de planejamento, como a criação de livros didáticos, em conjunto com representantes da Universidade Nacional de Timor Leste.

Auxílio - O Brasil é um dos países que participa do projeto de reconstrução da identidade de Timor Leste, liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU), após 24 anos sob domínio da Indonésia. Desde março de 2005, 50 professores brasileiros reforçaram o aprendizado da língua portuguesa, falada por cerca de 5% da população. O português é uma das línguas oficiais do país, bem como o tetum, utilizado por aproximadamente 23% dos habitantes; os outros 72% dos timorenses falam diversos idiomas locais. (Assessoria de Imprensa da Capes)

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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