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PDE

Educação não pode ficar ao sabor da política

  • Terça-feira, 07 de agosto de 2007, 11h40
  • Última atualização em Quarta-feira, 08 de agosto de 2007, 17h18

Para Haddad, a qualidade da educação depende da continuidade das ações, não da política. (Foto: João Bittar)Macapá — No lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) no Amapá, o ministro da Educação, Fernando Haddad, foi enfático ao afirmar que o PDE é um pacto entre entes federados, não entre governos. “A educação não pode ficar ao sabor do que acontece na política“, disse.

Segundo o ministro, é fundamental a colaboração entre União, estados e municípios para que as ações previstas no PDE se concretizem. Ele destacou a importância da continuidade das ações. “Não podemos ter as iniciativas suspensas a cada dois ou quatro anos, com a troca no ministério ou nas secretarias estaduais e municipais“, salientou. Daí, a importância dos planos municipais e estaduais de educação.

Haddad lembrou que o PDE marca uma mudança na postura do Ministério da Educação, que passa a ir aos municípios, especialmente àqueles que mais necessitam de auxílio técnico e financeiro, em vez de ficar esperando em Brasília pelos dirigentes municipais.

O governador do Amapá, Waldes Góez, disse que muitos prefeitos realmente deixam de receber recursos por falta de condições para a elaboração de projetos. O PDE, segundo ele, suprirá essa lacuna.

Entre as medidas do PDE, Haddad salientou a criação do piso nacional para o magistério, projeto que tramita na Câmara dos Deputados. “O magistério serve ao País, serve ao estado, não serve a este ou aquele governo“, disse. Ainda para o magistério, o ministro falou sobre a importância da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que será responsável pela formação e atualização dos profissionais da educação.

Para o Amapá, duas iniciativas importantes estão em andamento — a criação de duas unidades de escolas técnicas, uma em Macapá e outra em Laranjal do Jari, e a criação do curso de medicina na Universidade Federal do Amapá. A primeira medida aguarda votação de projeto de lei em tramitação no Senado Federal. Quanto à criação da faculdade de medicina, o MEC aguarda a manifestação do Conselho Nacional de Saúde. Haddad adiantou que a posição do ministério é favorável à criação do primeiro curso de medicina do estado.

Rodrigo Dindo

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