Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Todas as notícias > Capes auxilia retorno de 428 bolsistas ao Brasil
Início do conteúdo da página
PDE

Trabalho de professores é reconhecido

  • Segunda-feira, 10 de dezembro de 2007, 08h46
  • Última atualização em Segunda-feira, 17 de dezembro de 2007, 09h42

Andersson Silva Prates, professor de artes da escola Professora Maria da Glória Pereira, ensinando a história de grandes pintores aos alunos (Foto: João Bittar)Balneário Camboriú — A dedicação dos professores da escola estadual Professora Maria da Glória Pereira é reconhecida pelos pais e pelos alunos. Não por acaso, a escola obteve índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 5,4, nota que a coloca como uma das melhores de Santa Catarina. Com aulas interessantes e disposição da equipe pedagógica, a escola driblou a escassez de recursos e se tornou exemplo.

Professor de artes, Andersson Silva Prates não se contenta em ensinar os alunos a pintar e a fazer cerâmicas. Ele utiliza a arte para falar da sociedade. “Trabalhamos arte brasileira falando sobre a história do Brasil porque a arte é reflexo da cultura”, revela. Os alunos do terceiro ano fizeram várias representações sobre os índios. Em cada época e em cada desenho, procuraram discutir as mensagens que as imagens transmitiam. “No modernismo, houve uma exaltação dos valores indígenas. Eu explico isso a eles”, conta o professor.

Nas aulas de português, há um momento dedicado à leitura de artigos. Nos 15 minutos finais, os alunos pegam recortes de revistas e jornais em uma caixa. Renata Rutes Henning, 13 anos, leu recorte sobre uma lenda indígena que explicava a história do Sol e da Lua. “Gostei tanto que depois fiquei a tarde inteira pesquisando o assunto na internet”, relata. Com a iniciativa, os professores incentivam o hábito da leitura.

Na escola estadual Professora Maria da Glória Pereira, alunos são incentivados a desenvolver o hábito da leitura com recortes de jornais e revistas (Foto: João Bittar)A escola, no centro da cidade, atende 1,4 mil alunos desde a primeira série do ensino fundamental até o último ano do nível médio. Apesar das diferenças de idade, todos elogiam os professores. Luiza Gaspre, 14 anos, da oitava série, está na escola há um ano. Antes, ela estudava em Tocantins, numa escola particular. “Aqui, aprendi mais por causa dos professores. Eles ensinam melhor. Estou lendo mais. Agora, pego livros na biblioteca”, destaca a aluna.

Os professores de educação física, por exemplo, trabalham no turno oposto ao das aulas e também nos fins de semana — montaram escolinhas de esportes — sem receber nada a mais pela iniciativa. O comprometimento é tanto que o professor Carlos José Koelln, também árbitro de futebol, não esquece os alunos em momento algum. “Sempre trago as bolas usadas que os times descartam. Aqui elas são muito úteis”, conta.

Também há aula de reforço gratuita para os alunos com notas baixas. A média exigida pela escola para aprovação dos estudantes, é sete. Mas com professores tão dedicados, os alunos não encontram dificuldades. “Na minha outra escola, a média era cinco, e eu quase não conseguia boas notas. Aqui, a média é sete e tiro notas bem melhores”, gaba-se a aluna Luiza Gaspre.

Ana Guimarães

Confira outras notícias da Caravana da Educação 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
X
Fim do conteúdo da página