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Pós-graduação

Pesquisadores do RS estudam idosos no campo, marcadores sanguíneos e equipamentos de proteção durante pandemia

  • Terça-feira, 28 de abril de 2020, 15h56
  • Última atualização em Terça-feira, 28 de abril de 2020, 15h56

Pesquisa é viabilizada com recursos do Programa de Combate a Epidemias da Capes


Três pesquisas do Programa de Pós-graduação de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no Rio Grande do Sul, estão voltadas ao combate do novo coronavírus no Brasil. Os estudos vão analisar as consequências da Covid-19 para a saúde dos idosos que residem no campo e o acesso à assistência médica, a relação entre os marcadores sanguíneos e o agravamento da doença, e o desenvolvimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) antivirais. 

Os projetos estão sendo viabilizados por meio de bolsas do Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). 

De acordo com a fisioterapeuta Gabriele Keller, bolsista de doutorado da Capes, o objetivo da pesquisa sobre os idosos que residem no campo será “analisar os sintomas para síndromes respiratórias, Covid-19, a adesão às recomendações de isolamento social, o acesso às informações como aos serviços de teletriagem e telemedicina, assim como os reflexos do isolamento na saúde física e psíquica na zona rural”.

A biomédica Luiza Lemos recebeu uma bolsa de mestrado para avaliar as características clínicas e epidemiológicas de pacientes e a correlação entre o perfil de marcadores sanguíneos — que detectam liberação de substâncias no sangue por conta de infecções — com o agravamento da Covid-19. 

“Pacientes que sofrem uma ‘tempestade de citocinas’ [reação hiperinflamatória] progridem para o colapso cardiovascular, falência múltipla de órgãos rapidamente e chegam ao óbito. Portanto, a identificação, o tratamento e a prevenção precoces são de importância crucial”, afirmou Lemos.

Já a farmacêutica Meliza Oliveira, bolsista de mestrado pela Capes, irá desenvolver equipamentos de proteção nanotecnológicos para a proteção de profissionais da área de saúde e do comércio. “Serão desenvolvidas máscaras ‘face shields’ — escudo facial, traduzido do inglês — e tecidos têxteis para uniformes com características antiviral e antibacteriana, para melhorar a proteção dos profissionais e diminuir as chances de contágio”, ressaltou.

Iniciativa – O Programa de Combate a Epidemias da Capes é um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de recursos humanos de alto nível para enfrentar a pandemia de Covid-19, além de temas relacionados a endemias e epidemias.

Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

Assunto(s): Capes , Furg , coronavírus
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