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  • Livros do curso de formação: projeto prepara professores que atuam em áreas remanescentes de quilombo (Luciana Lobão - Semeduc, Caxias, MA)Contar a história do negro de uma forma como nunca se ouviu antes, com a releitura do seu papel na sociedade, a devolução da autoestima e a constatação de que temos um pouco de sangue negro. A tarefa cabe a mais de 60 professores e diretores da rede municipal de ensino que atuam em áreas quilombolas de Caxias, Maranhão.

    Os profissionais participam do Curso de Formação de Professores em Educação Quilombola, que faz parte do projeto Escola em Ação: Vivendo a Diversidade. Eles recebem preparação direcionada e diferenciada para atender os alunos. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Educação do município, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação e com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República.

    O curso, em quatro etapas, é coordenado pelos professores Robson Ribeiro, Jesus Andrade, Mercilene Torres e Sandra Moura. De acordo com Jesus Andrade, nele é abordada a questão ético-social nas escolas da rede municipal.

    Ministrado inicialmente na zona urbana da cidade, o curso chega a nove escolas da zona rural. A meta até 2012 é formar todos os professores do município e levar a mensagem a cerca de 32 mil alunos. “Queremos incentivar o professor a valorizar as comunidades remanescentes dos quilombos”, disse. “Precisamos dar visibilidade à cultura africana, à descendência que nós temos. O povo brasileiro tem identidade e precisa preservar a memória.”

    Resgate — Com a formação dessa turma serão beneficiadas 800 crianças, em média. “Os professores vão levar o treinamento recebido até as áreas remanescentes de quilombo”, afirmou Mercilene. “Ao mesmo tempo, vão fazer entrevistas com os moradores para resgatar a cultura local e envolver os alunos.”

    A professora espera que os alunos das as escolas envolvidas trabalhem em conjunto e que os professores possam, na próxima etapa, mostrar o resultado desse trabalho de pesquisa de campo.

    Para o professor Francisco Miranda, que leciona nos anos finais do ensino fundamental (sexto ao nono), o momento é favorável. O curso, segundo ele, reforça o trabalho que vinha fazendo. “Fiz parte do movimento negro universitário e desenvolvia trabalho similar nas comunidades remanescentes de quilombolas”, disse. Francisco salienta que o curso facilita a didática, com o uso de jogos educativos que ajudam no entendimento sobre a identidade racial.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Educação


    Saiba mais no Jornal do Professor

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), com o apoio do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), lança uma chamada pública de seleção de professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT) para participar da capacitação Brasileiros Formando Formadores (BraFF).

    Poderão se inscrever professores que participaram de programas de formação da Setec no Canadá, no Reino Unido e na Finlândia  -  Vocational Education and Training (VET) e no Finnish Teacher Trainer (FiTT). O objetivo do curso é multiplicar os conhecimentos adquiridos nesses projetos e consolidar os modelos de formação de professores em EPT na Rede Federal.

    A capacitação será oferecida nas modalidades formador, que terá 12 vagas; e cursista, com 60. As aulas, com início previsto para dezembro deste ano, serão realizadas concomitantemente em Belo Horizonte (MG) e em Brasília (DF).

    O pedido de inscrição deve ser feito até 9 de novembro, sexta-feira, mediante formulário de inscrição, devidamente preenchido e submetido à Setec pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Acesse o editalcom a chamada pública.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação, em parceria com uma rede de 18 universidades públicas, oferece este ano, pelo programa Pró-Letramento, 114.857 vagas para professores em cursos de formação continuada em matemática, alfabetização e linguagem. As vagas serão distribuídas em 1.547 municípios, em todas as unidades da Federação.

    O Pró-Letramento funciona como um curso de atualização específico para professores que lecionam do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Os educadores podem fazer um curso de alfabetização e linguagem e outro de matemática, com carga de 120 horas cada um.

    A formação combina encontros presenciais e atividades individuais durante oito meses. Ao fazer os dois cursos, o professor permanece em formação por um ano e meio, segundo Adriane Vieira Santana, da Coordenação-Geral de Formação de Professores da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O início dos cursos está previsto para abril.

    A formação dos educadores no Pró-Letramento conta com a parceria de uma rede de universidades públicas, que produzem os materiais didáticos, formam e orientam os tutores e dirigem os seminários, e das secretarias de educação, que autorizam os professores a fazer os cursos, coordenam e acompanham o programa. O MEC elabora as diretrizes, define os critérios para organização dos cursos e custeia as bolsas dos tutores.

    Podem exercer o papel de tutores os professores das redes públicas com graduação (pedagogia, letras ou matemática) ou curso normal (magistério de nível médio). Para desenvolver a atividade eles recebem treinamento e bolsas mensais de R$ 400, em valores de hoje.

    Em 2009, segundo dados da Coordenação-Geral de Formação de Professores, 169.754 professores ingressaram nos cursos do Pró-Letramento. Desde 2005, quando o programa foi criado, 254 mil foram qualificados. Levantamento do Censo Escolar de 2007 indica que 615 mil lecionam nos cinco anos iniciais do ensino fundamental nas redes públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal.

    Mais informações sobre o programa, manuais e material de estudos são encontrados na página eletrônica da SEB.

    Ionice Lorenzoni
  • A Comissão Regional de Formação Docente, integrante do Setor Educacional do Mercado Comum do Sul (Mercosul) abriu chamada pública para financiamento de projetos conjuntos de mobilidade de curta duração em formação de professores. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) integra o Setor Educacional do Mercosul, com representantes em diversas comissões.

    Instituições que atuem com formação docente na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai podem participar, por meio de um projeto conjunto, em português ou espanhol, a ser enviado até as 23h59 (horário do Uruguai) de 2 de outubro deste ano.

    Os projetos devem prever o intercâmbio (visita ou recepção) de docentes ou outros profissionais da educação e precisam envolver duas ou mais instituições de formação de professores de diferentes países. Outro requisito é prever estratégias de difusão e socialização dos resultados. Com duração de cinco dias úteis, o estágio (conhecido como pasantía) contempla a participação de cinco a dez pessoas.

    Uma vez aprovado o projeto, as instituições devem comunicar a lista final de participantes com pelo menos 30 dias de antecedência do início do estágio. O orçamento máximo de cada estágio é US$ 20 mil, dos quais 20% serão desembolsados pela instituição participante.

    Mobilidade –O Projeto Regional de Mobilidade em Formação Docente apoia propostas que contribuam para a melhoria da qualidade da educação. A iniciativa surgiu a partir da experiência do Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul (Pasem), que apoiou a mobilidade de cerca de 250 profissionais da educação. Instituições interessadas em participar da chamada pública devem acessar o formulário de inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes  

  • O Ministério da Educação apresentou a Base Nacional Comum para Formação de Professores da Educação Básica, nesta quinta-feira, 13, em Brasília. O documento é baseado em três eixos que vão nortear a formação inicial e continuada dos docentes de todo o país: conhecimento, prática e engajamento. O objetivo é melhorar a qualidade do ensino oferecido aos estudantes ao mesmo tempo em que valoriza o professor. A proposta será entregue ao Conselho Nacional de Educação (CNE) nesta sexta-feira, 14.

    “A proposta de base apresentada pelo MEC pretende revisar as diretrizes dos cursos de pedagogia e das licenciaturas para colocar foco na prática da sala de aula, no conhecimento pedagógico do conteúdo e nas competências previstas na BNCC da Educação Básica”, explicou o ministro da Educação, Rossieli Soares.

    Pela proposta, a formação deve ter uma visão sistêmica que inclua a formação inicial, a formação continuada e a progressão na carreira. Nesse sentido, alinhamento e articulação são requisitos indispensáveis em uma política pública que envolve vários setores educacionais: MEC, instituições formadoras, conselhos de educação, estados, Distrito Federal e municípios. Cada ente com responsabilidades complementares no que diz respeito à formação de professores.

    Pilares – No eixo do conhecimento, o professor deverá dominar os conteúdos e saber como ensiná-los, demonstrar conhecimento sobre os alunos e seus processos de aprendizagem, reconhecer os diferentes contextos e conhecer a governança e a estrutura dos sistemas educacionais.

    Já no eixo da prática, o professor deve planejar as ações de ensino que resultem na aprendizagem efetiva, saber criar e gerir ambientes de aprendizagem, ter plenas condições de avaliar a aprendizagem e o ensino, e conduzir as práticas pedagógicas dos objetos do conhecimento, competências e habilidades previstas no currículo.

    No terceiro e último eixo está o engajamento. É necessário que o professor se comprometa com seu próprio desenvolvimento profissional, com a aprendizagem dos estudantes e com o princípio de que todos são capazes de aprender. Também deve participar da construção do projeto pedagógico da escola e da construção de valores democráticos. Além de ser engajado com colegas, famílias e toda a comunidade escolar.

    “Um professor bem formado vai interferir positivamente em todas as etapas da educação”, observou a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole. “Hoje temos um currículo muito extenso e com pouco diálogo. São cursos muito teóricos com pouca abordagem didática.”  

    De acordo com ela, o país precisa debater a carreira e o papel do professor. “Estamos trazendo a discussão da carreira docente pelo viés da formação e esperamos que seja uma valorização, inclusive, social do papel do professor. E que precisa ser discutida ao longo dos próximos anos porque é preciso mudar como o professor é visto. É preciso que seja bom ser professor.”

    Tempo de curso – A proposta que será entregue ao CNE também propõe mudanças no tempo da formação inicial para a pedagogia. A intenção é que, nos quatro anos de curso, sejam dois anos de formação comum e um ano de aprofundamento para cada etapa da educação a que o professor queira se dedicar em sua carreira, como educação infantil ou alfabetização, por exemplo. Também está prevista a possibilidade de cursar mais um ano de especialização com foco em gestão escolar e outro de mestrado.   

    Ponto de partida – A premissa da proposta da BNC-Professores são os recorrentes resultados insuficientes de aprendizagem dos estudantes e da baixa qualidade da formação dos docentes. Em geral, os cursos contam com muita teoria e pouca prática, falta aprofundamento no ensino para a educação infantil, alfabetização e anos iniciais, além de estágios curriculares sem planejamento e sem vinculação com as escolas.

    Diante desse quadro, a proposta do MEC preza que a formação esteja inserida em um regime de colaboração entre a União, os sistemas de ensino e as instituições formadoras. Tudo a partir de uma abordagem sistêmica, pautada pela interdisciplinaridade, interculturalidade e contextualização. Sem deixar de lado a criatividade, a inovação e a formação humana integral. Tendo sempre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como norte.

    Foram avaliadas ainda doze experiências internacionais exitosas, como as da Austrália, Chile, Portugal e Estados Unidos. Casos brasileiros também inspiraram o documento, como os de Manaus, Jacareí (SP) e do estado do Espírito Santo.

    A partir do recebimento da BNC-Professores, o CNE vai abrir o debate com as instituições formadoras, estados, municípios e escolas, para aperfeiçoar, complementar e, a partir da proposta, reformular as normativas para a formação de professores no Brasil. Após esse trâmite, o documento é devolvido ao MEC para homologação.

    Chamada pública – O MEC vai lançar na próxima semana uma Chamada Pública de Didáticas Específicas. Serão destinados R$ 15 milhões para até 100 projetos de pesquisa em todo o país. Os recursos serão destinados a pesquisadores de instituições de pesquisa públicas ou privadas e para as escolas que serão objeto de pesquisa. O objetivo é incentivar a pesquisa na educação básica e o uso e a produção de evidências para buscar a melhoria da aprendizagem nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio.

    Serão foco das pesquisas as áreas de conhecimento de língua portuguesa, matemática, ciências e dos itinerários formativos. Entre os resultados esperados estão a identificação de práticas inovadoras aplicáveis a diferentes realidades, de maneira mais acessível nas diferentes regiões. A duração das pesquisas será de até 24 meses. Poderão participar da chamada instituições de pesquisa (públicas ou privadas) associadas a escolas públicas de todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Curso de formação continuada em práticas de alfabetização é gratuito e pode ser realizado por qualquer interessado

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    Cerca de 15 mil pessoas já se inscreveram no curso de formação continuada em práticas de alfabetização. A capacitação gratuita, oferecida on-line, faz parte do programa Tempo de Aprender, lançado pela Secretaria de Alfabetização (Sealf) do Ministério da Educação (MEC) em fevereiro de 2020.

    O curso busca proporcionar a aquisição de conhecimentos, habilidades e estratégias que auxiliem os desafios do ciclo de alfabetização.

    Assessor da Sealf, Wiliam Cunha ressaltou que o material foi preparado com base em evidências científicas. “É um material extremamente prático que mostra as estratégias para que a aprendizagem das crianças ocorra com sucesso”, explicou.

    O conteúdo pedagógico foi validado por uma equipe de mais de vinte especialistas. A arte, diagramação, edição e manutenção da plataforma online, feita pelo Laboratório de Tecnologia da Informação e Mídias Educacionais (Labtime), da Universidade Federal de Goiás (UFG).

    Com carga horária de 30 horas, o curso se divide em oito módulos que tratam de temas como conhecimento alfabético, fluência, vocabulário e compreensão.

    Qualquer pessoa interessada em aprender mais sobre o processo de alfabetização pode se inscrever. Com a suspensão temporária das aulas escolares, a capacitação pode ser uma boa oportunidade de estudo. “Estamos estimulando pais a fazerem o curso para aplicarem neste momento com seus filhos”, destacou Wiliam Cunha.

    Para se inscrever basta seguir as instruções descritas pela Secretaria de Alfabetização no portal.

    Tempo de Aprender -Idealizado pela Secretaria de Alfabetização do MEC, o programa Tempo de Aprender, tem o objetivo de apoiar, aperfeiçoar e valorizar a formação de professores e gestores escolares do último ano da pré-escola e do 1º e 2º anos do ensino fundamental.

    O programa foi construído com base em um diagnóstico realizado pelo MEC, no qual foram detectadas as áreas da alfabetização que necessitam de mais investimentos.

    O Tempo de Aprender conta com quatro eixos e 10 ações efetivas que têm por objetivo dar aos alunos, já nos primeiros anos de estudo, a formação básica de qualidade necessária para que exerçam a cidadania e alcancem o sucesso profissional. A formação continuada de profissionais da alfabetização é uma das ações do programa.

  • Cerca de 130 trabalhadores participaram esta semana, em Samambaia, Distrito Federal, do primeiro encontro da rede Certific, na área da construção civil, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. Os profissionais, que atuam como eletricistas, pedreiros, armadores e encanadores, receberam informações sobre o reconhecimento de suas atividades e responderam a questionário socioprofissional.

    A diretora do campus de Samambaia do instituto, Conceição de Maria Cardoso, enfatizou a possibilidade de os participantes da rede Certific continuarem estudando na instituição. De acordo com ela, os alunos certificados terão a possibilidade de se matricular em cursos sem ter de passar por processos de seleção.

    A direção do instituto destacou o número de pessoas de outras unidades federativas inscritas no Certific da capital federal. Trabalhadores de Goiânia, São Paulo e Santa Maria (RS) estiveram no Distrito Federal para participar do programa.

    A partir de agora, o trabalhador tem prazo até o dia 24 para fazer a inscrição definitiva no projeto. A adesão deve ser feita na cidade-satélite de Samambaia, no Sest/Senat, lote 1, quadra 420, Subcentro Leste, Complexo de Furnas, das 9h às 21h.

    Os trabalhadores que não participaram do primeiro encontro, mas pretendem participar do programa, podem fazer a inscrição, pessoalmente, no mesmo endereço. Em 11 de outubro, será divulgado o cronograma de atendimento a todos os inscritos.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal de Brasília


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  • Cerca de 500 kg de pescado foram produzidos no tanque experimental do campus de Currais Novos do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Nesta semana a escola cumpriu uma etapa importante para o curso técnico de Tecnologia de Alimentos: a primeira despesca de tambaquis do tanque, montado na escola há oito meses. A despesca é um processo em que os pescados são recolhidos para que seja feito um controle de qualidade (medição de tamanho, avaliação do crescimento, etc).

    O objetivo da criação é fornecer a matéria-prima necessária aos alunos do curso para que eles possam aplicar os conhecimentos adquiridos na sala de aula. Para isso, o tanque foi povoado com dois mil alevinos de tambaqui, um peixe que, nas condições do campus de Currais Novos, pode chegar a pesar em torno de dois quilos. As primeiras experiências de desenvolvimento de produtos à base do peixe já foram feitas nos laboratórios da escola, como a fabricação de almôndegas e linguiças.

    Para o diretor-geral do campus de Currais Novos, Rady Dias de Medeiros, com a criação de peixes em cativeiro foi dado um passo importante para a formação dos alunos e também para a pesquisa científica na área de aquicultura. Essa opinião é compartilhada pelo sub-secretário de Aquicultura e Pesca do Governo do Estado, Antônio Alberto Cortez. Segundo Cortez, é extremamente importante o investimento na capacitação de futuros profissionais, aptos a lidar com o beneficiamento de um produto altamente perecível como o pescado.

    “Esta é uma área em franca expansão no nosso estado e, por isso, é com muita alegria que vemos o trabalho realizado pelo Instituto Federal aqui em Currais Novos”, completou.

    O reitor do IFRN, Belchior de Oliveira Rocha, adiantou que, a partir do repovoamento dos tanques, a criação de tambaquis servirá também de ferramenta para outras práticas pedagógicas e de pesquisa. “O próprio acompanhamento do crescimento do peixe poderá render boas pesquisas nas áreas de química, biologia e matemática, por exemplo. O tanque experimental é um laboratório vivo que não pode ser desperdiçado”, acrescentou Belchior.

    Assessoria de imprensa do IFRN
  • Boa notícia para estudantes e profissionais que desejam se especializar e enriquecer o conhecimento na área de educação. A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), vinculada ao Ministério da Educação, lançou um edital para a abertura do Curso de Especialização em e para os Direitos Humanos, Educação e Justiça Restaurativa. As inscrições estarão abertas até 8 de novembro. O início das atividades está previsto para março de 2019.  

    O curso, na modalidade Lato sensu, será ministrado pela Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP), por meio da Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor). A fundação informa que a especialização é gratuita e destinada, prioritariamente, a gestores e professores de escolas do ensino básico, profissionais de comunicação e mídias, sociedade civil organizada ou terceiro setor e pessoas interessadas com experiência comprovada na temática.

    Maria Ferreira, coordenadora de Estudos de Inovação da Difor, explicou que o novo curso de especialização tem a proposta de trabalhar os direitos humanos na educação utilizando a justiça restaurativa como instrumento de prevenção à violência, além de promover a cultura de paz entre os povos por meio do diálogo inclusivo e respeitoso no ambiente escolar, resultando num espaço seguro e saudável.

    “De um modo geral, este curso se enquadra para atender, neste contexto atual, quando se nota o número de episódios de violência em algumas escolas, a expectativa de inserção de práticas que diminuam os conflitos nos ambientes escolares”, declarou Maria Ferreira. “Procuramos desenvolver assuntos que busquem uma ação pedagógica para a resolução de conflitos, voltados para a mediação, formar profissionais que sejam facilitadores da cultura de paz, da resolução de conflitos com uma forma atualizada e humanizada para, num objetivo maior, alcançarmos e trabalharmos essa cultura de paz. Também são bem-vindos profissionais de áreas correlatas, inclusive da comunicação.”

    Ao todo, o curso de especialização terá 30 vagas, duração de até 15 meses, com 360 horas-aula de carga horária, e será ministrado três vezes por semana, no campus Derby da Fundaj, das 19h às 22h. Para participar do processo seletivo, feito através da página da fundação na internet, os interessados devem anexar toda a documentação exigida e apresentar um pré-projeto que vise trabalhar alguma das seguintes temáticas: direitos humanos, educação e justiça restaurativa na escola; direitos humanos, educação e mídias sociais; direitos humanos, educação e linguagens; justiça restaurativa na escola e prevenção à violência; justiça restaurativa na escola e políticas públicas; direitos humanos, movimentos sociais e políticas públicas.

    EIPP - A Escola de Inovação e Políticas Públicas da Fundaj nasceu com a proposta de desenvolver pessoas e ideias que gerem impacto social, superando desafios públicos e garantindo direitos. Tem entre os seus objetivos levar o conhecimento desenvolvido na academia para os variados públicos, entre servidores públicos, estudantes e membros da sociedade civil organizada, e, para isso, conta com um qualificado grupo de professores e pesquisadores, a maior parte composta por mestres e doutores formados nas universidades mais conceituadas do Brasil e do mundo.

    Confira o edital do curso 

    Faça a sua inscrição 

    Assessoria de Comunicação Social

  • O curso de pedagogia forma professores para trabalhar em creches, na educação infantil e com turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, entre outras etapas do ensino (foto: Wanderley Pessoa)O número de professores formados em pedagogia praticamente dobrou em sete anos, segundo dados do Censo do Ensino Superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Em 2002, o levantamento registrou a formatura de 65 mil educadores em pedagogia; em 2009, esse número subiu para 118 mil.

    No mesmo período, o censo mostra que aumentaram em mais de 60% as matrículas nessa área de ensino — de 357 mil em 2002 para 555 mil em 2009. Também o ingresso aumentou no intervalo analisado — de 163 mil novos estudantes para 190 mil, o que representa evolução de 20%.

    Estratégicos para a política de formação de professores de educação básica, os cursos de pedagogia recebem atenção especial do Ministério da Educação. Em 2008, o MEC iniciou atividades de supervisão em 49 cursos de pedagogia e em 11 de normal superior que obtiveram conceitos inferiores a 3 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2005.

    Uma comissão de especialistas visitou os cursos. As instituições que os ofertavam foram convidadas a firmar termo de saneamento de deficiências com a Secretaria de Educação Superior (Sesu), pelo qual se comprometiam a promover melhorias em 12 meses. Durante esse prazo, os cursos que repetiram maus resultados no Enade de 2008 foram impedidos de abrir vagas. A medida, cautelar, deu às instituições a oportunidade de sanear os problemas.

    Como resultado do processo de supervisão, 17 cursos de pedagogia foram desativados, 14 dos quais a pedido das próprias instituições e três determinados pelo MEC. Em outros seis cursos que não cumpriram as medidas de saneamento pactuadas, o MEC instaurou processo administrativo para encerrar a oferta. Os demais seguem sob verificação da Sesu.

    O curso de pedagogia forma professores para trabalhar em creches, na educação infantil, no ensino fundamental regular (com turmas do primeiro ao quinto ano) e na educação de jovens e adultos correspondente ao ensino fundamental.

    Assessoria de Comunicação Social

    Veja aqui a tabela completa
  • Mais 25 mil educadores, entre eles, professores, coordenadores e gestores das escolas públicas, têm este ano oportunidade de conhecer, discutir, tirar dúvidas e trocar informações com especialistas sobre a prevenção do uso de drogas nas escolas. O curso Prevenção do Uso de Drogas, gratuito e a distância, é oferecido pelo Ministério da Educação e pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). A pré-inscrição pode ser feita até dia 6 de julho.

    A formação é para educadores que trabalham com estudantes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e do ensino médio. A inscrição é individual, mas cada estabelecimento deve formar um grupo de cinco profissionais (professor, diretor, coordenador) que responderão pelo núcleo de prevenção do uso de drogas e que, ao final do curso, apresentarão um projeto para a escola. Para participar do curso, a escola precisa atender a dois requisitos: ter acesso à internet e ter turmas dos anos finais do ensino fundamental ou do ensino médio, ou ambas.

    Maria de Fátima Malheiros, da Diretoria de Concepções e Orientações Curriculares da Secretaria de Educação Básica (SEB), explica que, encerrado o processo de pré-inscrição, o MEC e a Senad farão uma triagem no banco de inscritos com base em quatro critérios: ordem de inscrição; proporcionalidade por estados e regiões; equilíbrio de vagas para o ensino fundamental e ensino médio; atuação das escolas no desenvolvimento de ações de prevenção e promoção da saúde escolar.

    O objetivo do MEC e da Senad, diz Maria de Fátima, é formar educadores capazes de desenvolver programas de prevenção do uso de drogas, detectar comportamentos de risco na escola, abordar adequadamente crianças e adolescentes, e encaminhar alunos e familiares para a rede de serviços existente no município.

    Curso
    – O curso, a distância, tem 120 horas, duração de quatro meses e certificado de extensão universitária expedido pela UnB. Para obter o certificado, a equipe (cinco educadores) precisa apresentar um projeto de prevenção para aplicar na escola, além de fazer as tarefas do curso. Os participantes receberão materiais didáticos individuais – um livro e um DVD – que os promotores do curso encaminharão para o endereço da escola onde o educador trabalha.

    Na UnB, uma equipe de tutores estará à disposição dos cursistas para tirar dúvidas por correio eletrônico e auxiliá-los no estudo dos conteúdos, no diagnóstico da situação da escola e da comunidade e na elaboração do projeto final.

    A ficha da pré-inscrição está disponível até o dia 6 de julho na página eletrônica do curso. O início da formação está previsto para agosto. Além de informações no sítio do curso, escolas e professores poderão tirar dúvidas pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelos telefones (61) 3340-8561 e 3349-6007.

    Trajetória – Em 2004, o Ministério da Educação e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, criaram um projeto-piloto de formação de professores na temática da prevenção do uso de drogas nas escolas públicas. O curso teve a participação de cinco mil educadores de todas as regiões do país; em 2006, a formação atendeu 20 mil educadores; e este ano, 25 mil. Desde 2004, o curso é feito em parceria com a UnB.

    Ionice Lorenzoni
  • O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), conduzido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), oferece 37.816 vagas em cursos de licenciatura que terão início no próximo ano. As pré-inscrições devem ser feitas na Plataforma Freire.

    Para se candidatar, o educador precisa estar no exercício da atividade, vinculado a uma rede pública estadual, municipal ou do Distrito Federal, e não ter curso de licenciatura. A carga horária mínima é de 2,8 mil horas — 400 horas de estágio supervisionado. A duração é de quatro anos.

    O professor com graduação em área diferente daquela em que leciona precisa estar há pelo menos três anos na rede pública. Nesse caso, a licenciatura tem carga horária de 800 a 1,4 mil horas e duração entre dois anos e dois anos e meio.

    O Parfor também oferece formação pedagógica para docentes graduados ou licenciados vinculados a redes públicas. A formação pedagógica, de 540 horas, é ministrada durante um ano.

    Especiais— O Parfor abre ainda turmas especiais em cursos de licenciatura e programas de segunda licenciatura na modalidade presencial. As turmas são abertas a partir da convergência de três fatores:

    • Secretarias de Educação estaduais, municipais e do Distrito Federal informam, na Plataforma Freire, o número de vagas que as redes de ensino precisam
    • Instituições de educação superior públicas e particulares que participam do Parfor informam a oferta de cursos e de vagas
    • Educadores fazem a pré-inscrição, na Plataforma Freire, no curso de licenciatura pretendido.

    Ao concluir o período de pré-inscrição dos educadores, em 13 de janeiro de 2014, as secretarias de Educação analisam e validam as pré-inscrições — o prazo vai de 14 de janeiro a 28 de fevereiro de 2014. A partir daí, a relação dos nomes indicados segue para as instituições de educação superior, que fazem a seleção, abrem prazo de matrícula e montam as turmas, com informações prestadas à Capes.

    Os cursos são gratuitos para todos os professores, mas a Capes repassa recursos financeiros às instituições de ensino responsáveis pela formação, pela supervisão dos estágios e pela certificação dos concluintes. Caberá às secretarias de Educação oferecer material escolar, transporte, hospedagem e alimentação durante o processo de formação.

    Turmas— A partir da pré-inscrição, os educadores interessados nos cursos devem continuar acompanhando o processo. Isso porque nem sempre a procura é suficiente para a instituição de ensino criar turma e ofertar o curso.

    O item 7 do Manual Operativo do Parfor esclarece que o número mínimo para implantar turma especial é de 30 alunos, mas admite exceção para turmas nas áreas de matemática, física, química, biologia, música, informática e formação pedagógica. Para esses cursos, em que há carência de educadores com formação específica, as instituições formadoras estão autorizadas a abrir turmas com o mínimo de 15 alunos.

    Mais informações sobre o Parfor na página da Capes na internet

    Ionice Lorenzoni
  • Os cursos de licenciatura em educação no campo do programa Procampo têm um modelo básico, definido pelo Ministério da Educação. Tempo de duração, currículo e regime de alternância são pontos a serem seguidos pelas instituições de educação superior que oferecem os cursos. O modelo prevê cursos de quatro anos, com etapas presenciais (tempo-escola), em regime de internato, num período de 40 a 60 dias por semestre, e fases em que os estudantes combinam teoria e prática, desenvolvem pesquisas ou mobilizam a comunidade onde residem ou trabalham (tempo-comunidade).

    O MEC repassa às instituições de ensino recursos de R$ 4 mil por aluno ao ano, durante quatro anos. Elas têm autonomia para organizar o formato dos cursos.

    Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com 25 educadores, a primeira turma do Procampo, aberta em agosto de 2009, reúne professores de educação básica de dez municípios do litoral e do interior. Segundo a coordenadora do curso, Beatriz Hanff, a licenciatura em educação no campo integra os cursos de graduação da universidade.

    Regulares e oferecidos todos os anos, os cursos têm, na UFSC, dinâmica diferente das demais licenciaturas do Procampo. A parte presencial é feita na sede da universidade, em Florianópolis — quatro semanas na universidade, quatro no local de trabalho do educador, mais quatro na universidade e oito na escola. Ao fim de cada ciclo, os professores retornam à universidade para participar de seminários e encontros de orientação das atividades de pesquisa e supervisão.

    Para desenvolver essa rotina, sete professores efetivos da universidade trabalham com dedicação exclusiva. Eles ministram aulas, orientam os alunos e supervisionam as atividades dentro e fora da instituição. Com a abertura da segunda turma, em agosto, com 50 vagas, o número de professores efetivos subirá para dez.

    No primeiro ano do curso, cada aluno faz um diagnóstico da comunidade onde vive; no segundo, a referência da pesquisa é a escola na qual leciona; no terceiro, o espaço de estudo é a sala de aula, onde o aluno também faz o estágio supervisionado; no quarto ano, ele volta à comunidade para desenvolver projeto social.

    Multidisciplinar, o curso prepara o educador para trabalhar com alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio nas escolas rurais. A diversidade é a característica da primeira turma do Procampo na UFSC. A idade, por exemplo, vai de 19 a 50 anos. O curso atrai tanto pessoas com ensino médio quanto com mestrado; professores com carreira no magistério rural e profissionais que trabalham em projetos de educação no campo, mas vivem nas cidades.

    Em agosto, será aberta a segunda turma. As inscrições podem ser feitas até o dia 2. As aulas começam em 30 de agosto. São 50 vagas.

    Piauí — Nos municípios de Jaicós e Oeiras, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) abriu dois cursos de licenciatura para professores da rede pública municipal que lecionam em escolas rurais. Nas duas cidades, 120 educadores fazem a formação em serviço.

    De acordo com a professora Antônia Dalva França, que coordena a formação, o curso tem 3.290 horas e duração de quatro anos. Dividido em oito blocos, dois por ano, prevê aulas presenciais nos meses de julho e janeiro, até 2014. Nos demais períodos do ano letivo, serão desenvolvidas atividades de pesquisa nas escolas e nas comunidades rurais.

    Nos encontros presenciais de julho e janeiro, segundo o modelo pedagógico da UFPI, os professores estudam uma disciplina a cada semana. Depois, complementam o conteúdo com pesquisas e atividades na região em que trabalham. Os professores da UFPI que ministram as aulas também orientam as atividades práticas.

    Em Jaicós, os professores frequentam as aulas presenciais em uma escola municipal. Em Oeiras, no campus da universidade.

    Ionice Lorenzoni
  • A formação de professores nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia estará em debate nesta quinta-feira, 28, no encerramento do 2º Simpósio dos Institutos Federais, promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. O encontro terá transmissão da TV MEC, às 14h.

    O debate reunirá os professores Ana Lúcia Sarmento, do instituto federal do Rio Grande do Norte; Carlos Márcio Viana Lima, do instituto federal Fluminense, e Luiz Kawall de Vasconcellos, do instituto federal Sul-Rio-Grandense. As reuniões do simpósio começaram em abril, com gestores e educadores, que discutiram temas relacionados aos institutos.

    De acordo com a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que criou os institutos federais, um dos objetivos dessas instituições é, em nível de educação superior, oferecer cursos de licenciatura (20% das vagas) e ministrar programas especiais de formação pedagógica para a qualificação de professores da educação básica — principalmente nas áreas de ciências e matemática — e da educação profissional.

    Hoje, as 341 unidades de ensino da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica oferecem 23 mil matrículas em cursos de licenciatura.

    O debate será transmitido pela TV MEC

    Durante a transmissão poderão ser feitas perguntas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.



    Assessoria de Imprensa da Setec



  • O programa prevê cursos de formação inicial e continuada sobre competências e conhecimentos necessários à gestão escolar e cursos de extensão para diretores em exercício (arte: ACS/MEC)Disposto a aprimorar a gestão das escolas dos sistemas públicos, o Ministério da Educação, em parceria com as secretarias estudais e municipais de educação e instituições públicas de educação superior, criou o Programa Nacional de Formação e Certificação de Diretores Escolares. De acordo com portaria publicada nesta sexta-feira, 4, o propósito é qualificar os profissionais com cursos de formação continuada e extensão.

    O programa busca também disseminar padrões nacionais para diretores escolares, com capacitação e certificação daqueles que já atuam nas instituições de ensino e dos candidatos a cargos de direção, por meio de processos de formação continuada. Além da formação, há o objetivo de aprimorar e qualificar os processos de seleção de diretores pelos sistemas públicos de ensino dos estados, Distrito Federal e municípios e estimular o desenvolvimento de práticas de gestão democrática e de organização do trabalho pedagógico.

    Estão previstos cursos de formação inicial e continuada sobre competências e conhecimentos necessários à gestão escolar e cursos de extensão para diretores em exercício e candidatos ao cargo para apoiar a construção de planos de gestão escolar.  A certificação inicial será feita por meio de avaliação, com questões de múltipla escolha e abertas, aplicada por instituição pública de educação superior credenciada pelo MEC. A certificação avançada será realizada a partir de análise de registro documental em portfólio.

    Comitê — A portaria publicada nesta sexta-feira também institui o Comitê Gestor do Programa Nacional de Formação e Certificação de Diretores Escolares, de caráter consultivo e deliberativo, composto por nove membros, designados pelo MEC, pelo Conselho Nacional dos Secretários da Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Entre as atribuições do comitê estão as de aprovar os padrões nacionais para diretores escolares e os critérios para a adesão de estados e municípios e acompanhar e fiscalizar o trabalho desempenhado pelas instituições credenciadas para a formação e certificação de diretores escolares.

    A Portaria do MEC nº 1.118/2015,que Institui o Programa Nacional de Formação e Certificação de Diretores Escolares, foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 4.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Formação de professores indígenas: diretrizes estabelecem que eles devem ser preparados para atuar e participar das diferentes dimensões da vida das comunidades, além de usar a língua materna nos processos de ensino e aprendizagem (foto: ufac.br)A formação de professores indígenas em cursos de nível médio e superior no Brasil deve respeitar a organização sociopolítica e territorial dos povos, valorizar as línguas e promover diálogos interculturais. Esses princípios estão na resolução que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas, aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em abril de 2014 e agora homologada pelo Ministério da Educação.

    Conforme a resolução do CNE, as diretrizes curriculares têm por objetivo regulamentar os programas e cursos de formação inicial e continuada de professores junto aos sistemas estaduais e municipais de ensino, às instituições formadoras e aos órgãos normativos. No documento de apresentação das diretrizes, o CNE salienta que 2.620 professores indígenas fizeram a formação em magistério entre 2005 e 2011. No período, foram ministrados 23 cursos por 20 instituições de educação superior em 14 estados. Desde 2005, segundo o conselho, o Ministério da Educação fomenta, por meio de editais, o Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (Prolind) em instituições de educação superior públicas.

    Cursos — De acordo com as diretrizes curriculares, a formação inicial de professores deve ser realizada em cursos específicos de licenciatura e pedagogia interculturais; a formação continuada, em cursos e programas específicos de atualização, extensão, aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado. Será responsabilidade dos sistemas de ensino garantir a formação inicial e continuada em serviço aos professores.

    É tarefa das universidades, responsáveis pelo itinerário formativo, preparar os professores indígenas para atuar e participar de diferentes dimensões da vida de suas comunidades como forma de adquirir conhecimentos. Eles devem ser orientados a usar a respectiva língua materna nos processos de ensino e aprendizagem, de pesquisas e de promoção e revitalização das práticas linguísticas e culturais, além de elaborar materiais didáticos. O documento contém uma relação de 14 itens a serem desenvolvidos com os professores cursistas.

    Currículos — Os currículos podem ser organizados em núcleos, eixos, temas contextuais, módulos temáticos e áreas de conhecimento. Na formação inicial e continuada, o currículo deve considerar a territorialidade, o conhecimento indígena e seus modos de produção e expressão, a presença dos sábios, a consonância do currículo da escola indígena com o da formação do professor, a interculturalidade, o bilinguismo ou o multilinguismo.

    Quando trata da qualificação dos encarregados de trabalhar na formação de professores indígenas, as diretrizes relacionam diversos requisitos. Entre os quais, que sejam profissionais com experiência no trabalho com os povos e comprometidos política, pedagógica, étnica e eticamente com os respectivos projetos que orientam os processos formativos.

    As diretrizes tratam também da gestão democrática dos programas, projetos e cursos de formação de professores. Deve ser assegurada a participação de representantes indígenas, e cabe às instituições formadoras criar instâncias específicas de participação e controle social. O regime de colaboração entre os sistemas de ensino e instituições formadoras é outro ponto definido nas diretrizes. A colaboração é necessária para garantir acesso aos cursos, a permanência e o êxito.

    A homologação do Parecer CNE/CP nº 6/2014 consta de despacho de 30 de dezembro de 2014, publicado no Diário Oficial da União de 31 de dezembro de 2014. A íntegra do parecer homologado está na página do CNE na internet.

    Ionice Lorenzoni

  • Técnicos educacionais de oito municípios da Bahia e 12 de Santa Catarina passarão por capacitação para monitorar e orientar a execução do programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Eles serão instruídos também sobre os programas de transporte escolar. Os cursos de formação terão início na terça-feira, 3 de novembro, e se estenderão até sexta-feira, 6.

    Em Salinas da Margarida, Bahia, o curso terá 80 participantes, entre gestores de escolas municipais, técnicos da secretaria estadual de educação e dos oito municípios, dirigentes e conselheiros do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em Joinville, Santa Catarina, 350 profissionais aprenderão a aplicar os recursos dos programas.

    Responsáveis pelas atividades de capacitação, técnicos do FNDE também visitarão escolas beneficiárias do PDDE nos municípios envolvidos para conferir de perto a aplicação do dinheiro. O objetivo é orientar os agentes educacionais sobre as normas legais e prevenir erros e gastos indevidos.

    Os recursos do PDDE destinam-se à melhoria da infraestrutura física e pedagógica das escolas, ao reforço da autogestão e à elevação dos índices de desempenho da educação básica. Os gestores podem usar o dinheiro na compra de material de consumo e de bens permanentes, em pequenos reparos e na manutenção da unidade educacional. O programa também contribui para a acessibilidade nas escolas públicas, além de financiar a implantação da educação integral.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • O aprimoramento da educação básica proposto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) levou o Ministério da Educação a criar uma comissão de especialistas para discutir também renovações de técnicas de ensino. O compartilhamento de ideias do grupo resultou no documento Orientações para Cursos de Formação de Professores nas Áreas de Didática, Metodologias e Práticas de Ensino, a ser divulgado nesta quinta-feira, 12.

    A proposta abrange formas de ampliar a formação dos professores para promover melhor aprendizado em sala de aula. O texto sugere atenção a questões relacionadas à didática em geral, normas e técnicas que devem regular o ensino para qualquer aluno e, principalmente, a didáticas específicas associadas às áreas do conhecimento em que cada professor atua, como matemática, física, português, línguas e outras.

    “A revisão do currículo das licenciaturas é consequência natural da Base Comum”, diz o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Manoel Palacios. “O documento discute como alcançar um determinado objetivo de aprendizagem e melhores estratégias pedagógicas.”

    Para o secretário, a proposta é um ponto de partida para indicar, na prática, como fazer a formação de docentes incorporar de modo mais acentuado o conhecimento necessário para o professor implementar as melhores estratégias em sala de aula.

    A iniciativa sugere que os cursos de licenciaturas em geral dediquem mais tempo e cuidado necessários para o conhecimento próprio da formação docente. “Estamos falando do saber fazer na sala de aula, desenhar o melhor projeto pedagógico para os alunos, adaptado às circunstâncias, contexto e realidade de cada aluno”, explica Palacios.

    A contribuição do MEC soma-se às diretrizes curriculares nacionais do Conselho Nacional de Educação (CNE) para a formação dos profissionais do magistério. A Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015, do CNE está em processo de implementação nas universidades.

    As discussões dos especialistas foram iniciadas no segundo semestre de 2015, coordenadas pela professora Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas. “Tínhamos o desafio de redigir e ajudar a estruturar as disciplinas didática e metodologia de ensino para todas as licenciaturas”, explica. Bernadete ressalta o tópico do documento que dedica atenção à relação teoria e prática: “Essas duas concepções não são opostas. Tomamos prática como ação cultural e educacional e não apenas como uma mera técnica”, defende.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a íntegra do documento-base

     

  • Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade

    O programa promove a formação continuada de gestores e educadores das redes estaduais e municipais de ensino para que sejam capazes de oferecer educação especial na perspectiva da educação inclusiva. O objetivo é que as redes atendam com qualidade e incluam nas classes comuns do ensino regular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

    Atualmente, o programa está em funcionamento em 162 municípios-polo. Em parceria com o Ministério da Educação, esses municípios oferecem cursos, com duração de 40 horas, em que são formados os chamados multiplicadores. Após a formação recebida, eles se tornam aptos a formar outros gestores e educadores.
    De 2003 a 2007, a formação atendeu 94.695 profissionais da educação com a participação de 5.564 municípios.


    Outras informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • 20/3/2009 - O encontro de instituições de ensino superior integrantes da Universidade Aberta do Brasil (UAB), para discutir um programa nacional de formação de gestores para a administração pública, termina nesta sexta-feira, 20, em Maceió (AL). A proposta é oferecer um curso de graduação em administração pública e três cursos de especialização, em gestão pública, gestão pública municipal e gestão pública da saúde.

    A implantação do programa, que vem sendo articulado há mais de seis meses, está sendo debatida no Fórum do Curso-Piloto de Administração a Distância, do MEC e Banco do Brasil, que teve início na quarta-feira, 18. O curso-piloto, oferecido por uma rede de 24 instituições públicas, entre universidades federais e estaduais, utiliza pólos em todo o território nacional para encontros presenciais.

    De acordo com o diretor de educação a distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Celso Costa, os cursos foram concebidos no fórum. “A UAB estimula, articula e coloca os atores em contato. Os cursos serão também fomentados e avaliados pela UAB. Cobraremos resultados. Em síntese, a UAB é responsável pela macrogestão desse programa de administração pública.”

    Os cursos do programa de administração pública serão oferecidos, segundo Costa, em caráter permanente, a partir de agosto, nos pólos da UAB e as turmas serão renovadas a cada ano ou semestre. Mais de 35 instituições que integram o sistema UAB já atenderam ao chamado de adesão ao programa. “Esse é o momento de fazer a articulação, organizando a capacidade de oferta das instituições e distribuindo as vagas de acordo com as demandas dos pólos”, explica.

    Parcerias – Os projetos dos cursos de especialização foram elaborados em colaboração com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), que está auxiliando também na elaboração do material didático. O curso de gestão da saúde está sendo desenvolvido em parceria com o Ministério da Saúde. “Nosso objetivo é oferecer um curso que realmente atenda à área”, disse Costa. Segundo ele, o material didático dos cursos será unificado nacionalmente, deixando liberdade para as instituições fazerem alguma inserção regional.

    Fórum – O Fórum do Curso-Piloto de Administração a Distância é composto por todos os coordenadores do curso nas 24 instituições ofertantes, além de professores integrantes do corpo docente. É realizado a cada semestre para discutir o andamento do curso, a produção de material didático e o alinhamento dos projetos pedagógicos. Inspirada nesse modelo, a UAB também está instituindo fóruns em todas as áreas dos cursos de formação de professores.

    Assessoria de Imprensa da Capes
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