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  • Belo Horizonte (MG), 23/11/2018 – A primeira turma do curso de eletricista de sistemas de energia renovável, do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), campus Ribeirão das Neves, se formou na noite desta quinta-feira, 22, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. A solenidade contou com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares.       

    “O Brasil tem um potencial gigantesco, mas ainda estamos engatinhando nesse tema”, destacou o ministro. “Vamos elevar o país a outro patamar, tirar Minas Gerais dessa crise, com inovações. E o IFMG, hoje, aqui formando 43 pessoas que estão olhando agora para um mercado de energia limpa, especialmente, com a modelagem fotovoltaica, é fundamental. Estou muito feliz em poder presenciar a formatura desses alunos. É o caminho para Ribeirão das Neves e para Minas Gerais terem educação técnica, educação profissional e qualificação, para poder transformar e dar um salto de qualidade na vida desses jovens e adultos”.

    Rossieli Soares aproveitou a oportunidade para ressaltar o empenho em acompanhar de perto a conquista desses alunos e o trabalho feito pelos institutos federais. “Para nós é importante estar próximo dos institutos federais e aprender, sentir o que dá mais certo e o que não dá. Precisamos ter instituições como o IFMG, exatamente em lugares como este, Ribeirão das Neves, próximo de comunidades de regiões que realmente precisam de desenvolvimento. Precisamos de inovação. Não vamos reinventar o Brasil fazendo exatamente as mesmas coisas que fazemos hoje”.

    O reitor do IFMG, Kleber Gonçalves Glória, também frisou a importância da formação dos novos profissionais da área de sistemas de energia renovável. “Esses formandos iniciam hoje uma nova etapa em suas vidas”, declarou. ”É por eles que o IFMG se preocupa em realizar esse trabalho de excelência. É um curso inovador, pois assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preços acessíveis de energia para todos é fundamental. Assim, nós buscamos a formulação dessa iniciativa e de pensar alternativas boas de energia renovável”.

    Aliança estratégica – O curso de eletricista de sistemas de energia renovável do campus Ribeirão das Neves faz parte do Programa Aliança Estratégica, via Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal. O projeto visa à qualificação de jovens, profissionais interessados em reabilitação profissional e beneficiários de programas governamentais que envolvem transferência de renda

    “Foram meses de dedicação, estudo, empenho, lutas até conseguirmos conquistar o conhecimento que buscávamos”, enalteceu, em discurso, o aluno Fabrício de Souza Barbosa, representando os alunos do instituto. “Ninguém consegue vencer sem ajuda, e o melhor de cada vitória é podermos dividi-las com quem é importante para nós. Por isso gostaria de dedicar uma palavra de homenagem e reconhecimento a todos que acreditaram em nós: nossos professores, nossas famílias e o Pronatec, representando o governo federal, pois, sem esse apoio e incentivo, nós não teríamos chegado até aqui”.

    Pronatec – Criado em 2011, o Pronatec tem a finalidade de ampliar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), por meio de programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira.


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Em encontro com reitores nesta segunda-feira, 9, o ministro da Educação, Cid Gomes, pediu a colaboração das instituições de educação superior do país na definição de uma sede para a instalação de centro de pedagogia capaz de auxiliar na formação de professores. “Os docentes que alimentam a educação básica são formados pela educação superior”, disse. “É preciso que tenhamos essa interação cada vez maior.”

    Cid Gomes afirmou também que a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação pretende organizar um grupo de trabalho para propor melhorias no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). A ideia é tornar o exame mais interessante para os estudantes de graduação. “Queremos receber sugestões das universidades de como melhorar o processo”, afirmou. A demanda partiu das próprias instituições de ensino.

    O ministro reuniu-se com o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), Wolmir Amado, e outros integrantes da entidade. Também participaram do encontro o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa; a secretária de regulação e supervisão da educação superior do MEC, Marta Abramo, e a secretária-substituta de educação superior, Adriana Weska.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

    A primeira edição, realizada em 2008, alcançou seis milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No estado de São Paulo, o total de escolas inscritas foi de 6.677. Chegaram à etapa semifinal 56 professores paulistas, cada um com um aluno.

    Professora do oitavo ano, Daniela Teles, de Ipuã, no nordeste paulista, foi uma das vencedoras da edição de 2008. Ela trabalhou com os alunos o gênero memórias. “A metodologia os atraiu. Eles puderam entrevistar pessoas importantes da cidade e descobrir fatos curiosos”, afirma Daniela. “Além disso, refletiram sobre a escrita.”

    Este ano, uma das novidades da olimpíada é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica.

    As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições foram prorrogadas até o dia 7 de junho e são feitas na página eletrônica da Olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões até 2014 na formação dos professores de classes de alfabetização em escolas públicas. A 360 mil alfabetizadores em todo o país serão concedidas bolsas para cursos de formação. Além disso, o governo oferecerá prêmios em dinheiro a professores e escolas que obtiverem os melhores resultados.

    Os recursos se estenderão à compra de livros didáticos e de literatura e à avaliação do aprendizado das crianças nos três primeiros anos do ensino fundamental.

    Essas iniciativas fazem parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), tema do programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira, 12, transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). “Nosso objetivo é fazer com que todas as crianças do nosso país, sem exceção, sejam alfabetizadas até os oito anos de idade”, disse a presidenta da República, Dilma Rousseff. “Isso quer dizer que, com essa idade, toda criança vai ter de saber ler, escrever, interpretar um texto simples e, também, somar e subtrair e ter noções de multiplicar e dividir.”

    Segundo a presidenta, 15% das crianças com oito anos de idade não conseguem interpretar um texto ou fazer as contas básicas. “Por causa dessa dificuldade, elas não conseguem aprender as outras matérias ensinadas nos anos seguintes, e muitas são reprovadas; algumas até abandonam a escola”, afirmou.

    O pacto pela alfabetização na idade certa foi lançado pela presidenta na quinta-feira, 8, em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

    Dilma ressaltou ainda que o aprendizado será avaliado. “Todos os anos, as crianças do segundo e terceiro anos do ensino fundamental vão fazer uma prova, que vai verificar se elas realmente estão aprendendo”, afirmou. “Se a prova mostrar que alguma criança está ficando para trás, ainda haverá tempo de ajudar essa criança a aprender na idade certa.”

    O objetivo de todo o esforço do governo federal com o pacto, segundo a presidenta, é atrair para a alfabetização os melhores professores das escolas públicas. “Vamos premiar os melhores resultados”, salientou. “Já reservamos R$ 500 milhões para essa premiação, pois achamos que o Brasil deve reconhecer e valorizar as melhores práticas educacionais, os melhores professores e as escolas mais bem-sucedidas.”

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça o programa Café com a Presidenta

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  • Buenos Aires — Ministros da Educação do Mercosul e representantes das centrais sindicais do Cone Sul, reunidos em Buenos Aires, assinaram nesta quarta-feira, 9, declaração conjunta de diretrizes necessárias para alcançar a meta de universalização do ensino médio em toda a região. Eles estiveram na capital argentina para participar do seminário internacional A Educação no Contexto da Integração Latino-Americana e o Papel do Ensino Médio.

    As nove ações sugeridas ao fim do evento abrangem, entre outros temas, a criação de políticas públicas de inclusão, ingresso, permanência, aprendizagem e, por consequência, conclusão do ensino médio. Estudantes, professores, gestores e comunidade devem participar como protagonistas da construção democrática de políticas educativas.

    O documento também reitera a importância de garantir financiamento público integral do sistema educativo para que se chegue efetivamente à universalização. Na terça-feira, 8, o ministro Fernando Haddad lembrou que até alguns anos atrás o Brasil não contava com programas de alimentação e de transporte escolares e de material didático para o ensino médio. Além de garantir os benefícios a todos, da creche ao fim da educação básica, o orçamento do Ministério da Educação triplicou em cinco anos — de R$ 19 bilhões para os aproximadamente R$ 59 milhões atuais.

    Professor — No Brasil, vigora a Lei nº 11.738, de 16 julho de 2008, que estabelece piso salarial nacional e a obrigatoriedade da formulação de planos de carreira para os professores. Conta também, para garantir a formação gratuita dos profissionais, com uma rede de formação inicial e continuada em instituições públicas de ensino superior e com uma modalidade especial de financiamento estudantil, que possibilita ao licenciado pagar parte da dívida com trabalho, a cada mês de exercício em escola pública.

    Na Argentina, a formação de professores fica a cargo de 1.280 institutos públicos e da iniciativa particular espalhados pelo país. Os professores recebem um grau de formação suficiente para lecionar em todas as etapas da educação básica. Há um piso salarial de aproximadamente U$ 400 — o salário mínimo argentino é de U$ 350.

    O Paraguai conta com um programa nacional de formação inicial de professores, coordenado pela diretoria-geral de educação superior do país, e com uma campanha nacional de apoio pedagógico a docentes em serviço. Os professores têm graduação, não universitária, que depende do nível (infantil, fundamental ou médio) no qual pretendem lecionar. Os cursos duram três anos — podem chegar a quatro, se houver interesse em licenciatura. Há um piso nacional, estabelecido em lei, de U$ 350, inferior ao salário mínimo geral, de U$ 380.

    O Uruguai aprovou, em 2008, lei que muda a obrigatoriedade de formação para professores da educação básica. O Estado deve garantir formação universitária para todos os profissionais. O país conta com um piso nacional de U$ 700 para 20 horas semanais.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a íntegra da declaração
  • São Paulo— O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, sugeriu a empresários que firmem parcerias com o MEC para estimular iniciativas destinadas à formação de professores. Em palestra proferida na tarde de segunda-feira, 8, em São Paulo, durante debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), o ministro destacou a importância da contribuição do empresariado no apoio à formação docente, que é, segundo Mercadante, chave no processo educacional.

    “O professor é o maior agente multiplicador de qualquer ação, ele é peça fundamental para a qualidade”, disse. O encontro reuniu mais de 300 empresários de diversos setores.

    Mercadante apresentou um panorama das políticas e programas do Ministério da Educação, da creche à pós-graduação. Destacou o esforço na primeira infância como estratégico para o desenvolvimento cognitivo e educacional futuro e salientou a importância do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa para o sucesso dessa política. Ele reafirmou às lideranças empresariais o compromisso de avaliar, no fim deste ano, todas as crianças aos oito anos de idade para que o MEC tenha um diagnóstico preciso de como está a aprendizagem nessa etapa do ensino em cada rede do Brasil.

    “Os dados do censo demográfico já nos mostram que temos um grande desafio pela frente, com mais de 15% de crianças no Brasil ainda não alfabetizadas nessa idade”, justificou, ao apresentar um mapa sobre a situação desigual da alfabetização nas unidades da Federação.

    Profissional— O número de matrículas — cerca de 2,5 milhões — em cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi citado com destaque. “O Brasil, hoje, precisa de qualificação para poder crescer”, afirmou ministro. “Temos hoje 5% de desemprego, um índice muito baixo, e é na produtividade do trabalho que precisamos investir para manter a expansão.” O Pronatec tem como meta chegar a 8 milhões de vagas até 2014.

    Quanto à importância de o empresariado participar do debate educacional, Mercadante comemorou o fato de o tema ser foco de interesse crescente: “O evento registrou recorde de perguntas e de presença, um ótimo indicador de interesse”, disse. “Isso mostra que o Brasil realmente está debatendo a educação, que a educação realmente está na pauta.”

    Assessoria de Comunicação Social
  • A professora Rosângela Maria considera seu maior desafio profissional o atendimento a 50 crianças da periferia do município gaúcho de Rio Grande [foto: arquivo da professora]Participar da vida das crianças, fazendo a diferença, é uma das maiores satisfações da pedagoga Rosângela Maria Borges Martins, 36 anos de magistério. Além disso, ela sonha em implementar projeto de formação de professores especializados na área de pedagogia social. Os profissionais seriam preparados para trabalhar com crianças em situação de risco e vulnerabilidade social.

    Formada em pedagogia, com especialização em orientação educacional e mestrado em educação, Rosângela pretende propor a criação e coordenar um curso superior de capacitação, formação continuada e desenvolvimento profissional dos responsáveis por cuidar diretamente de crianças nessa situação — educadores, monitores, mães ou pais sociais.

    Apaixonada por seu trabalho, ela já deu aulas nos anos iniciais do ensino fundamental, em cursos de formação de professores — o antigo curso normal —, de graduação e de pós-graduação em pedagogia e também de formação pedagógica para professores de cursos técnicos e tecnológicos. Além disso, trabalhou como orientadora educacional, supervisora e coordenadora pedagógica em escolas públicas e particulares.

    Rosângela trabalha em Porto Alegre, na Escola Estadual São Francisco de Assis, como orientadora educacional, e no Colégio Metodista Americano, como coordenadora pedagógica. Segundo ela, apesar de estar ocorrendo aumento no número de organizações não governamentais e de espaços educativos não formais por todo o país, a capacitação ou a formação inicial para as pessoas que atuam diretamente com crianças e adolescentes não tem sido um pré-requisito considerado. Ela acredita que, embora existam pessoas bem intencionadas, dispostas a contribuir para melhorar a vida de quem foi privado do convívio familiar, há outras, despreparadas, que cumprem funções sem considerar a história, os medos, as expectativas e as necessidades dessas crianças.

    Periferia
    — A pedagoga considera como seu maior desafio profissional o atendimento a 50 crianças da periferia do município de Rio Grande (RS). Elas não dispunham das condições mínimas necessárias à aprendizagem formal. Eram filhos de pescadores que moravam em casebres sem luz e sem água encanada. Após a aplicação do Teste ABC, usado para determinar pré-requisitos de ingresso na educação básica, foi diagnosticado que nenhum deles estava apto para o primeiro ano e que alguns deveriam ser encaminhados a escolas especiais.

    “Trabalhar com aquelas crianças foi, sem dúvida, meu primeiro desafio. O maior e melhor de todos, considerada a vida de cada um, suas possibilidades e dificuldades”, disse Rosângela. “Cresci como pessoa, como professora, como cidadã que acredita e briga para que todos tenham oportunidades.”

    Idealista, Rosângela diz ser necessário não apenas afirmar a importância da educação. “É fundamental valorizar professores, implementar políticas públicas de modernização das escolas de formação e qualificação de professores, de fiscalização e controle das verbas destinadas ao ensino, de seriedade com concursos públicos e de remuneração dos profissionais da educação”, enumera.

    Fátima Schenini

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  • O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica já é realidade. As primeiras 54 mil vagas para a graduação exclusiva de professores em exercício, nas redes públicas estaduais e municipais, serão ocupadas no segundo semestre deste ano. As pré-inscrições já estão abertas e devem ser feitas na Plataforma Freire. Os cursos serão oferecidos por 90 instituições públicas de ensino superior, nos 21 estados que já aderiram ao plano.

    A meta do plano nacional, lançado em 28 de maio deste ano, é colocar na universidade, entre 2009 e 2011, 331,4 mil professores que lecionam na educação básica e ainda não têm licenciatura. Destas 331,4 mil vagas, 52% são em cursos presenciais e 48% em cursos a distância. O investimento do governo federal somará R$ 1,9 bilhão.

    O plano oferece cursos de graduação para educadores, em exercício no magistério público, que estão em uma destas três situações: professor que ainda não tem curso superior (primeira licenciatura); professor com graduação, mas que leciona em área diferente daquela que se formou (segunda licenciatura); e bacharel sem licenciatura, que precisa de estudos complementares que o habilitem ao exercício do magistério.

    A primeira licenciatura tem carga horária de 3.200 horas, sendo 2.800 horas de conteúdos e 400 horas de estágio supervisionado; a segunda licenciatura tem carga horária de 800 horas para curso na mesma área de atuação do professor ou de 1.200 horas para curso fora da área de formação.

    Universidades – A responsabilidade pela formação dos professores em exercício será de uma rede de instituições públicas de educação superior constituída por universidades federais e estaduais, e por institutos federais de educação, ciência e tecnologia, que oferecem graduação. A rede já tem a adesão de 90 instituições. Os cursos serão nas modalidades presencial e a distância, com a participação das instituições públicas que integram a Universidade Aberta do Brasil (UAB), que hoje tem 555 polos ativos em todos os estados e no Distrito Federal. O plano nacional de formação atribui à Capes, autarquia do Ministério da Educação, a coordenação das atividades de formação do magistério da educação básica pública.

    Hoje, 21 estados já especificaram nos planos estratégicos suas necessidades de formação. Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Acre, Rondônia e Distrito Federal ainda não elaboraram o plano. Os três últimos manifestaram interesse de ingressar no programa de formação continuada, uma vez que a quase totalidade de seus professores tem licenciatura.

    Professores– Para participar do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, o docente da escola pública tem que tomar duas decisões: cadastrar seu currículo na Plataforma Freire e mantê-lo atualizado; e escolher o curso que deseja fazer.

    Secretarias de educação – Três são as tarefas das secretarias estaduais e municipais de educação: informar os professores sobre os cursos disponíveis na rede de instituições públicas de ensino superior; analisar as pré-inscrições dos professores na Plataforma Freire; e organizar a forma de colocá-los nos cursos.

    Segunda etapa – Além da graduação, a segunda etapa do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica prevê a ampliação da oferta de educação continuada. O Ministério da Educação tem hoje dois programas nessa linha. O Pró-Letramento é um curso para professores de língua portuguesa e matemática que trabalham com as séries iniciais do ensino fundamental. Cerca de 300 mil docentes estão concluindo essa etapa; e o programa Gestar, também em língua portuguesa e matemática, para professores dos anos finais do ensino fundamental. Hoje, 200 mil estão inscritos no curso. Com o plano nacional, o objetivo é estender a formação continuada para as demais áreas do conhecimento no ensino fundamental e também para o ensino médio.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Publicada com correção de informações
  • A Universidade Federal do Ceará (UFCE) fará no próximo dia 12, nos polos das cidades do Crato, Fortaleza e Sobral, a seleção de professores para o curso de especialização em educação infantil. Estão na etapa final da seleção 142 educadores, que concorrem a 120 vagas, 40 por polo.

    De acordo com a coordenadora da formação na UFCE, Rosimeire Costa de Andrade Cruz, a prova será uma dissertação sobre um tema da educação infantil. O objetivo do teste é avaliar a capacidade do educador ao escrever sobre sua prática. O domínio da escrita é, segundo Rosimeire, uma das maiores dificuldades encontradas entre os professores quando têm de fazer a monografia. “Por esse motivo, muitos não conseguem o certificado”, diz Rosimeire, pedagoga com doutorado em educação infantil.

    Na UFCE, o início do curso está previsto para 17 de agosto. Presencial e gratuita, a especialização em educação infantil tem 360 horas e duração de 18 meses. Destina-se a professores, coordenadores e diretores de creches e pré-escolas das redes públicas e a equipes de educação infantil dos sistemas de ensino.

    No Ceará, inscreveram-se 411 educadores, dos quais 142 passaram para a fase final da seleção.

    Polo da UFCE

    Concorrentes

    Vagas

    Crato

    37

    40

    Fortaleza

    58

    40

    Sobral

    47

    40

    Total

    142

    120


    Rede nacional — O objetivo da formação, que une o Ministério da Educação, 17 universidades federais e mais de 70 prefeituras, é qualificar quadros das redes públicas de educação básica e, a partir daí, criar uma rede nacional de formação, com atuação nos municípios. As pré-inscrições do curso foram abertas em 2009, na Plataforma Freire, para professores de 17 estados, a serem atendidos por 17 instituições federais de ensino superior. Este mês, as universidades públicas encarregadas da formação dos educadores do Amazonas, Bahia, Ceará, Rondônia, Sergipe, Piauí e Mato Grosso também estão em processo de seleção.

    Ionice Lorenzoni

    Republicada com correção de informações

  • Começa na segunda-feira, 20, a adesão dos professores ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, que este ano vai oferecer formação continuada a educadores de todas as disciplinas. A expectativa do Ministério da Educação é ter a adesão dos 495,6 mil docentes do ensino médio que trabalham em 20 mil escolas públicas do país.

    A adesão dos professores será feita no SisMedio, sistema informatizado de cadastro desenvolvido para atender ao público do pacto. A coordenadora-geral do ensino médio da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Sandra Regina de Oliveira Garcia, afirma que o SisMedio será aberto na segunda-feira, 20. Segundo ela, o professor que aderir à formação será cadastrado pelo diretor da escola.

    Cada educador receberá bolsa mensal de R$ 200 para fazer a formação, que será presencial e desenvolvida na própria escola. Para participar, o docente deve atuar em sala de aula e estar registrado no Censo Escolar de 2013.

    Este ano, segundo Sandra Garcia, os professores cursarão dois módulos do pacto. O primeiro trata da formação comum a todos, organizada nos núcleos:

    • Sujeitos do ensino médio

    • Ensino médio

    • Currículo

    • Organização e gestão do trabalho pedagógico

    • Avaliação e áreas de conhecimento

    • Integração curricular

    No segundo módulo serão abordados conteúdos das áreas do conhecimento, como ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática.

    Os conteúdos, desenvolvidos por universidades públicas, serão inseridos nos tablets enviados no ano passado pelo MEC às secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal. Cada secretaria assumiu a responsabilidade de distribuir os tablets aos professores da rede. De acordo com Sandra Garcia, os professores vão destinar seis horas semanais à formação continuada. Serão três horas são de aulas coletivas e três de estudos individuais.

    Estados — Para que os professores façam a formação do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio é necessária a adesão das secretarias estaduais de Educação dos estados e do Distrito Federal. Até terça-feira, 14, formalizaram a adesão 22 unidades federativas. A expectativa do MEC, segundo Sandra, é que todas façam a adesão até o fim do mês para possibilitar a participação dos educadores.

    A execução do pacto compreende trabalho conjunto. Estão envolvidos o Ministério da Educação, que propôs a ação e vai assegurar as bolsas de estudos e as pesquisas; as secretarias de Educação, responsáveis pelo ensino médio no país, e universidades públicas federais e estaduais. A participação das universidades depende de adesão. Hoje, segundo Sandra Garcia, 80 instituições manifestaram interesse em participar.

    Bolsas — Os educadores das instituições de educação superior e das secretarias de Educação e os professores cursistas que fazem parte do pacto receberão bolsas mensais durante todo o período de formação. As bolsas, garantidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), estão divididas em tipos, conforme as atribuições dos educadores:

    • R$ 2 mil para o coordenador-geral da instituição de educação superior

    • R$ 1,4 mil para o coordenador-adjunto da instituição de educação superior

    • R$ 1,2 mil para o supervisor

    • R$ 1,1 mil para o formador da instituição de educação superior

    • R$ 1,1 mil para o professor formador regional do pacto nos estados e no Distrito Federal

    • R$ 765 para o orientador de estudo

    • R$ 200 para o professor cursista e para o coordenador pedagógico.

    O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio foi instituído pela Portaria nº 1.140/2013, publicada no Diário Oficial da União de 9 de dezembro de 2013. Os critérios e normas sobre o pagamento de bolsas de estudos e pesquisa no âmbito do pacto constam da Resolução nº 51/2013, publicada no Diário Oficial da União de 16 de dezembro de 2013.

    Ionice Lorenzoni

  • Começa nesta terça-feira, 20, o período de pré-inscrição de professores da educação básica em cursos de licenciatura específicos para educadores das redes públicas que ainda não possuem graduação e para aqueles que precisam complementar a formação. São 47 mil vagas para primeira e segunda licenciaturas, ofertadas pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) presencial, do Ministério da Educação.

    A pré-inscrição deve ser feita até 13 de março na Plataforma Freire e as aulas iniciam no segundo semestre. Os cursos especiais para a formação de professores da educação básica são criados e ministrados por universidades públicas. A Universidade Federal da Bahia (UFBA), por exemplo, anunciou a oferta de 280 vagas para primeira licenciatura em matemática, história, ciências biológicas, geografia, letras vernáculas, química e pedagogia. Cada curso terá 40 vagas. Na UFBA, as aulas serão ministradas em módulos de uma semana por mês, em horário integral de segunda-feira a sábado.

    Etapas –A oferta de cursos, turmas e vagas no Parfor obedece a uma dinâmica com três fases em sequência: as redes públicas e os institutos federais de educação profissional informam o número de vagas que suas redes precisam; as instituições de ensino superior, que participam do plano, definem e informam a oferta de cursos e de vagas; e os educadores fazem a pré-inscrição na licenciatura que pretendem cursar. Todo o processo é realizado na Plataforma Freire.

    Concluído o período de pré-inscrição dos professores, as secretarias de educação e os institutos federais analisam se os requisitos foram atendidos pelos pré-inscritos. Se a inscrição é validada, o professor garante a vaga na licenciatura.

    Para ocupar as vagas da primeira licenciatura, o professor precisa atender a diversos requisitos: estar vinculado a uma rede pública estadual, municipal ou do Distrito Federal; no exercício da atividade do magistério; não ter curso de licenciatura. A carga horária mínima é de 2.800 horas, das quais, 400 horas de estágio supervisionado. O curso tem duração de quatro anos.

    Já o educador com graduação em área diferente daquela em que leciona precisa estar há pelo menos três anos na rede pública, para fazer a segunda licenciatura. Esse curso tem carga horária de 800 horas a 1.400 horas e duração entre dois anos e dois anos e meio. O Parfor também oferece formação pedagógica para docentes graduados não licenciados, em exercício da docência nas redes públicas. Essa formação complementar é de 540 horas, ministrada durante um ano.

    Parceria –Os cursos são gratuitos para todos os professores. O custeio é de responsabilidade da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), que repassa recursos para as instituições responsáveis pela formação, supervisão de estágio e certificação. Cabe às secretarias de educação assegurar aos cursistas material escolar, transporte, hospedagem e alimentação durante o processo de formação.

    Em vigor desde 2009, o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica abre todos os anos turmas especiais em cursos de licenciatura e em programas de segunda licenciatura, na modalidade presencial, exclusivas para educadores das redes públicas que não possuem formação superior na área onde atuam, conforme exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

    A Plataforma Freire, espaço criado no portal do Ministério da Educação para informar os professores sobre cursos especiais, traz orientações, o calendário do Parfor, as instituições participantes, as vagas.

    Ionice Lorenzoni

    Matéria republicada com correção de informações

  • Professores da educação básica já podem fazer a pré-inscrição na Plataforma Freire (Foto: João Bittar)O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta terça-feira, 30, que os professores da educação básica, que não têm licenciatura, já podem escolher um curso e fazer a pré-inscrição na Plataforma Freire. São mais de 300 mil vagas para o período de 2009 a 2011. Só para o segundo semestre deste ano são 54 mil vagas em instituições públicas de ensino superior federais, estaduais e comunitárias.

    Veja aqui a reportagem.

    De acordo com o ministro, a Plataforma Freire concretiza o acesso do professor à universidade, conforme prevê o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, lançado em 28 de maio. “São vagas carimbadas para os professores em serviço”, explica.

    Para atender aos pedidos das secretarias estaduais e municipais de educação, que somam 331,4 mil vagas, o MEC organizou o ingresso nos cursos distribuídos entre 2009 e 2011. O investimento, segundo Haddad, será de R$ 1,9 bilhão, sendo R$ 250 milhões em 2009.

    Além da participação do governo federal e das instituições públicas de ensino superior, federais e estaduais, e de institutos federais na formação dos professores, o ministro diz que estados e municípios também devem fazer um esforço para que seus docentes aproveitem a oportunidade de qualificação. Esse esforço, explica, pode ser no apoio ao transporte e alimentação quando o curso não for na cidade onde o professor reside e trabalha, na liberação de algumas aulas e até solicitando bolsas à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Parceria – Com foco no professor da educação básica que não tem a formação prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), o plano será executado num sistema de parceria, sob a coordenação da Capes. O ritual da formação começa quando o professor entra na Plataforma Freire, cadastra seu currículo (e o mantém atualizado), escolhe e se inscreve em um curso e faz mais duas opções. Os passos seguintes são da secretaria estadual ou municipal de educação a que o professor pertence: ela analisa e valida a inscrição, autoriza a participação do professor no curso e comunica à universidade parceira; a universidade pública ou um instituto federal que recebe o pedido da secretaria matricula o professor no curso, faz a sua formação e o certifica.

    Ionice Lorenzoni

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  • Para aprimorar o ensino de ciências nas escolas de educação básica de todo o país, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai oferecer um curso de especialização para os professores do sexto ao nono ano do ensino fundamental. A iniciativa foi batizada de Ciência é Dez! e faz parte do Programa Ciência na Escola, lançado na última quarta-feira, 11, como meta dos cem dias do governo federal.

    A iniciativa é dos ministérios da Educação, Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), da Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Serão oferecidas quatro mil vagas em todo o Brasil, por intermédio da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    O programa iniciará suas atividades este mês, com quatro ações simultâneas: chamada pública para as instituições ainda em abril, chamada pública para pesquisadores (edital aberto), Olimpíada Nacional de Ciências e, por fim, a realização da especialização Ciência é Dez!.

    O presidente da Capes, Anderson Correa, explica“Temos uma meta de especializar 50% dos professores em suas áreas de atuação, até 2024”, explica o presidente da Capes, Anderson Correa. De acordo com ele, o balanço dos 100 dias do governo federal inclui o Ciência nas Escolas entre as metas para a educação no país. “A Capes trabalha dentro dessas metas e o Programa Ciência é 10! é um dos resultados deste esforço.”

    O programa tem entre os seus objetivos aprimorar o ensino de ciências nas escolas de educação básica, promover o ensino por investigação voltado à solução de problemas, intensificar a qualificação de professores, além de estimular o interesse dos alunos pelas carreiras científicas e identificar jovens talentos para as ciências.

    “Inicialmente o curso será oferecido em 20 instituições de ensino superior a quatro mil professores-cursistas. É um curso de especialização lato sensu, focado na prática docente dos processos de investigação pergunta-resposta. Não é o ensino teórico tradicional da ciência. Ele vai preparar esses professores das redes de educação básica para ensinar prática na área de ciências aos seus alunos”, detalha o diretor de Educação a Distância da Capes, Carlos Lenuzza.

    O diferencial do curso está na sua forma pedagógica. É uma especialização sem materiais didáticos específicos, mas que instiga os professores-alunos a buscar conteúdos na internet e em matérias pré-selecionadas pela comissão pedagógica. Depois de estudar os conteúdos, eles podem aplicar o que foi pesquisado em sala de aula.

    Piloto – Em experiência piloto, o projeto envolveu seis polos da UAB, ao longo de 18 meses, em 2017 e 2018, em Pernambuco. Em sua próxima fase, o curso será aplicado em 133 polos de 20 instituições da UAB, distribuídas pelas cinco regiões do Brasil. A abertura dos editais para os professores interessados em fazer o curso será em setembro. O início das aulas está previsto para fevereiro de 2020.

    Acesse o Portal da Capes

    Obtenha mais informações na página do programa Ciência na Escola

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em todo o país, 4.828 trabalhadores terão a formação obtida apenas com a prática, fora das salas de aula, reconhecida pelo Ministério da Educação. São pescadores, músicos, pedreiros, eletricistas e profissionais de turismo que se inscreveram na rede Certific em 14 estados e no Distrito Federal. A maior parte (1.727 trabalhadores) pretende a certificação na área de pesca e aquicultura. A área de turismo e hospitalidade vem a seguir, com 1.536 inscritos. O programa não estabelece limite de vagas.

    De acordo com o diretor de formulação de políticas da educação profissional do Ministério da Educação, Luiz Augusto Caldas, o número de inscritos deve aumentar a cada ano. “O público do Certific é formado por trabalhadores informais, sem qualificação, ou mesmo qualificados sem comprovação de eficácia”, explica. Pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou a existência de 24,8 milhões de trabalhadores à procura de emprego no Brasil. Desses, 22% não têm qualificação profissional.

    Um dos benefícios atrelados à iniciativa é a formação em áreas prioritárias para o desenvolvimento do país. O potencial do Brasil em pesca e aquicultura, por exemplo, é pouco explorado. O país tem 8,4 mil quilômetros de litoral e aproximadamente 5,5 milhões de hectares de lâmina de águas continentais — rios lagos, lagoas e açudes. Embora desfrute de um território extenso, obtém apenas um milhão de toneladas de pescado por ano. Comparativamente, a China, que tem um litoral menor, produz 55 milhões de toneladas.

    Copa — A formação de profissionais em áreas como turismo e hospitalidade e construção civil vai ao encontro dos grandes projetos turísticos e arquitetônicos em andamento no país. “Estamos formando pessoas que podem atuar na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016”, afirma Caldas. A iniciativa, gratuita, além de garantir a certificação de conhecimentos obtidos fora da escola, promove a elevação da escolaridade de trabalhadores adultos.

    Testes — Depois de homologadas as inscrições, os candidatos serão submetidos a testes de conhecimento técnico e escolar. Não haverá reprovação. Caso sejam constatadas deficiências técnicas na formação do candidato, ele será qualificado pelo instituto federal de educação, ciência e tecnologia no qual fez a inscrição.

    Caso haja déficit escolar, o trabalhador pode ser encaminhado a uma escola de educação básica ou receber aulas no próprio instituto. É possível, ainda, que o candidato receba a certificação imediatamente após os testes.

    Mais informações na página eletrônica da rede Certific.

    Ana Guimarães


    Confira a relação dos inscritos, por área e unidade de ensino
  • Com a adesão de 32 instituições públicas de ensino superior, o Procampo, programa do Ministério da Educação para a qualificação de professores sem licenciatura que trabalham em escolas rurais, iniciou a formação de profissionais em 13 unidades da Federação. As instituições oferecerão cursos de graduação a cerca de 35 mil educadores em atividade na área rural. Em 15 delas, a formação atende 1.363 educadores. Até o fim do ano, as 32 instituições terão matriculado 3.178 professores.

    Segundo o diretor de educação para a diversidade da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, Armênio Schmidt, o Procampo tem como prioridade o atendimento a professores das redes públicas estaduais e municipais em atividade, mas sem licenciatura; jovens que vivem na área rural que desejam seguir o magistério e educadores dos movimentos sociais do campo.

    O curso tem a carga horária e o tempo de duração de uma licenciatura, mas é diferente no formato para atender professores que precisam estudar e trabalhar. De acordo com Schmidt, é oferecido em regime de alternância — aulas presenciais intensivas (tempo-escola) nas férias escolares ou em períodos determinados pelas universidades, combinadas com etapas no local em que o professor leciona (tempo-comunidade). Na comunidade, ele pesquisa, estuda e aplica o que aprende.

    A licenciatura é multidisciplinar, com a abordagem de quatro áreas: linguagens e códigos (para lecionar português, literatura e artes); ciências da natureza e matemática (matemática, química, física e biologia); ciências humanas e sociais (filosofia, sociologia, história e geografia); e ciências agrárias.

    Política pública — A oferta de cursos de licenciatura específicos para a qualificação dos professores do campo começou em 2006, com um projeto-piloto desenvolvido pelas universidades federais de Minas Gerais (UFMG), da Bahia (UFBA) e de Sergipe (UFS) e da Universidade de Brasília (UnB). Hoje, o Procampo tem a adesão de 32 instituições.

    Este ano, segundo Schmidt, o programa vai se tornar política pública, com oferta de cursos de licenciatura regulares pelas universidades — até 2009, essa oferta era definida por edital. O MEC vai desenvolver o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) Diversidade, que abrangerá a formação de professores das áreas rural e indígena. O Pibid Diversidade será administrado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    O diretor da Secad salienta que o novo modelo permitirá às instituições de educação superior organizar a oferta anual de cursos sem depender de editais. Elas poderão também garantir recursos para os quatro anos de cada licenciatura. Schmidt observa ainda que os educadores, com vagas anuais de ingresso, ganharão a oportunidade de fazer cursos de formação e que o MEC terá a possibilidade concreta de aumentar o número de cursos e de vagas, além de reunir cerca de 35 mil professores com licenciatura e diploma de nível superior obtidos em cursos de qualidade.

    Ionice Lorenzoni


    Confira as instituições que iniciaram a formação de professores


    Leia também: Cursos têm etapas em sala de aula e prática na comunidade

  • Na semana dedicada aos professores, o Salto para o Futuro, programa da TV Escola, traz nesta quarta, 17, uma homenagem aos profissionais que transmitem o conhecimento e auxiliam no aprendizado de milhões de brasileiros. O tema central são os desafios encarados diariamente no Brasil por mais de 2,2 milhões de educadores que, de diferentes formas, contribuem para a formação dos jovens do país.

     Os convidados são os professores Milena Eich, do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, e Felipe Ferreira, da unidade de Petrópolis (RJ) do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet). Eles abordam as dificuldades do ensino associado à tecnologia, a violência nas escolas, a falta de motivação de educadores e estudantes e a distância das famílias do universo escolar.

    “É necessário que a família participe, incentive e possa estar na escola para além daquelas reuniões bimestrais”, destaca Milena. Já Felipe lembra que a união entre os próprios educadores e os familiares dos alunos deve acontecer para uma comunidade acadêmica mais integrada. “Uma participação integral, unindo família e escola, forma uma comunidade educativa e generosa, o que é fundamental”, conclui.

    Salto para o Futuro é exibido às quartas, às 20h, na TV Escola. Os episódios do programa também estão disponíveis no portal da emissora e no canal do YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Instituições públicas de educação superior integrantes do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) têm prazo até 22 de fevereiro de 2010 para apresentar propostas de cursos em 16 áreas da formação para a diversidade. Os cursos, com duração de 90 a 240 horas, serão oferecidos a gestores, professores e profissionais da educação básica pública.

    Entre os cursos relacionados pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação estão os de educação ambiental e do campo, educação integral e mediação de leitura. Na modalidade a distância, a formação será ministrada em polos da Universidade Aberta do Brasil durante o ano letivo de 2010. Os professores serão certificados pelas instituições parceiras do MEC na iniciativa.

    O Edital nº 28/2009 contém orientações sobre os projetos pedagógicos, critérios de seleção e cronogramas dos cursos para o ano letivo de 2010. O documento também relaciona os cursos e a carga horária, conforme a tabela. As propostas devem ser apresentadas por universidades federais e estaduais, centros federais de educação tecnológica e institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    O edital também trata da oferta de dois cursos sobre gestão de políticas públicas nas temáticas de gênero e raça. Um deles, de aperfeiçoamento, com 300 horas de duração. Outro, de especialização, com 380 horas. Para os dois cursos, o prazo de apresentação de projetos pelas instituições vai até 15 de janeiro de 2010.

    Ionice Lorenzoni

  • A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apresentou ao ministro da Educação Mendonça Filho, na quinta-feira, 2, os pontos considerados prioritários para as perspectivas de desenvolvimento das universidades federais. A presidente da entidade, Maria Lúcia Cavalli Neder, ressaltou a importância da parceria com o MEC.

    O processo de formação dos profissionais, futuras vagas nas universidades e democratização do acesso ao ensino público, além de avaliação de financiamento das instituições de educação superior públicas fizeram parte das discussões. A reitora destacou que 90% das pesquisas nas áreas de inovação e tecnologia estão nas universidades federais.

    De acordo com levantamento da Andifes, nos últimos dez anos o processo de expansão das universidades federais registrou números significativos. O país saiu 45 universidades para 63 e de 148 campi para 321. “Uma interiorização forte e importante para o desenvolvimento do país”, disse Maria Lúcia.

    O ministro reiterou a disposição para o diálogo e a importância de fortalecimento da parceria com as instituições que representam o setor educacional. “O setor universitário é um dos pilares da educação brasileira”, disse. “Estamos aqui para produzir resultados para quem precisa — os estudantes e jovens do Brasil.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas até sexta-feira, 7, as inscrições para o primeiro seminário Mudanças na Formação Médica no Brasil. Promovido pelos ministérios da Educação e da Saúde, o evento será realizado nos dias 19 e 20 próximos, na Escola de Administração Fazendária (Esaf), em Brasília.

    Estarão em debate os meios capazes de melhorar a formação de médicos em nível de graduação e residência no país e as novas diretrizes curriculares do curso de medicina. Outra discussão abordará quais instrumentos podem ser adotados para apoiar a incorporação do novo direcionamento pretendido, como o contrato organizativo de ação pública e a avaliação de progresso dos estudantes de medicina.

    O público-alvo do evento está concentrado nas escolas médicas, parceiros e tutores do programa Mais Médicos, apoiadores institucionais, diretores e coordenadores de graduação e residência médica.

    As inscrições devem ser encaminhadas pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Comunicação Social

  • A certificação de trabalhadores que dominam um ofício, mas não têm diploma ou outro documento que comprove o conhecimento, é o objetivo da Rede Nacional de Certificação Profissional (Rede Certific). Ela será o tema do 2º Simpósio dos Institutos Federais, nesta quinta-feira, 24, às 14h.

    Técnicos do Ministério da Educação apresentarão o programa de certificação na área de construção civil, além de debater a qualificação e a certificação profissional como políticas públicas. O Simpósio dos Institutos Federais ocorre na última quinta-feira de cada mês, até novembro, com transmissão ao vivo da TV MEC.

    Assessoria de Imprensa da Setec
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