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  • O interesse de professores da rede pública de educação básica de Alta Floresta, Mato Grosso, pelo curso de especialização em história da África e cultura afro-brasileira levou a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) a abrir um subpolo da instituição naquele município. Alta Floresta fica no norte do estado, a 800 quilômetros de Cuiabá, onde a universidade tem a sede.

    Com oferta de 450 vagas, a especialização estava prevista para os 18 polos da instituição distribuídos no estado, mas a manifestação dos educadores de Alta Floresta sensibilizou a universidade, segundo a coordenadora do curso, Maria Lúcia Muller. A preparação de professores atende determinação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que incluiu o tema no currículo da educação básica.

    Em julho, os professores de Mato Grosso interessados no curso devem preencher um cadastro e responder questionário sobre a importância da formação para a carreira. De acordo com o calendário, a seleção será feita de agosto a outubro e as matrículas, em 21 de novembro. O início das aulas está previsto para 1º de dezembro.

    De acordo com Maria Lúcia, a distribuição das vagas nos polos e no subpolo de Alta Floresta será feita a partir do interesse demonstrado pelos educadores na etapa do cadastro. Os professores têm prioridade na especialização, mas profissionais de outras carreiras, como advogados e policiais que trabalham com o tema também podem concorrer às vagas.

    Desde 2009, 25 instituições de educação superior públicas recebem recursos do Ministério da Educação para qualificar professores em história da África e cultura afro-brasileira. Os cursos se dividem nas modalidades extensão (60 a 96 horas), aperfeiçoamento (180 a 200 horas) e especialização (mais de 360 horas). As universidades federais de São Carlos (UFSCar) e do Rio Grande do Sul (UFRGS) produzem o material didático de apoio a professores e estudantes.

    Modalidades— O curso da UFMT terá 18 meses de duração — de dezembro deste ano a julho de 2011 — e prevê quatro encontros presenciais obrigatórios, com duração de um dia, que devem atender a pelo menos três finalidades: tirar dúvidas dos professores, definir o tema da monografia e elaborar as provas de avaliação. A maior parte do curso ocorrerá na modalidade a distância, com apoio de tutores presenciais nos polos e no subpolo de Alta Floresta, que dispõem de biblioteca e computadores.

    Da escola na qual trabalha ou de casa, o professor deve consultar a internet todos os dias para verificar as tarefas e participar das atividades coletivas, como produção de textos. Dedicação de dez horas semanais ao curso, participação nas tarefas dos grupos, conversa com os tutores são iniciativas fundamentais para o sucesso do aprendizado, recomenda Maria Lúcia.

    Ionice Lorenzoni
  • O campus de Ji-Paraná da Universidade Federal de Rondônia (Unir) promoveu na segunda-feira, dia 23, a aula inaugural do curso de licenciatura em educação básica intercultural. Iniciativa inédita em Rondônia, o curso, com 50 vagas, começa a formar professores indígenas para lecionar em escolas de ensino fundamental e médio das áreas indígenas de Rondônia, sul da Amazônia e noroeste de Mato Grosso.


    De acordo com a professora Josélia Gomes Neves, que participa da implantação do curso, a licenciatura ajuda a viabilizar o direito à educação e o respeito às culturas tradicionais. Josélia destaca que a formação favorece a permanência de professores e estudantes indígenas nas comunidades, em um processo permanente de revalorização da terra indígena. “Há muito tempo os povos anseiam por programas educacionais específicos e diferenciados, que atendam suas necessidades nas áreas de subsistência, saúde e educação”, afirma.


    Rondônia abriga 54 sociedades indígenas, o que confere ao estado as características pluricultural e multilinguística. As etnias estão concentradas em 19 terras indígenas, que englobam 20,15% da área do estado.


    Ministrado pela professora Francisca Paresi, da equipe de educação escolar indígena da Secretaria de Educação de Mato Grosso, o curso conta com o apoio do Núcleo de Educação Escolar Indígena de Rondônia (Neiro), da Organização dos Professores Indígenas de Rondônia e Noroeste de Mato Grosso (Opiron) e da Fundação Nacional do Índio (Funai).

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Educadores da rede pública de 12 estados e do Distrito Federal ingressaram este ano em cursos de especialização em educação infantil oferecidos pelo Ministério da Educação em parceria com 13 universidades federais. Participam da formação 2.985 professores que trabalham diretamente com a educação infantil.

    Com o mínimo de 360 horas, duração de 18 meses, gratuitos e presenciais, os cursos são ministrados em 55 polos, em todas as regiões do país. A qualificação dos docentes faz parte do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, previsto no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007.

    Entre as 13 instituições federais de educação superior responsáveis pela qualificação dos professores, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) é a que abriu mais vagas e criou mais polos para atender os educadores. Na UFMS fazem a especialização 560 professores do estado, distribuídos em 14 polos. Concorreram às vagas 1.283 educadores.

    A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi a primeira a iniciar as aulas, com 240 professores, em 4 de outubro. A última, a Universidade Federal do Ceará (UFCE), em 3 de dezembro, com 120 educadores.

    O processo para a oferta de especialização em educação infantil aberto pelo Ministério da Educação teve as fases de pré-inscrição dos educadores na Plataforma Freire, iniciada em 30 de janeiro deste ano; de validação das inscrições pelos sistemas de ensino dos municípios; de seleção final, realizada pelas universidades; de início das aulas segundo o calendário de cada instituição.

    O objetivo do MEC, com a especialização, é qualificar quadros da rede pública de educação básica e, a partir daí, criar uma rede nacional de formação de professores nos municípios. O curso destina-se a professores, coordenadores e diretores de creches e de pré-escolas da rede pública e da particular (filantrópica, comunitária ou confessional) que mantenham convênio com o Poder Público e também a equipes de educação infantil dos sistemas de ensino.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os polos de oferta do curso de especialização

  • A Plataforma Freire, criada pelo Ministério da Educação, é a porta de entrada dos professores da educação básica pública, no exercício do magistério, nas instituições públicas de ensino superior. Ao mesmo tempo em que coloca em prática o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, a plataforma homenageia o educador brasileiro Paulo Freire.

    É na Plataforma Freire que os professores vão escolher as licenciaturas que desejam cursar, fazer inscrição, cadastrar e atualizar seus currículos. Construída para ser uma ferramenta de fácil acesso do professor, ela também é informativa. Os docentes vão encontrar uma série de dados, entre eles, as tabelas com a previsão de oferta de cursos, as instituições, as modalidades de formação para o período 2009 a 2011.

    Para aproveitar todas as informações disponíveis da Plataforma Freire, o professor precisa fazer um cadastro. Entra na plataforma e clica em primeiro acesso, preenche dados, como o CPF e nome completo, cadastra uma senha (com quatro letras e dois números) e informa o e-mail (se não tiver e-mail, a plataforma tem um campo para criá-lo).

    Feito isso, o professor retorna à tela principal e clica em já sou cadastrado, informa CPF e senha e clica em autenticar, então aparece a tela principal da plataforma. Entre a série de ícones informativos, ele vai encontrar o currículo do professor.

    Como cadastrar o currículo – Quando clicar em currículo do professor, vai aparecer o nome do docente (que fez aquele cadastro inicial). Nesse espaço, ele pode inserir uma foto. No campo seguinte, vai descrever, em poucas linhas, um resumo do currículo (formação, experiências). Salva as informações e passa para o campo seguinte, onde vai detalhar sua formação acadêmica e complementar; no próximo espaço, vai informar sobre a atuação profissional (escolas em que trabalhou e trabalha, as disciplinas, as etapas de ensino); no outro espaço, vai descrever projetos que tenha desenvolvido na escola; nos próximos campos são pedidas informações sobre produção de textos, publicações culturais ou técnicas, participação em congressos e seminários, prêmios e títulos, domínio de idiomas, participação em bancas examinadoras e de orientação.

    Escolha de cursos – Depois de cadastrado, o professor deve consultar o ícone previsão de oferta de cursos. Ali, ele encontrará tabelas com a projeção da oferta de cursos, por estado, para os anos de 2009 a 2011. Depois de verificar os cursos disponíveis – para o segundo semestre de 2009, são 54 mil –, o professor pode fazer a pré-inscrição no curso que pretende fazer. Primeiro, seleciona o estado e a área do conhecimento. Feito isso, a plataforma informa a relação de cursos disponíveis (presenciais e a distância). Então, faz a pré-inscrição. Pode fazer até três opções de cursos.

    Passo seguinte– A plataforma manda à secretaria estadual ou municipal de educação todas as pré-inscrições de professores. É a secretaria que vai validar a inscrição, autorizar a participação do professor e enviar o nome dele para a universidade que dará o curso.

    Professor acompanha a pré-inscrição – Com a senha e o CPF cadastrados, o professor acompanha o andamento da sua pré-inscrição diretamente na Plataforma Freire.

    Quatro atores – Para executar o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, a Plataforma Freire conta com quatro atores: o professor que indica o curso que deseja fazer; a secretaria estadual ou municipal que valida a inscrição e autoriza a participação no curso; a rede de instituições públicas de ensino superior que matricula e faz a formação; e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que coordena todo o processo e avalia a qualidade.

    Assessoria de Comunicação Social

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