Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Boston (EUA)— O Brasil tem, a partir de agora, vaga permanente garantida na Universidade Harvard para um professor-visitante por ano. O acordo que institui a medida foi assinado por representante da instituição norte-americana e pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, nesta terça-feira, 10, no campus da universidade, em Cambridge, Estados Unidos. A seleção dos professores caberá à Capes.

    “Queremos construir um Brasil do futuro, e uma parte dele pode passar por Harvard”, afirmou a presidenta da República, Dilma Rousseff, que participou da cerimônia de assinatura do acordo. Para ela, as relações no campo da educação, ciência e tecnologia não podem ter fronteiras.

    Para Drew Faust, presidente (reitora) da Universidade Harvard, este é um momento de grandes possibilidades para a educação superior nos dois países. “Trabalharemos para sustentar o progresso da educação”, disse.

    Na oportunidade, a Capes firmou novo convênio com a universidade norte-americana e com a Fundação Lemann para a ampliação do programa Ciência sem Fronteiras do Ministério da Educação brasileiro. Os acordos têm o propósito de estabelecer projetos conjuntos de pesquisa, parcerias universitárias, intercâmbio de pesquisadores, professores-visitantes e estudantes de graduação e pós-graduação, programas de treinamento de professores e formação em tecnologias educacionais.

    Após a assinatura dos acordos, Dilma proferiu palestra na Harvard Kennedy School of Government, na qual abordou temas referentes à educação em todos os níveis. “Com nossos esforços para reduzir a desigualdade na educação, o Brasil seguirá na trajetória para estar à altura dos desafios que se apresentam”, afirmou.

    Letícia Tancredi

    Republicada com correções
  • Os 57 professores pré-selecionados para o Programa de Qualificação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa no Timor Leste estão convocados para entrevistas, via internet, no período de 5 a7 de fevereiro. A entrevista é a última de três etapas do processo de seleção, que compreende também análises dos documentos e de mérito do educador.

    A relação dos pré-selecionados, divulgada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fixa a data da entrevista, que tem caráter classificatório e eliminatório, e nomeia quem deve participar em cada dia. As entrevistas serão conduzidas pela coordenação acadêmica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que também é responsável pelo acompanhamento profissional dos professores no Timor Leste. Em 5 de fevereiro serão entrevistados 18 professores; no dia 6, serão 19; e no dia 7, outros 20, conforme tabela dos docentes pré-selecionados.

    Atividades– A seleção, que foi convocada pelo Edital nº76/2013, definiu perfis profissionais para atividades em dois tipos de projetos de estágio docente e um de articulação pedagógica.

    As atividades dos selecionados para a bolsa de estágio docente, projeto I, são: formar professores da educação básica do Timor Leste, elaborar e revisar materiais didáticos no contexto do país, orientar pesquisa em projetos de iniciação científica ou cursos de especialização.
    Os educadores do projeto II do estágio docente terão as atribuições de ensinar a Língua Portuguesa como segunda língua a profissionais de diferentes áreas e níveis de proficiência, elaborar materiais didáticos ao tipo e nível de curso, oferecer cursos de português, de acordo com solicitação das autoridades do Timor Leste e de programas de cooperação brasileira. Cabe também a esse grupo de professores bolsistas revisar os materiais didáticos produzidos pelos educadores do projeto I e apoiar suas atividades. Bolsistas do estágio docente I e II receberão 2.100 euros mensais, auxílio instalação em parcela única de 2.100 euros, seguro saúde, passagem aérea internacional, entre outros benefícios.

    Supervisionar e executar são atribuições do articulador pedagógico. Cabe a ele, em conjunto com os demais articuladores do projeto, participar de equipes interdisciplinares, organizar a articulação com as instituições timorenses e mediar conflitos de interesses entre os atores sociais envolvidos nesta ação. Esse profissional receberá bolsa de 2.300 euros mensais, auxílio instalação, em cota única, de 2.300 euros, e outros benefícios concedidos aos bolsistas estágios I e II.

    Pelo cronograma descrito no edital, o resultado final da seleção será publicado em fevereiro e em março têm início as atividades no Timor Leste.

    Trajetória – A participação brasileira na formação de professores timorenses tem origem em dois acordos celebrados entre os governos do Brasil e do Timor Leste, assim que o país confirmou sua independência, em maio de 2002. Os acordos de cooperação educacional e de cooperação técnica, assinados em 2002, foram ratificados pelo Congresso Nacional em 2004. O apoio brasileiro foi solicitado pelo Timor Leste para que o povo retome o uso da língua portuguesa, idioma falado até 1995, quando o país foi invadido pela Indonésia, que impôs seu idioma.

    Instituído pelo Decreto nº 222, de 19 de novembro de 2004, o Programa de Qualificação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa no Timor Leste envia professores aquele país desde 2005. A participação brasileira é em ações de formação e qualificação de professores. A cada ano, a Capes lança editais de seleção e envia bolsistas ao país.

    Ionice Lorenzoni


  • Salamanca (Espanha)— “Em que medida nossos jovens estão efetivamente preparados para o desafio econômico e global?”, questionou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao discursar nesta quarta-feira, 5, na 72ª Reunião do Conselho Diretivo da Organização dos Estados Iberoamericanos para a Educação e Cultura (OEI), na Espanha. Mercadante, que presidiu o encontro, defendeu o redesenho do currículo e das competências do ensino médio para adequá-la à nova realidade global.

    “Precisamos compartilhar experiências para o aprendizado da matemática, das linguagens, das ciências humanas e da natureza e o ensino técnico profissionalizante”, afirmou Mercadante.

    O ministro lembrou que, durante a última cúpula dos ministros dos países do Mercosul, foi aprovado um projeto de compartilhamento dos conteúdos digitais pedagógicos produzidos em todos os países membros, para que dessa forma possam fortalecer o aprendizado nas escolas públicas. “O desafio é compartilhar conhecimentos que fortaleçam o imenso desafio da inclusão digital nas escolas públicas e o uso da tecnologia da informação com fins pedagógicos”, disse o ministro.

    Composto por ministros da educação dos estados membros da OEI, o Conselho Diretivo da OEI deve analisar e aprovar o relatório de atividades, a proposta orçamentária bianual para o biênio seguinte, bem como aprovar o relatório de execução orçamentária da organização dos dois anos anteriores.

    Conferência– Mercadante participou ainda, nesta quarta-feira, no Palácio dos Congressos Castilla e Leon, em Salamanca, da abertura da 22ª Conferência Ibero-americana de Ministros da Educação e do Congresso Ibero-americano das Línguas na Educação, que terá a presença dos príncipes da Espanha, de ministros de estados, de educadores e jovens estudantes. Na solenidade, o Secretário Geral da OEI, Álvaro Marchesi, apresentará os vencedores do Concurso Escola, Roteiro e Cinema, realizado em escolas públicas participantes do Programa Mais Educação.

    Disputam o prêmio estudantes dos anos finais do ensino fundamental (sexto ao nono ano) que elaboraram roteiros em formato de curtas metragens de duração máxima de três minutos sobre o tema O Lugar Onde Vivo. Os cinco roteiros vencedores foram produzidos pela TV Escola e serão exibidos no congresso. O concurso foi uma parceria da organização com a Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Mercadante, ao firmar os acordos com Annette Schavan, destacou que o Brasil pretende aprofundar as questões de ciência tecnologia e inovação com a Alemanha (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou nesta sexta-feira, 5, dois memorandos de parceria com a ministra da Educação e Pesquisa da Alemanha, Annette Schavan. Os acordos preveem novas possibilidades de cooperação e intercâmbio no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras para fortalecer a educação profissional e tecnológica brasileira.

    Um dos convênios assinados estabelece que o Ministério da Educação enviará, até 2014, dois mil professores de institutos federais de educação, ciência e tecnologia e de escolas técnicas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para estágios na Alemanha, em parceria com o Instituto Fraunhofer. Os professores que forem selecionados serão capacitados com base no sistema dual, tradicionalmente usado na Alemanha, que alia a teoria da sala de aula à prática em estágios em empresas e indústrias.

    A mesma experiência será replicada no Brasil com estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Eles dedicarão parte do tempo às aulas e outra parte a estágios em empresas alemãs no Brasil. “Temos um grande desafio, que é aumentar a competividade da economia brasileira, e o melhor caminho é investir na formação dos trabalhadores”, pontuou o ministro.

    De acordo com Mercadante, a Alemanha destaca-se por concentrar as melhores tecnologias no ramo industrial e pela capacidade de inovação. “Temos um interesse muito grande no aprimoramento das nossas parcerias. O Brasil quer aprofundar as questões de ciência tecnologia e inovação com a Alemanha”, salientou. O ministro ressaltou também que os dois países mantêm há 40 anos uma estreita cooperação no domínio da ciência e educação.

    Mercadante anunciou ainda o investimento de US$ 1 bilhão na ampliação de centros técnico-profissionais, em parceria com o Senai, com o auxílio do Instituto Fraunhofer.

    Paula Filizola

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante

    1º DESTAQUE

    (atual passa para 4º)

    Cooperação internacional

    Ministro firma acordo
    com Alemanha na área
    da educação profissional

    Brasília, 5/10/2012 — O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou nesta sexta-feira, 5, dois memorandos de parceria com aministra da Educação e Pesquisa da Alemanha, Annette Schavan. Os acordos preveemnovas possibilidades de cooperação e intercâmbio no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras para fortalecer a educação profissional e tecnológica brasileira.

    Um dos convênios assinados estabelece que o Ministério da Educação enviará, até 2014, dois mil professores de institutos federais de educação, ciência e tecnologia e de escolas técnicas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para estágios na Alemanha, em parceria com o Instituto Fraunhofer. Os professores que forem selecionados serão capacitados com base no sistema dual, tradicionalmente usado na Alemanha, que alia a teoria da sala de aula à prática em estágios em empresas e indústrias.

    A mesma experiência será replicada no Brasil com estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Eles dedicarão parte do tempo às aulas e outra parte a estágios em empresas alemãs no Brasil. “Temos um grande desafio, que é aumentar a competividade da economia brasileira, e o melhor caminho é investir na formação dos trabalhadores”, pontuou o ministro.

    De acordo com Mercadante, a Alemanha destaca-se por concentrar as melhores tecnologias no ramo industrial e pela capacidade de inovação. “Temos um interesse muito grande no aprimoramento das nossas parcerias. O Brasil quer aprofundar as questões de ciência tecnologia e inovação com a Alemanha”, salientou.O ministro ressaltou também que os dois países mantêm há 40 anos uma estreita cooperação no domínio da ciência e educação.

    Mercadante anunciou ainda o investimento de US$ 1 bilhão na ampliação de centros técnico-profissionais, em parceria com o Senai, com o auxílio do Instituto Fraunhofer. (Paula Filizola)

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante

    Palavras-chave: cooperação internacional, educação profissional, Ciência sem Fronteiras

    Normal 0 false false false false PT-BR X-NONE X-NONE
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação firmou na segunda-feira, 13, memorando de entendimento com o Conseil Interuniversitaire de la Communauté Française (Ciuf), da Bélgica, para intercâmbio educacional e científico de estudantes previsto no programa Ciência sem Fronteiras, do governo brasileiro. O Ciuf é formado por seis universidades belgas.

    O memorando prevê como mecanismos para a cooperação, além do intercâmbio de estudantes, o de pesquisadores e a organização de seminários, workshops, simpósios e eventos em ciência e tecnologia, a troca de informações sobre políticas e estratégias conjuntas em pesquisa e desenvolvimento e o acesso a instalações e recursos.

    Ao assinar o acordo, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, propôs a inclusão de institutos tecnológicos e de empresas belgas no rol de instituições participantes da cooperação. Segundo ele, inclusões semelhantes ocorreram com Itália e Reino Unido. Também firmaram o acordo o embaixador belga no Brasil, Claude Misson, e o diretor de relações internacionais da Capes, Márcio de Castro.

    Participam do intercâmbio a Université de Liége (ULE), Université Libre de Bruxelles (ULB), Université Catholique de Louvain (UCL), Université de Mons (Umons), Facultés Universitaires Saint-Louis (FUSL) e as Facultés Universitaires Notre-Dame de Paix (Fundp).

    O Ciência sem Fronteiras foi criado pelo governo federal para promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de estudantes de graduação e de pós-graduação e da mobilidade internacional. O programa prevê a concessão de mais de 100 mil bolsas de estudos no exterior em quatro anos.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Dilma com David Cameron, no Planalto: “Eu agradeço a disposição do primeiro-ministro Cameron em acolher 10 mil bolsistas brasileiros até 2014” (foto Roberto Stuckert Filho/PR)O governo federal firmou nesta sexta-feira, 28, em solenidade no Palácio do Planalto, termos de cooperação internacional com o governo britânico para ampliar significativamente o acordo que prevê a concessão de bolsas de estudos a brasileiros, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, em universidades do Reino Unido. A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, assinaram termo aditivo ao acordo original do programa que prevê a capacitação de brasileiros em cursos de língua inglesa. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou da cerimônia.

    Os cursos terão duração de três a seis meses, com custeio de despesas de pesquisa de até 5 mil libras esterlinas [R$ 16,4 mil, nesta sexta-feira, 28] ao ano para estudantes de pós-graduação das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Também está prevista a criação de um comitê de revisão anual do progresso do programa.

     

    Também foram assinados acordos de cooperação para pesquisas entre o governo britânico, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade de Brasília (UnB).

     

    A presidenta Dilma Rousseff destacou que os temas centrais dos encontros entre Brasil e Reino Unido foram ciência, tecnologia e inovação. Segundo ela, essenciais para aumentar os níveis de competitividade nos dois países. Dilma ainda enalteceu a participação do Reino Unido no Ciência sem Fronteiras. “Eu agradeço a disposição do primeiro-ministro Cameron em acolher 10 mil bolsistas brasileiros até 2014”, pontuou a presidenta em seu discurso.


    Paula Filizola

     

    Leia também:Brasil e Reino Unido reafirmam parceria na área da educação

     

  • Entrou em vigor no Brasil, em 19 de maio, o Fundo de Financiamento do Setor Educacional do Mercosul (FEM), destinado a financiar programas e projetos do Mercosul que fortaleçam o processo de integração regional. O FEM deve apoiar programas de mobilidade de estudantes e professores entre os países do bloco, por meio da oferta de bolsas de intercâmbio.

    O fundo assume o papel de estimular a integração acadêmica entre os sócios. Além dos estados-partes do Mercosul — Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai —, podem participar do FEM os associados Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.

    O capital do FEM será constituído por contribuições dos países-membros e dos associados, por rendimentos e por repasses extraordinários de terceiros países, de outros organismos e do setor privado. As contribuições iniciais previstas para o fundo estão estimadas em US$ 1 milhão. Cada estado-parte deve fazer uma contribuição anual antes do encerramento do primeiro semestre de cada ano.

    Aprovado pelo Conselho do Mercado Comum (CMC), órgão decisório do Mercosul, o fundo será administrado por um organismo especializado, selecionado na reunião de ministros de educação. Esse conselho de ministros também definirá a distribuição de recursos para os programas.

    O FEM foi criado pelo Decreto nº 7.484, de 18 de maio último.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Regressam do Peru, nesta sexta-feira, seis professores do Instituto Federal do Amazonas que estiveram no país para capacitar docentes peruanos nas áreas de automação industrial, eletrônica e mecatrônica. De 20 a 30 de junho, outra equipe de dois professores do Instituto Federal do Rio de Janeiro vai ao Peru para capacitar docentes na área de química. Em abril, uma equipe do Instituto Federal de Minas Gerais fez capacitação na área de agroindústria.

    Essas ações resultam do projeto de cooperação Fortalecimento da qualidade educacional nas áreas prioritárias da formação técnico-profissional peruana. O projeto foi firmado entre o Brasil e o Peru em 2009. Tem por objetivo capacitar professores dos institutos superiores tecnológicos e dos centros de educação técnico-produtiva do Peru nas áreas de agroindústria, química, mecatrônica, eletrônica e automação industrial. O projeto recebe o apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

    Além de terem dado capacitação nas áreas específica, os professores do Instituto Federal do Amazonas abordaram propostas de organização curricular, capacitação docente e acompanhamento de egressos.

    Os dois docentes do Rio de Janeiro, Maria Celiane e Hirán Araújo, vão ao Peru para dar capacitação na área de química. A intenção é ampliar um processo de capacitação de professores peruanos, iniciado anteriormente no Brasil, e formar multiplicadores para que possam transferir os conhecimentos adquiridos.

    Três professores peruanos estiveram no Brasil em maio, visitando os institutos federais do Amazonas, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Neles receberam capacitação em automação industrial e química e agroindústria.

    Na capacitação feita por brasileiros no Peru, foram atendidos de 20 a 30 alunos. No Brasil, foram capacitados 15 docentes peruanos.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Foto: Divulgação SetecO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense e o Ministério das Obras Públicas de Angola firmaram um acordo para implantação e implementação de cinco Centros de Formação Profissional em Angola. O acordo do projeto Angola-Brasil foi feito em 2008 e se estenderá por um período de três anos, até 2011.

    Os centros de formação profissional foram planejados para oferecerem dez cursos com capacidade para 600 alunos, sendo 96 internos. Os cursos contemplam a integração de quatro tipos de formação: geral, específica, técnica e sócio cultural.

    “O Centro é um esforço para integrar a sociedade à reconstrução do país, que é a cada dia mais um canteiro de obras. Trata-se de uma formação rápida e de fácil acesso ao mercado de trabalho”, explica Dores Brandão, diretora do gabinete de apoio à formação profissional do ministério angolano.

    “Esses Centros trazem uma democratização do ensino, além de ser um crescimento para todos os envolvidos. Mas nosso trabalho está apenas começando. Demos o primeiro passo que foi a implantação, mas ainda precisamos analisar a resposta do mercado de trabalho e deixá-los com toda a estrutura para que caminhem sozinhos”, afirma a Coordenadora Geral do projeto, Gláucia Mendes.

    A reitora do Instituto Federal Fluminense, Cibele Daher, destaca que a cooperação entre os dois países reforça a inclusão social, a igualdade de oportunidades e também a crença no valor do trabalho como um princípio educativo.

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal Fluminense
  • O secretário executivo do MEC, José Henrique Paim (no centro, ao fundo), participa de cerimônia que celebrou acordos educacionais entre o Brasil e a Áustria (Foto: João Neto) Foi assinado nesta segunda-feira, 11, em Brasília, o Acordo-Quadro de Cooperação nos Domínios da Educação e da Educação Superior entre Brasil e Áustria. O acordo intensifica a interação entre os dois países nas áreas de educação e ciência. Estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim, e o ministro federal da Ciência e Pesquisa da Áustria, Karlheinz Töchterle, além de representantes brasileiros e austríacos das agências de fomento a pesquisa e de universidades.

    Com o acordo, Brasil e Áustria vão estimular a cooperação direta entre universidades e instituições científicas, que inclui intercâmbios de estudantes e pesquisadores e programas de mobilidade, como o Ciência sem Fronteiras. Também serão incentivadas a cooperação no âmbito da educação, educação profissional e de adultos.

    Paim lembrou que as universidades austríacas têm forte tradição em receber estudantes e professores. “O Ciência sem Fronteiras é o programa que vai fazer o Brasil avançar na internacionalização de suas universidades”, disse.

    Durante a solenidade, também foram assinados acordos entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Agência Austríaca de Cooperação Internacional em Educação e Pesquisa (ÖAD). Os documentos tratam da cooperação acadêmica entre as duas agências, a concessão de 650 bolsas de graduação sanduíche na Áustria por meio do Ciência sem Fronteiras nos próximos 3 anos e o termo de adesão de instituições austríacas para alocação de estudantes de pós-graduação.

    Diego Rocha


    Ouça discurso do secretário executivo José Henrique Paim


  • Os ministros da Educação do Brasil, Aloizio Mercadante, e do Chile, Harald Beyer Burgos, assinaram no sábado, 26, memorando de entendimento para cooperação educacional. Este é o primeiro documento firmado entre os dois países sobre o tema.

    O acordo estabelece áreas prioritárias para o desenvolvimento conjunto, com ênfase nas áreas de pós-graduação, educação superior, educação profissional e tecnológica, educação básica, indicadores e avaliação educacional, educação a distância e inclusão digital.

    A cooperação pode ainda incluir ações nos campos de intercâmbio e aperfeiçoamento de professores, pesquisadores, estudantes e gestores educacionais; realização de seminários e eventos; estabelecimento de consórcio binacional de universidades, institutos binacionais de pesquisa e doutorado; políticas comuns de credenciamento de cursos com vistas à convalidação de títulos e diplomas; elaboração de projetos de cooperação técnica e investigação científica e intercâmbio de bibliotecas e material didático.

    O encontro entre os ministros fez parte da agenda da comitiva da presidenta da República, Dilma Rousseff, em visita ao Chile.

    Assessoria de Comunicação Social
  • “O Ministério da Educação vai se empenhar muito para colocar a parceria educacional com a China no tamanho das relações comerciais e econômicas que já mantemos.” Com estas palavras o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, abriu o seminário internacional Diálogo Brasil-China sobre Educação, que reuniu cerca de 400 pessoas no auditório do Memorial da América Latina, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 21.

    O encontro teve a participação de autoridades do Scholarship Council da China, Centro Brasil China para Mudança Climática, Departamento Nacional de Exames do Ministério da Educação da China, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Ministério da Educação, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Centro de Estudos Brasil China (Coppe-UFRJ) e Instituto Confúcio da PUC-SP, além de reitores de universidades brasileiras e chinesas.

    O ministro afirmou acreditar na educação como principal ponte de diplomacia entre dois povos, frisando a importância de se consolidar uma parceria já histórica entre os dois países. "É fundamental o intercâmbio acadêmico e cultural de estudantes, tanto os daqui como os vindos de lá, de maneira tão estratégica como nas parcerias que já mantemos com os chineses no ramo da nanotecnologia, na agricultura, na inovação", defendeu.

    Nesta quarta-feira, os integrantes do seminário participaram de painéis de discussão sobre temas como a educação na China e no Brasil, reforma da educação superior chinesa e o exame de ingresso às universidades, além do desafio do ensino de línguas e a educação superior e tecnológica nos dois países. Na quinta-feira, 22, quase 200 representantes de mais de 40 universidades chinesas receberão visitantes para apresentar seus cursos e programas de graduação e pós-graduação. O objetivo é atrair estudantes universitários brasileiros para as melhores universidades da China.

    Acordo– As relações entre os dois países estão fundamentadas no Acordo de Cooperação Cultural e Educacional, assinado em 1985, e pela Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), estabelecida em 2004. A Cosban é o principal mecanismo de gestão da relação bilateral.

    Em 2012, os ministérios da educação do Brasil e da China assinaram ainda memorando de entendimento no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras, que prevê 5 mil vagas para intercâmbio de estudantes chineses e brasileiros em cursos de graduação, pós-graduação e como pesquisadores visitantes. O Plano Decenal Brasil-China (2012-2021), assinado pela presidenta Dilma Rousseff e pelo primeiro ministro Wen Jiabao, situa a área educacional como tema central da cooperação bilateral.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Brasil e França vão desenvolver projetos em conjunto nas áreas de indústria aeronáutica, automotiva e eletrônica, de saúde pública e assistência social, turismo, hotelaria e gastronomia. A cooperação internacional será implementada por uma rede de ensino profissional que envolverá os institutos federais de educação, ciência e tecnologia brasileiros e os liceus franceses, como prevê documento assinado por representantes de ambos países, este mês, em Paris.

    Para cada projeto desenvolvido em uma dessas áreas serão liberados R$ 200 mil, a partir do próximo ano. “A cooperação permitirá a professores e estudantes de ambos os países a familiarização com os sistemas de ensino, pesquisa e extensão nos diferentes níveis de educação”, disse a pró-reitora de ensino, pesquisa e pós-graduação do Instituto Federal do Paraná, Neusa Rosa Nery Morro. Integrante da missão brasileira, ela participou, em Paris, de seminário sobre gestão e governança.

    Para o assessor internacional da educação profissional do Ministério da Educação, Rodrigo Torres de Araújo Lima, o projeto de cooperação é um grande avanço. “O Brasil não se limita a ser um mero receptor de conhecimentos; é também um propagador de conhecimentos e experiências”, afirmou.

    A rede de cooperação franco-brasileira tem origem em protocolo assinado pelos governos do Brasil e da França em dezembro de 2008. A viagem da comitiva brasileira envolveu visitas temáticas aos liceus e aos órgãos responsáveis pela educação profissional francesa. O objetivo da missão foi o de conhecer a experiência do país europeu no processo de certificação profissional e reconhecimento de conhecimentos práticos de trabalhadores.

    Participam do projeto os institutos federais do Amazonas, de Brasília, do Ceará, Fluminense, de Minas Gerais, do Pará, do Paraná, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, de Santa Catarina, de São Paulo, Sul Rio-Grandense e de Tocantins.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) estarão na Cidade do México, de segunda-feira, 22, até quinta, 26, para avaliar e monitorar projetos desenvolvidos em colaboração bilateral. O primeiro encontro dos brasileiros com especialistas mexicanos ocorreu no ano passado.

    No primeiro semestre deste ano, foi desenvolvido projeto de fortalecimento da educação profissional no México, nas áreas de aeronáutica, energias renováveis e telecomunicações. Na área de educação a distância, será iniciado, ainda neste segundo semestre, projeto de cooperação do Instituto Federal do Paraná.

    São responsáveis pela cooperação com o México os institutos federais Fluminense, na área de telecomunicações; de São Paulo, aeronáutica; do Maranhão, energias renováveis; do Paraná, educação a distância.

    Dois professores de cada instituição estiveram no México para fazer a apresentação das áreas de atuação de cada unidade. Posteriormente, equipes mexicanas vieram ao Brasil para conhecer a estrutura da educação profissional do país, os programas implementados e o funcionamento dos laboratórios das áreas envolvidas na cooperação.

    As ações de cooperação internacional são desenvolvidas em parceria com o Colégio Nacional de Educação Profissional e Técnica do México e com o Instituto Mexicano de Educação Profissional. No Brasil, a missão é coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Em encontro com o ministro da Educação e Pesquisa da Noruega, Torbjørn Røe Isaksen, para renovar memorando de entendimento de cooperação entre os dois países, o ministro Mendonça Filho destacou a qualidade do ensino dos noruegueses e ressaltou o interesse brasileiro no acordo. “Temos bastante espaço para cooperar, tanto no campo econômico quanto no educacional”, disse. “Temos todo o interesse nesse intercâmbio.”

    Os ministros firmaram a renovação do interesse dos dois países em prosseguir com a cooperação bilateral nos campos da educação básica, profissional e superior.  Além disso, o memorando propõe a realização de encontros regulares, a fim de que as partes discutam ações de mobilidade, organização conjunta de seminários e eventos, intercâmbio de informações sobre políticas e sistemas educacionais e sobre inovação e inclusão social produtiva.

    Durante o encontro, Isaksen apresentou a estratégia norueguesa (Panorama) para a cooperação com o Brasil e países selecionados fora da Europa e promoção O ministro Torbjørn Isaksen destacou a presença de estudantes brasileiros em seu país e que pretende enviar mais estudantes noruegueses ao Brasil (foto: Mariana Leal/MECda mobilidade. Estudantes da Noruega são enviados a nações parceiras, como Brasil, Índia, Japão, China e África do Sul. A Noruega conta com importantes comunidades de pesquisa, empresas bem-sucedidas e recursos naturais. O objetivo é trabalhar em conjunto com as comunidades de pesquisa e educação superior brasileiras a fim de reforçar a competitividade e a inovação.

    Otimismo — O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Abílio Baeta Neves, que também participou da reunião, demonstrou otimismo com a possibilidade de troca de conhecimentos entre as nações. “Temos um campo enorme para explorar, como seminários para acadêmicos brasileiros conhecerem a pesquisa nas universidades norueguesas”, constatou.

    Para o ministro norueguês, o sistema educacional brasileiro tem aspectos interessantes, especialmente por contar com excelentes universidades públicas. “Admiramos os estudantes do programa Ciência sem Fronteiras que se aventuram no nosso país e queremos enviar nossos alunos para o Brasil também”, disse Isaksen.

    O ministro Mendonça Filho reiterou, durante a reunião, que o programa Ciência sem Fronteiras será mantido, voltado para os estudantes de pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Em reunião com o ministro Mendonça Filho, o embaixador Alex Ellis observou que Brasil e Reino Unido já mantêm relação de grande cooperação (Foto: Isabelle Araújo/MEC) O Brasil e o Reino Unido vão ampliar e intensificar a cooperação na área da educação. Para esse fim, o ministro da Educação, Mendonça Filho, e o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alex Ellis, assinaram nesta quinta-feira, 21, um Memorando de Entendimento.

    Foram discutidos temas como a participação do Reino Unido no programa Ciência sem Fronteiras, a formação de professores de língua inglesa para o Brasil e o reconhecimento de diplomas entre universidades britânicas e brasileiras.

    Entre as medidas previstas pelo memorando estão a realização de testes de nivelamento de inglês para estudantes, professores e coordenadores inseridos no programa Ciência sem Fronteiras; realização de cursos presenciais, on-line e de imersão, para capacitação de professores brasileiros em língua inglesa; implementação de núcleos para o ensino-aprendizagem de português para estrangeiros nas universidades britânicas; incentivo à relação entre as instituições de ensino superior e provedores de idioma inglês, com o portal do programa Inglês sem Fronteiras.

    Mendonça destacou a importância da cooperação na formação dos brasileiros que têm a oportunidade de estudar no Reino Unido. “Há uma demanda muito forte por parte dos estudantes brasileiros, professores que querem fazer doutorado e cumprir outras missões de complementação de estudos, que possam ter o Reino Unido como destino, com suas grandes e importantes universidades, históricas inclusive, e que têm expressão internacional e referência entre as melhores do mundo”, afirmou o ministro.

    Também foram discutidos temas prioritários para o Ministério da Educação, como formação de professores, o ensino médio e a educação profissional, sobre a qual o embaixador britânico destacou a relação entre Brasil e Reino Unido. “O Brasil é um dos países com quem temos maior cooperação na área de educação tecnológica”, disse Ellis.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

    Escute:

     

  • Mercadante disse a Willetts que o Brasil está interessado em aprofundar as relações com o Reino Unido, para avançar ainda mais nas áreas da educação, ciência, tecnologia e inovação (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reuniu-se nesta sexta-feira, 28, com o ministro da Educação e da Ciência do Reino Unido, David Willets, para discutir novas possibilidades de parceria entre os dois países na área educacional. Entre os assuntos abordados estão o programa Ciência sem Fronteiras, a implantação de um museu de ciências no Brasil e a criação de uma universidade olímpica.

    “Estamos interessados em aprofundar as relações com o Reino Unido, para avançar ainda mais nas áreas da educação, ciência, tecnologia e inovação”, disse Mercadante. Segundo ele, um dos pontos da parceria com o Reino Unido é o intercâmbio de doutores por meio do Ciência sem Fronteiras — o Reino Unido é o segundo maior parceiro do Brasil em ciência e tecnologia. Pesquisadores colaboram nas áreas de espaço, mudanças climáticas, bioenergia e agricultura.

    Hoje, 1.101 bolsistas brasileiros estão naquele país — 691 para graduação-sanduíche, 166 para doutorado-sanduíche, 75 para doutorado pleno e 169 para pós-doutorado. Mercadante lembrou que o MEC prepara o programa Inglês sem Fronteiras para capacitar em língua inglesa os candidatos a bolsas do Ciência sem Fronteiras. “Esse é, de fato, um programa visionário”, afirmou Willets.

    O Ministério da Educação e o Conselho Britânico anunciaram, em maio, parceria para dar a estudantes de baixa renda a chance de fazer exame de proficiência em língua inglesa, gratuitamente. A organização vai aplicar mais de 2 mil testes Ielts [International English Language Testing System] e 40 mil de nivelamento de inglês, além de doar livros preparatórios para bibliotecas de universidades brasileiras, oferecer palestras de treinamento e liberar gratuitamente, pela internet, materiais preparatórios para o exame.

    Museu— No encontro, os representantes dos dois países também discutiram a implantação do Museu Brasileiro da Ciência, nos moldes do Science Museum, em Londres. Em julho deste ano, o governo brasileiro e o museu inglês firmaram parceria nas áreas de educação científica e tecnológica, capacitação e aperfeiçoamento de professores de ciências e desenvolvimento de material de apoio para o ensino da ciência.

    Mercadante também citou, durante a reunião, a intenção de criar uma universidade olímpica, que pode aproveitar a infraestrutura dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Para o ministro, o Reino Unido também pode ser parceiro do Brasil na troca de experiências quanto ao uso pedagógico e de pesquisa da aparelhagem das olimpíadas. A ideia, segundo Mercadante, é que a universidade ofereça cursos nas áreas de ciências da saúde voltadas para o esporte e permita melhorar a preparação dos atletas brasileiros, bem como as pesquisas no setor.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Brasil e União Européia firmaram acordo de intenções na área da educação nesta segunda-feira, 18. Declaração assinada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pelo comissário para Educação, Formação, Cultura e Juventude da Comissão Européia, Ján Figel, prevê o reforço da cooperação entre as partes.


    A partir de agora, serão montadas comissões com representantes do Brasil e da União Européia para definir as áreas prioritárias de trabalho e a forma de cooperação. Entre as propostas estão a mobilidade (intercâmbio) de estudantes e de pesquisadores acadêmicos, a criação de vínculos entre instituições de ensino, o fortalecimento da educação profissional e a promoção do uso de língua estrangeira.


    Brasil e União Européia pretendem, ainda, trocar experiências de práticas educacionais bem-sucedidas, rever o desenvolvimento de políticas públicas e compartilhar resultados em questões de interesse comum na área da educação.

    Letícia Tancredi

  • A Irlanda é a mais nova parceira do programa Ciência sem Fronteiras. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou nesta terça-feira, 9, acordos de cooperação internacional com o presidente da República daquele país, Michael Higgins. A previsão para os próximos anos é de concessão de 2 mil bolsas de estudos a alunos brasileiros de graduação em instituições irlandesas.

    “O Brasil tem todo interesse em se aproximar de um país como a Irlanda, que é referência em educação”, declarou o ministro Mercadante. “Esperamos, através do Ciência sem Fronteiras, estreitar relações e aproximar nossas universidades e população“, salientou.

     

    As instituições irlandesas também firmaram convênios de cooperação acadêmica com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade de Brasília (UnB) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

     

    Em sua fala, o presidente da Irlanda congratulou o governo federal pela criação do Ciência sem Fronteiras e afirmou que nunca viu programas dessa escala. “Essa iniciativa é um plano incrível para aumentar a capacidade científica do Brasil. É uma oportunidade para dividirmos experiências educacionais”, destacou Higgins.

     

    A solenidade, realizada no Ministério da Educação, também contou com a presença do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, e do ministro do Comércio Exterior e Desenvolvimento da Irlanda, Joe Costello.

     

    Ouça o ministro Mercadante

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Ao firmar o acordo de intercâmbio com o secretário-geral da OEI, Alvaro Ullastres (E), na presença do ministro Henrique Paim, o presidente da Capes, Jorge Guimarães (D), destacou que a cooperação vai abrir oportunidades em vários países. “Será um importante instrumento de qualificação de professores e alunos” (foto: Diego Rocha/MEC)Promover o intercâmbio educacional e científico entre profissionais do magistério da educação básica e superior, pesquisadores e estudantes dos países ibero-americanos. Este é o objetivo do memorando de entendimento assinado pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, e o secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), Alvaro Marchesi Ullastres. A cerimônia foi realizada nesta segunda-feira, 28, com a presença do ministro da Educação, Henrique Paim.

    O documento é uma declaração de intenções que visa à cooperação e ao desenvolvimento da solidariedade entre a Capes e a OEI para incentivar o intercâmbio acadêmico, pedagógico e científico. Para o secretário-geral da OEI, o memorando representa uma nova perspectiva, pois envolve a ampliação da mobilidade de professores e estudantes. “É um passo adiante no intercâmbio entre os países ibero-americanos, que será ampliado com o projeto Paulo Freire de mobilidade, a ser lançado em agosto, na Conferência dos Ministros da Educação no México”, disse Ullastres.

    O presidente da Capes destacou que a cooperação vai abrir uma série de oportunidades em vários países. “Será um importante instrumento de qualificação de professores e alunos”, afirmou Guimarães.

    O intercâmbio terá início nos próximos meses, com a seleção de 30 professores de espanhol de todo o Brasil para estágio na Universidade de León, Espanha, em janeiro e fevereiro de 2015.

    Conforme Ullastres, há uma série de outros intercâmbios em fase de discussão. Um deles envolve a vinda ao Brasil de futuros professores de dez países latino-americanos para estudar ao longo de um quadrimestre, em áreas a serem definidas. Entre elas. educação artística e educação infantil.

    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página