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  • Programa do MEC oferece curso de formação na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), em Genebra, Suíça, para professores brasileiros da rede pública de educação básica (foto: luzcameradiversao.com)A oportunidade de participar de curso na Europa será sempre lembrada pelo professor Francisco Eduardo da Silva do Carmo. Ele participou, em agosto e setembro de 2012, do Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores de Física na Suíça (PDPF).

    O programa, realizado em parceria pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), oferece curso de formação na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), em Genebra, para professores brasileiros da rede pública de educação básica. Em 2012, o programa incluiu visita a Portugal. Os participantes puderam conhecer o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, em Lisboa.

    Francisco Eduardo revela que a experiência resultou em valorização, novos conhecimentos, metodologias e habilidades. “Todos os professores deveriam participar de cursos semelhantes para ter ainda mais propriedade no que vão falar ou expor”, enfatiza. Ele leciona física e matemática em Quixadá e ciências em Choró, municípios cearenses.

    Para o professor, estar em locais como os que visitou e vivenciar experiências descritas em livros garante novas referências e possibilita o crescimento profissional. “Bons professores podem mudar o país, pois trabalhamos diretamente com o futuro do Brasil”, ressalta.

    A experiência, inédita na região, tornou conhecidas as atividades desenvolvidas pelo professor, que está há 14 anos no magistério. Graduado em ciências, com habilitação em física e em matemática e especialização em metodologia do ensino de ciências e matemática, Francisco Eduardo explica que, além de receber convites para ministrar palestras sobre o programa do qual participou, assumiu nova função no Centro Educacional Dom Bosco, em Choró. De professor com atuação em sala de aula, passou a professor-coordenador de olimpíadas de física e ciências. “Hoje, nas reuniões pedagógicas, faço exposições de experimentos teóricos on-line, mostro a página do Cern na internet e o que estão pesquisando, tanto para professores da área quanto para os alunos”, salienta.

    O PDPF é realizado desde 2010. Uma nova edição do programa está prevista para o segundo semestre deste ano.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás enviou professores a Cabo Verde, este mês, para duas missões, estabelecidas em projeto de cooperação técnica entre o Brasil e aquele país do oeste da África. Está prevista a formação de 85 alunos.

    A professora Adriana dos Reis Ferreira, da coordenação de turismo e hospitalidade, ministra desde esta segunda-feira, 5, até sexta-feira, 9, o curso de cerimonial público e privado, de 30 horas, na ilha do Fogo. A partir do dia 12, ela estará na cidade de Praia, na ilha São Tiago, para ministrar o mesmo curso, até o dia 16. Serão formados 30 alunos em cada sede.

    A professora Karine Resende Brasil, da mesma coordenação, ministrará o curso de recepção hoteleira, com a carga horária de 40 horas, no período de 19a 30, em Mindelo, ilha São Vicente, para 25 alunos.

    Para avaliar o projeto, realizado desde 2007 pelo instituto, a ministra da Educação de Cabo Verde, Vera Duarte, participará de mesa-redonda no Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, de 23a 27 de novembro, em Brasília.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Sonho de muita gente, a participação em curso no exterior foi realidade, no ano passado, para três professoras do Sul do Brasil. Durante cinco semanas, Nádia Maria França Friebe, Ranice Dulce Trapp e Patrícia Meinerz participaram de aulas de língua alemã, cultura, metodologia e didática na Alemanha e na Áustria.

    As três fazem parte do grupo de 22 professores de escolas públicas selecionados para a primeira edição do Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores da Língua Alemã (PDPA). Desenvolvido em parceria pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), o programa prevê quatro semanas de aulas no Herder-Institut, da Universidade de Leipzig, Alemanha, e uma semana no Ministério da Educação da Áustria, em Viena.

    “Foi gratificante participar do programa”, diz Nádia Maria. “Recomendo a outros professores que participem e, assim, colaborem para um Brasil melhor, desenvolvido, globalizado.”

    Segundo a professora, o programa contribuiu para melhorar o desempenho profissional em sala de aula, com aulas dinâmicas e retorno no aprendizado dos estudantes. “Percebi que os alunos ganharam motivação”, afirma. “Alguns deles obtiveram, com sucesso, aprovação para participar do Programa Ciência sem Fronteiras.”

    De acordo com Nádia Maria, a experiência contribuiu para o aprofundamento dos conhecimentos do idioma e de novas metodologias de ensino. Professora de alemão no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, há nove anos, ela tem graduação em letras (português–alemão) e pós-graduação em ensino de língua estrangeira.

    Cultura — A catarinense Ranice Trapp, da Escola Básica Municipal Dr. Amadeu da Luz, do município de Pomerode, garante que a experiência proporcionou contato direto e continuado com a língua alemã e mais conhecimentos sobre a cultura e o modo de viver das populações das regiões visitadas. “Aprendi conteúdos da cultura e os uso diariamente com meus alunos”, destaca. Para a professora, a vivência em um país que fala a língua que ela ensina é fundamental. “Posso melhorar e ampliar meus conhecimentos”, justifica.

    Ranice dá aulas de alemão a turmas da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Com graduação em letras (português–alemão) e em pedagogia, ela tem especialização em ludopedagogia e em teoria e prática para professores de língua alemã.

    Valorização — Na visão de Patrícia Meinerz, o profissional que tem segurança nos conhecimentos que transmite é mais valorizado, tanto pelos alunos quanto pelos demais educadores. “Recomendo que outros professores participem do programa”, avalia.

    Patrícia revela que conheceu novas dinâmicas de ensino e recebeu sugestões de livros e de material a serem usados com alunos de diferentes idades. “Quando voltei ao Brasil, trouxe não somente muitos livros, mas uma bagagem de conhecimento e novas perspectivas de vida e de trabalho”, enfatiza.

    Durante o curso no exterior, os professores brasileiros tiveram a oportunidade de visitar escolas e conhecer outras realidades educacionais. Também foram a museus e a outros pontos turísticos. “Ensinar uma língua estrangeira é também transmitir a cultura dos países”, diz Patrícia. Graduada em letras (português–alemão), ela leciona a língua alemã em várias escolas do município de Westfália, em turmas que incluem do jardim de infância ao terceiro ano do ensino médio. Também dá aulas particulares e em cursos de idiomas.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Professores e gestores de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe participam nesta terça-feira, 3, em Salvador, da cerimônia de encerramento da primeira turma dos cursos de formação continuada de gestores e professores em educação profissional, científica e tecnológica do Centro de Cooperação Brasil-África em Educação Profissional e Tecnológica. A solenidade será realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA).

    Elaborar uma forma inovadora de cooperação, com foco no desenvolvimento e na diversidade, é a proposta da formação, desenvolvida por meio do programa Educação como Ponte Estratégica Brasil-África. O programa foi criado pelo Ministério da Educação na reunião ministerial Brasil–Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, em maio de 2013, na Costa do Sauipe, município de Mata de São João, Bahia.

    A educação técnica e profissional foi a área destacada pelos ministros dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop) para uma ação conjunta com o Brasil. Os africanos ressaltaram a importância do ensino técnico-profissional e seu papel na inclusão social e na estratégia de desenvolvimento.

    Como resultado da reunião, foi criado o Centro de Cooperação Brasil–África em Educação Profissional e Tecnológica, com sede no IFBA. Em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, o instituto viabilizou a oferta dos cursos. A aula inaugural, em 10 de março último, contou com a participação de professores e gestores dos quatro países representados na solenidade desta terça-feira.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, recebeu nesta quinta-feira, 10, em Brasília, um grupo de professores de língua inglesa, representante dos 540 profissionais que farão curso intensivo de seis semanas nos Estados Unidos, com atividades acadêmicas e culturais.

    “O inglês é a língua das ciências internacionais”, afirmou Mercadante. Os professores foram selecionados pelo Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos, desenvolvido em parceria pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e Comissão Fullbright.

    Foram selecionados professores de língua inglesa da educação básica em efetivo exercício na rede pública de ensino. Eles vão atuar em 19 universidades norte-americanas. O embarque está previsto para esta sexta-feira, 11, sábado, 12, e domingo, 13.

    O programa foi criado para valorizar os profissionais que atuam na rede pública de educação básica, fortalecer as habilidades linguísticas dos professores, compartilhar metodologias de ensino e avaliação capazes de estimular a participação do aluno em sala de aula e oferecer experiência sobre a história e a cultura dos Estados Unidos.

    O ministro destacou a importância do ensino de línguas, em especial o inglês, para o fortalecimento da educação e da ciência brasileira. De acordo com Mercadante, é preciso garantir aos jovens a oportunidade de se inserir em um mundo globalizado. “Estimular o aprendizado do inglês é muito importante para que o Brasil aprofunde suas relações econômicas, comerciais, científicas, tecnológicas, educacionais, culturais com outros povos”, afirmou.

    Seleção— A Capes lançará na segunda-feira, 14, edital para nova seleção de mais 540 professores de língua inglesa em exercício na rede pública. As novas turmas farão o curso, também de seis semanas, em junho e julho.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa no Timor-Leste (PQLP) oferece neste ano 50 bolsas a brasileiros que desejem trabalhar naquele país em 2014. Podem se candidatar professores das redes públicas da educação básica, estudantes de cursos de pós-graduação e professores de instituições de ensino superior. As bolsas são oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As inscrições podem ser feitas até 17de dezembro, pela internet.

     

    Do total de bolsas, 44 são de estágio docente, com auxílio mensal de 2.100 euros; há até seis vagas na modalidade articulador pedagógico, com bolsa de 2.300 euros mensais. Além das bolsas, os educadores selecionados receberão auxílio instalação (cota única paga no Brasil), seguro saúde de 90 euros ao mês, um adicional denominado localidade, de 400 euros mensais, e passagem aérea internacional, de ida e volta, em classe econômica promocional.

     

    Nesta edição do programa, o edital relaciona seis áreas prioritárias no quesito de formação dos educadores – biologia, física, geografia, geologia, matemática e química, seguidas de antropologia, ciências da computação, comunicação, educação, filosofia, história, psicologia e sociologia. A seleção abrange também educadores de letras e linguística, formação de professores da educação básica e ensino de língua portuguesa.


    Atividades – Os profissionais que seguem para o Timor-Leste vão desenvolver uma série de atividades sob a coordenação acadêmica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): elaborar e revisar materiais didáticos a serem usados no contexto educacional timorense; atuar na formação de professores nas etapas primária, pré-secundária e secundária vigentes no país; orientar pesquisas de iniciação científica; ensino da Língua Portuguesa como segunda língua; elaborar materiais didáticos apropriados ao tipo e nível de curso no contexto do Timor-Leste.  O articulador pedagógico terá a responsabilidade de planejar o desenvolvimento do projeto para a área onde foi selecionado, organizar, articular e supervisionar as ações descritas no edital.

     

    A seleção de educadores compreende três etapas: verificação da consistência dos documentos informados pelo candidato na ficha de inscrição; análise do mérito em diversos campos, tais como formação acadêmica, experiência profissional na área e o projeto proposto; provas oral e escrita. Conforme o calendário descrito no edital, as atividades no Timor Leste terão início a partir de março de 2014. A permanência no país será de seis a 18 meses.


    Ionice Lorenzoni

     

    Confira o Edital nº 76/2013

  • País sul-americano com 470 mil habitantes, o Suriname enviou ao Brasil uma delegação para conhecer de perto o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A visita faz parte do projeto de cooperação entre os dois países para aprimorar o modelo de compra e distribuição da merenda às escolas surinamesas.

    A delegação participou, na manhã desta segunda-feira, 3, de uma reunião com o presidente do FNDE, Daniel Balaban, e, à tarde, embarcou com técnicos do Pnae para Paragominas, no Pará, onde vão acompanhar a execução do programa no município.

    Marco legal – No encontro, o presidente do FNDE destacou a importância de um marco legal para garantir uma alimentação escolar de qualidade. “Para assegurar a continuidade de um programa de tal importância, é fundamental que ele esteja previsto em lei”, afirmou.

    “Buscamos um programa sustentável, que faça a comunidade se inserir na escola, e acreditamos que o modelo de alimentação escolar brasileiro pode nos indicar bons caminhos de atuação”, disse o secretário de educação do Suriname, Ruben Soetosenojo.

    Um desses caminhos pode ser o uso de produtos de agricultores familiares na merenda, segundo Albaneide Peixinho, coordenadora geral do Pnae.

    Modelo– O bom êxito do programa de alimentação escolar brasileiro transformou-o em referência internacional no setor. Hoje, 13 países mantêm acordos de cooperação com o FNDE para aprender com o Pnae. Entre eles estão Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste, Colômbia e Suriname.

    Os próximos passos no acordo com o Suriname são ajuda técnica do FNDE na elaboração de uma legislação para o programa e assistência na criação de sistemas informatizados de gestão.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Acordo de cooperação firmado entre a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e a Universidade de Cabo Verde (UniCV) permite ampliar e consolidar projetos de pesquisa e ensino entre instituições e pesquisadores brasileiros e de nações africanas. Em dois anos de realização, o projeto de cooperação internacional entre Brasil e Cabo Verde para formação de profissionais em ciências, matemática e tecnologias tem como resultado a publicação de 25 artigos acadêmicos e a organização de um livro sobre o diálogo Sul-Sul. A publicação aborda a experiência de políticas de educação superior nas instituições com colaboração de docentes africanos e latinos.

    A cooperação Sul-Sul é o processo de articulação política e de intercâmbio econômico, científico, tecnológico, cultural e em outras áreas entre países em desenvolvimento.

    O projeto compõe o programa Pró-Mobilidade Internacional, realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Segundo a coordenadora no Brasil, Gionara Tauchen, o apoio da Capes é fundamental. “O fato de ela estar induzindo um programa voltado para instituições africanas, especialmente de língua portuguesa, é um grande diferencial”, afirma.

    Mobilidade —A proposta do acordo teve origem na Furg, que realiza a cada biênio o Seminário Internacional de Educação em Ciências. Para o evento são convidados pesquisadores africanos, europeus e latino-americanos, de forma a aproximar os estudos da universidade gaúcha com instituições do exterior. Um dos principais objetivos do programa, o de incentivar a mobilidade de professores e estudantes entre os países e instituições que participam da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (Aulp), contemplou profissionais de diversas áreas, em razão do cunho interdisciplinar.

    Cerca de 20 missões de estudo já foram realizadas, além de sete missões de trabalho. “Não se trata apenas de uma mobilidade para a formação científica e cultural dos estudantes, mas uma formação científica num sentido mais amplo, de permitir essas experiências e vivências de atividades de ensino, tanto no desenvolvimento quanto na participação”, explica Gionara.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Foram prorrogadas até 6 de janeiro de 2017 as inscrições dos projetos relativos à vinda de profissionais alemães ao Brasil para atuar como assistentes de ensino de língua estrangeira (german teaching assistant). Está previsto o apoio a 12 propostas, cada uma com um ano de duração, apresentadas por instituições brasileiras de educação superior, integrantes do programa Idiomas sem Fronteiras (IsF), interessadas em contar com esses profissionais.

    As instituições brasileiras receberão instrutores alemães graduados e com experiência no ensino do idioma para orientar pesquisadores, professores e estudantes. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação, tem como parceiro na iniciativa o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad), responsável pela seleção dos interessados em participar dos projetos. Os escolhidos terão direito a passagem aérea internacional, custos para o curso de integração e língua portuguesa, bolsa mensal de até dez meses e seguro-saúde.

    Ao incentivar a vinda dos assistentes, a Capes espera estimular também o aprendizado de idiomas no país e aperfeiçoar o conhecimento e a fluência de pesquisadores, professores e alunos. Entre os objetivos do IsF, programa desenvolvido pelo MEC, está o de proporcionar à comunidade acadêmica oportunidades de acesso ao estudo de idiomas estrangeiros como base estruturante do processo de internacionalização das universidades brasileiras.

    As instituições de educação superior precisam designar um representante institucional da área de alemão. O coordenador-geral do projeto deve necessariamente ser o coordenador da instituição no IsF. As inscrições são gratuitas. As propostas aprovadas pela Capes serão divulgadas em fevereiro do ano que vem. As atividades terão início em março.

    Mais informações na página oficial do Programa de Assistente de Ensino de Língua Alemã para Projetos Institucionais (GTA) e no Edital Capes–Daad nº 6/2016

    Assessoria de Comunicação Social

  • Cerimônia de encerramento da capacitação de 30 professores moçambicanos ocorreu nesta quinta-feira, 14, na sede do MEC (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Uma parceria entre Brasil e Moçambique resultou em capacitação na área agrícola de 30 professores moçambicanos, que vão atuar em seu país replicando os conhecimentos adquiridos nas instituições de ensino da rede federal de educação profissional e tecnológica brasileira. A cerimônia de encerramento ocorreu nesta quinta-feira, 14, na sede do Ministério da Educação em Brasília, e teve a participação de representantes do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e do governo de Moçambique.

    Durante a cerimônia, o diretor de Políticas e Regulação da Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Valdecir Carlos Tadei, lembrou que o Brasil faz esse tipo de intercâmbio com diversos países e considera o projeto positivo. “Essa ação de multiplicação de conhecimento tem valor imensurável para nós, porque também enviamos nossos professores para treinamento em outros países, para multiplicar o que foi aprendido”, explicou.

    Chamada de Bramotec – Fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica de Moçambique, a ação é pioneira entre os países. É coordenada no Brasil pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e em Moçambique pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional. O objetivo é a melhoria da qualidade da educação profissional e tecnológica em Moçambique nas áreas da agricultura, gestão escolar, construção civil, turismo e hospitalidade.

    Na opinião do vice-presidente do Conif, Roberto Gil Almeida, a parceria entre os países fortalece a internacionalização da rede federal. “É um grande passo dado, o da internacionalização das ações que realizamos no nosso país: atender países com necessidade de formação de mão-de-obra, de qualificação do trabalho no campo e de formação de pessoas que possam gerir riquezas por meio da agropecuária”, destacou.

    A turma recém-formada chegou ao Brasil com a missão de ampliar as competências técnicas do quadro de formadores das instituições de educação profissional e tecnológica moçambicanas na área da agricultura. Durante quatro meses, esses professores foram acompanhados por formadores brasileiros e visitaram os institutos federais e os centros federais de educação tecnológica de todas as regiões do Brasil, para aprender sobre técnicas de agro-processamento, extensão agrária, irrigação, mecanização agrícola, sanidade animal, sanidade vegetal, sistemas de produção e solos.

    O secretário permanente do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional de Moçambique, Celso Aldenis Laice, ressaltou que os professores formados no Brasil vão cooperar com os projetos já existentes no país. “A agricultura faz parte da nossa Constituição da República, é uma base de desenvolvimento. Com estes [professores] formados, vamos iniciar ou alavancar aquilo que já iniciamos na agricultura de Moçambique”, frisou.

    Nos próximos seis meses, professores orientadores brasileiros vão acompanhar, a distância, os educadores formados no Brasil. Cada um será responsável pela criação de um projeto que possa ser aplicado em cada localidade do país africano, com o intuito de desenvolver a agricultura local.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Londres– O programa Ciência sem Fronteiras já concedeu 843 bolsas de graduação-sanduíche e pós-graduação no Reino Unido. Até 2015, o Reino Unido receberá 10 mil estudantes, beneficiados com bolsas de estudos concedidas pelo programa. Acordos já firmados entre o governo brasileiro e a Universities UK, entidade que representa as universidades do Reino Unido, preveem distribuição de 6 mil bolsas para graduação-sanduíche, 3 mil para doutorado-sanduíche e 1 mil para doutorado pleno.

    O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras, por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e, por meio de suas respectivas instituições de fomento – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Pesquisas e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq).

    O primeiro acordo de mobilidade entre Brasil e Reino Unido é o Convênio Cultural Brasil-Grã-Bretanha, de 1979. Desde então, a presença das universidades inglesas na formação e capacitação de recursos humanos brasileiros na pós-graduação é marcante. Com o apoio do CNPq e Capes, um grande número de estudantes brasileiros teve a oportunidade de concluir sua formação em universidades e centros de pesquisas do Reino Unido na década seguinte.

    Durante a década de 90, com a dificuldade de financiamento pelo lado brasileiro e as altas taxas que as universidades inglesas passaram a cobrar, a participação de estudantes brasileiros diminuiu. Ainda assim, a Grã-Bretanha era o segundo destino na preferência dos brasileiros, atrás apenas dos Estados Unidos.

    Nos últimos quatro anos, entretanto, o fluxo de estudantes bolsistas para universidades do Reino Unido vem sendo reestabelecido, com parcerias para formação de recursos humanos em grandes universidades, como Cambridge, Oxford, Dundee, Institute of Education e Nottingham, e desenvolvimento de projetos de pesquisa conjuntos entre universidades inglesas, nas áreas de engenharia da produção, ecologia teórica e ciências da computação.

    A meta do programa Ciência sem Fronteiras é oferecer 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015, sendo 75 mil bancadas pelo próprio governo federal. As demais virão de parcerias com a iniciativa privada. Para este ano, a previsão é a concessão de 20 mil bolsas.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Um relatório elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre a situação da educação do Brics e com sugestões das áreas com maior potencial para colaboração inicial entre o grupo foi apresentado nesta terça-feira, 3, aos vice-ministros da educação dos cinco países do grupo pelo subdiretor-geral de educação da agência, Qian Tang.

    Desenvolvido em colaboração com especialistas dos cinco países, o relatório Brics – Construir a educação para o futuro apresenta uma visão geral dos sistemas de educação e das políticas dos membros do grupo, destacando as tendências quanto ao acesso, à equidade e à qualidade. Trata, ainda, das prioridades de cada país para manter e ampliar as melhorias e os benefícios do crescimento.

    Um dos pontos principais do documento é a educação profissional, que os cinco países identificam como vital para o desenvolvimento sustentável e o crescimento social e econômico mais inclusivo. O trabalho revela que todos os membros do grupo estão preocupados, nesse campo, em melhorar seus dados sobre habilidades e competências, elevar os padrões de ensino, criar vínculos mais fortes com o mercado de trabalho e propiciar formação e acesso a empregos aos grupos sociais desfavorecidos.

    Segundo o subdiretor-geral Qian Tang, “os cinco países têm mostrado o que os governos podem alcançar por meio de investimento político e financeiro continuado na educação” e “têm emergido como líderes em níveis mais elevados da educação”.

    Na educação fundamental, por exemplo, a Índia está perto de alcançar a meta de ter todas as crianças dentro da escola, enquanto em 1999 abrigava apenas uma em cada cinco crianças. Entre 1990 e 2012, a quantidade de adultos analfabetos na China foi reduzida em 70%. No ensino superior, no período 1999-2012, o número de estudantes aumentou mais de cinco vezes na China, quase triplicou no Brasil e na Índia, mais que dobrou na África do Sul e aumentou em mais de um terço na Rússia.

    Sugestões –O relatório da Unesco ainda traz 12 recomendações de áreas em que os cinco países podem cooperar para melhorar seus sistemas educacionais, o ensino superior e o desenvolvimento de habilidades nos estudantes. Uma delas é a união das suas forças para melhorar a qualidade dos dados educacionais. Outra, o desenvolvimento de políticas que permitam oferecer ensino superior a todos. Uma terceira, facilitar a mobilidade de estudantes, professores e pesquisadores, em particular entre os Brics. Conceber e implementar marcos nacionais de qualificações e padronizações para as habilidades dos estudantes e profissionais; fortalecer os vínculos entre empresas e escolas de educação profissional e facilitar a aprendizagem no local do trabalho, especialmente no ensino médio, também são ações recomendadas pela agência aos cinco países.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais:
    Brics definem ações conjuntas e discutem agenda pós-2015

    Acesse o documento Brics – construir a educação para o futuro

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou nesta terça-feira, 2, o resultado do edital nº 25/2016, referente ao programa Brasil França Agricultura (Brafagri). A ação seleciona projetos de parcerias universitárias nas áreas de ciências agronômicas, agroalimentares e veterinária, em nível de graduação.

    O objetivo é fomentar o intercâmbio entre Brasil e França e estimular a aproximação das estruturas curriculares, inclusive a equivalência e o reconhecimento mútuo de créditos obtidos nas instituições participantes. Na França, a entidade responsável pelo programa é a Direction Générale de l'Enseignement et de la Recherche du Ministère de l'Agriculture et de la Pêche (DGER).

    Foram selecionados cinco projetos, que serão beneficiados com recursos para missões de trabalho e de estudo e materiais de custeio.

    Conheça o programa Brafagri.

    Acesse o Edital nº 25/2016.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) abriram nesta quarta-feira, 8, em Brasília, o seminário Os Institutos Federais e sua Atuação nos Territórios.

    O encontro, que se encerra nesta quinta-feira, 9, no auditório do MEC, tem o objetivo de celebrar resultados e definir novas ações. Os debates iniciais abordaram a atuação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, além de relatos de experiências de cooperação entre a rede federal e os colleges and institutes do Canadá.

    O coordenador do Núcleo Estruturante das Políticas de Inovação (Nepi) da Setec, Luciano Toledo, considerou um sucesso a parceria entre Setec e Conif, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na experiência que levou 43 professores brasileiros a um intercâmbio de três meses no Canadá. Os profissionais fizeram estágios em 19 instituições daquele país para ampliar os conhecimentos em gestão e organização na área de pesquisa aplicada, articulada com o setor produtivo. “Tive a oportunidade de acompanhar o grupo no Canadá e vi de perto a excelência do seu desempenho nos colleges”, disse Toledo. “Essa experiência serviu de exemplo para o agendamento final da política de inovação.”

    O presidente do Conif, Luiz Augusto Caldas Pereira, fez retrospectiva sobre a expansão da rede federal, com apresentação de vários indicadores. “O maior desafio que temos é fazer com que os institutos federais aproveitem sua pluralidade para que tenhamos um projeto educacional com características muito próprias, sem nos distanciar do papel de contribuir para a construção de indicadores relevantes para o país”, afirmou.

    O titular da Setec, Aléssio Barros, ressaltou a importância da discussão dos resultados da experiência no Canadá. “Essa experiência já nos abriu oportunidades de expansão para outros países, como a Finlândia e a Alemanha”, disse.

    Experiência
    — O pesquisador Mauro André Barbosa Cunha, do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, participante do intercâmbio, relatou a experiência vivida no Canadá. “Foi possível verificar a relação próxima que eles têm com a comunidade, com a indústria e com o meio produtivo”, destacou. “Também percebemos o quanto os professores são voltados para as aulas práticas. O povo canadense, hospitaleiro e gentil, torna a experiência totalmente agradável.”

    A direção de parcerias internacionais dos colleges canadenses, que participou do evento por videoconferência, relatou o valor da experiência para aquele país e externou a disposição de receber mais professores brasileiros. Os 43 participantes da cooperação internacional receberam certificado do programa de intercâmbio profissional e tecnológico do Brasil com os colleges and institutes do Canadá.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Termina nesta quarta-feira, 14, às 16h, o prazo para educadores se inscreverem no processo seletivo do Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa no Timor Leste (PQLP). São 50 vagas e os selecionados receberão bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Os docentes e educadores selecionados poderão ficar por até seis meses no Timor Leste, um dos países mais novos do mundo. Tornou-se independente há apenas uma década e, por plebiscito, escolheu o português como uma das duas línguas oficiais. Um desafio para a nova nação, já que apenas a população mais idosa e próxima à capital, Díli, fala o idioma. Há 16 línguas locais, num país menor do que o estado de Sergipe.

    O Brasil ajuda os timorenses nesse processo de construção da identidade nacional, por meio de programa de cooperação internacional, que inclui a qualificação de professores e o ensino da língua portuguesa. Todos os anos, um grupo de 50 profissionais, com experiência em formação docente, embarcam para o pequeno país, a 20 mil quilômetros do Brasil, numa ilha no Sudeste Asiático.

    Das 50 vagas, 44 são destinadas a bolsistas na modalidade estágio docente e seis serão para candidatos na modalidade articulador pedagógico. A bolsa será de 1,3 mil euros [R$ 3,4 mil] para a primeira modalidade e de 2,1 euros [R$ 5,5 mil] para a segunda. Todos os bolsistas receberão ainda seguro-saúde, auxílio-instalação e passagem aérea.  

    “O Brasil tem contribuído para a formação docente no Timor Leste desde 2005”, explica a professora Suzani Cassiani, da Universidade Federal de Santa Catarina, uma das coordenadoras do PQLP. “É uma experiência que muda a vida de quem vai e, muitas vezes, resulta em teses acadêmicas”, comenta.

    O resultado será divulgado ainda em novembro, mesmo mês em que terão início as atividades.

    Assessoria de Comunicação Social

    Mais informações pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

    Acesse o edital completo.

    Ouça a professora Suzani Cassiani
  • Coimbra– A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, conheceram nesta terça-feira, 29, na Universidade de Coimbra, em Portugal, os primeiros estudantes de graduação brasileiros que estão sendo qualificados para atuação no magistério. Ao todo são 178 jovens do Programa de Licenciaturas Internacionais, financiados a partir de um acordo entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Coimbra, uma das principais universidades portuguesas.

    O ministro Haddad disse que tem orgulho do programa porque é o primeiro focado, exclusivamente, na formação de professores no exterior. “O projeto faz parte das ações da melhoria do ensino e da qualidade na formação inicial de professores da educação básica. É importante a vivência de outra cultura educacional”, afirmou.

    O ministro destacou também a tradição e a qualidade da Universidade de Coimbra. “Coimbra é a matriz da universidade brasileira. É muito importante termos tantos alunos brasileiros conseguindo qualificação e experiência cultural e retornando para o Brasil”, complementou. A Universidade de Coimbra tem 979 alunos brasileiros, 5% do total do número de estudantes da instituição.

    O bolsista Rodolfo Brito de Azevedo, 20 anos, cursa biologia na Universidade Federal de Goiás e desde setembro está em Coimbra. “A graduação sanduíche é uma oportunidade. Estou gostando muito das aulas práticas e daqui dois anos pretendo voltar, me formar, fazer mestrado e dar aulas”, planeja. O governo federal oferece uma bolsa mensal de 600 euros, passagem área de ida e volta, seguro saúde e auxílio instalação. As taxas universitárias são pagas por meio de uma parceria com um banco privado.

    Para participar, o estudante precisa estar matriculado em cursos de licenciaturas de química, biologia, matemática, português, artes ou educação física. Os projetos de intercâmbio são apresentados pelos professores pesquisadores que passam pela análise da Capes. Ao atender aos requisitos solicitados, os estudantes passam de um a dois anos na Universidade de Coimbra, e depois retornam para conclusão na universidade de origem no Brasil.

    Para este ano, estão previstas 210 novas bolsas. “Com possibilidade de ampliação. Este programa oferece uma oportunidade de vivência internacional aos futuros professores, intensificando o seu processo de aprendizagem”, disse a representante da Capes, Denise Neddermeyer, integrante da missão. Atualmente, a Capes financia 644 estudantes nas melhores universidades portuguesas.

    Adriane Cunha

  • As cidades de Maputo, Beira e Lichinga, em Moçambique, tiveram nesta segunda-feira, 14, as primeiras aulas dos quatro primeiros cursos de graduação a distância da Universidade Aberta do Brasil (UAB) oferecidos na África. A iniciativa do governo brasileiro atende a um dos dispositivos do acordo de cooperação cultural celebrado entre os dois países.

    Ingressam na formação 630 estudantes. A graduação em pedagogia e as licenciaturas de matemática e biologia têm 180 vagas por curso e administração pública, 90 vagas. O governo de Moçambique distribuiu as vagas de forma igualitária entre a capital, Maputo, e as cidades de Beira, que fica a 1.200 quilômetros de distância, e Lichinga, na região noroeste, a 2 mil quilômetros de Maputo.

    A graduação de professores e a qualificação de quadros técnicos do governo de Moçambique serão feitas pelas universidades federais de Juiz de Fora (UFJF), Goiás (UFG), Fluminense (UFF) e Rio de Janeiro (Unirio), filiadas à Universidade Aberta do Brasil e integrantes do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) do Ministério da Educação.

    A assessoria internacional do MEC informa que 20 professores das quatro universidades e 20 educadores indicados pelo governo de Moçambique vão trabalhar no desenvolvimento desses cursos durante quatro anos. Os estudantes terão à disposição acompanhamento de tutores presenciais nos polos e a distância, material didático impresso e recursos multimídias.

    Até o próximo sábado, 19, uma equipe de coordenadores dos cursos das universidades federais de Juiz de Fora, Goiás, Fluminense e do Rio de Janeiro, da UAB e técnicos em informática e de laboratórios farão reuniões em Maputo, Beira e Lichinga com coordenadores e técnicos locais para acertar os últimos detalhes.

    Nos três polos, a equipe vai verificar se os laboratórios e as conexões de internet estão prontos para receber os alunos e se o material didático de apoio está disponível. Nesse período, os coordenadores locais e os tutores participam da terceira fase de capacitação. O Centro de Educação Superior a Distância do Rio de Janeiro (Cederj), um consórcio de universidades públicas do Rio que trabalha com a UAB, começa a elaborar o material didático para o segundo semestre, que inicia em agosto.

    A oferta de cursos de graduação em Moçambique envolve parceiros dos dois países. Do Brasil, o MEC, as universidades federais do sistema UAB, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia que cuida do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores; de Moçambique, o Ministério da Educação.

    País situado na costa oriental da África, Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e apresenta indicadores sociais baixos: expectativa de vida de 42 anos; alfabetização de 38,7% da população; índice de desenvolvimento humano (IDH) de 0,40; taxa de mortalidade infantil de 95,9 por mil crianças nascidas vivas. A parceria entre o Brasil e Moçambique prevê a formação de 5,5 mil professores da educação básica e 1,5 mil servidores da administração pública, entre 2011 e 2017.

    Blog do Planalto
  • Os 570 estrangeiros selecionados pelo Programa Estudante-Convênio de Graduação (PEC-G) para estudar em instituições de ensino superior brasileiras devem procurar as universidades onde conseguiram a vaga para verificar as datas de matrícula e o início das aulas. Os estudantes provêm da África, América Latina e Caribe e de países asiáticos.

    A maior parte dos estrangeiros que conseguiram vagas em universidades públicas e particulares vem de países africanos. Das nações desse continente que tiveram estudantes selecionados estão em destaque Cabo Verde, com 103, Benin (73), Angola (59), Gana (26) e São Tomé e Príncipe (19). Com a participação de jovens de 14 países, a América de língua espanhola está em segundo lugar quanto ao número de alunos. Os hondurenhos conseguiram 35 vagas, seguidos de paraguaios (18), peruanos (16), colombianos (12) e equatorianos (11). Da Ásia, foram selecionados dois estudantes do Paquistão, um da Tailândia e um do Timor Leste.

    Desenvolvido pelos ministérios da Educação e das Relações Exteriores, em parceria com 96 instituições federais, estaduais e particulares, o PEC-G oferece oportunidade de formação superior a jovens na faixa de 18 a 23 anos de idade, vindos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantenha acordos educacionais e culturais. Em 2014, o programa completa 50 anos e a estimativa é de que tenha atendido, nesse período, 15 mil jovens.

    A graduação para o estudante do PEC-G é gratuita, mas ele deve custear suas despesas com moradia, transporte e alimentação durante o período que permanecer no Brasil. Exceto os selecionados de nações da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), os demais devem apresentar o certificado Celpe-Bras para ingressar na faculdade. O aluno que não tem o Celpe-Bras pode estudar Língua Portuguesa na instituição onde foi selecionado para fazer a graduação, e prestar o exame. Reprovados no Celpe-Bras perdem a vaga na graduação.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a relação dos 570 selecionados, os países de origem, a instituição de ensino superior e o campus onde vão fazer a graduação, o curso, o ano de ingresso (2014 ou 2015) e o semestre

    Conheça o PEC-G

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