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  • Caracas, na Venezuela, será a sede da 2ª Jornada Científica de Educação Profissional e Tecnológica do Mercosul, que começa nesta quarta-feira, 18, e vai até 21 de março. O evento divulga a produção científica de instituições envolvidas com educação profissional e tecnológica, estimula o intercâmbio entre pesquisadores e consolida cooperações.

    O Ministério da Educação estará representado nas conferências e mesas pelo coordenador de certificação e legislação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Moisés Domingos Sobrinho, e pela coordenadora de políticas de educação profissional e tecnológica, Caetana Juracy Rezende. Também integram a delegação, professores e alunos de institutos federais de educação, ciência e tecnologia que tiveram seus projetos selecionados.

    O aluno Domiciano Correa Marques da Silva, do instituto federal de Goiás, campus Jataí, apresentará uma proposta para o ensino de física nas salas de aula. Já Luana Rocha Fleming, do instituto federal do Rio de Janeiro, mostrará projeto sobre coliformes isolados de alimentos: produção de substâncias antimicrobianas e resistências a antibióticos. Outro projeto será o de Guilherme Musse Moreira, do instituto federal do sudeste de Minas, campus Rio Pomba, que observou o impacto de adubos verdes sobre o manejo de ervas e nutrição nitrogenada de cafeeiros. Everton Edrey Liberal Lopes, do instituto federal de Pernambuco, campus Vitória de Santo Antão, mostrará projeto sobre agricultura familiar.

    A iniciativa de promover jornadas científicas de educação profissional no Mercosul partiu do Brasil. O país sediou a primeira delas, em 2006, em Belo Horizonte.

    Ana Júlia de Souza
  • Maior fonte de disseminação de informação da unidade de ensino de Divinópolis do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), o jornal Nós é mantido em parceria com os alunos. Criado em 2007, a publicação resultou de um projeto de iniciação científica para alunos de ensino técnico e profissionalizante proposto pelo professor de redação da escola, Luiz Carlos Gonçalves.

    Todos os alunos da escola podem contribuir com sugestões de pauta ou com produção de textos e ilustrações. Mas os maiores colaboradores são os alunos das aulas de redação e bolsistas do projeto. Segundo o professor, as aulas de redação são transformadas em “reuniões de pauta”. Os alunos são preparados para entender o trabalho de preparação do texto jornalístico desde a concepção da pauta até a criação do leiaute, passando pela produção de fotos e gráficos. São discutidos ainda temas ligados à análise do discurso e a interação entre a imagem e o texto.

    A inovação introduzida pelo jornal está na linguagem, na abordagem dos temas e no leiaute do jornal. Segundo Gonçalves, que é mestre em análise do discurso, a linguagem é formal e isenta para que o jornal tenha credibilidade. O Nós é distribuído a todos os alunos da escola e enviado para escolas de ensino fundamental e médio e em curso preparatório para o Cefet. O boletim impresso está em sua 14ª edição e deu origem a uma versão na internet. Além do jornal, o professor coordena o sítio e o twitter.

    Muitos alunos dizem que tentarão faculdade de comunicação depois da experiência com as aulas voltadas para o texto jornalístico. Uma das primeiras bolsistas do programa, Bárbara Regina, conquistou uma vaga para o curso de comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde desenvolve projetos baseados em sua experiência com o Nós.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Ao discursar no lançamento do Pronatec Aprendiz, a presidenta Dilma afirmou que o programa tem o objetivo de retirar os jovens do crime organizado (Foto: João Neto/MEC)O governo federal lançou nesta terça-feira, 28, em Brasília, o Pronatec Aprendiz na Micro e Pequena Empresa, programa dirigido especificamente a jovens em situação de vulnerabilidade social. Por meio do Pronatec Aprendiz, pequenas e microempresas e empreendedores individuais passam a poder contratar jovens aprendizes com apoio do governo, que custeará treinamento e acompanhamento dos alunos.

    Na primeira etapa do programa, serão abertas 15 mil vagas em 81 municípios selecionados de acordo com o Mapa da Violência elaborado pelo Pacto Nacional pela Redução de Homicídios. O foco do programa são jovens entre 14 e 18 anos, matriculados na rede pública de ensino, com prioridade para aqueles em situação de vulnerabilidade (em abrigos, resgatados do trabalho infantil, adolescentes egressos do cumprimento de medidas socioeducativas e pessoas com deficiência).

    Durante reunião de apresentação do programa, a presidenta da República, Dilma Rousseff, observou: “Temos de combater o uso de jovens pelo crime organizado, e o critério para isso é atuar onde há maior violência, portanto maior vulnerabilidade social. Onde não há parceria e organização social, a tendência é que as ações criminosas substituam o Estado e a sociedade.”

    Ao ressaltar o caráter social do programa, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse que o Pronatec Aprendiz é uma mostra de que a solução passa pela educação e pelo trabalho: “Não se combate violência com violência, não queremos criminalizar o jovem, queremos salvá-lo da criminalidade. Não podemos deixar que o crime seja uma opção.”

    Conquistas – O Pronatec Aprendiz na Micro e Pequena Empresa integra a segunda etapa do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado em 2011 para expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país, além de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público.

    Ao ampliar as oportunidades educacionais e de formação qualificada aos jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda, o Pronatec mostrou-se um instrumento de combate à exclusão. Por meio do programa, foram realizadas mais de 8 milhões de matrículas, com previsão de 12 milhões de ingressos até o fim de 2018. “O Pronatec é uma das grandes marcas deste governo com o dístico Pátria Educadora, e representa uma mudança grande na educação profissional e um trabalho forte de inclusão social no Brasil”, disse Janine.

    Base - O Pronatec Aprendiz segue as regras da Lei da Aprendizagem, que garante as normas para aqueles jovens que estudam e trabalham. De acordo com o texto, o jovem deve cursar a escola regular e estar matriculado e frequentando instituição de ensino técnico profissional conveniada com a empresa.

    Essa norma teve origem na dissertação de mestrado do hoje desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª região do estado do Paraná.  A referida lei alterou a CLT no capítulo da aprendizagem. “Quero dizer, como cidadão brasileiro, que estou muito emocionado e feliz. E mantenho, com isso, a esperança no meu país”, relatou o desembargador.

    Ana Cláudia Salomão


  • A delegação brasileira, a maior da competição, é a única que disputará medalhas em todas as 50 ocupações (Foto: Carlos Bruno/MEC)Mais de 1.200 competidores, representando mais de 60 países, já se encontram no complexo do Anhembi Parque, em São Paulo, para o início das provas da WorldSkills 2015, maior competição de profissões técnicas do mundo. A solenidade de abertura oficial será realizada às 19h desta terça-feira, 11, no ginásio do Ibirapuera, e a maratona de provas acontece a partir desta quarta-feira, 12, prosseguindo até o sábado, 15.

    A olimpíada das profissões vai reunir, num mesmo espaço, os melhores estudantes-competidores do mundo em 50 ocupações profissionais do setor de indústria e de serviços.  Em geral, são jovens entre 16 e 22 anos. Eles foram vencedores de etapas classificatórias e chegam ao Brasil com a expectativa de subir ao pódio. Afinal, possuir no currículo uma medalha na WorldSkills é quase que garantia do início de uma trajetória profissional de sucesso.

    “Dados apontam que 98% dos estudantes que participam da WorldSkills – medalhistas ou não – já saem da competição empregados – como técnicos para treinar novos competidores ou em grandes indústrias nacionais ou de outras partes do mundo”, revela Marcelo Mendonça, líder da equipe brasileira na competição.

    BrasileirosA delegação brasileira é a maior do evento, formada por 56 competidores. O Brasil aparece à frente da França, Japão e Coreia, com 45 estudantes inscritos cada um, e Dinamarca, Reino Unido e Taiwan, que têm 41 competidores. Além disso, Brasil é o único país que disputará uma medalha em todas as 50 ocupações em disputa.

    Realizada a cada dois anos, a WorldSkills está em sua 43ª edição. O Brasil participou pela primeira vez da competição em 1983, na Áustria. A primeira medalha brasileira – uma prata na ocupação de tornearia – veio três edições depois, em Birmingham, na Inglaterra, em 1989. De lá para cá, já são 17 participações consecutivas do Brasil, mais de 68 medalhas conquistadas e 111 certificados de excelência.

    “Nossos alunos estão muito bem preparados. Todo o treinamento é realizado em um ciclo de dois anos, que vem desde as seletivas locais, regionais e finalizam pela nacional – que aconteceu nas Olimpíadas do Conhecimento, em Belo Horizonte, setembro passado. Depois disso, inicia a fase intensiva de treinamento, com acompanhamento especial, feito por um técnico de referência nacional ou internacional na ocupação em questão”, explica Marcelo.

    Esta é a primeira vez que um evento ocupa todo o complexo do Anhembi Parque, uma estrutura com mais de 213 mil metros quadrados. O espaço onde ocorrerão as competições é aberto ao público, de forma gratuita. Além de acompanhar as provas, os visitantes podem participar de outras atividades, como jogos e interações digitais.

    Mais informações sobre o evento na página da WorldSkills – São Paulo, 2015 na internet

    Leia mais
    Olimpíada das profissões reúne em São Paulo equipes de 74 países e 1,2 mil competidores

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • 23/3/2009 – Com um sorriso contagiante, L.C.P, 14 anos, navega sem fronteiras pela internet. Entre um sítio e outro, a jovem que quer ser professora ou advogada aproveita as maravilhas da rede e faz planos para o futuro. Da mesma forma, outros 29 meninos e meninas carentes de Pelotas dão os primeiros passos para se tornar cidadãos participativos, graças ao projeto de inclusão social e digital desenvolvido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense, em parceria com o Ministério Público Estadual e a Secretaria Municipal de Cidadania.


    Além do curso de informática, os jovens freqüentam aulas de música e praticam esportes. (Foto: Divulgação/Setec)A idéia surgiu em 2007. De lá para cá, 60 jovens já foram atendidos e ganharam a oportunidade de sonhar com uma vida melhor. Atualmente, 30 alunos, de cinco casas lares de Pelotas, participam do projeto. Além da informática, eles também freqüentam aulas de música, xadrez e praticam esportes nas instalações oferecidas pelo campus Pelotas do instituto federal sul-rio-grandense.


    “Muito mais que os ensinamentos sobre programas como word, excel e powerpoint, as aulas de informática servem como reforço pedagógico. Aqui eles exercitam a leitura e utilizam a internet para fazer trabalhos escolares”, comenta o professor Luis Paulo Basgalupe Moreira.


    O sentimento de satisfação também é compartilhado pela analista de tecnologia da informação Simoni Krüger, que desde o ano passado se dedica à causa. “Tem sido uma experiência incrível poder participar e ajudar a gurizada através da informática. Por isso, acredito que vale à pena investir na educação”, ressalta a servidora do instituto federal.


    Junto com Moreira e Simoni, mais quatro professores e quatro bolsistas se dedicam voluntariamente ao projeto de inclusão, coordenado pelo pró-reitor adjunto de extensão do instituto, Miguel Baneiro. As aulas, que se estendem de março a dezembro, são realizadas nas segundas e quartas-feiras pela manhã e nas terças e quintas à tarde.


    “Procuramos dar carinho e atenção, já que muitos deles não encontram isso em casa”, destaca Baneiro, que se emociona ao ver, em apenas dois anos, os resultados positivos alcançados pela iniciativa. Destaque para as audições de música ministradas pelo professor Marco Antônio Fragoso, atividade sacramentada com a Banda da Promotoria, outro projeto em desenvolvimento na Promotoria de Justiça.


    Conforme Baneiro, em pouco tempo o projeto se transformará em programa, com a ampliação na oferta de cursos e oficinas. As primeiras beneficiadas serão as meninas, que passarão a ter aulas de artesanato já a partir de abril.


    “Com este trabalho de inclusão tanto digital como social, o instituto federal sul-rio-grandense se empenha para oferecer mais oportunidades àqueles que estão à margem da sociedade. Nosso objetivo é prepará-los para o futuro, dando ferramentas para que eles reescrevam a sua própria história”, afirma o reitor Antônio Carlos Barum Brod.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal sul-rio-grandense

  • Buscar a qualificação profissional e entrar no mercado de trabalho tem sido o caminho escolhido por muitos jovens que pretendem obter vagas para a formação por meio do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Até às 19h desta quarta-feira, 23, 164,6 mil jovens de 18 a 30 anos inscreveram-se no Sisutec, o que representa 70,54% de todos os 233,4 mil inscritos.

    As mulheres são maioria, com 133,2 mil candidatas (57,1%).

    TABELA FAIXA ETÁRIA

    Nesta segunda edição do Sisutec em 2014, a oferta é de 289.341 vagas em cursos técnicos e gratuitos em instituições públicas e particulares e nos serviços nacionais de aprendizagem (sistema S), distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação.

    TABELA UNIDADES DA FEDERAÇÃO

    No momento da inscrição, o candidato pode fazer até duas opções de curso. As vagas serão preenchidas prioritariamente por pessoas que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou, em instituições particulares, na condição de bolsistas integrais. Além disso, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido nota na redação que não seja zero.

    Por meio do Sisutec, sistema informatizado do Ministério da Educação, instituições públicas e particulares de educação superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente. Criado em 2013, o sistema integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que até julho deste ano registrou 7,6 milhões de matrículas em todo o país.

    Para conhecer o tipo de formação e os campos de trabalho de cada curso, o candidato a vagas no Sisutec deve consultar o Catálogo de Cursos Técnicos, disponível on-line na página do Pronatec.

    Os cursos são gratuitos, assim como a inscrição, que deve ser feita na página do Sisutec na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Na próxima segunda-feira, 3 de maio, os ministérios da Educação e da Pesca e Aquicultura (MPA) lançam o Ano do ensino profissional da pesca, com a apresentação de várias ações para o desenvolvimento do setor. A solenidade ocorre às 10h, no campus Florianópolis Continente do Instituto Federal de Santa Catarina.

    Participam do evento o secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco, o ministro da Pesca, Altemir Gregolin, e a presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Consuelo Sielski dos Santos, que também é reitora do instituto.

    Dentre as ações a serem anunciadas estão a criação de dois centros de referência em navegação, nos municípios de Itajaí (SC) e Cabedelo (PB), a certificação profissional de pescadores, a aquisição de novos barcos escola, novos cursos técnicos na área, a implantação de projeto piloto de alfabetização e a liberação de recursos para equipamentos.

    “Está havendo uma mudança de paradigma quanto à pesca nas instituições de ensino de todo país”, afirma Edmar de Almeida Moraes, coordenador de políticas para pesca da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).

    Valorização– Pescadores e aquicultores foram beneficiados nos últimos anos com políticas de inclusão ofertadas em núcleos de pesquisa aplicada à pesca e aquicultura em todas as regiões do país. Vinculados às instituições da rede federal, os núcleos também estimulam a produção e a difusão de conhecimento científico, sempre com foco no desenvolvimento regional e melhoria da qualidade de vida das localidades envolvidas. Atualmente, 2,2 mil alunos frequentam cursos técnicos federais em pesca. E cursos de aquicultura, 1,6 mil pessoas.

    Além disso, foram financiados 40 projetos de pesquisa nos núcleos, implantado o primeiro curso de pós-graduação em pesca e aquicultura do país e adquiridos seis barcos escola para as escolas da rede.

    Assessoria de imprensa da Setec
  • Teólogo chamou a atenção para os riscos que o planeta corre (Foto: Dephot)Aplaudido de pé pelo público de 3 mil pessoas que lotou o auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães nesta quarta-feira, 25, o filósofo e teólogo Leonardo Boff surpreendeu a plateia em diversos momentos, durante a conferência Educação, culturas e integração, parte da programação do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. Boff defendeu a necessidade urgente da redefinição e “ressignificação” de todas as atividades.

    “Estamos passando por momentos críticos da história da humanidade e temos que escolher entre fazer uma aliança global para cuidarmos da terra e uns dos outros ou caminharemos para a destruição de tudo e todos”, disse.

    Dentre os problemas mundiais destacados pelo conferencista, ele chama a atenção para a insustentabilidade do planeta, que não consegue repor a maioria dos recursos naturais. “Do jeito que está não tem como ficar. Outro mundo não é possível, é necessário”, defendeu.

    Diante dessa realidade, segundo o teólogo, é preciso criar novos sistemas de produção, baseados em inteligência e espiritualidade, e não apenas na lógica econômica de mercado. “O problema não é econômico e sim saber como salvar a terra e a vida, trabalhando coletivamente e com intuito de subsistência. Esse deve ser o projeto mundial.”

    Ao questionar os avanços da tecnologia e a falta de sensibilidade do ser humano, que não se sente responsável por cuidar da natureza, Boff complementou a proposta apresentada pelo conferencista uruguaio Fernando Vargas, que expôs a dimensão social da globalização.

    Consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Vargas afirma que é preciso criar um sistema de certificação única e de aprendizagem permanente para trazer nova forma de validação do conhecimento. “Todas as competências adquiridas ao longo da vida devem receber um certificado único, com todo conhecimento aprendido.”

    O tema da conferência vai permear os três debates da tarde desta quarta-feira 25, que vão tratar de assuntos como educação e interculturalidade; mobilidade estudantil e docente: desafios da formação; certificação e orientação profissional, e ações dos organismos e associações internacionais de integração, pesquisa e formação de redes de apoio ao desenvolvimento da educação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica


    Leia aqui outras matérias sobre o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica
  • O Ministério da Educação liberou na última quarta-feira, 6, R$ 581,72 milhões às universidades federais e aos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Até o momento, o total de repasses chega a R$ 1,6 bilhão desde o dia 13 de maio, quando a atual gestão assumiu o MEC. “A verba faz parte do compromisso do ministério de colocar em dia os pagamentos atrasados e dar transparência às ações”, afirmou o ministro Mendonça Filho.

    Os recursos serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil. Somente para esta última finalidade, serão destinados R$ 110,5 milhões. A maior parte dos valores, R$ 404,44 milhões, será repassada às universidades federais. Já os institutos federais receberão R$ 177,28 milhões.

    Com essa liberação, o MEC repassou recursos da ordem de R$ 1,6 bilhão às instituições federais, desde o dia 13 de maio, incluindo ainda repasses ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Entre abril e maio, a média mensal de repasses foi de R$ 577 milhões. Já considerando apenas maio e junho, a média mensal de repasses alcança R$ 716 milhões. Esta é a quinta liberação de recursos na atual gestão: em 18 e 20 de maio foram repassados, respectivamente, R$ 163 milhões e R$ 48 milhões; em 3 e 20 de junho, as instituições receberam R$ 488,9 milhões e R$ 292,8 milhões, respectivamente. No mesmo período, também foram realizados repasses às instituições federais no valor de R$ 45,6 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Durante solenidade de liberação de recursos para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), em Recife, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que enquanto estiver à frente do MEC vai trabalhar para que nenhuma obra fique paralisada. “Assumimos o MEC com a decisão do governo anterior de contingenciar o orçamento em R$ 6,4 bilhões, o que na prática inviabilizaria qualquer investimento para a área, e até mesmo o custeio e manutenção das instituições federais de ensino”, disse. “O presidente Michel Temer decidiu, junto aos ministérios da Fazenda e do Planejamento, pela liberação de R$ 4,7 bilhões, o que possibilitou retomar essas obras.”

    O MEC liberou, nesta sexta-feira, 9, R$ 10 milhões para o IFPE. Os recursos serão destinados à construção do campus do instituto em Cabo de Santo Agostinho. “O campus dará condições estruturais para o aumento da oferta de cursos, como graduação e pós-graduação, embasados na vocação do município”, afirmou o ministro. “Ao todo, mais de 1,5 mil estudantes serão atendidos.”

    A liberação dos recursos, de acordo com o ministro, vai garantir celeridade às obras, que estavam quase paradas. Desde que a atual gestão assumiu o MEC, foram liberados R$ 232,9 milhões para custeio e investimento no estado de Pernambuco. Ao todo, já foram liberados mais de R$ 3 bilhões para as instituições federais no país.

    Progresso — Durante a cerimônia, a reitora do IFPE, Anália Ribeiro, expressou satisfação com o progresso da obra. “Entendemos que a garantia da infraestrutura da educação como um todo, especialmente da educação tecnológica, ainda é um desafio para o Brasil”, disse. “Esse campus é um sonho; desde maio, a velocidade da construção aumentou muito.”

    O campus funciona de maneira improvisada, desde outubro de 2013, em uma faculdade local. Com a liberação orçamentária, a conclusão da obra estará mais próxima. Quando finalizada, a unidade contará com uma estrutura de grande porte, com área construída total de 12,65 mil metros quadrados, correspondentes a 13,7 hectares.

    O secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amâncio, ao lado da reitora Anália Ribeiro e do ministro Mendonça Filho, destacou a importância do ensino técnico: “Porque o jovem não pode ter a universidade como único caminho” (foto: Rafael Carvalho/MEC)

    A instituição contará com uma creche, que resultará em benefícios não só para a comunidade acadêmica, mas para a população, com espaço para atender até 200 crianças. Cabo de Santo Agostinho é um município de 202,6 mil habitantes, no litoral pernambucano.

    Opção — O secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amâncio, presente na solenidade, tem uma história pessoal com o ensino técnico — foi aluno da modalidade antes de chegar à educação superior. “É preciso ter a opção do ensino técnico porque o jovem não pode ter a universidade como o único caminho”, disse. “Precisamos criar oportunidades de estudo e de emprego para a juventude. É o que justifica a expansão das escolas técnicas.”

    Com a conclusão das obras, mais de 1,5 mil jovens e adultos terão oportunidade de estudar em um dos cinco cursos regulares: técnico em logística, meio ambiente, hospedagem e cozinha, bem como o de qualificação profissional em almoxarife. Além disso, estarão disponíveis os cursos da modalidade aprendiz do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec): recepcionista de eventos, auxiliar de transportes, movimentação e distribuição de cargas, assistente administrativo e cozinheiro.

    Os estudantes vão poder ainda optar por cursos de graduação e pós-graduação, que devem ser implementados graças à nova estrutura: bacharelado em engenharia ambiental e técnico em meio ambiente; tecnologia em gestão portuária, pós-graduação em gestão pública, tecnologia em hotelaria e pós-graduação em gastronomia.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação liberou nesta terça-feira, 28, R$ 114 milhões para instituições de educação profissional do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A liberação visa à continuidade de ações como a Bolsa-Formação, expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e Rede e-Tec Brasil, de ensino a distância.

    Do total liberado, R$ 28 milhões serão destinados a redes públicas de educação profissional e tecnológica. Entidades do Sistema S receberão R$ 50 milhões. Outras 449 instituições particulares participantes do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), ficarão com R$ 36 milhões. O Sisutec oferece vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente a candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

     Os recursos da Bolsa-Formação correspondem ao custeio, por estudante, de todas as despesas relacionadas ao curso, incluída eventual assistência estudantil. Nas instituições particulares, o valor refere-se ao pagamento de bolsa de estudo, na forma de mensalidades.

    Os valores aplicados na Rede e-Tec Brasil atendem a cursos de educação profissional a distância e os da expansão da Rede Federal, a melhorias e investimentos em 11 instituições.

    O Pronatec registra 2,6 milhões de matrículas em curso — 1,3 milhão no Sistema S, 1,02 milhão no sistema público (federal e estadual) e 320 mil na rede particular.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O Ministério da Educação liberou recursos de R$ 127,4 milhões para garantir a continuidade da oferta de cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em 2016, além de novas matrículas, realizadas em outubro último.

    “A verba assegura a continuidade de cerca de 500 mil matrículas em todo o país, solidificando o compromisso do MEC com as ações de educação profissional e tecnológica no âmbito do Pronatec”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    Os recursos beneficiam instituições públicas das redes federal, estaduais e municipais, além das instituições dos serviços nacionais de aprendizagem (Sistema S) e da rede particular de ensino, conforme mostra a tabela.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo promoveu na sexta-feira, 6, em Vitória, o lançamento do livro A Trajetória de 100 Anos dos Eternos Titãs: da Escola de Aprendizes Artífices ao Instituto Federal, alusivo ao centenário da instituição. A obra, de autoria dos professores José Cândido Rifan Sueth, José Carlos de Mello, Mariluza Sartori Deorce e Reginaldo Flexa Nunes, atrela a história da escola à história do estado e do Brasil.


    “Procuramos retratar o cotidiano, o dia-a-dia. Para isso, foi fundamental uma conexão com o cenário capixaba e brasileiro de 1909 até a atualidade”, disse José Cândido. No período retratado na obra, cerca de cem mil pessoas passaram pela instituição, entre alunos e servidores. “A história é bastante farta e rica. Infelizmente, não temos espaço para todas”, afirmou o professor.


    O reitor do instituto capixaba, Denio Rebello Arantes, destacou o fato de o título da obra remeter ao hino da escola. “O hino é a melhor tradução que algum dia alguém poderia fazer da instituição”, disse. “Espero, daqui a alguns anos, que os alunos que aqui estão hoje retornem para comemorar outras conquistas do instituto.”


    De acordo com o professor José Cândido, um verso do hino — “escola de jovens titãs” — inspirou o título do livro. “Titãs eram os gigantes que, segundo a mitologia clássica, queriam escalar o céu e destronar Júpiter. Uma imagem para significar a instituição, que nasceu para ser grande”, salientou.


    O livro estará disponível para consulta e empréstimo nas bibliotecas de todos os campi da instituição. Os institutos federais de todo o país também receberão exemplares.

    (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Entre os 24 tipos de cursos com maior número de vagas nesta edição do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) do Ministério da Educação, o campeão é o curso técnico em logística, com 40.712 vagas, seguido de segurança do trabalho, com 29.397.

    Nesse grupo de cursos também aparece com grande quantidade de vagas a área da saúde. Técnico em enfermagem tem 25.557 vagas; radiologia, 9.031; massoterapia, 7.585; gerência de saúde, 5.005; farmácia, 4.498; nutrição e dietética, 3.430.

    Outra área em destaque quanto ao número de vagas é a de informática.  O Sisutec oferece 21.819 para técnico em informática; 7.950 para redes de computadores; 5.475, para informática para internet; 4.969 para computação gráfica; 4.512, para programação de jogos digitais; 3.713, para manutenção e suporte em informática.

    Nos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), onde o Sisutec está inserido, a inscrição, a matrícula e a formação profissional são gratuitas. Jovens e adultos com ensino médio completo e interessados em fazer um curso técnico gratuito encontram no Sisutec 289.341 vagas em diversas instituições públicas e particulares e no sistema S.

    As inscrições, na página do Sisutec na internet, serão abertas na próxima segunda-feira, 21, e vão até sexta-feira, 25.

    Assessoria de Comunicação Social

  • “Hoje, a juventude tem mais motivação para os estudos e perspectivas profissionais”, disse o presidente Lula nesta segunda feira, ao inaugurar as 75 unidades de ensino (foto: Wanderley Pessoa)“Conseguimos levar as universidades federais e as escolas de educação profissional das capitais para o interior do país”, disse o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira, 29. Em cerimônia no Palácio do Planalto, ele inaugurou, ao lado do ministro da Educação, Fernando Haddad, 30 escolas federais de educação profissional e 25 campi de 15 universidades federais.

    A meta prevista pelo plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) está cumprida, de acordo com o presidente. “Hoje, a juventude tem mais motivação para os estudos e perspectivas profissionais”, destacou Lula.

    A expansão da rede federal permitiu a criação de 214 escolas a partir de 2005. Com o Reuni, surgiram 126 unidades de ensino superior — das 148 existentes até 2002, já estão em funcionamento 274 este ano. Hoje, as universidades federais estão presentes em 230 municípios nas 27 unidades federativas.

    Para o ministro Fernando Haddad, a expansão da rede federal mudou a vida do brasileiro. “A população, agora, entende o verdadeiro sentido da educação, que é o da emancipação do indivíduo”, disse. Haddad ressaltou que todas as metas previstas em 2007 no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) foram cumpridas, em todas as etapas e modalidades da educação. Segundo ele, a partir do estabelecimento de metas de qualidade na educação, “o Brasil está servindo de exemplo para o mundo”.

    Rede— De 1909 a 2002, foram criadas 140 escolas técnicas federais no Brasil. Hoje, com a adoção da política de expansão, são 342. De 2003 a 2010, foi registrado aumento de 148% no número de matrículas em toda a rede federal — havia 140 mil estudantes em 2003; hoje, são 348 mil. A tendência é de crescimento ainda maior, já que nem todas escolas completaram o ciclo completo de funcionamento.

    Os recursos do Ministério da Educação destinados à educação profissional também cresceram — passaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 4,9 bilhões no mesmo período.

    O investimento total na construção de unidades federais de educação técnica e profissional deve chegar a R$ 1,1 bilhão. Até o momento, foram aplicados R$ 941 milhões em infraestrutura, mobiliário e equipamentos. Nas 30 escolas entregues nesta segunda-feira, já foram aplicados R$ 139 milhões. Destas, 18 estão funcionando, com 4.165 mil estudantes matriculados. As demais começam a receber alunos no início do ano letivo de 2011.

    Universidades— Por meio do programa de expansão da educação superior, 14 universidades federais foram criadas a partir de 2003. Dez delas voltadas para a interiorização do ensino superior público. As outras quatro, planejadas para a integração regional e internacional.

    Com o Reuni, as universidades federais dobraram a oferta de vagas. Eram 109,2 mil em 2003 e chegaram a 222,4 mil este ano. Para atender o novo contingente de alunos, as instituições contrataram professores e técnicos administrativos. Com isso, o conjunto das instituições de educação superior, que contava com 40.823 professores em 2003, tem agora 63.112. O número de técnicos administrativos subiu de 85 mil para 105 mil.

    As condições para que as universidades conduzissem seu processo de expansão foram oferecidas com o incremento do orçamento das unidades. Os recursos para custeio e investimento passaram de R$ 6,7 bilhões em 2003 para R$ 19,7 bilhões em 2010.

    Além de ampliar o número de vagas de acesso, as universidades ampliaram as iniciativas de apoio à permanência dos estudantes. Os recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), criado em 2007, saltaram de R$ 125 milhões em 2008 para R$ 304 milhões em 2010. Por meio do Pnaes, as universidades desenvolvem projetos de assistência, com o financiamento de itens como saúde, transporte, moradia e alimentação para os estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os 30 novos institutos federais
    Confira os 25 campi das universidades federais inaugurados.
    Confira as 14 universidades federais criadas desde 2003

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacaram que o desenvolvimento econômico do País está financiando investimentos em educação, durante a inauguração do campus de Ipojuca, município a 43 quilômetros de Recife. O evento incluiu a inauguração, via transmissão televisiva, do campus de Floresta, também em Pernambuco.

    “Eu fiz um curso técnico e venci na vida. Quero que vocês tenham o mesmo destino”, disse o presidente Lula aos alunos presentes. O presidente destacou que o país vive um momento em que a expansão das vagas da rede de educação profissional coincide com o crescimento da economia. “Isso permite que vocês estudem, façam estágios nas empresas e saiam contratados. O Brasil está carente de mão de obra qualificada”, afirmou.

    Foi o que ocorreu com uma das alunas do campus de Ipojuca. Gedayane Lemos contou que não conseguia emprego nas indústrias da região. “Depois de entrar no curso, consegui um estágio”.

    Para o ministro Fernando Haddad, pela primeira vez, o desenvolvimento econômico do país está atrelado a investimentos em educação. “A diferença é que agora combinamos investimentos em infraestrutura com investimentos na formação das pessoas”, enfatizou.

    Haddad ressaltou que a expansão das escolas federais e os demais investimentos do ministério foram possíveis porque o orçamento da pasta mais que dobrou em seis anos. “Passou de R$ 23 bilhões em 2004 para R$ 53 bilhões no orçamento de 2010”.

    O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Sérgio Portela de Melo, percebeu a diferença. Ele relatou que, há seis anos, brigava para pagar as contas de energia e gás e que o mobiliário da escola era velho. “Hoje contamos com um parque tecnológico de fazer inveja a qualquer país”, comemorou. “Parece um sonho, mas é realidade”, definiu.

    Escolas– A expansão da rede federal de educação profissional criará 214 novas escolas até o final de 2010. Serão 354 no total - 87 já estão funcionando. Em Pernambuco, além dos dois novos campi, estão em construção outros cinco, em Garanhuns, Caruaru, Afogados da Ingazeira, Ouricuri e Salgueiro. Quando todos estiverem concluídos, até o fim do próximo ano, os pernambucanos, que contavam com oito escolas até 2002, passarão a ter 15 — nove campi do instituto federal de Pernambuco, cinco do instituto federal do Sertão Pernambucano e o colégio agrícola Dom Agostinho Ikas, ligado à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). As escolas abrigarão cerca de 18 mil alunos.

    Maria Clara Machado
  • Presidente fala na abertura do Fórum Mundial de Educaçao Profissional e Tecnológica. (Foto: Fabiana Carvalho)Na abertura do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica nesta segunda-feira, 23, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a inserção do Brasil no cenário mundial tem como pré-requisito a formação do povo. “Nesse sentido, a educação profissional é estratégica”, ressaltou.

    Segundo o presidente, mais importante do que o número de novas escolas criadas nos últimos sete anos – 96 até agora – é a mudança de paradigma que permitiu a melhoria da qualidade do ensino. Para debater as políticas públicas na área da educação profissional e tecnológica, estudantes, professores e especialistas de 16 países vieram a Brasília participar do fórum.

    De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o fórum de educação profissional difere de outras conferências já realizadas porque os participantes vieram a Brasília voluntariamente, ao se inscreverem pela internet. “Todos aqui presentes são militantes da educação, que vieram discutir o que vai ajudar a construir um mundo diferente”, enfatizou.

    A cerimônia de abertura teve as apresentações do Grupo Tholl Trupe Circense e da Escola de Teatro Bolshoi. O evento acontece ao longo da semana no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O público estimado é de 15 mil participantes.

    A programação cultural, gratuita, lista 202 atividades, que vão de oficina de culinária a sessões de cinema e aulas de dança afro. As inscrições podem ser feitas até a próxima quarta-feira, 25, de 9h às 17h, no Centro de Convenções. O evento faz parte das comemorações dos 100 anos de criação das primeiras escolas federais de educação profissional e tecnológica.

    Letícia Tancredi

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  • O campus de Sobral já atende 843 estudantes em cursos técnicos, superiores e de licenciatura. (Foto: Divulgação/Setec)O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugura oficialmente nesta quinta-feira, 10, às 14h, duas unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Lula estará em Sobral, mas participará a distância, em transmissão simultânea da TV NBR e da TV MEC, da inauguração do campus de Limoeiro do Norte.


    Quando estiverem em pleno funcionamento, as duas unidades oferecerão 2,4 mil vagas em cursos de educação profissional — hoje, atendem 1.863 estudantes. O investimento em cada uma é de R$ 5 milhões, aproximadamente. As duas instituições integram o plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que prevê a criação de 214 unidades — 87 já estão em funcionamento — e investimento de R$ 1,1 bilhão.


    Em Sobral, estudam 843 alunos nos cursos técnicos de eletrotécnica, fruticultura, mecânica, meio ambiente e panificação; nos superiores de tecnologia de alimentos, irrigação, drenagem, mecatrônica industrial e saneamento ambiental e nos de licenciatura em física.


    No campus de Limoeiro do Norte, 1.020 alunos fazem os cursos técnicos de agropecuária, eletroeletrônica, fruticultura, mecânica industrial, meio ambiente e panificação; os superiores de tecnologia em agronegócios, alimentos, irrigação, drenagem, mecatrônica industrial e saneamento ambiental e o de bacharelado em nutrição.


    Obras — Ainda pelo plano de expansão da rede, estão em obras no estado as unidades de Canindé, Acaraú e Crateús. Quando estiverem concluídas, até o fim do próximo ano, o Ceará, que tinha cinco unidades até 2002, contará com 12 campi, todos vinculados ao instituto federal do estado, para atender cerca de 15 mil estudantes.

    Assessoria de Imprensa da Setec

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  • Jovens e adultos de quatro municípios do Paraná, todos com menos de 100 mil habitantes, e distantes da capital, Curitiba, já frequentam cursos técnicos gratuitos de educação profissional em suas cidades. Os cursos são oferecidos em campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, nas cidades de Umuarama, Paranavaí, Jacarezinho e Telêmaco Borba.

    As instalações dos quatro campi serão inauguradas nesta sexta-feira, 15, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. O presidente e o ministro estarão no campus do instituto em Telêmaco Borba, de onde farão inaugurações simultâneas. O evento será às 15 horas. Juntos, os novos campi abriram este ano 14 cursos técnicos e 680 vagas. A previsão para 2011 é que terão 23 cursos e 970 vagas.

    Campi – O campus de Paranavaí tem 160 alunos matriculados nos cursos de eletromecânica, alimentos e informática. Distante 504 quilômetros da capital, o município tem 95,4 mil habitantes.

    Umuarama abriu 160 vagas nos cursos de agronegócio, informática e design de móveis. Umuarama tem 99,6 mil habitantes e está a 580 quilômetros de Curitiba.

    Jacarezinho matriculou 160 estudantes nos cursos de eletromecânica, alimentos e informática. Situado a 388 quilômetros de Curitiba, esse município tem 40,5 mil habitantes.

    Telêmaco Borba abriu 200 vagas em cursos de eletromecânica, florestas, programação de jogos digitais, informática e móveis.  O município tem 69,2 mil habitantes e fica a 249 quilômetros da capital.

    A estrutura física de cada campus tem 2.620 metros quadrados de área construída, 14 salas de aula, laboratórios de física, química e biologia, cantina, guarita e espaços de apoio pedagógico. Para construir os espaços, o governo federal já investiu no campus de Telêmaco Borba R$ 4,9 milhões; de Umuarama, R$ 4 milhões; de Paranavaí, R$ 4 milhões; e de Jacarezinho, R$ 3,5 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social
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