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  • Em 19de agosto próximo, 856 professores de língua portuguesa que lecionam no ensino fundamental público iniciam o primeiro mestrado profissional em letras (ProfLetras), aberto pelo Ministério da Educação. O curso, semipresencial, será ministrado por 34 instituições de educação superior públicas do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    A divulgação dos selecionados está prevista para sexta-feira, 2de agosto. Em seguida, serão feitas as matrículas nas instituições e unidades (polos) escolhidas pelos professores. A concorrência às 856 vagas teve 9.369 candidatos. A parte presencial da formação será ministrada em 39 polos de 34 universidades públicas em 19 unidades da Federação das cinco regiões.

    De acordo com a coordenadora-geral do ProfLetras, Maria das Graças Soares Rodrigues, o mestrado profissional tem 360 horas e duração de dois anos. Os professores que concluírem o curso receberão certificado de mestre. Esta primeira edição é dirigida a educadores com licenciatura em letras, habilitação português, integrantes do quadro permanente da rede pública e no exercício da atividade docente do primeiro ao nono ano do ensino fundamental.

    O conteúdo a ser estudado inclui linguagem e letramento. Além das atividades presenciais, nos polos, duas vezes por semana, o professor vai estudar por videoconferências, fóruns e com material a ser postado na plataforma Moodle.

    Para introduzir os cursistas nas atividades da plataforma, o início do curso prevê aulas de elaboração de projetos e de tecnologias da educação. Segundo Maria das Graças, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) dará acesso a livros básicos para consulta e estudos dos professores nos 39 polos. A relação das obras foi sugerida pelo Fórum de Educação a Distância para Treinamento dos Professores Formadores, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Maria das Graças tem a expectativa de que a Capes ofereça bolsas aos cursistas. O valor mensal da bolsa de mestrado profissional é de R$ 1,5 mil.

    Mais informações sobre o ProfLetras na página da Comissão Permanente de Vestibular (Comperve) da UFRN na internet.

    Ionice Lorenzoni
  • O mestrado profissional em matemática combina aulas a distância com aulas presenciais (Foto: José Bittar/Arquivo MEC) Chegar ao professor de matemática que ensina nas pequenas cidades do interior do país é um dos desafios do programa Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), segundo o relatório Quem é o Professor de Matemática da Escola Básica?, realizado pela Sociedade Brasileira de Matemática. O estudo traça um perfil quantitativo desses profissionais, utilizando dados dos exames de acesso de educadores ao programa de 2011 a 2013, e qualitativo, por meio de questionários digitais por amostragem.

    De acordo com o presidente do conselho gestor do Profmat, Marcelo Viana, o relatório indica a necessidade de interiorizar a oferta do mestrado profissional, para atingir o educador distante das capitais e regiões metropolitanas. Para que essa oferta seja garantida, explica, é preciso ter um corpo docente capacitado nas instituições de ensino superior participantes da rede do Profmat e um polo o mais próximo possível, para que o professor possa frequentar as aulas presenciais.

     

    Marcelo Viana lembra que o mestrado profissional em matemática tem duração de dois anos e é semipresencial, o que significa que o educador combina a pós-graduação com as atividades na escola de educação básica onde trabalha. Viana fala sobre um professor de Parintins, cidade que está a 369 quilômetros de Manaus, para ilustrar esse tipo de dificuldade. Esse professor, diz, nem barco tinha para ir ao polo de Manaus para as aulas presenciais. “Ele gastou quase todo o valor da bolsa do mestrado com passagens de avião para estar nas aulas, mas concluiu o mestrado com louvor”.

     

    Análise – O estudo sobre o Mestrado Profissional em Matemática em Rede, o Profmat, mostra que o programa de pós-graduação é oferecido nas cinco regiões do país desde 2011. Em 2013, teve a participação de 60 instituições de ensino superior, sendo 58 públicas, e 79 polos, todos vinculados à Universidade Aberta do Brasil (UAB). Mesmo que a abrangência seja significativa, o relatório aponta concentração nas capitais e grandes carências nas regiões Norte e Nordeste.

     

    A distribuição das instituições e dos polos é assim: região Norte, oito instituições e oito polos; Nordeste, 18 instituições e 25 polos; Centro-Oeste, seis instituições e 11 polos; Sudeste, 18 instituições e 25 polos; e Sul, oito instituições e nove polos. Quando olha o número de ingressos na pós-graduação nos processos seletivos de 2011 a 2013, o estudo mostra que o Sudeste aparece com 33% e o Nordeste com 32%.

     

    Quando trata de gênero, os dados mostram que os candidatos ao Profmat são prioritariamente homens (58%), com idades entre 29 e 33 anos (23%), formados em matemática há no mínimo cinco anos e no máximo nove anos (33%). Já a maior porcentagem dos aprovados no programa é das regiões Sudeste e Nordeste (69% em 2011, 68% em 2012, 71% em 2013).

     

    Sobre as notas médias obtidas nas três edições do exame, a das mulheres é inferior à dos homens. As mulheres obtiveram médias de 37,5 pontos em 2011, 33 em 2012, e 31 em 2013. Já os homens alcançaram 46,5 pontos em 2011, 41 em 2012, e 37 em 2013.

     

    Sugestões – A conclusão do relatório, que tem 200 páginas e uma série de gráficos e tabelas, sugere a realização de um estudo qualitativo, microssociológico, de aproximação de casos de professores de matemática que tiveram suas histórias positivamente afetadas pelo programa em todo o país. Professores, diz o estudo, que se apoiam na formação do Profmat para reinventar sua prática docente, reavaliar seu papel social e para se recolocar como profissionais.

     

    E para colher subsídios para futuros estudos, o relatório sugere um aperfeiçoamento do questionário que o educador preenche ao fazer a inscrição. A coleta de dados poderá solicitar informações sobre a etapa de ensino em que atua, tempo de exercício profissional, localização urbana ou rural da escola, tipo de formação inicial que teve, tipo de instituição onde fez a graduação (se pública ou privada).

     

    Outra sugestão diz respeito aos editais de convocação. Como o Profmat é um programa para aprofundar conhecimento no campo da matemática para professores que lecionam nas séries finais do ensino fundamental e do ensino médio, ele deve atender especialmente os educadores que atuam nessas etapas da educação. Para os professores da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, entre os quais predomina a formação em pedagogia, o relatório sugere a construção de um mestrado profissional específico, com foco nos processos de início da escolarização e de letramento em diversas linguagens.

     

    Procura – Desde a primeira seleção, em 2011, o Profmat recebe cerca de 20 mil inscrições por ano e abre 1,5 mil vagas por processo seletivo. Durante a formação, que é semipresencial e gratuita, o educador vinculado a um sistema público da educação básica pode solicitar bolsa de estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A bolsa de mestrado para formação no Brasil é de R$ 1,5 mil por mês.


    Ionice Lorenzoni

     

    Conheça a íntegra do Relatório de Análise no portal do Profmat

     

  • Professores de física no exercício da atividade docente nesta disciplina e estudantes do último semestre do curso podem participar de seleção para ingresso no Mestrado Profissional em Ensino de Física, oferecido pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB). As inscrições para a pós-graduação profissional devem ser feitas até 15 de julho, pela internet.

    Este mestrado é um curso semipresencial, gratuito, com duração de dois anos, dirigido a professores que lecionam na educação básica, superior ou na disciplina de ciências no ensino fundamental. A capacitação abrange o domínio de conteúdos de física e técnicas atuais de ensino para aplicação na sala de aula. Entre essas técnicas, estão recursos de mídia eletrônica e meios tecnológicos para motivação, informação, experimentação e demonstração de fenômenos físicos.

    Na edição 2014, são oferecidas 483 vagas distribuídas em 38 polos de 34 instituições públicas de ensino superior federais, estaduais e institutos nas cinco regiões do país. A região Sudeste aparece com o maior número de vagas, 163, abertas em 14 polos; o Nordeste tem 90 vagas em sete polos; o Sul abre 80 vagas em seis polos; o Centro-Oeste, 76 vagas em cinco polos, e a região Norte, que oferece 74 vagas em seis polos.

    Seleção – A seleção dos educadores para o mestrado profissional em física será realizada em duas etapas, ambas de caráter eliminatório e classificatório, com pontuação de zero a dez. A primeira fase é uma prova escrita sobre tópicos de física geral. Os conteúdos a serem cobrados estão descritos no edital. A prova escrita será aplicada em 27 de julho, às 13h, no horário de Brasília, no polo onde o candidato concorrer à vaga. A duração é de quatro horas.

    A segunda fase da seleção é oral, quando o candidato ao mestrado profissional vai discorrer sobre sua trajetória profissional e o plano de trabalho a ser desenvolvido durante o mestrado. A defesa oral será de 11 a 15 de agosto. Os aprovados devem fazer a matrícula no período de 27 de agosto a 5 de setembro, de acordo com o calendário de cada polo.

    O Edital nº 01/2014 relaciona as exigências aos candidatos, os documentos que devem ser apresentados, traz o calendário das provas, a relação das instituições de ensino superior, polos e vagas.

    Trajetória – A primeira turma do Mestrado Profissional em Ensino de Física selecionou, em novembro de 2013, 360 professores de um conjunto de 933 inscritos. Dos selecionados, 280 educadores trabalhavam em escolas de cidades do interior do país e 80 em quatro capitais – Brasília, Manaus, Natal e Vitória.

    A pós-graduação em física, lançada em 2013, integra a série de mestrados profissionais criados pelo Ministério da Educação para qualificar professores da educação básica, com prioridade para trabalhadores do ensino público. O primeiro foi de matemática, o Profmat, aberto em 2011; o segundo, letras, o Profletras, lançado em 2013. Em 2014, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou mais três mestrados profissionais: história, artes e administração pública, ainda sem lançamento de editais.

    Ionice Lorenzoni

  • O professor Antonio do Amaral, de Cocal dos Alves (PI), vai aproveitar a oportunidade para fazer o sonhado mestrado (Foto: Efrem Ribeiro)Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão se inscrever em maio deste ano no único mestrado profissional semipresencial recomendado pelo Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital do exame de ingresso para a turma de 2013 tem previsão de 1.575 vagas.

    Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões, num total de 74 polos presenciais.

    O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. “É um mestrado para fortalecer o ensino da matemática na educação básica. Não dá para termos no Brasil alunos analfabetos em números”, diz Hilário Alencar, presidente da SBM. Em fevereiro de 2013, concluirão o mestrado cerca de mil professores inscritos em 2011, na primeira chamada do programa.

    Murilo Sérgio Roballo, 43 anos, inscreveu-se em 2012 e foi o único dos candidatos a gabaritar a prova. “Sou professor há 25 anos, dou aula em dois colégios de ensino médio em Brasília, e foi uma prova tranquila”, afirma o professor, que faz as aulas presenciais na Universidade de Brasília (UnB).  “Esse mestrado é importante. Além de aperfeiçoar conhecimento vai repercutir em melhoria salarial”, comenta.

    Antonio Cardoso do Amaral, 32 anos, é professor há uma década na rede pública em Cocal dos Alves (PI), cidade a 300 km de Teresina que ganhou destaque pela conquista de medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). “Pelas condições de vida e geográficas, estava difícil cursar um mestrado. Mas era um sonho meu e essa oportunidade surgiu como uma luva”, conta o professor.  

    As aulas presenciais são na sexta-feira e o professor vai de ônibus ou de carona até a Universidade Federal do Piauí. Segundo ele, o conteúdo caiu bem para as necessidades em sala de aula. “Com a conclusão desse curso, eu já vejo que é possível ir mais longe com meu trabalho de matemática na olimpíada. Vou me sentir bem mais embasado para uma melhor orientação aos meus alunos”, acrescentou.  “Quando o aluno tem talento, o professor tem de estar preparado, porque senão ele ultrapassa quem ensina.”

    Em contrapartida ao investimento do governo federal, os professores bolsistas devem atuar na escola pública nos cinco anos seguintes após a conclusão do mestrado. A prioridade do Profmat é para professores de escolas públicas, mas 20% das vagas poderão ser preenchidas por docentes da rede privada.

    Hoje a Capes tem 380 mestrados profissionais no país, com 13 mil alunos matriculados. No entanto, na modalidade semipresencial, o Profmat é o único. O diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, acredita que a expansão dessa modalidade será acelerada no país. Programas de mestrado profissional semipresencial, em outras áreas de ensino, como letras e química, estão em estudo na Capes.

    Rovênia Amorim

    Ouça o diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, sobre o Profmat

    Professores interessados em participar da chamada de propostas de material didático para o Profmat podem se informar na página do programa na internet
  • A coordenação do Mestrado Profissional em Artes em Rede Nacional (Prof-Artes) publicou o novo edital de seleção 2018. O curso é oferecido em formato semipresencial com obrigatoriedade de assistência às aulas em um dos campi das 11 universidades públicas que participam como instituições associadas. O Programa oferecerá 204 vagas distribuídas entre as instituições. As inscrições vão até 5 de abril.

    O Prof-Artes é um programa de pós-graduação stricto sensu em Artes, com duração de 24 meses, reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O programa tem como objetivo capacitar professores da rede pública de ensino, na área de artes, para o exercício da docência na educação básica, com o intuito de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino no país.

    Coordenado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), o curso conta com aulas presenciais e duas disciplinas semipresenciais de fundamentação, com oferta simultânea nacional, no âmbito do Sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB). O programa pertence à área de concentração ensino de artes e estrutura-se com duas linhas de pesquisa: Processos de ensino, aprendizagem e criação em artes, e Abordagens teórico-metodológicas das práticas docentes. 

    Poderão participar do Exame Nacional de Acesso candidatos que, entre outros requisitos, pertençam ao quadro permanente de servidores concursados, em efetivo exercício, em instituições de ensino da rede pública de educação básica. Os professores devem comprometer-se, durante o período de realização do mestrado, a manter carga horária de ensino de artes em no mínimo 10 horas/aula.

    Rede – O Prof-Artes é parte do Programa de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Educação Básica (Proeb). Gerido pela Diretoria de Educação a Distância da Capes, o Proeb reúne cursos de mestrado profissional em rede nacional nos formatos presencial ou semipresencial voltados a professores da educação básica.

    O Proeb possui atualmente cursos nas áreas de matemática (Profmat); letras (Profletras); ensino de física – MNPEF (ProFis); artes (ProfArtes); história (ProfHistória); educação física (ProEF); química (ProfQui); filosofia (Prof-Filo); e biologia (ProfBio). Também são ofertados neste mesmo formato os cursos em administração pública (ProfiAP); em gestão e regulação de recursos hídricos (ProfÁgua); e em ensino de ciências ambientais (ProfCiamb).

    UAB – Criada em 2005, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) é uma rede formada por instituições públicas que oferece cursos de nível superior por meio de educação a distância. A prioridade da UAB é ofertar formação para pessoal atuante na educação básica – professores, gestores e colaboradores –, mas existem ofertas de formação para o público em geral. O Sistema UAB é coordenado pela Diretoria de Educação a Distância (DED) da Capes.

    Conheça o Prof-Artes

    Acesse o edital de seleção 2018

    Conheça a Universidade Aberta do Brasil (UAB)

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

     

  • A formação inicial é um direito de todos os professores que atuam ou pretendem atuar nas escolas públicas do país e deve ser financiada pelo poder público brasileiro. É o que afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na abertura do 1º Encontro Nacional do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), nesta quarta-feira, 21. O evento acontece na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília.

    “Hoje quem quiser ser professor vai ser financiado pelo poder público, mesmo que seja numa instituição particular”, garantiu o ministro. “Devemos divulgar isso que já está em lei e em vigor: o professor tem direito à formação gratuita.” O ministro faz referência ao fato de que todo estudante licenciando pode realizar o financiamento estudantil (Fies) e ter a dívida quitada para atuar como professor em escola pública.

    De acordo com o ministro da Educação, dos 600 mil professores que atuam em escolas públicas sem qualificação adequada, 380 mil já estão em formação. Esses números são resultado da soma do financiamento estudantil com as ações do Plano Nacional de Formação de Professores.

    O Parfor foi lançado em maio de 2009, com a meta de formar cerca de 330 mil professores que exercem a profissão sem formação adequada. O plano é gerido pela Capes, em parceria com as secretarias de educação dos estados e dos municípios e as instituições públicas de ensino superior. O Programa oferece cursos de graduação para educadores em exercício no magistério público que ainda não têm curso superior, para quem possui graduação, mas leciona em área diferente daquela de sua formação, e ainda para os que possuem bacharelado sem licenciatura.

    Segundo Haddad, o Plano Nacional é uma ação dentro de um conjunto de políticas que devem realizar a transformação da vida do magistério a médio e a longo prazo no país. Além do Parfor, o ministro citou ainda as bolsas de iniciação à docência (Pibid), o piso nacional do magistério e a implementação de bolsas de mestrado profissional para professores da educação básica como outras ações dessa política.

    O ministro destacou a necessidade de discutir as políticas de uma maneira geral, desenvolver uma visão integral a respeito delas e assim buscar uma continuidade dessas ações. “Esse conjunto de políticas públicas pela valorização dos professores precisa ser aperfeiçoado, mas também defendido, como uma política não de um órgão, de um governo ou mesmo de um partido, mas do país”, concluiu.

    Avanços – O presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, destacou os avanços do Plano Nacional obtidos nos últimos três anos. Há turmas implantadas em todas as regiões do país, envolvendo 22 estados. O programa conta com a participação de 86 instituições e implantou 1.421 turmas especiais, com um total de 50.259 alunos matriculados. O investimento realizado pela Capes no plano foi de R$ 156 milhões e, de acordo com Guimarães, deverá ser ampliado em breve.

    Para Guimarães, a incumbência de formar professores é um resgate do ideal do educador Anísio Teixeira quando criou a Capes. “A Capes foi criada para formar e capacitar pessoas, não apenas na pós-graduação. Essa visão de uma educação integral, desde a educação infantil ao pós-doutorado, está intimamente conectada com a visão do idealizador da Capes, Anísio Teixeira, e a missão original desta agência”, afirmou.

    Encontro Nacional – O 1º Encontro Nacional do Parfor integra o processo de avaliação do programa e tem por finalidade fomentar a troca e a socialização de experiências e reflexões sobre a formação inicial de professores em exercício.

    O evento, que vai até esta quinta-feira, 22, reúne representantes das instituições de ensino superior participantes, representantes das secretarias estaduais e municipais de educação e professores da rede pública matriculados nos cursos de licenciatura oferecidos no âmbito do Parfor. Um dos objetivos do encontro é identificar proposições que possam contribuir para o aperfeiçoamento da gestão e execução do programa e para a melhoria da qualidade da educação básica no País.

    Mais informações sobre o 1º Encontro Nacional do Parfor podem ser solicitadas por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônica ou pelo telefone (61) 2022-6583.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Acesse a programação.

    Leia mais sobre o 1º Parfor
  • Este ano, 25.935 professores de português e matemática dos anos finais (sexto ao nono) do ensino fundamental de escolas públicas se inscreveram nos cursos de formação continuada do programa Gestão da Aprendizagem Escolar (Gestar II), da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação.

    Ministrados por dez universidades públicas, nove delas federais, os cursos capacitarão docentes de 468 municípios em 22 estados. Na próxima semana, de 29 de novembro a 3 de dezembro, municípios de Goiás, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Pernambuco participarão de cursos de formação para tutores. Sob a orientação das universidades, os tutores serão os responsáveis pela formação dos professores em seus respectivos municípios.

    A formação para os tutores dos municípios de Goiás, Tocantins e Mato Grosso do Sul será oferecida pela Universidade de Brasília (UnB). No Hotel Augustus Plaza Inn, em Goiânia, ocorrerá o curso para os tutores de Goiás e Tocantins. Já os tutores de Mato Grosso do Sul farão o curso no Bristol Multy Exceler Plaza Hotel, em Campo Grande.

    Os 18 municípios de Santa Catarina serão atendidos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Anfiteatro do Centro Sócio Econômico da instituição. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) atenderá 64 municípios do estado e representantes da secretaria estadual de educação, no Centro de Convenções da universidade.

    A indicação do tutor é feita pela secretaria municipal de educação e, caso ele não participe dos cursos, o município que o indicou será excluído do programa. A carga horária total da formação para tutores do Gestar II é de 300 horas, sendo 196 a distância e 104 presenciais.

    Assessoria de Imprensa da SEB

    Acesse a relação de municípios de cinco estados que formarão tutores.

  • O número de candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) chegou a 4.765.717, de acordo com levantamento realizado às 18h15 desta quinta-feira, 23. O período de inscrição, que não será prorrogado, se estenderá até as 23h59 do dia 27próximo.  

    São Paulo registra o maior número de inscrições por estado, com 747.645. Depois aparece Minas Gerais, com 515.890. O Ceará vem em terceiro, com 354.242, seguido do Rio de Janeiro, com 353.166 candidatos. A Bahia tem 347.886.

    Para os candidatos não isentos, a taxa de inscrição, de R$ 35, deve ser paga até o dia 29. Estão isentos os concluintes do ensino médio em 2013, matriculados em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar da Educação Básica. Também não precisa pagar a taxa o participante com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio.

    As provas serão aplicadas em outubro próximo, nos dias 26(sábado) e 27(domingo), com início às 13 horas (de Brasília). Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12 horas e fechados às 13 horas, também de acordo com o horário de Brasília. Será proibida a entrada do participante que se apresentar após o fechamento dos portões.

    O Enem, que avalia o desempenho escolar e acadêmico do estudante ao fim do ensino médio, é aplicado em todos os estados e no Distrito Federal. O resultado no exame permite ao candidato a participação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior.

    O desempenho no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem.

    As inscrições e demais informações sobre o exame estão na página do Enem na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o número de candidatos por estado, até 18h15 desta quinta, 23
  • Até esta quinta-feira, 19, o Ministério da Educação formalizou com cinco estados e o Distrito Federal e 18 instituições públicas de ensino superior o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Com o pacto, o ministério vai oferecer, em 2014, formação continuada a 495,6 mil professores do ensino médio que trabalham em 20 mil escolas públicas no país todo. A expectativa é ter a adesão das 27 unidades da Federação, de 40 universidades e institutos federais.

    A realização do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio pelo governo federal é uma iniciativa de larga escala – atender quase 500 mil professores do ensino médio – que depende da adesão das secretarias estaduais de educação e de instituições públicas de ensino superior. A meta é oferecer formação de 200 horas por ano a esses educadores e também aos coordenadores pedagógicos das escolas.

    De acordo com o secretário de educação básica do MEC, Romeu Caputo, o pacto é uma ação que está fortemente ligada à Lei do Piso Salarial dos Professores (Lei n° 11.738/2008), que destina um terço da jornada de trabalho do educador para sua capacitação e aperfeiçoamento. O Ministério da Educação, diz Caputo, oferece uma bolsa mensal aos educadores que aderirem ao pacto para que eles utilizem essas horas para estudar de forma individual e coletiva no espaço da escola.

    O secretário de educação básica explica que os conteúdos, desenvolvidos por 15 universidades federais, devem ser inseridos nos tablets que foram enviados pelo MEC para as 26 secretarias de educação dos estados e ao Distrito Federal. Os conteúdos se dividem em duas partes: a primeira, que corresponde ao primeiro semestre de 2014, trata da formação comum a todos os professores, organizada em seis núcleos: sujeitos do ensino médio, ensino médio, currículo, organização e gestão do trabalho pedagógico, avaliação e áreas de conhecimento, integração curricular. No segundo semestre, serão abordados conteúdos das áreas do conhecimento: ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática.

    Outro ganho esperado com a realização do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio diz respeito às universidades. “É uma oportunidade das universidades públicas de encontrar os egressos formados em seus cursos de licenciatura e pedagogia e avaliar o desempenho deles nas escolas onde lecionam”, explica Romeu Caputo.

    Estados que aderiram ao pacto: Rio Grande do Sul com sete instituições de ensino superior; Mato Grosso do Sul, com quatro instituições; Mato Grosso, com duas; Paraíba, com três; Tocantins, com uma; e o Distrito Federal, com uma. Outros 15 estados participaram de reuniões com o ministério e vão formalizar a adesão em 2014. Os demais estados serão procuradas pelo MEC em janeiro.

    Bolsas– Todos os educadores – das instituições de ensino superior, das secretarias de educação e os professores cursistas – que fazem parte do pacto receberão bolsas mensais durante todo o período de formação. As bolsas, que serão pagas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), se dividem em sete tipos, conforme as atribuições dos educadores: R$ 2 mil para o coordenador-geral da instituição de ensino superior; R$ 1,4 mil para o coordenador-adjunto da instituição de ensino superior; R$ 1,2 mil para o supervisor; R$ 1,1 mil para o formador da instituição de ensino superior; R$ 1,1 mil para o professor formador regional do pacto nos estados e Distrito Federal; R$ 765 para o orientador de estudo; R$ 200 para o professor cursista e para o coordenador pedagógico.

    Tarefas– Cabe à instituição de ensino superior que aderir ao pacto diversas atribuições, entre as quais, selecionar o coordenador geral, que deve ser professor efetivo da instituição, com experiência na área de formação continuada de profissionais da educação básica e possuir título de mestre ou doutor; o coordenador adjunto, que deve ser professor efetivo, ter experiência na área de formação de educadores do ensino básico, ser mestre ou doutor; professor formador, pertencente ao quadro da instituição, possuir experiência na educação básica, ser graduado em pedagogia ou licenciatura, possuir mestrado ou doutorado ou estar cursando pós-graduação em educação.

    Será responsabilidade conjunta da instituição de ensino superior e da secretaria estadual ou distrital de educação a seleção do supervisor de formação, a quem cabe articular a formação.

    Cabe, ainda, à secretaria estadual ou distrital de educação selecionar os formadores regionais, que serão responsáveis por ministrar a formação aos orientadores de estudos. Para essa função, são requisitos: ter experiência como professor ou coordenador pedagógico do ensino médio ou ter atuado na formação continuada de professores, ser profissional efetivo da rede, ter especialização, mestrado ou doutorado ou estar cursando pós-graduação em educação, ter disponibilidade de 20 horas semanais para essa tarefa; o orientador de estudo, que vai ministrar a formação dos professores cursistas e coordenadores pedagógicos, deve ser professor ou coordenador pedagógico do ensino médio vinculado à rede, formado em pedagogia ou licenciatura e trabalhar, no mínimo, há dois anos no ensino médio, além de ter disponibilidade de dedicar 20 horas semanais a essa atividade.

    As instituições de ensino superior vão ministrar 96 horas de formação durante o ano aos formadores regionais. Caberá a esses formadores qualificar os orientadores de estudos, também com 96 horas anuais.

    Para participar da formação, o professor do ensino médio deve atuar em sala de aula em 2014 e estar registrado no censo escolar de 2013. Ele terá 200 horas de curso; e o coordenador pedagógico deve ser efetivo da rede e receberá 200 horas de formação.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a Resolução nº 51/2013, publicada no Diário Oficial da União, seção 1, páginas 19 a 22, em 16 de dezembro de 2013 que trata dos agentes do pacto e bolsas de estudo

    Confira a Lei nº 11.738/2008, que trata do piso salarial dos professores da educação básica pública

  • Em Barra do Corda, município maranhense de 90 mil habitantes a 460 km de São Luís, três das seis escolas públicas do ensino médio estão enfrentando um problema inédito: a pressão da lista de espera de alunos pela matrícula. Enquanto isso, as escolas privadas da cidade lutam para sobreviver.

    Essa reviravolta recente se deve à melhoria do atendimento, da gestão pedagógica e da qualidade do ensino da rede, que foi reforçada pelo Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio (Pnem). Desde que o Pacto passou a trabalhar a formação continuada dos docentes desse nível de ensino, os professores modernizaram suas práticas pedagógicas, as aulas se tornaram mais estimulantes, os alunos ficaram mais motivados e a boa fama das escolas se espalhou pela cidade.

    “O Pacto trouxe uma sistematização do ensino e do estudo, com a presença de coordenadores pedagógicos dentro das escolas, cadernos de formação muito bons, o que provocou uma verdadeira mudança na postura e no olhar dos professores e dos alunos”, diz Lindalva Maciel, professora da Universidade Federal do Maranhão e coordenadora-geral do Pnem no estado.

    A mudança está atingindo todos os 217 municípios maranhenses. Segundo a secretária estadual de Educação, Áurea Prazeres, a distorção idade-série no Maranhão atinge assustadores 30%. Ao mesmo tempo, o abandono e a reprovação, juntos, chegam a 25% dos 222 mil estudantes matriculados do ensino médio. Mas, para ela, isso também vai mudar: “Com certeza esses números vão diminuir, porque os alunos estão voltando para o ensino médio”. Embora os dados definitivos só estejam disponíveis no final deste ano, a secretária revela que, em 2015, houve um crescimento de 20 mil novas matrículas nesse nível de ensino.

    “Quando o Pacto chegou ao Maranhão fez toda a diferença porque, aqui no estado, nunca houve uma política de formação continuada dos professores do ensino médio”, diz Áurea. “O Pacto promoveu uma mobilização e um entusiasmo nunca antes vividos na rede. Houve um efeito direto na escola e nos alunos.”

    Protagonismo – Para a coordenadora de formação continuada da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Mirna Araújo, um dos principais resultados do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio foi que ele permitiu que os estudantes se tornassem protagonistas do processo de aprendizagem. “Essa é a estratégia pedagógica do Pnem: a de reconhecer e estimular o aluno como participante ativo do processo, que toma a iniciativa de trabalhos na escola e que traz a comunidade e seus saberes para dentro da escola, que se transforma num espaço de ensino e cultura”, diz ela.

    Na tarde desta terça-feira, 30, Mirna Araújo falou para cerca de 850 professores e profissionais de educação que estão participando, em São Luís, do 3º Seminário Estadual de Formação Continuada no Âmbito do Pnem, sobre os processos de gestão, controle e mobilização social no Pacto do Ensino Médio. O encontro está acontecendo no Centro Pedagógico Paulo Freire, da Universidade Federal do Maranhão, e prossegue até quinta-feira, 2 de julho.

    Estão programadas para esta quarta-feira, 1º de julho, quatro mesas, que tratarão da organização do trabalho pedagógico no ensino médio na perspectiva de reescrita do projeto político pedagógico na escola; do processo formativo na escola mediado pelo gestor escolar e pelo orientador de estudo; e da articulação entre conhecimentos das diferentes disciplinas e áreas, a partir da realidade escolar, com foco nas ciências humanas e da natureza.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Professores maranhenses abrem debate sobre formação continuada

  • Os estados e o Distrito Federal já podem aderir ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, iniciativa do governo federal para valorizar a formação de professores e coordenadores pedagógicos que atuam no ensino médio público. A adesão deve ser feita no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec).

    A Portaria nº 1.140/2013, que instituiu o pacto, prevê que a formação dos educadores que lecionam ou coordenam o ensino médio compreende uma parceria que envolve o MEC, as secretarias de educação das 27 unidades da Federação e instituições de ensino superior. O Ministério da Educação prestará apoio técnico – com desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos – e financeiro, com o pagamento de sete tipos de bolsas de estudos aos envolvidos no processo. A bolsa mensal do professor em formação será de R$ 200.

    Além de aderir ao pacto, cabe aos estados e Distrito Federal uma série de atividades, entre as quais incentivar a participação das escolas de ensino médio urbanas e rurais, instituir o comitê estadual do pacto, gerenciar e monitorar as ações nas escolas.

    As universidades terão diversas tarefas a cumprir: fazer a gestão acadêmica e pedagógica do curso de formação, selecionar os formadores, certificar os formadores regionais, os orientadores de estudos, professores e coordenadores pedagógicos das escolas.

    Professores – A formação dos professores e coordenadores pedagógicos, que é o principal objetivo do pacto, terá duração de 200 horas anuais, incluindo atividades individuais e coletivas presenciais. Podem participar dos cursos, professores no exercício da atividade na sala de aula e coordenadores pedagógicos das redes estaduais em atividade em 2014.

    Os cursos de formação continuada serão realizados na própria escola, durante a jornada semanal de trabalho. O pacto utilizará material digital próprio, que será fornecido pelo MEC a todos os formadores regionais, orientadores de estudo, coordenadores pedagógicos das escolas e aos professores cursistas.

    Ionice Lorenzoni

     

    Confira a Portaria nº 1.140/2013 que institui o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio

    Acesse a página eletrônica do Simec

     

     


  • As faculdades particulares vão oferecer uma nova disciplina para os alunos que tiverem interesse em trabalhar com educação na primeira infância após se formarem. A Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) lançou essa nova unidade curricular, feita em parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, durante o 1º Seminário Anup Social, realizado nesta quarta-feira, 3, em Brasília. Além do ministro da Educação, Rossieli Soares, também estiveram presentes no lançamento da disciplina a primeira-dama, Marcela Temer, e o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame.

    De acordo com o ministro Rossieli, essa nova disciplina proposta pela Anup é um passo a mais para a construção de uma Base Nacional Comum de Formação de Professores, que deverá ser apresentada até o final deste ano ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Rossieli diz que essa BNC voltada para os docentes dará um norte do que efetivamente precisa haver na formação dos professores. “Não dá mais para aceitar que uma formação genérica seja suficiente para cuidar das nossas crianças”, destacou o ministro.

    Rossieli informou que 82% dos professores da rede pública são formados por faculdades particulares, e que iniciativas como essas são importantes para melhorar sua formação. “Não dá mais para aceitar que uma formação genérica seja suficiente para cuidar das nossas crianças”, disse ele. “Nós precisamos discutir o que aquele profissional que vai trabalhar com crianças na educação infantil precisa saber. É importante que tenhamos cada vez mais a pedagogia olhando para a primeira infância e para a educação infantil”, enfatizou o ministro.

    A disciplina é fruto do programa Criança Feliz, parceria entre a Anup e o Ministério do Desenvolvimento Social. De acordo com o ministro da pasta, Alberto Beltrame, mais do que um presente da Anup, essa nova unidade curricular é um passaporte para o futuro. “Ela dá um salvo conduto para o Programa Criança Feliz transcender esse governo e seguir adiante em 2019. A criação de uma disciplina para formar multiplicadores é uma forma de garantir a transcendência desse programa”, comemorou Beltrame.

    A disciplina poderá ser oferecida nos cursos de pedagogia, saúde, psicologia e serviço social. “A partir de hoje as universidades poderão contar em suas atividades acadêmicas com uma unidade curricular sobre o desenvolvimento na primeira infância. É o compromisso da instituição de ensino que vai aderir a essa iniciativa. Não é para um programa de governo. O compromisso firmado é com o futuro da nossa nação e das nossas crianças”, disse a primeira-dama, Marcela Temer, embaixadora do Programa Criança Feliz.

    Assessoria de Comunicação Social

  • No Brasil, 94% dos professores dos anos finais do ensino fundamental concluíram a educação superior. Mais de 95,1% acreditam que podem ajudar os alunos a pensar de forma crítica. As constatações aparecem nos resultados da Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis), realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e coordenada no Brasil pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    A Talis foi realizada por amostragem, em 2013, em 34 países. Mais de 106 mil professores responderam à pesquisa. No Brasil, a amostra foi composta por 14.291 professores e 1.057 diretores de 1.070 escolas. O objetivo é comparar internacionalmente a opinião de professores e diretores sobre desenvolvimento profissional, crenças e práticas de ensino, apreciação do trabalho dos professores, feedback (retorno) e reconhecimento do trabalho, além de questões acerca de liderança, gestão e ambiente de trabalho.

    Segundo a Talis, o professor típico brasileiro é mulher (71%), tem 39 anos de idade e 14 de experiência no magistério, em média. Nos outros países, as mulheres também são maioria nas escolas (68%), têm 43 anos de idade e 16 de experiência. Elas também são maioria em cargos de direção no Brasil (75%). Nos outros países, esse percentual é de 49%.

    Os professores brasileiros estão entre os que passam o maior número de horas por semana ensinando. São 25 horas semanais, seis horas a mais do que a média dos países pesquisados. Eles relatam investir 20% do tempo de aula na manutenção da ordem em sala. Essa média, nos países da Talis, é de 13%. Além disso, no Brasil, 86,9% dizem estar, de modo geral, satisfeitos com o trabalho. Apenas 13,5% se dizem arrependidos da opção pelo magistério.

    Desenvolvimento – A maior parte dos professores entrevistados participou de algum programa de desenvolvimento profissional nos 12 meses anteriores à pesquisa. No Brasil, os docentes passaram, em média, 21 dias em treinamento em organizações externas. Nos outros países, essa média é de sete dias. No entanto, os professores brasileiros relataram participação um pouco menor do que a média para outras atividades de desenvolvimento profissional, como cursos e oficinas (66%), conferências e seminários (39%), visitas e observações a outras escolas (12%) e rede de trabalho de professores (26%).

    A pesquisa também aponta que 60% dos professores brasileiros declararam ter grande necessidade de desenvolvimento profissional na área de ensino para alunos com necessidades específicas. Esse é o maior percentual entre os países participantes da pesquisa.

    Apenas 18,4% dos professores brasileiros concordam que os professores com melhor desempenho em sua escola recebem maior reconhecimento. A pesquisa pediu também opinião sobre a valorização da profissão, desempenho escolar, escolha pela profissão docente, avaliações nacionais e o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

    O presidente do Inep, Chico Soares, apontou a importância de comparar as condições de trabalho e opiniões dos professores brasileiros com outros países. “Esses dados serão incorporados aos dados do Censo Escolar e das avaliações nacionais para que o Inep possa criar quadros ainda mais descritivos da situação educacional brasileira”, disse.

    Talis – A Pesquisa Internacional sobre o Ensino e Aprendizagem (Teaching and Learning International Survey) coleta dados comparáveis internacionalmente sobre o ambiente de aprendizagem e as condições de trabalho dos professores nas escolas. O objetivo é fornecer informações válidas, oportunas e comparáveis do ponto de vista dos profissionais nas escolas para ajudar os países a revisar e a definir políticas para o desenvolvimento de uma profissão docente de alta qualidade.

    O relatório internacional da Talis está disponível na página da OCDE na internet. O relatório brasileiro da pesquisa, com resultados por unidade da Federação e questões exclusivas do Brasil, será divulgado em evento nacional de lançamento da Talis, no Inep, em 17 de novembro próximo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Está aberto até o próximo dia 30 o período de pré-inscrições na Plataforma Freire, para formação inicial de professores que atuam na educação básica pública de todo o país. Para o primeiro semestre de 2011, serão oferecidas 40 mil vagas em cursos de licenciatura presenciais e 7 mil em cursos a distância, em instituições públicas (federais e estaduais) e comunitárias sem fins lucrativos.

    Será permitida apenas uma pré-inscrição em curso de formação inicial e o professor deverá estar cadastrado no Educacenso 2009 e na Plataforma Freire. De 1º de dezembrode 2010 até 7 de janeiro de 2011, as secretarias estaduais e municipais de educação validarão as pré-inscrições. Em seguida, enviarão as listas dos professores escolhidos às instituições de educação superior de cada estado.

    Até setembro deste ano, 46 mil professores se matricularam pelo sistema, contando a oferta dos três últimos semestres. O total de recursos de custeio repassados às instituições de educação superior participantes do sistema, em 2009 e até outubro de 2010, foi de R$ 37 milhões.

    A Plataforma Freire faz parte do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), gerido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com as secretarias de educação dos estados e dos municípios e as instituições públicas de ensino superior. O objetivo é melhorar a formação dos docentes em exercício na rede pública, o que influencia na qualidade do ensino que as crianças e os jovens recebem nas escolas.

    Participam do Parfor 141 instituições de educação superior, de 25 estados, que oferecem cursos de licenciatura presenciais e a distância – estes, pela Universidade Aberta do Brasil (UAB). 

    Assessoria de Comunicação Social
  • A Plataforma Freire registrou, até o início deste mês, 2.722 pré-inscrições para o curso de especialização em educação infantil dirigido a professores, coordenadores e diretores de creches e pré-escolas das redes públicas, filantrópicas, comunitárias ou confessionais. Entre os estados com maior número de pré-inscritos se destacam o Rio Grande do Norte, com 508, e o Pará, com 358.

    A Plataforma Freire é um sistema desenvolvido pelo MEC por meio do qual o professor se inscreve em cursos oferecidos pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, com o objetivo de adequar a sua graduação. As pré-inscrições podem ser feitas até o dia 30 deste mês.

    No conjunto, o Ministério da Educação, em parceria com 15 universidades federais, oferece 3.210 vagas em curso presencial e gratuito, que será ministrado em 59 municípios de 15 estados das regiões Norte (quatro estados), Nordeste (seis), Centro-Oeste (três) e Sul (dois).

    A primeira etapa para concorrer a uma vaga na especialização em educação infantil é a pré-inscrição do profissional na Plataforma Freire. A segunda é a validação da inscrição, que será feita de forma articulada entre cada secretaria estadual de educação, a representação local da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e a universidade que dará o curso.

    Segundo a coordenadora de formação de professores da Secretaria de Educação Básica do MEC, Helena Freitas, o curso tem os objetivos de formar quadros do magistério da educação infantil nos municípios, promover o desenvolvimento da política de formação e aprimorar os educadores. “Estes profissionais poderão desenvolver-se como professores formadores, responsáveis pelo trabalho formativo e pelo atendimento das necessidades dos educadores da infância de cada município”, explica.

    Vagas – O curso será ministrado em 59 municípios por uma rede de 15 universidades federais, algumas conveniadas com instituições estaduais. A carga é de 360 horas e duração de 18 meses. Na hora de fazer a inscrição, o professor, diretor, coordenador ou membro das equipes de educação infantil dos municípios deve buscar a vaga na sede ou no campus da universidade mais próxima da cidade onde reside ou trabalha.

    Para concorrer, o candidato deve atender a uma série de requisitos: ter (preferencialmente) graduação em pedagogia; trabalhar há pelo menos dois anos na educação infantil; ter disponibilidade para fazer a formação em serviço; se não for da carreira do magistério público, assumir compromisso de trabalhar na educação infantil por, no mínimo 18 meses, após a conclusão do curso; dispor de, no mínimo, dez horas semanais para estudos complementares durante o curso.

    Ionice Lorenzoni

    Tabela 1
    – Pré-inscrições registradas até 7 de janeiro
    Tabela 2 – Distribuição das vagas por estados, municípios, instituições e campi


  • Estão abertas as inscrições para o I Concurso de Experiências Inovadoras na Formação Docente – Prêmio Paulo Freire, do Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul (Pasem). O prazo para inscrições é até 15de janeiro de 2014.

    Podem apresentar propostas os coordenadores de cursos de formação inicial de docentes, equipes institucionais ou interinstitucionais e os gestores de instituições envolvidas com a formação docente e gestão de políticas de inovação destinadas à formação de professores.

    O objetivo é compartilhar as experiências realizadas e estabelecer códigos comuns para ampliar o direito à educação e à integração na região e criar um banco de experiências. Serão selecionadas 10 experiências, as quais serão condecoradas com o Prêmio Paulo Freire e com a concessão de materiais didáticos e equipamentos, no valor de até 3.000 euros.

    Na primeira edição do Prêmio Paulo Feire serão avaliadas experiências nas áreas de acompanhamento de novos docentes, ensino de ciências, alfabetização, impacto das tecnologias nos diferentes aspectos vinculados ao ensino e à aprendizagem.

    O Pasem é uma ação conjunta entre Mercosul e União Europeia, com foco no papel da educação nos processos de integração da região. Seu objetivo é contribuir para a melhoria da qualidade da educação, por meio do fortalecimento da formação de docentes na Argentina, no Brasil, no Paraguai e no Uruguai.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do Pasem na internet
  • As pré-inscrições para cursos de formação continuada na Plataforma Paulo Freire foram prorrogadas até 8 de fevereiro. Os professores das escolas públicas podem se candidatar em até três cursos de curta duração e especialização, oferecidos pelo MEC em parceria com universidades, escolas técnicas, estados e municípios. Estão abertas 354.952 vagas, distribuídas em 26 estados.

    A Plataforma Freire é um sistema desenvolvido pelo MEC por meio do qual o professor se inscreve em cursos oferecidos pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, com o objetivo de adequar a sua graduação.

    O objetivo é proporcionar uma série de opções de cursos para que os professores se capacitem. Para isso, há cursos na modalidade presencial e a distância, em diversas áreas, como educação em direitos humanos, diversidade, relações étnico-raciais, mediadores de leitura, uso de computador na escola, além de outros cursos em disciplinas básicas como matemática e língua portuguesa. Detalhes da oferta e o número de vagas podem ser consultados na Plataforma Freire.

    Podem se inscrever professores que possuem formação específica para o magistério no nível médio (técnico ou normal) e os professores com licenciatura ou pedagogia. Os cursos têm carga horária entre 40 e 300 horas.  

    Especialização– Os professores ainda podem concorrer a uma das 22.426 vagas para especialização em 24 estados. Para esses casos, é necessário que os professores tenham se graduado em algum curso de licenciatura ou pedagogia. A recomendação é que o docente que já fez sua pré-inscrição em cursos de formação inicial não participe dos cursos de formação continuada com mais de 40 horas ou de especialização. O objetivo é evitar sobreposição e sobrecarga de trabalho dos professores.

    Para participar, o professor deve acessar a Plataforma Freire, cadastrar seu currículo, escolher e se inscrever em um curso de formação continuada. A secretaria estadual ou municipal de educação a que o professor pertence analisará e validará a pré-inscrição. Após essa etapa, a secretaria autoriza a participação no curso e comunica à instituição de ensino superior, que matricula o professor no curso, faz a sua formação e o certifica. A validação dessa etapa acontecerá em fevereiro de 2010. A previsão é de que as aulas comecem neste semestre.

    Assessoria de Imprensa da Seed
  • Professores de todo o país ainda podem ampliar sua formação a partir dos cursos de educação continuada disponíveis na Plataforma Freire. As pré-inscrições se encerram neste domingo, 28 de fevereiro. A Plataforma Freire é um sistema desenvolvido pelo MEC por meio do qual o professor se inscreve em cursos oferecidos pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, com o objetivo de adequar a sua graduação.

    Podem se candidatar em até três cursos de curta duração e especialização educadores que lecionam em escolas públicas de educação básica. Os cursos são oferecidos pelo Ministério da Educação em parceria com universidades, escolas técnicas, estados e municípios. Estão abertas 354.952 vagas, distribuídas em 26 estados.

    Há cursos presenciais e a distância em diversas áreas, como educação em direitos humanos, diversidade, relações étnico-raciais, mediadores de leitura, uso de computador na escola, além de outros em disciplinas básicas, como matemática e língua portuguesa.

    Os cursos foram propostos a partir de desafios lançados por gestores de 5.182 municípios, em outubro e novembro de 2009, na própria Plataforma Freire. Cada desafio — baseado nas metas do Plano de Ações Articuladas (PAR) — gerou uma lista de cursos que permitirão ampliar a formação dos docentes e ajudar a sanar dificuldades ou a alcançar objetivos específicos de cada rede de ensino.

    Se o gestor, por exemplo, quis dar ênfase à alfabetização de crianças até oito anos de idade, os professores da rede têm, agora, acesso a cursos de ensino da língua portuguesa para os anos iniciais e de formação para mediadores de leitura. Caso ele tenha optado por garantir uma educação de qualidade nas escolas rurais, a opção para os professores do estado ou município, no sistema, são as inscrições em cursos de educação do campo e ambiental.

    Os professores interessados devem ter formação específica para o magistério em nível médio (técnico ou normal), ou licenciatura ou serem formados em pedagogia. Os cursos têm carga horária entre 40 e 300 horas. Os educadores também podem se inscrever em cursos de especialização. São 22.426 vagas em 24 estados.

    Detalhes sobre oferta e número de vagas estão disponíveis na Plataforma Freire. A pré-inscrição deve ser feita pela internet. Mais informações pelo telefone 0800-616161, ramal 4.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professores da educação básica, em efetivo exercício do magistério nas redes públicas, que cursaram ou estejam cursando uma licenciatura com empréstimo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), já podem solicitar o abatimento mensal, de 1%, do saldo devedor. Para quitar o financiamento com trabalho, o educador deve comprovar que leciona pelo menos 20 horas semanais em escola pública.

    O abatimento, para professores, das mensalidades pagas com recursos do Fies está regulamentado em portaria normativa, publicada no Diário Oficial da União, desta quinta-feira, 3. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o benefício pode ser usado pelo professor que faz a primeira ou a segunda licenciatura, desde que não tenha usado o financiamento em cursos de graduação anteriores.

    Para requerer o benefício, o docente ou estudante deve formalizar o pedido no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do MEC que opera o financiamento estudantil. De acordo com a portaria normativa, o FNDE deve dispor no seu portal de um sistema específico para ser preenchido pelo solicitante. Também será responsabilidade do FNDE notificar o agente financeiro escolhido pelo aluno sobre a suspensão da cobrança do empréstimo.

    Na avaliação de Haddad, a regulamentação do abatimento das prestações do Fies para os estudantes de licenciatura deve dar um novo gás aos jovens que buscam formação superior decididos a ingressar na carreira do magistério público. Para uma licenciatura de quatro anos, por exemplo, o educador vai quitar o empréstimo com oito anos e quatro meses de trabalho em uma rede pública.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a Portaria Normativa nº 4, de 2 de março de 2011.

  • Em janeiro e fevereiro do próximo ano, 168 professores das redes públicas da educação básica que lecionam física, química, matemática, pedagogia e língua portuguesa participam em Portugal de cursos de desenvolvimento profissional. Os selecionados pelo Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores em Portugal (PDPP) vão estudar nas universidades de Aveiro e do Porto. Eles foram escolhidos de acordo como o Edital nº 74/2013, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    O envio de profissionais que atuam nas redes públicas para cursos em Portugal atende uma série de objetivos do governo federal, entre os quais a valorização do magistério, a vivência com educadores de outro país, estímulo ao uso de tecnologias educacionais, troca de experiências. A seleção compreende educadores matriculados em cursos do Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor) e bolsistas supervisores do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), ambos da Capes.

    A distribuição dos professores contempla as cinco regiões do país. As áreas com maior número de selecionados são química e física. Dos 43 educadores que lecionam física, metade fará a formação na Universidade de Aveiro, no período de 13 a 24 de janeiro, e metade na Universidade do Porto, de 13 a 31 de janeiro. Os 50 selecionados de química também se dividem entre as duas instituições: a formação em Aveiro será de 3 a 19 de fevereiro; e no Porto, de 13 a 31 de janeiro. A Universidade de Aveiro também recebe os 25 professores de matemática, no período de 29 de janeiro a 21 de fevereiro; e os 25 de pedagogia, de 13 a 27 de janeiro. Professores de língua portuguesa vão receber formação na Universidade do Porto, de 13 a 31 de janeiro.


    Apoio – Todos os custos de viagem e dos estudos em Portugal serão de responsabilidade do governo federal: passagens aéreas nacional e internacional, despesas de deslocamento da residência ao aeroporto no Brasil e dos trajetos em Portugal, alojamento, alimentação, ajuda de custo no valor de 250 euros e seguro saúde no valor de 90 euros.


    Ionice Lorenzoni

    Confira
    a relação dos selecionados por disciplina e as instituições de ensino superior onde fazem a formação pelo Parfor





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