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  • Os cursos de aperfeiçoamento não aumentam a carga horária dos professores. (Foto: Wanderley Pessoa)Em 22 estados e no Distrito Federal sobram vagas em cursos de extensão ou aperfeiçoamento para professores de escolas públicas de educação básica. Oferecidos na Plataforma Freire, sistema disponível no Portal do MEC por meio do qual são feitas as inscrições, os cursos são ministrados por instituições públicas, como universidades e institutos federais. Só na Bahia, por exemplo, estão abertas mais de 10 mil vagas para a capacitação dos docentes. Em todo o país, são mais de 87 mil vagas disponíveis. As inscrições foram prorrogadas até a próxima sexta-feira, 10.

    No município de Barreiras, interior da Bahia, os cursos de formação no ensino nas áreas de ciências, educação física, geografia e história oferecem 50 vagas em cada uma. No entanto, até esta segunda-feira, 6, o sistema contabilizava apenas três inscrições. De acordo com a professora Maria Aparecida Vasco, coordenadora de organização e atendimento da secretaria de educação do município, os diretores tiveram dificuldade para se inscrever.

    Para solucionar casos como o de Barreiras, o Ministério da Educação prorrogou o prazo para inscrição nos cursos. Para receber a formação, os professores devem ser indicados pelos diretores das escolas. O novo prazo para indicação dos professores vai até o próximo dia 10, sexta-feira. Os professores, por sua vez, têm até domingo, 12, para confirmar a indicação feita pelo diretor de sua escola. “Assim teremos muito mais professores inscritos”, previu Maria Aparecida Vasco.

    A inscrição é gratuita e deve ser feita pela Plataforma Freire. A formação, também gratuita, é feita no horário de trabalho do docente, sem aumentar a sua carga horária.

    Especialização– O período de inscrição para os cursos de especialização também mudou para o período de 13a 19deste mês. A pré-inscrição nos cursos é feita diretamente pelo professor a partir do dia 13 de junho.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Coleção servirá para formação de professores (Foto: Wanderley Pessoa)Os professores das redes públicas da educação básica de estados e municípios, que lecionam nas áreas urbanas e rurais, vão encontrar nas suas escolas, no início do ano letivo, livros especialmente editados para eles. É a Coleção Educadores, que reúne 31 autores brasileiros e 30 pensadores estrangeiros que exercem influência sobre a educação nacional. A coleção inclui ainda o Manifesto dos Educadores e um índice. No total, 63 livros.

    A coleção, lançada em novembro de 2010, durante as comemorações dos 80 anos de criação do Ministério da Educação, vai também para as bibliotecas públicas do país e de universidades, para as faculdades de educação e para todas as secretarias estaduais e municipais de educação.

    A distribuição das coleções é feita pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O cronograma prevê que a última postagem nos correios será feita na próxima segunda-feira, 31, para que as obras estejam nas escolas no início do período letivo.

    As escolas receberão quantidades diferentes de livros, segundo a matrícula registrada no Censo Escolar. As 53,8 mil escolas com até 50 estudantes, receberão um acervo de 11 livros; as 30,9 mil com 51 a 200 matrículas, um acervo de 21 obras; as 26,5 mil escolas com 201 a 500 alunos, um acervo de 63 livros; e as 24,6 mil escolas com mais de 500 matrículas, dois acervos de 63 livros.

    Volumes retratam a evolução do pensamento em 300 anos (Foto: Wanderley Pessoa)Coleção– A Coleção Educadores, que começou a ser organizada pelo MEC em 2006, integra as iniciativas do governo federal de formação inicial e continuada de professores das redes públicas estaduais e municipais. Cada volume traz uma apresentação do ministro da Educação, Fernando Haddad, um ensaio sobre o autor, a trajetória de sua produção intelectual na área, uma seleção de textos — corresponde a 30% do livro — e cronologia. A última parte apresenta a bibliografia do autor e das obras sobre ele. Cada volume tem, em média, 150 páginas.

    Manifestos– Faz parte da coleção a reedição de dois manifestos subscritos por expoentes da educação e da cultura do país e dirigidos à população e aos governos. Um é de 1932, subscrito por 24 personalidades, e o outro, de 1959, que teve a adesão de 161 educadores e intelectuais. Na apresentação da obra, o ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que os documentos “assinalam etapas importantes da luta e sinalizam caminhos de impressionante atualidade”.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a tabela da distribuição dos livros

    Confira os autores que integram a coleção e os tipos de kits que vão para as escolas públicas.

  • O programa Gestão da Aprendizagem Escolar (Gestar II), da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, atenderá, na próxima semana, 132 municípios de Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Pará. Tutores indicados pelas secretarias de educação dos municípios participarão de cursos de formação continuada em português e matemática.

    De 6 a 11 de dezembro, a formação para tutores de 77 municípios da Bahia será ministrada pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), no Centro de Formação de Professores da instituição.

    De 6 a 10 de dezembro, em Petrópolis, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) formará os tutores de 16 municípios do Rio de Janeiro e também profissionais da secretaria de educação do estado.

    Na mesma data, ocorrem as formações para tutores de 16 municípios do Rio Grande do Norte – atendidos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Centro Municipal de Referência, em Natal – e 23 cidades do Pará. Oferecida pela Universidade Federal do Pará (UFPA), a formação desses tutores ocorrerá no Instituto de Educação Matemática e Científica da UFPA.

    Este ano, o Gestar II capacitará docentes de 468 municípios em 22 estados do país. Municípios de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Santa Catarina e Tocantins já participaram de cursos de formação para tutores.

    Sob a orientação de universidades públicas, os tutores são os responsáveis pela formação dos professores de português e matemática dos anos finais (sexto ao nono) do ensino fundamental de escolas públicas. Só em 2010, 25.935 professores se inscreveram para obter a formação oferecida pelo programa.

    Assessoria de Imprensa da SEB

    Confira a lista de municípios atendidos no período

  • A Plataforma Freire, criada pelo Ministério da Educação, é a porta de entrada dos professores da educação básica pública, no exercício do magistério, para as instituições públicas de ensino superior.

    É na Plataforma Freire que os professores vão escolher as licenciaturas que desejam cursar, fazer inscrição, cadastrar e atualizar seus currículos. É também o local para a pré-inscrição para cursos de formação continuada.

    Construída para ser uma ferramenta de fácil acesso do professor, a Plataforma Freire também é informativa. Os docentes vão encontrar uma série de dados, entre eles as tabelas com a previsão de oferta de cursos, as instituições, as modalidades de formação oferecidas no primeiro semestre de 2010.

    Para aproveitar todas as informações disponíveis na Plataforma Freire, o professor precisa fazer um cadastro. Depois de entrar, deve clicar em primeiro acesso, fornecer dados, como o CPF e nome completo, cadastrar uma senha (com quatro letras e dois números) e informar o e-mail (se não o tiver, a plataforma tem um campo para criá-lo).

    Feito isso, o professor retorna à tela principal e clica em já sou cadastrado, informa CPF e senha e clica em autenticar, então aparece a tela principal da plataforma. Entre a série de ícones informativos, ele vai encontrar o currículo do professor.

    Como cadastrar o currículo – Quando clicar em currículo do professor vai aparecer o nome do docente (que fez aquele cadastro inicial). Nesse espaço, ele pode inserir uma foto. No campo seguinte, vai descrever, em poucas linhas, um resumo do currículo (formação, experiências). Salva as informações e passa para o campo seguinte, onde vai detalhar sua formação acadêmica e complementar; no próximo espaço, vai informar sobre a atuação profissional (escolas em que trabalhou e trabalha, as disciplinas, as etapas de ensino); no outro espaço, vai descrever projetos que tenha desenvolvido na escola; nos próximos campos são pedidas informações sobre produção de textos, publicações culturais ou técnicas, participação em congressos e seminários, prêmios e títulos, domínio de idiomas, participação em bancas examinadoras e de orientação.

    Escolha de cursos – Depois de cadastrado, o professor deve consultar o ícone previsão de oferta de cursos. Ali, ele encontrará tabelas com a projeção por estado. Depois de verificar os cursos disponíveis – para o primeiro semestre de 2010, são 62 mil vagas de graduação e 721 mil de formação continuada –, o professor pode fazer a pré-inscrição. Primeiro, seleciona o estado e a área do conhecimento. Feito isso, a plataforma informa a relação de cursos disponíveis (presenciais e a distância).

    Passos seguintes – A plataforma manda para a secretaria estadual ou municipal de educação todas as pré-inscrições de professores. É a secretaria que vai validar a inscrição, autorizar a participação do professor e enviar o nome dele para a universidade que dará o curso.

    Professor acompanha a pré-inscrição– Com a senha e o CPF cadastrados, o professor acompanha o andamento da sua pré-inscrição diretamente na plataforma.

    Atores – Para executar o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, a Plataforma Freire conta com quatro atores: o professor que indica o curso que deseja fazer; a secretaria estadual ou municipal que valida a inscrição e autoriza a participação no curso; a rede de instituições públicas de ensino superior que matricula e faz a formação; e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que coordena todo o processo e avalia a qualidade.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Professores das redes públicas de educação básica de estados e municípios já podem fazer a pré-inscrição para o curso de formação continuada de mediadores de leitura. É um curso de extensão, na modalidade a distância, com 90 horas e duração de três meses.

    Para o primeiro semestre deste ano, são oferecidas 2.890 vagas em 59 polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), sob a responsabilidade de oito instituições públicas de ensino superior das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

    De acordo com Elaine Cáceres, da diretoria de políticas de educação de jovens e adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, o curso será ministrado com apoio de materiais didáticos criados pelas universidades exclusivamente para o curso. Ampliar as possibilidades de trabalhar a leitura na sala de aula e nos ambientes da escola, ampliar os conhecimentos sobre os gêneros literários e aprofundar a compreensão do papel da leitura no desenvolvimento humano estão entre os objetivos desta ação.

    Os temas a serem abordados no curso são linguagem e cultura, leitura de linguagens verbais e não verbais (cinema, teatro, música, dança, fotografia, arquitetura, hipermídia, cibercultura), textos literários e como trabalhar a leitura com diversos públicos – crianças, jovens, adultos e idosos.

    Plataforma Freire
    – Os educadores fazem a pré-inscrição na Plataforma Freire, onde também escolhem o pólo mais próximo da residência ou do local de trabalho. Depois disso, as secretarias de educação estaduais ou municipais analisam e validam a inscrição e informam relação de nomes para as universidades. A previsão é que os cursos tenham início em março próximo.

    Ionice Lorenzoni

    Tabela de vagas e instituições que oferecem o curso

  • Coimbra– A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, conheceram nesta terça-feira, 29, na Universidade de Coimbra, em Portugal, os primeiros estudantes de graduação brasileiros que estão sendo qualificados para atuação no magistério. Ao todo são 178 jovens do Programa de Licenciaturas Internacionais, financiados a partir de um acordo entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Coimbra, uma das principais universidades portuguesas.

    O ministro Haddad disse que tem orgulho do programa porque é o primeiro focado, exclusivamente, na formação de professores no exterior. “O projeto faz parte das ações da melhoria do ensino e da qualidade na formação inicial de professores da educação básica. É importante a vivência de outra cultura educacional”, afirmou.

    O ministro destacou também a tradição e a qualidade da Universidade de Coimbra. “Coimbra é a matriz da universidade brasileira. É muito importante termos tantos alunos brasileiros conseguindo qualificação e experiência cultural e retornando para o Brasil”, complementou. A Universidade de Coimbra tem 979 alunos brasileiros, 5% do total do número de estudantes da instituição.

    O bolsista Rodolfo Brito de Azevedo, 20 anos, cursa biologia na Universidade Federal de Goiás e desde setembro está em Coimbra. “A graduação sanduíche é uma oportunidade. Estou gostando muito das aulas práticas e daqui dois anos pretendo voltar, me formar, fazer mestrado e dar aulas”, planeja. O governo federal oferece uma bolsa mensal de 600 euros, passagem área de ida e volta, seguro saúde e auxílio instalação. As taxas universitárias são pagas por meio de uma parceria com um banco privado.

    Para participar, o estudante precisa estar matriculado em cursos de licenciaturas de química, biologia, matemática, português, artes ou educação física. Os projetos de intercâmbio são apresentados pelos professores pesquisadores que passam pela análise da Capes. Ao atender aos requisitos solicitados, os estudantes passam de um a dois anos na Universidade de Coimbra, e depois retornam para conclusão na universidade de origem no Brasil.

    Para este ano, estão previstas 210 novas bolsas. “Com possibilidade de ampliação. Este programa oferece uma oportunidade de vivência internacional aos futuros professores, intensificando o seu processo de aprendizagem”, disse a representante da Capes, Denise Neddermeyer, integrante da missão. Atualmente, a Capes financia 644 estudantes nas melhores universidades portuguesas.

    Adriane Cunha


  • Excelente domínio das ferramentas e da tecnologia da educação a distância, desempenho na execução das tarefas e exigência de respostas rápidas dos orientadores são pontos que destacam os educadores brasileiros que fazem o curso de pedagogia a distância no Japão. A formação, que começou em julho de 2009, é feita pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em parceria com a Universidade Tokai.

    O curso é dirigido a professores brasileiros sem graduação ou com formação diferente daquela em que trabalham, explica a coordenadora do projeto de formação de professores pelo Acordo Brasil-Japão, Kátia Morosov Alonso, da UFMT. Na turma de 270 alunos, 80% são educadores brasileiros e os demais, japoneses, argentinos, paraguaios, peruanos e bolivianos que lecionam na língua portuguesa em escolas para brasileiros.

    As aulas presenciais, seminários temáticos e encontros de avaliação acontecem em três polos da Universidade Tokai, nas cidades de Nagoya, Hamamatsu e Ota, e no campus Shanon da instituição na cidade de Hiratsu. De acordo com Kátia Morosov, quatro professores da UFMT fazem a coordenação presencial do curso nos polos e no campus Shanon, mas a universidade tem uma equipe de atendimento no Brasil.

    No conjunto, a equipe da UFMT dedicada ao curso soma 47 profissionais: 17 fazem a orientação acadêmica, oito especialistas produzem conteúdos e trabalham com os alunos, 13 integram a equipe tecnológica que mantém a plataforma e páginas eletrônicas do curso, três estão na parte de registro das avaliações de desempenho acadêmico, um é coordenador do curso e um, vice-coordenador.

    Mesmo com o bom aproveitamento dos professores que estão no Japão, a realização do curso de pedagogia, na avaliação de Kátia Morosov, é um desafio para a Universidade Federal de Mato Grosso e para os cursistas. Fuso horário com 12 horas de diferença, jornada de trabalho dos cursistas de oito a nove horas diárias de segunda-feira a sábado, custo elevado dos deslocamentos urbanos entre a escola ou residência do aluno e o polo estão entre os problemas enfrentados.

    “É uma experiência difícil porque tratamos com outra cultura”, diz a coordenadora. No Japão, explica, o fato de ser forte a cultura do trabalho individual e da competição, associado à escassez de espaço físico, fazer reuniões e seminários constitui um problema. “Diferente de nós, eles dão pouca importância ao trabalho coletivo”, diz.

    No caso do fuso horário, a UFMT fez adaptações para atender os educadores que estão no Japão. As videoconferências, que compõem a parte presencial do curso, por exemplo, começam no Brasil às 5h de sábado (17h de domingo no Japão). O domingo é o único dia livre que eles têm.

    Conteúdos– De julho de 2009, quando o curso começou, a julho deste ano, os professores estudaram os fundamentos da educação a distância e os conteúdos da pedagogia – sociologia, filosofia, história da educação e pedagogia da infância. De agosto em diante, durante 20 a 24 meses, eles vão estudar conteúdos e metodologias de cinco áreas do conhecimento – linguagem, matemática, ciências, história e geografia.

    A última parte do curso é dedicada à área de organização da escola que compreende políticas, planejamento, sistemas educacionais e gestão escolar. O curso tem duração de quatro anos (2009-2013), divididos em oito semestres, e carga de 3.360 horas. A cada semestre o curso tem três momentos presenciais, sendo dois por videoconferência e um encontro com os professores da UFMT, no Japão.

    Dados do portal da Embaixada do Brasil em Tóquio indicam que funcionam no Japão 71 escolas brasileiras, das quais 52 foram homologadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e 19 estão em processo de homologação. Kátia Alonso estima que hoje 80% dos professores que trabalham em escolas brasileiras no Japão lecionam na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. É para eles que a universidade oferece a licenciatura em pedagogia.

    Ionice Lorenzoni

    Visite a página eletrônica do curso

  • A Universidade Federal de Roraima (UFRR) recebe de 21 de junhoa 2 de julho currículos e documentos dos 266 educadores que concorrem a 150 vagas do curso de especialização em educação infantil aberto na instituição. A seleção tem duas etapas. A primeira é a avaliação do currículo e a segunda uma prova escrita.

    Dos 266 inscritos, 220 são das cidades de Boa Vista, Alto Alegre, Bonfim, Cantá, Iracema, Mucajaí, Normandia e Pacaraima. Esses devem entregar o currículo e os documentos no Centro de Educação da UFRR, em Boa Vista, onde também farão o curso. Eles concorrem a cem vagas.

    Já os 46 inscritos das cidades de Rorainópolis, São Luiz do Anauá e Caroebe devem apresentar o currículo na secretaria municipal de educação de Rorainópolis ou na representação da secretaria estadual de educação nesse município. Para esses professores são oferecidas 50 vagas. Os selecionados farão o curso no polo da UFFR, em Rorainópolis.

    A segunda parte da seleção será uma prova escrita aplicada no dia 21 de julho, no horário das 18h às 20h, nos polos de Boa Vista e Rorainópolis. De acordo com a coordenadora do curso de especialização em educação infantil da UFRR, Ana Claudia Paula do Carmo, a prova escrita é uma dissertação de uma lauda, em que o educador vai dizer qual a importância do curso para a sua formação.

    O calendário da universidade prevê a divulgação dos selecionados em 30 de julho, a matrícula nos dias 2e 3 de agosto e o começo das aulas em 16 de agosto. O Edital nº1/2010 traz a relação dos documentos, critérios de seleção, locais das provas e demais dados sobre o curso.

    O curso – A especialização em educação infantil tem 360 horas, duração de 18 meses, é presencial e gratuita. É destinada a professores, coordenadores e diretores de creches e pré-escolas e a equipes da educação infantil dos sistemas públicos de ensino. Ao concluir o curso, o educador recebe certificado da instituição onde estudou.

    As pré-inscrições do curso foram abertas em 2009, na Plataforma Freire, para professores de 17 estados a serem atendidos por 17 instituições federais de ensino superior. As universidades federais do Amazonas (UFAM), Bahia (UFBA), Ceará (UFCE), Mato Grosso (UFMT), Piauí (UFPI), Rondônia (Unir), Sergipe (UFSE) e do Ceará (UFCE) farão a prova escrita neste sábado, 12. Nessas instituições, o início das aulas está previsto para a segunda quinzena de agosto. As outras nove universidades federais que vão oferecer o curso este ano ainda não marcaram o processo seletivo.

    O objetivo da formação proposta pelo MEC às universidades e prefeituras é qualificar quadros das redes públicas de educação básica e, a partir daí, criar uma rede nacional de formação nos municípios. 

    Ionice Lorenzoni

    Veja a relação completa dos professores que concorrem às vagas.
  • not 28032016 plataformaO ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 28, a Rede Universidade do Professor. Serão oferecidas 105 mil vagas para formação de professores efetivos das redes estaduais e municipais que não atuam em sua área de formação. As vagas, nas instituições federais de educação, são para o segundo semestre de 2016, sendo 24 mil presenciais em universidades e institutos federais e 81 mil na modalidade educação a distância, por meio da Universidade Aberta do Brasil.

    Baseado em informações do Censo Escolar 2015, Mercadante destacou que, entre os 709.546 professores efetivos que lecionam nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, 334.717 têm a formação para a disciplina que ensinam em sala de aula, enquanto 374.829 precisam complementar a formação superior. Estes casos representam docentes que não têm a licenciatura nas disciplinas que aplicam ou não têm o grau de bacharel na área.

    A proposta da Rede Universidade do Professor é reduzir o número de professores que lecionam disciplinas para as quais não têm a formação adequada. Além das vagas na rede federal, os professores também poderão optar pelo Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor) que oferece, durante as férias escolares, cursos presenciais intensivos para docentes da rede pública de educação básica.

    No Parfor, os professores só poderão se inscrever para o curso correspondente à disciplina que lecionam na rede pública. Essas vagas serão oferecidas no primeiro semestre de 2017.

    Mercadante afirmou que a prioridade é a formação de professores efetivos da rede pública na área em que já estão atuando. “Não há como melhorar a qualidade da educação no Brasil se nós não resolvermos esta questão da formação. O que mais vai motivar é se a carreira docente valorizar esta formação específica”, disse o ministro. “Este é o ponto mais estratégico para melhorar a qualidade da educação”, concluiu.

    Calendário

    Os professores interessados em complementar sua formação poderão se inscrever nos cursos por meio da Plataforma Freire, entre 5 de abril e 5 de maio. Depois de inscritos, as secretarias estaduais e municipais de educação terão de 6 de maio a 6 de junho para validar as inscrições dos docentes. O resultado será divulgado até 30 de junho e os cursos terão início já no segundo semestre deste ano.

    Acesse a Plataforma Freire

    Assessoria de Comunicação Social

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