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  • Um curso de pós-graduação em educação integral reúne um grupo de 50 acadêmicos da região Sul graduados em 18 tipos de cursos – de letras a enfermagem, de pedagogia a serviço social, de matemática a design gráfico. Esses profissionais estudam na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). O currículo aborda temas como conceito, experiências e possíveis impactos no universo do ensino básico.

    A formação presencial é oferecida em Chapecó, a 555 quilômetros de Florianópolis, na sede da UFFS, uma instituição multicampi, criada há 23 meses e que está presente nos três estados da região Sul.

    Junto com a UFFS, nove universidades federais das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul foram selecionadas pelo Ministério da Educação, em 2010, para abrir cursos de pós-graduação em educação integral. Outras instituições vão receber recursos do MEC para cursos de extensão nessa área.

    De acordo com o coordenador do curso na UFFS, Élsio Corá, a turma tem alunos originários de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, selecionados entre 140 candidatos. “Boa parte dos acadêmicos são gestores de escolas municipais e estaduais, servidores de instituições federais de ensino, importantes multiplicadores da educação integral”, diz Corá.

    A múltipla procedência dos alunos é ainda mais ampla no caso dos professores. Segundo o coordenador, os educadores que lecionam na especialização vêm de Santa Catarina, Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Ceará e Goiás, o que enriquece a formação e o intercâmbio. “Desde o início, tanto os acadêmicos quanto os professores estão empenhados em tornar o curso uma experiência modelo para o Brasil”, explica.

    A pós-graduação começou em janeiro deste ano, com término previsto para julho de 2012. Serão 368 horas de aula onde os profissionais vão estudar as bases teóricas e históricas da educação em tempo integral, a legislação e as políticas, currículos e métodos, espaço e tempo na escola, a docência, a gestão.

    O curso também terá um seminário para a troca de experiências e apresentação dos trabalhos finais. Em junho passado, a turma da especialização visitou a cidade de Apucarana, no Paraná, para conhecer a experiência de educação integral, implantada em 2001 em todas as escolas urbanas e rurais da rede com turmas dos anos iniciais do ensino fundamental. Pela Lei nº 090, de 21 de dezembro de 2001, Apucarana instituiu a educação integral no município.

    Formação– Na Universidade Federal da Fronteira Sul, a especialização tem uma série de objetivos, entre eles, complementar a formação de gestores e professores da educação básica, desencadear o diálogo e a troca de experiências regionais, nacionais e internacionais, consolidar iniciativas, estimular a produção de uma base de dados a partir das monografias.

    Na avaliação do pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFFS, Joviles Trevisol, o curso evidencia e fortalece o compromisso da universidade com a melhoria da educação básica e com a formação de professores. “Temos plena certeza da importância dessa iniciativa, sobretudo porque atende a uma necessidade concreta e está em consonância com as metas do Plano Nacional de Educação”, observa ele.

    O professor Joviles Trevisol se refere à meta número seis do Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020). Nesta meta, 50% das escolas da educação básica pública devem oferecer educação em tempo integral até 2020. O governo federal enviou o PNE ao Congresso Nacional em dezembro de 2010.

    Trajetória– Em 2007, o Ministério da Educação criou o programa Mais Educação para atender, com transferência de recursos, escolas públicas municipais e estaduais. O repasse, de R$ 37 mil, em média, depende do número de estudantes atendidos na educação integral de cada escola. O dinheiro vai direto para a caixa escolar, em cota única.

    A experiência do Mais Educação começou em 2008 em 55 municípios das 27 unidades da Federação, com 1.380 escolas e 386 mil alunos; em 2009 foi ampliado – participaram 126 municípios, 5 mil escolas e 1,5 milhão de estudantes; em 2010 foram 389 municípios, dez mil escolas, 2,3 milhões de alunos. Em 2011, o programa trabalha com 15 mil escolas e 3 milhões de alunos.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o programa Mais Educação.


    Leia também: Ministro defende reforço da parceria entre MEC e municípios
  • Uma equipe com mais de 20 pessoas, entre professores de graduação, mestrandos, doutorandos, estudantes de graduação da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), além de professores de educação básica, vai acompanhar, pelos próximos três anos, o processo de formação continuada dos professores vinculados às ações previstas pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, verificando o efeito dessa formação sobre os índices de leitura e escrita das crianças.

    Este foi um dos 90 projetos de instituições de ensino superior selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para o Programa Observatório da Educação (Obeduc). No edital de 2012, foram 256 propostas inscritas. Os projetos do Obeduc devem estar vinculados a programas de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela Capes e que desenvolvam linhas de pesquisa voltadas à educação.

    Segundo a diretora de formação de professores da educação básica da Capes, Carmen Moreira de Castro Neves, o Obeduc induz novas linhas de pesquisa nas universidades e estimula a geração de trabalhos acadêmicos. “O programa tem um potencial de conhecimento e disseminação muito grande”, salientou.

    Com duração de dois a quatro anos, os projetos devem se organizar em núcleos locais, compostos por uma instituição de ensino superior, ou núcleos em rede, compostos por três instituições de ensino superior distintas. No edital de 2012, foram selecionados 70 projetos em núcleo local e 20 em núcleo em rede.

    Os projetos selecionados no Obeduc precisam utilizar como base da pesquisa dados existentes no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entre os quais, o Censo da Educação Superior, Censo da Educação Básica, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a Prova Brasil, o cadastro nacional de docentes e o cadastro de instituições e cursos.

    Criado em 2006, o Observatório da Educação é um exemplo da proposta de incentivo à articulação entre programas de pós-graduação e educação básica. Desde 2010, professores de educação básica podem participar dos projetos. Segundo Carmen, isso estimula muitos professores a voltarem a estudar. “O professor da educação básica proporciona um olhar investigativo sob a escola em que trabalha, o projeto pedagógico e os resultados obtidos”, afirma a diretora de formação de professores da educação básica da Capes.

    Temática– As linhas de pesquisa são traçadas em articulação com o Inep, as secretarias do MEC e a comunidade científica. Em 2012, foram abordados temas como educação infantil, alfabetização e inovação no ensino médio.

    Um dos projetos da Feevale, selecionado para o Obeduc, tratava da ampliação da educação integral. Pelos próximos dois anos, pesquisadores da instituição pretendem analisar, comparativamente, as práticas de educação no campo social e no espaço escolar, investigando experiências de projetos socioeducativos e do programa Mais Educação na cidade de Novo Hamburgo (RS), além de pesquisa qualitativa com educadores e professores que atuam no Programa Mais Educação.

    Paula Filizola

    Veja outros projetos selecionados no Obeduc
  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação realiza até sexta-feira, 14, a 1ª Reunião Pedagógica de Formação Continuada, em Brasília. O encontro, aberto nesta quarta-feira, 12, reúne os coordenadores dos programas de formação continuada de professores na área de diversidade e inclusão.

    De acordo com a titular da Secadi, Macaé Evaristo, a garantia do direito à educação é inalienável de outros direitos. “Estamos tratando de como as políticas de diversidade e inclusão e a formação de professores devem se integrar para que os docentes brasileiros possam tratar de diferentes temáticas dentro das salas de aula”, disse.

    A abertura do encontro, sob o tema A Diversidade e a Inclusão na Formação Continuada de Profissionais do Magistério, contou com a participação da secretária Macaé Evaristo e de representantes de entidades de pessoas com deficiências e das comunidades negra, indígena, quilombola e LGBT.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Capacitar os professores é a opção mais viável para melhorar o desempenho dos alunos. É o que aponta o estudo Formação Continuada de Professores no Brasil, do Instituto Ayrton Senna e do Boston Consulting Group, lançado nesta segunda-feira, 7, em São Paulo. A cerimônia de lançamento contou com a participação do ministro da Educação, Henrique Paim.

    De acordo com o estudo, que apresenta desafios e oportunidades relacionados à formação continuada de docentes no Brasil, estudantes expostos a bons professores aprendem de 47% a 70% a mais do que aprenderiam em média em um ano escolar. A pesquisa ainda destaca que é possível atuar em todas as etapas da carreira, e promover a melhoria da formação em serviço apresentaria melhores resultados no curto prazo.

    Segundo a presidenta do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, o estudo discute possíveis linhas de ação que podem contribuir para acelerar a formação continuada e a qualificação dos professores no Brasil. “A capacitação dos professores é a alavanca acionável para a melhoria da qualidade da educação no curto e médio prazo”, disse.

    Segundo o ministro, o diagnóstico da pesquisa está de acordo com os levantamentos do Ministério da Educação, que identificam um distanciamento entre a formação oferecida nas universidades e a realidade nas salas de aula. “A palavra-chave é amadurecimento. A relação entre educação básica e a educação superior precisa ser aperfeiçoada para melhorar a formação inicial e continuada dos professores”, afirmou o ministro, reconhecendo a que este é um dos gargalos da educação no país.

    Para o estudo Formação Continuada de Professores no Brasil, foram entrevistados, por meio eletrônico, 2.732 pessoas entre secretários de Educação, supervisores de ensino, diretores de escolas, coordenadores pedagógicos e professores entre novembro de 2012 e março de 2013.

    Durante a cerimônia, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes), anunciou um edital para desenvolver a formação de quadros em competência socioemocional (aptos a lidar com estudantes em situação de instabilidade), da graduação ao doutorado, em psicologia, pedagogia e licenciaturas. Serão oferecidas bolsas para 30 doutorandos, 60 mestrandos, 150 professores de educação básica das escolas públicas e 300 estudantes de graduação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Matéria republicada com alterações

  • Portaria publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 24, institui o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente. O exame, que será realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), avaliará conhecimentos, competências e habilidades de profissionais que tenham concluído ou estejam concluindo cursos de formação inicial para a docência e que desejam ingressar na carreira do magistério. A primeira edição do exame, que é anual, se realizará em 2011.

    O exame deverá subsidiar a contratação de docentes para a educação básica pelos governos estaduais e municipais. As secretarias de educação interessadas definirão a forma de utilização dos resultados do exame para fins de contratação de docentes.

    A participação no exame é de caráter voluntário, mediante inscrição, e conferirá ao candidato um boletim de resultados, cujos dados somente poderão ser utilizados mediante autorização expressa do candidato.

    O exame oferecerá, ainda, diagnóstico dos conhecimentos, competências e habilidades dos futuros professores para subsidiar as políticas públicas de formação continuada, e também para construir um indicador qualitativo que possa ser incorporado à avaliação de políticas públicas de formação inicial de docentes.

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Leia mais sobre a Portaria.
  • O Ministério da Educação participou, nesta terça-feira, 6, na Câmara dos Deputados, do Seminário Internacional de Formação Docente. Durante o evento, que teve como objetivo a troca de experiências nessa área, foram debatidos temas como formação inicial e continuada e o papel do professor na formação de cidadãos do século 21.

    A professora Carmem Neves, diretora de formulação de conteúdos educacionais do Ministério da Educação, participou da mesa que discutiu o tema formação continuada. Ela explicou que a pasta tem investido em programas que promovem o desenvolvimento dos profissionais, mas que os resultados ainda não são satisfatórios.

    “Nós estamos avaliando esses programas, mas o que temos visto é que, na maioria das vezes, eles reproduzem as lacunas da formação inicial: você chama instituições que fazem uma formação inicial frágil e pede para que elas façam a formação continuada, e a formação continuada acaba por reproduzir aquelas lacunas. Nós temos que reverter isso; conversar sobre isso e, principalmente, mudar isso”, salientou Carmem Neves.

    A representante do MEC destacou ainda a importância da cooperação entre união, estados e municípios para o trabalho de fomento à formação dos professores. Para ela, é necessário descentralizar e fazer um trabalho articulado com as redes e com as escolas e não um modelo único para todo o Brasil. “Discute-se no MEC sobre o professor estar permanentemente num processo de aperfeiçoamento, de desenvolvimento profissional e não um simples treinamento de professores”, lembrou Carmem Neves.

    O evento é voltado para profissionais da educação, gestores e pesquisadores e foi promovido pela Frente Parlamentar da Educação, em conjunto com a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Carência nas aldeias é de 1 mil escolas. (Foto: Fabiana Carvalho)Para atender uma população indígena crescente – estimada em 734 mil cidadãos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério da Educação tem, nesta data, quando se celebra o Dia do Índio, pelo menos três desafios: formar 6 mil professores, construir 1 mil escolas e implantar cerca de 20 territórios etnoeducacionais.

    De acordo com o coordenador de educação escolar indígena do Ministério da Educação, Gersen Baniwa, no capítulo da formação de professores houve avanços desde 2003. Hoje, 2.500 educadores indígenas estão em cursos de formação intercultural e específica, e outros 1.500 fazem cursos de licenciatura. Isso significa que, ao final do ano, a meta de qualificar 4 mil professores será alcançada.

    Para ampliar o número de vagas em cursos superiores e atender os 6 mil professores que lecionam sem graduação, diz Baniwa, o MEC fez mudanças no programa de formação que entram em vigor este ano. Passa do sistema de edital, que era limitado a R$ 480 mil por ano para cada universidade, para bolsa de estudos. Com isso, a expectativa do MEC é que as universidades federais abram mais vagas e assim o país consiga dar formação aos professores. Só no Amazonas, são mais de 2.500 professores trabalhando sem graduação.

    A construção de escolas nas aldeias é outra situação complexa. Das 3.150 escolas existentes, cerca de 1 mil não têm sede própria. Nesses casos, relata o coordenador, os alunos estudam na casa do cacique ou dos professores, em uma área de uso comum da comunidade e, em alguns casos, até debaixo de árvores.

    Duas dificuldades são as mais comuns na construção de escolas: a dependência de que estados e municípios enviem projetos arquitetônicos para avaliação do MEC (que paga a construção) e a questão dos povos nômades, especialmente na região Norte. A meta deste ano é construir cem escolas.

    Territórios– A construção dos territórios etnoeducacionais, que são instrumentos de gestão da educação indígena, definidos pelo Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009, e aprovados na 1ª Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena, em novembro de 2009, está em andamento.

    Povos de três estados já definiram seus territórios. Em Mato Grosso do Sul, foram criados dois: dos Povos do Cone Sul (duas etnias que ocupam 18 municípios) e do Pantanal (seis etnias em 11 municípios); no Amazonas também foram criados dois territórios: do Rio Negro (23 povos em três municípios) e do Baixo Amazonas (cinco povos em cinco municípios); em Mato Grosso, o povo Xavante criou um território etnoeducacional reunindo 15 mil índios que ocupam 20 municípios do estado.

    Povos dos demais estados, segundo Gersen Baniwa, discutem a criação de territórios. A configuração atual prevê a criação de 24 territórios que abrangeriam os 227 povos indígenas.

    Ionice Lorenzoni
  • A formação de professores para a educação básica conta com um novo reforço. Bolsistas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CPNq) que trabalhem como formadores nos cursos e ações do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PNFP) vão receber auxílio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Pago pelo CNPq diretamente ao bolsista, com recursos da Capes, o adicional é devido ao desempenho de atividades relativas ao PNFP, como elaboração de material didático e coordenação de cursos.

    A iniciativa foi oficializada pela Portaria Conjunta Capes/CPNq nº 1/2009, publicada nesta sexta-feira, 30, no Diário Oficial da União. Têm direito ao auxílio os pesquisadores que recebem as bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ) e de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT) do CNPq. Até então, não era possível acumular os benefícios.

    Para o diretor de educação básica presencial da Capes, João Carlos Teatini, a ação visa incrementar a formação dos docentes, agregando pessoal altamente qualificado. “Esses bolsistas são pesquisadores com título de doutor, mas estavam alheados do processo de formação de professores”, afirma Teatini. Para ele, esta medida vai atrair profissionais de peso para contribuir com a formação docente.

    Plano- Instituído pela  Portaria Normativa MEC n° 9/2009 e estruturado no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica tem a finalidade de suprir a demanda de formação inicial e continuada dos professores das redes públicas de educação infantil, fundamental e média por meio de cursos ofertados por instituições públicas de educação superior.

    A intenção é formar, nos próximos cinco anos, 330 mil professores que atuam na educação básica e ainda não têm nível superior ou atuam em área diversa de sua formação.

    Assessoria de Comunicação Social da Capes
  • Professores de língua inglesa, no efetivo exercício do magistério em rede pública da educação básica, podem se candidatar ao curso de aperfeiçoamento em didática da língua inglesa ministrado pelo Instituto de Educação da Universidade de Londres, no Reino Unido. As inscrições devem ser feitas até 18de novembro, pela internet. A capacitação será custeada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

     

    Para concorrer às 30 vagas do programa Ensino de Inglês como Língua Estrangeira, o professor precisa atender a uma série de requisitos, entre os quais, ser licenciado em língua inglesa, comprovar vínculo com uma rede pública de educação básica, ter proficiência em inglês, exercer a docência em língua inglesa ou em metodologia, didática ou prática da língua.

     

    A etapa internacional do programa terá duração de cinco semanas, sendo duas semanas para nivelamento em língua inglesa e três para capacitação. O início do curso está previsto para 28 de janeiro de 2014. Os selecionados receberão auxílio financeiro para as atividades a serem desenvolvidas no Reino Unido: £ 1,3 mil para despesas com alimentação e deslocamentos internos e £ 90 mensais para o seguro saúde; passagens aéreas nacional (dentro do Brasil) e internacional de ida e volta em classe econômica e pagamento de taxas escolares e hospedagem efetuadas pelas Capes.

     

    Cabe ao Instituto de Educação da Universidade de Londres formular e ministrar o curso, emitir cartas aos selecionados para apresentação no serviço de imigração inglês, apresentar relatório final de avaliação, emitir certificados de conclusão do curso e enviar à Capes as faturas das taxas escolares.


    Seleção – O edital nº 73/2013, divulgado pela Capes nesta segunda-feira, 7, informa que a seleção dos educadores terá quatro etapas eliminatórias e classificatórias, sob a responsabilidade de um comitê constituído por membros da Capes e do Instituto de Educação da Universidade de Londres. A primeira será a análise dos documentos apresentados pelos candidatos na inscrição; a segunda, a análise de mérito, em que contam pontos o potencial de liderança e o interesse em manter diálogo com professores ingleses após o curso, visando a atualização permanente; a terceira, entrevista em língua inglesa em conferência web, para avaliar a capacidade do candidato de justificar sua participação no curso. A última etapa considerará o mérito das candidaturas e o interesse da agência financiadora.

     

    O Edital nº 73/2013 relaciona os requisitos exigidos para concorrer às vagas, os documentos que devem ser anexados, os tipos de certificados de proficiência em língua inglesa que são aceitos, o calendário da seleção ao embarque dos professores. O programa Ensino de Inglês como Língua Estrangeira foi criado em 2010 e já beneficiou 77 professores de inglês da educação básica.


    Ionice Lorenzoni


    Conheça o Programa Ensino de Inglês como Língua Estrangeira

  • Professores da educação básica pública de 17 unidades da Federação participam de cursos de extensão universitária, aperfeiçoamento ou especialização em história da África e cultura afro-brasileira. A formação, gratuita para o professor, é feita por universidades federais e estaduais e institutos federais de educação.

    A preparação dos educadores está prevista na Lei nº 10.639/2003, que incluiu a temática étnico-racial no currículo da educação básica. Dos 7.255 professores matriculados em uma dessas modalidades de cursos em 2009, 2.620 já terminaram a formação e 4.635 estão fazendo o curso ou entram na sala de aula entre maio e outubro deste ano, conforme dados da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad). A tabela 1 relaciona as instituições, vagas e cursos.

    Capacitação– Os cursos de extensão universitária têm duração de 60 a 96 horas, os de aperfeiçoamento, de 180 a 200 horas, e os de especialização, acima de 360 horas. A capacitação integra o programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições de Educação Superior (Uniafro). Em 2008, O MEC selecionou 27 instituições e destinou R$ 3,6 milhões, distribuídos segundo o projeto de cada universidade. Os repasses variam de R$ 100 mil a R$ 150 mil por instituição. Das 27 instituições, dez aguardam os recursos federais para abrir os cursos. No conjunto, elas oferecem 5.134 vagas, conforme a tabela 2.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira, 27, a relação das 70 instituições públicas de ensino superior que tiveram propostas aprovadas para a abertura de cursos de formação continuada de professores da educação básica, na modalidade presencial. Desse grupo de instituições, 53 são federais (39 universidades, 13 institutos e um Cefet) e 17 estaduais.

    De acordo com a coordenadora geral de formação de professores da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Helena Costa Lopes Freitas, as instituições vão oferecer cursos em 14 áreas para qualificar profissionais da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio. A formação atende também a uma série de especificações pedidas pelos sistemas estaduais e municipais, entre elas, a educação no campo, indígena e nas prisões.

    Os cursos, que serão abertos a partir de agosto, são para os educadores que fizeram pré-inscrições na Plataforma Freire em 2009 e no início de 2010 e para as solicitações feitas por estados e municípios nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008. São candidatos à formação, educadores com magistério de nível médio (técnico ou normal), das licenciaturas e da pedagogia.

    Planos de trabalho – Para receber os recursos públicos, as universidades e institutos precisam apresentar ao MEC planos de trabalho detalhando vagas, formato dos cursos, carga horária, duração. As instituições estaduais têm prazo até dia 14 de maio para enviar os planos e assinar convênios; as federais, que não precisam assinar convênio, podem entregar os planos até julho. Os recursos serão transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que é a autarquia do MEC que trata do setor financeiro.

    Nos dias 4, 5 e 6 de maio, as secretarias de Educação Básica (SEB), Especial (Seesp) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) farão reuniões, em Brasília, para tirar dúvidas das instituições. Segundo Helena Freitas, da SEB, as universidades e institutos serão convocados por correio eletrônico, sendo um grupo por dia.

    As 70 instituições com projetos de formação continuada aceitos pelo MEC passam a integrar a Rede Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, criada em 2009. Desde o ano passado, fazem parte da rede as universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), do Rio de Janeiro (UFRJ), de Pernambuco (UFPE), do Espírito Santo (Ufes), e do Amazonas (Ufam) e as estaduais de Campinas (Unicamp) e de São Paulo (Unesp).

    A relação das instituições está na Portaria nº 525, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 27, na seção 1, páginas 13 e 14.

    Ionice Lorenzoni

  • Seis instituições federais de ensino superior de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia e Sergipe oferecem 65 vagas para o Mestrado Profissional em Ensino de Física. Podem concorrer às vagas professores graduados em física que estejam no exercício da atividade docente na disciplina e estudantes do último semestre do curso. As inscrições devem ser feitas até a próxima quinta-feira, 12, na internet.

    A pós-graduação em física é um curso em rede nacional, organizado pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), desenvolvido em polos de universidades e institutos federais vinculados à Universidade Aberta do Brasil (UAB). A formação é semipresencial, gratuita, com duração de dois anos, dirigida a professores que lecionam na educação básica, superior ou na disciplina de ciências no ensino fundamental.

    A capacitação abrange o domínio de conteúdos de física e técnicas atuais de ensino para aplicação na sala de aula. Entre as técnicas, estão recursos de mídia eletrônica e meios tecnológicos para motivação, informação, experimentação e demonstração de fenômenos físicos.

    Curso – Neste edital são oferecidas dez vagas em cada polo das seguintes universidades federais: Rural de Pernambuco (UFRPE), em Garanhuns; Vale do São Francisco (Unvasf), em Juazeiro (BA); Rural do Semiárido, em Mossoró (RN); de Sergipe (UFSE), em São Cristóvão. O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) abre dez vagas em Natal, e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 15 vagas, em Caruaru.
    A seleção dos educadores será realizada em duas etapas, ambas de caráter eliminatório e classificatório, com pontuação de zero a dez. A primeira fase é uma prova escrita sobre tópicos de física geral, aplicada em 1º de março, às 13h, horário de Brasília, no polo onde o professor fez a inscrição.

    A segunda fase da seleção é oral. O candidato ao mestrado profissional vai discorrer sobre sua trajetória profissional e o plano de trabalho a ser desenvolvido durante o mestrado. A defesa será nos dias 12, 13 e 14 de março, no polo. Os aprovados devem fazer a matrícula no período de 23 a 27 de março.

    Trajetória – A primeira turma do Mestrado Profissional em Ensino de Física selecionou 360 professores em novembro de 2013; a segunda, em setembro de 2014, abriu 483 vagas em 38 polos de 34 instituições federais de ensino superior. A pós-graduação em física integra a série de mestrados profissionais criados pelo Ministério da Educação para qualificar professores da educação básica, com prioridade para trabalhadores do ensino público. O primeiro mestrado profissional foi de matemática, o Profmat, aberto em 2011; o segundo, letras, o Profletras, lançado em 2013. Em 2014, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou mestrados profissionais em história, artes e administração pública.

    Ionice Lorenzoni

    Confira no portal da Sociedade Brasileira de Física o Edital MNPEF/SBF nº 1/2015

  • Instituições públicas de ensino superior já podem organizar a oferta de cursos de formação continuada a professores da educação básica. Para isso, podem consultar a lista de docentes pré-inscritos, por estado, na Rede Nacional de Formação Continuada de Professores. A lista mostra o número de educadores que desejam participar dos cursos, em cada área do conhecimento.

    O Ministério da Educação recebe, até a próxima segunda-feira, 29, propostas das instituições de ensino superior públicas para a oferta de cursos de formação continuada, nas modalidades presencial e semipresencial. A análise das propostas será feita entre os dias 5 e 9 de abril.

    A ação faz parte do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica. Podem apresentar projetos as universidades federais e estaduais que desenvolvam atividades de pesquisa, ensino e extensão nas áreas especificadas no edital e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia que ofereçam cursos de licenciatura.

    O objetivo, além de ampliar a rede de instituições que atuam na formação de docentes, é promover uma articulação entre elas e as escolas públicas de educação básica, para assegurar o direito de crianças, jovens e adultos a uma educação de qualidade. A partir do envio de projetos pelas instituições, também será possível associar a pesquisa e a produção acadêmica à formação de professores, com a finalidade de contribuir para a melhoria do aprendizado dos estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os pré-inscritos por estado.
    Veja o edital.
    Plano de trabalho - Projeto Básico
    Anexo 1 - Proposta orçamentária
    Anexo 2 - Itens financiáveis
  • Instituições de ensino superior poderão apresentar projetos para formação inicial de profissionais do magistério, de acordo com o edital que regulamenta o Programa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid). O prazo para inscrição das propostas é 4 de maio.

    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) concederá bolsas em várias modalidades, de licenciatura a coordenação institucional, com valores entre R$ 400 e R$ 1,5 mil mensais. O projeto institucional receberá recursos de custeio no valor máximo de R$ 30 mil por subprojeto, por ano. As propostas devem ser submetidas em formato eletrônico, por meio do Sistema Integrado Capes (Sicapes).

    O resultado será divulgado em junho deste ano. Os novos projetos e subprojetos deverão ter suas atividades iniciadas até 14 de agosto. O prazo de execução dos projetos aprovados é de até um ano, com vigência final para 31 de julho de 2013. O projeto poderá ser prorrogado uma única vez por até 12 meses, a critério da Capes.

    No Diário Oficial da União desta segunda-feira, 19, foi publicada a portaria que prorroga até o dia 31 de julho de 2013 a continuidade dos projetos do Pibid.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Acesse o edital nº 11/2012, que regulamenta o Pibid

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    Acesse a página do Sicapes
  • O Instituto Benjamin Constant (IBC), órgão vinculado ao Ministério da Educação, com sede no Rio, oferece este ano 24 cursos de formação e qualificação sobre aspectos relacionados à deficiência visual, visão e baixa visão. Os cursos, de 40 horas a 120 horas, são dirigidos aos profissionais da educação e da saúde, mas também atendem estudantes, famílias e a comunidade do país todo.

    Das 24 opções de formação em oferta nas dependências do instituto em 2015, 14 cursos abrem prazos de pré-inscrição de fevereiro a junho, e os demais já encerraram as pré-inscrições. De acordo com Luiz Paulo da Silva Braga, chefe da divisão de capacitação de recursos humanos do IBC, a formação de turmas é por ordem de chegada e, quando há sobra de vagas, o instituto chama os que estão em lista de espera.

    O curso de arte em educação, por exemplo, é dirigido a profissionais da área de artes, professores e estudantes de graduação; tem duração de 40 horas e oferece 25 vagas. A pré-inscrição será de 13 de abril a 15 de maio e o curso, de 13 a 17 de julho, nas dependências do IBC. Os cursistas vão aprender técnicas de artes visuais e cênicas adaptadas para o deficiente visual. O programa abrange expressão corporal e vocal, arte de contar histórias, técnicas de improvisação e dramatização, recorte e colagem, confecção de fantoches, exploração e manuseio de argila, entre outros conteúdos.

    A formação é gratuita, mas os cursistas pagam uma taxa para custear parte dos materiais usados nas aulas, que varia de R$ 30,00 a R$ 80,00. O objetivo da taxa, diz Luiz Paulo, é evitar desistências sem aviso e assegurar a ocupação da vaga a outro candidato pré-inscrito. Os profissionais de municípios fora da cidade do Rio e de outros estados da Federação, que vão ao IBC fazer cursos com duração de até uma semana, têm direito a alojamento coletivo no instituto. São 20 vagas, sendo 15 para mulheres e cinco para homens.

    IBC- Criado por Dom Pedro II, em 12 de setembro de 1854, o Instituto Benjamin Constant é hoje, aos 160 anos de atividade, centro de referência nacional para questões da deficiência visual. Tem uma escola, capacita profissionais da área de deficiência visual, assessora escolas e instituições. Oferece consultas oftalmológicas para a população, trabalha com reabilitação, produz materiais especializados, impressos em Braille e publicações científicas. Entre as atividades pedagógicas, trabalha com estimulação precoce, educação infantil, classes de alfabetização, educação física, ensino musical e atividades de apoio a escolas.

    Ionice Lorenzoni

    Confira no portal do Instituto Benjamin Constant a relação de cursos, oferta de vagas, conteúdos ministrados, prazos de pré-inscrição

  • Professores e profissionais da educação graduados em qualquer área do conhecimento podem se candidatar ao curso de pós-graduação em pedagogia da alternância, que será oferecido pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no campus Barra de São Francisco. São 30 vagas para ingresso neste semestre. As inscrições devem ser feitas entre 9 e 25 de fevereiro.

    De acordo com o diretor do campus, Jean Rubyo de Oliveira Lopes, o curso visa qualificar profissionais da educação – professores, técnicos e gestores – que atuam nos sistemas públicos e escolas do campo que já adotam ou que estão em processo de implantação da pedagogia da alternância, e contribuir na oferta de uma educação contextualizada com a realidade dessas populações.

    A pedagogia da alternância é um método que busca a interação entre o estudante que vive no campo e a realidade que ele vivencia em seu cotidiano, de forma a promover constante troca de conhecimentos entre seu ambiente de vida e trabalho e o escolar.

    Para desenvolver a formação, que tem 360 horas, o campus Barra de São Francisco fez parceria com a Regional das Associações dos Centros Familiares de Formação em Alternância do Espirito Santo (Raceffaes), entidade que trabalha com pedagogia da alternância.

    A escolha do curso, explica Jean Rubyo, visa atender a população rural do município e seu entorno onde a agricultura familiar, a produção de leite e a cultura do café são fortes, e valorizar o diálogo escola, família e o campo. A especialização será presencial e as aulas devem acontecer nas dependências da Raceffaes, porque a estrutura física do campus está em construção.

    Conforme o edital de seleção, a pós-graduação terá duração de dois anos, sendo 18 meses de estudos dos conteúdos da formação e os seis meses restantes serão reservados para o cursista escrever o trabalho de conclusão, que é obrigatório.

    Currículo – O currículo, explica Jean Rubyo, será construído a partir de temas geradores que serão definidos pelos coordenadores e professores da pós-graduação em diálogo com os selecionados para a especialização. O princípio da formação são os instrumentos metodológicos da pedagogia da alternância, modelo de educação que nasceu entre as duas guerras mundiais do século 20, por volta de 1935, na França. Naquele momento, a agricultura francesa sofria forte transformação e aumento do êxodo rural. Para enfrentar o problema, agricultores do país preocupados com a formação de seus filhos se organizaram em associações e criaram a Escola Família Agrícola (EFA). A experiência, segundo Jean Rubyo, foi bem sucedida, expandiu-se na Europa e depois para outros continentes, chegou à América e ao Brasil.

    A formação em pedagogia da alternância tem na base os Instrumentos Pedagógicos, que constituem um roteiro de estudos com dez pontos. O plano de estudo, por exemplo, que abre o roteiro, é um método de pesquisa participativa, que possibilita analisar vários aspectos da realidade do aluno e promover uma relação autêntica entre a vida e a escola. Outros instrumentos são temas geradores, conteúdos vivenciais, caderno da realidade.

    Inscrição – Na inscrição, o candidato deve apresentar diversos documentos, entre os quais, certificado de conclusão de curso superior, comprovante que está vinculado à educação no campo, carteira de identidade, CPF, currículo, memorial onde descreverá sua experiência profissional. A seleção dos candidatos será feita por uma banca composta por servidores do instituto federal, nomeada com essa finalidade.

    A inscrição e entrega dos documentos pode ser feita de duas formas: no campus Barra de São Francisco, de segunda à sexta-feira, entre 9 e 25 de fevereiro; ou pelo Correio, via sedex, dentro do mesmo prazo.

    De acordo com o calendário informado no edital, o resultado da seleção será divulgado em 23 de março e as matrículas serão realziadas de 26 a 31 de março.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o edital no portal do IFES

  • Pará e Mato Grosso do Sul estão entre os estados em que houve maior procura pelo curso de especialização em educação infantil por parte dos professores das redes públicas municipais. O curso é oferecido por diversas universidades de 16 estados e do Distrito Federal, de acordo com o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, previsto no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Estão pré-inscritos 13.068 candidatos a 3.925 vagas.

    O Plano Nacional de Formação é destinado a professores sem formação adequada, que estejam em exercício nas escolas públicas estaduais e municipais. As inscrições são feitas por intermédio da Plataforma Freire, um sistema desenvolvido pelo MEC especificamente para esse fim. As inscrições se encerraram em 28 de fevereiro. Nas 17 unidades da Federação que oferecem o curso, estão pré-inscritos 13.068 candidatos a 3.925 vagas.

    No Pará, o curso será ministrado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) em polos distribuídos em cinco municípios. A instituição abriu 240 vagas, sendo 40 por polo. Concorrem 1.344 educadores. Já em Mato Grosso do Sul, o segundo estado com maior número de pré-inscritos, o curso será oferecido pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) em polos distribuídos entre 11 municípios. São oferecidas 520 vagas, 40 por polo. 1.283 educadores fizeram a pré-inscrição.

    De acordo com Simone Medeiros, da coordenação de formação de professores da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, as secretarias municipais de educação onde trabalham os 13.068 educadores têm prazo até dia 14 deste mês para validar a inscrição. Depois de confirmar o interesse do município pela qualificação dos professores, a secretaria deve encaminhar a relação de nomes para o ministério, que repassará os dados para as 17 universidades federais.

    Caberá a cada universidade, explica Simone, fazer a seleção dos candidatos. A seleção pode ser por análise de currículo, entrevista, apresentação de carta do professor sobre o que pretende com a formação. A Secretaria de Educação Básica prevê que, cumprido o ritual de validação e seleção, o curso começará em maio.

    O objetivo da qualificação, que une o Ministério da Educação, 17 universidades federais e mais de 70 prefeituras, é qualificar quadros das redes públicas de educação básica e, a partir daí, criar uma rede nacional de formação nos municípios.

    A especialização em educação infantil tem 360 horas, duração de 18 meses, é presencial e gratuita. É destinada a professores, coordenadores e diretores de creches e pré-escolas das redes pública e privada (filantrópica, comunitária ou confessional) que mantenha convênio com o poder público, e também a equipes de educação infantil dos sistemas de ensino.

    A tabela apresenta a relação das universidades, o número de polos, as vagas disponíveis e o número de pré-inscritos. Cada turma tem entre 25 e 60 vagas.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça a Plataforma Freire

    Matéria com alteração de conteúdo.
  • O Ministério da Educação, em parceria com 15 universidades federais, de 15 estados, oferece 3.210 vagas em curso de especialização em educação infantil, presencial e gratuito. As vagas são destinadas a profissionais de escolas – professores, coordenadores, diretores de creches – e pré-escolas das redes pública e privada (filantrópica, comunitária ou confessional) que mantenha convênio com o poder público, e também a equipes de educação infantil dos sistemas de ensino.

    As inscrições estão abertas até 30 de janeiro de 2010. Após essa data, as secretarias de educação têm prazo até 28 de fevereiro para validá-las. Se houver mais inscrições que vagas, cabe às instituições de ensino superior fazer a seleção dos candidatos. As aulas estão previstas para começar no primeiro semestre do próximo ano.

    De acordo com Simone Medeiros, da coordenação de formação de professores da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, o curso é presencial, tem 360 horas e duração de 18 meses. O curso será ministrado em 59 municípios por uma rede de 15 universidades federais, algumas conveniadas com instituições estaduais, conforme tabela.

    A oferta de curso de especialização em educação infantil integra a política nacional de formação de profissionais do magistério da educação básica, que o Ministério da Educação desenvolve em parceria com estados, Distrito Federal e municípios, conforme prevê o Decreto nº 6.755/2009.

    As inscrições devem ser feitas na Plataforma Freire até dia 30 de janeiro de 2010. Para concorrer, o candidato deve atender a uma série de requisitos: ter (preferencialmente) graduação em pedagogia; trabalhar há pelo menos dois anos na educação infantil; ter disponibilidade para fazer a formação em serviço; se não for da carreira do magistério público, assumir compromisso de trabalhar na educação infantil por no mínimo 18 meses, após a conclusão do curso; dispor de, no mínimo, de dez horas semanais para estudos complementares durante o curso.

    Ao fazer a inscrição, o professor, diretor, coordenador ou membro das equipes de educação infantil dos municípios deve buscar a vaga na sede ou no campus da universidade mais próxima da cidade onde reside ou trabalha. As vagas para especialização em educação infantil atendem parte dos pedidos de cursos de formação solicitada por municípios nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008.

    Ionice Lorenzoni
  • O Ministério da Educação vai oferecer curso de especialização em educação digital a professores da rede pública. O objetivo da capacitação, que integra as ações do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado), é ampliar a interação das tecnologias educacionais com as disciplinas do currículo, como biologia, matemática e química, entre outras.

    O curso tem diretrizes diferentes de outros promovidos pelo Proinfo. Nos anteriores, os professores aprendiam a usar a tecnologia, e a aplicação em sala de aula era mais pontual. O objetivo do novo curso é integrar a tecnologia em sala de aula de forma estruturante.

    O conteúdo do curso está em fase de finalização por professores e especialistas em educação digital das universidades federais, sob a coordenação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A partir de outubro próximo, formadores da rede do Proinfo atuarão como agentes multiplicadores de conteúdo e poderão realizar cursos locais. Para participar, os professores precisam ter domínio de ferramentas de edição de texto, navegação na internet e visualização de imagens, entre outras mais usadas cotidianamente.

    O curso, que terá 360 horas, com a maioria das aulas a distância e atividades presenciais, inclui conteúdo comum a todos os professores e aulas específicas para cada disciplina que o docente escolher.

    O MEC desenvolve, por meio do Proinfo Integrado, cursos de formação voltados para o uso didático-pedagógico das tecnologias da informação e comunicação (TIC) no cotidiano escolar. A oferta de cursos está articulada à distribuição de equipamentos tecnológicos nas escolas e de conteúdos e recursos multimídia e digitais no Portal do Professor, na TV Escola, no projeto DVD Escola, no portal Domínio Público e no Banco Internacional de Objetos Educacionais.

    Paula Filizola


    Matéria republicada com correções

     

     

     

  • O Ministério da Educação vai investir R$ 1 bilhão na Política Nacional de Formação de Professores, com a criação de 190 mil vagas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), no Programa de Residência Pedagógica e na Universidade Aberta do Brasil (UAB). Os recursos investidos, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para o biênio 2018/2019, vão garantir 45 mil vagas para o Pibid, 45 mil vagas para a Residência Pedagógica e 100 mil vagas na UAB. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 28, no Palácio do Planalto, em cerimônia com a presença do presidente Michel Temer e do ministro Mendonça Filho.

    “É sempre uma satisfação anunciar investimentos para a educação””, disse o presidente Michel Temer. “Hoje estamos destinando mais de R$ 1 bilhão para a formação de professores, medida que vem somar-se ao muito que nosso governo, por meio do Ministério da Educação, tem realizado em favor do sistema educacional.” Ele ressaltou, ainda, a importância de uma boa formação para crianças e jovens. “É um grande alicerce para uma economia próspera e uma democracia vibrante. Daí o empenho que todos temos em modernizar a educação em nosso país.”

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, falou da importância dos programas para o futuro da educação brasileira. “Esta é uma política pública cujos resultados normalmente aparecem no médio e longo prazo, mas se houver foco, planejamento, dedicação de todos e união, evidentemente, os objetivos serão alcançados.” Também na cerimônia, destacou ações do MEC ao longo dos dois últimos anos. “Num prazo inferior a dois anos estamos consolidando políticas públicas muito fiéis ao que foi planejado desde o início da nossa gestão à frente do Ministério da Educação”, disse, citando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o estímulo à educação em tempo integral, a Reforma do Ensino Médio, as mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Financiamento Estudantil (Novo Fies). 

    Com o lançamento dos três editais dos programas, o Governo Federal investe no compromisso com a valorização dos docentes no Brasil. Os editais fazem parte de um grande conjunto de ações para melhoria da política de fomento da educação básica, uma das prioridades da atual gestão do Ministério da Educação. Eles atendem a objetivos estratégicos, envolvendo desde a ampliação do número de discentes de licenciatura até o aprimoramento dos mecanismos de indução.

    O novo edital do Pibid tem por objetivo promover a iniciação do licenciando no ambiente escolar ainda na primeira metade do curso, visando estimular, desde o início da jornada do docente, a observação e a reflexão sobre a prática profissional no cotidiano das escolas públicas de educação básica. Os selecionados serão acompanhados por um professor da escola e por um docente de uma das instituições de educação superior participantes do programa.

    O presidente Temer, o ministro Mendonça Filho e a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, anunciaram os novos investimentos do governo na educação (Foto: André Nery/MEC)

    Já o Programa de Residência Pedagógica visa a induzir o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado, por meio da imersão do licenciando – que esteja na segunda metade do curso – numa escola de educação básica. A imersão deve contemplar, entre outras ações, regência de sala de aula e intervenção pedagógica. Assim como no Pibid, cada selecionado será acompanhado por um professor da escola com experiência na mesma área de ensino do licenciando, e por um docente de instituição de educação superior. O lançamento desses dois editais, além de assegurar a continuidade do Pibid, visa o aperfeiçoamento da formação de professores para a educação básica e com a valorização dos cursos de licenciatura.

    A apresentação foi feita pela secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro. Ela destacou que, na educação básica, 85% dos alunos brasileiros estão em escolas públicas. “Nós estamos olhando, com esta política, tanto a formação inicial como a continuada dos professores. A formação continuada é desenvolvida por várias secretarias do Ministério da Educação, como a Secretaria da Educação Básica, a Secadi, a Setec e a Sesu”, disse, referindo-se às secretarias de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, de Educação Profissional e Tecnológica e de Educação Superior. “Hoje estamos falando da formação inicial e da importância de uma proposta articulada.”

    Os dois programas, Pibid e Residência Pedagógica, fazem parte da nova Política de Formação de Professores, anunciada pelo ministro da Educação em outubro de 2017. Ambos são desenvolvidos em estreita colaboração com as redes de ensino dos estados e dos municípios, enquanto que as instituições superiores organizam seus projetos institucionais, articulados com a proposta pedagógica das redes de ensino, que sediarão os subprojetos. As instituições também serão selecionadas por meio de edital.

    UAB – O terceiro edital da série consiste na articulação de ofertas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), uma iniciativa do Ministério da Educação para oferecer aos professores que atuam fora de suas áreas de formação a oportunidade de obter a capacitação adequada. A existência de professores lecionando fora de sua área de formação tem sido identificada pelo índice de formação docente do Censo da Educação Básica, cuja última edição data de 2017.

    Em 2016, o Sistema UAB completou 10 anos. O programa, instituído pelo Decreto nº 5.800, de 8 de junho de 2006, visa à expansão, democratização e interiorização da oferta de cursos e programas de educação superior no país por meio da modalidade educação a distância. Desde então, segundo a Capes, o uso de tecnologias de comunicação e informação no processo de ensino e aprendizagem tem contribuído para incrementar o alcance e a qualidade da formação de professores, principalmente para municípios e estados que carecem de cursos de pós-graduação voltados aos professores de suas redes de ensino.

    Confira o Edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid)

    Confira o Edital do Programa de Residência Pedagógica

    Confira o Edital do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB)

     

    28/02/2018 - Anúncio de Mais Investimentos para a Formação de Professores, no Palácio do Planalto. (Foto: André Nery/MEC)

    Assessoria de Comunicação Social

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