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  • O Comitê Gestor da Base Nacional Curricular Comum e Reforma do Ensino Médio está reunido em São Paulo nestas segunda-feira, 9, e terça, 10, para concluir a versão final do documento que vai balizar o ensino fundamental em todo o país. Ajustes finais, inclusão das análises críticas e a revisão de cada área fazem parte da intensa agenda de trabalho.

    A secretária executiva do MEC e presidente do comitê, Maria Helena Guimarães de Castro, explica que ainda estão sendo recebidas sugestões. “A reunião de hoje [9] discutiu as sugestões dos leitores críticos e os redatores apresentaram a versão final de cada área. Até o fim de janeiro teremos uma rodada de seminários com várias entidades, como Consed [Conselho nacional de Secretários de Educação], Undime [União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação] e especialistas”, disse.

    Além da secretária executiva do MEC, participam do evento os demais membros do comitê: os secretários de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva, e de Educação Superior, Paulo Baroni; as secretárias de Articulação com os Sistemas de Ensino, Regina de Assis, de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ivana de Siqueira, e de Educação Profissional e Tecnológica, Eline Neves Braga Nascimento, além da presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Inês Fini.

    O comitê foi criado em julho, para acompanhar o processo de discussão da segunda versão preliminar da Base. Vai encaminhar ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a proposta final do documento, além de contribuir com subsídios para a reforma do ensino médio.

    O documento final vai definir o conjunto de conhecimentos e habilidades que os alunos devem adquirir e desenvolver em cada etapa de ensino e em cada ano escolar. A Base servirá de documento orientador para que sistemas e redes de ensino desenvolvam os próprios currículos.

    Para o ensino médio, será proposta uma nova formatação, que terá como diretriz a diversificação da oferta para possibilitar aos jovens diferentes percursos acadêmicos e profissionalizantes de formação.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Comitê Nacional de Implementação da Base NacionalComum Curricular (BNCC) acaba de ser formado pelo Ministério da Educação. Ogrupo vai atuar acompanhando todo o processo de implementação da Base eorientando a participação dos órgãos públicos, nas esferas federal, estadual emunicipal, na efetivação do documento. Entre as competências do Comitê estãopropor debates, eventos e ações relacionados à implementação da BNCC pelasredes de ensino e escolas.

    A criação do Comitê foi anunciada nesta segunda-feira, 26, durante o 1º Encontro de Formação do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – Educação Infantil e Ensino Fundamental, que ocorre até a próxima quarta-feira, 28, em Brasília. O comitê é formado por membros titulares do MEC, do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Em seu primeiro ano de execução, o MEC repassará às secretarias estaduais cerca de R$ 100 milhões em recursos para a implementação da BNCC, que poderão ser utilizados na realização de eventos formativos, como oficinas e seminários, contratação de consultores que vão auxiliar na redação dos currículos, e impressão dos currículos.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, destacou o “casamento feliz entre os três níveis de governo” (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Composição – Fazem parte do Comitê, representando o MEC, o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB), Rossieli Soares da Silva, que o preside, e a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ivana de Siqueira, além do diretor de programa da Secretaria Executiva, Ricardo Coelho, da presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, e os diretores de Currículos e Educação Integral, Raph Gomes Alvez, e Formação e Desenvolvimento dos Profissionais da Educação Básica, Evilen Campos.

    Também fazem parte do Comitê o presidente do Consed, Antônio Idilvan Alencar, e os vice-presidentes regionais Maria Cecília Amendola da Motta (Centro-Oeste), Goreth Sousa (Norte), Fred Amâncio (Nordeste), Haroldo Correa Rocha (Sudeste) e Eduardo Deschamps (Sul).

    Já pela Undime, fazem parte do grupo nacional o presidente da entidade, Alessio Costa Lima, Bartolomeu Moura Júnior, presidente regional Norte, Maria Gorethi dos Santos Camelo, presidente regional Nordeste, Vilmar Lugão de Britto, presidente regional Sudeste, e Marli Regina Fernandes da Silva, presidente regional Sul.

    O secretário de Educação Básica, Rossieli Soares, destacou a importância da cooperação de todos os envolvidos na implantação da BNCC, incluindo os professores das redes de ensino, que vão ajudar a fazer esta nova etapa, de construção dos currículos.

    “O comitê tem a participação do MEC, Consed e Undime, ou seja, os secretários municipais, e eles vão ajudar a coordenar todo o processo de implementação, haja vista que não é uma coisa só do MEC ou só dos estados ou só dos municípios”, explicou Rossieli Soares. “Daí, justamente a importância da colaboração começar pela coordenação e todas as equipes que estão aqui reunidas possuem técnicos especialistas em língua portuguesa, história, geografia, educação infantil e alfabetização, que vão coordenar este processo de construção dos currículos em cada um dos estados, em cada uma das regiões onde a Undime faz parceria com os estados”, explicou Rossieli.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, destacou a escolha da equipe à frente do comitê e demonstrou ânimo com os próximos passos. “Houve na verdade um casamento muito bom, feliz, entre os três níveis de governo, a rede pública e privada, os estados, municípios e governo federal. Para mim, é uma alegria muito grande ver o regime de colaboração funcionar também, como está funcionando na base. Eu estou muito animada e otimista”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Florianópolis é a terceira cidade brasileira a receber a audiência pública da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O encontro é organizado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Confira abaixo a transmissão ao vivo:

  • Manaus é a primeira cidade brasileira a receber a audiência pública da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O encontro é organizado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Confira abaixo a transmissão ao vivo:


    Assessoria de Comunicação Social


  • Órgãos, entidades, associações e interessados em contribuir com a melhoria da educação no Brasil já podem oferecer suas contribuições à última versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), entregue em abril ao Conselho Nacional de Educação (CNE) pelo MEC. Nesta quarta, 16, o CNE liberou uma ferramenta para que os interessados possam enviar suas sugestões: formulários virtuais, disponíveis na aba “contribuições” da página das audiências públicas na internet.

    Segundo o presidente da comissão bicameral que analisa a BNCC, César Callegari, também membro da Câmara de Educação Básica, o objetivo é “sistematizar as informações e facilitar o recebimento pelo CNE, para, depois, ser utilizado pelos relatores no momento de preparar o parecer e a resolução finais”. Essa ferramenta, destaca, também “dará voz a todos interessados na discussão, em especial professores e alunos envolvidos no processo.”

    Os modelos estão divididos por áreas de interesse, distribuídas em seis temas: documento introdutório; ciências humanas e sociais aplicadas; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; linguagens e suas tecnologias; e componente língua portuguesa. As contribuições poderão ser feitas até as 23h59 de 29 de agosto, data da última audiência pública a ser realizada pelo conselho, em Brasília (DF).

    O MEC está auxiliando o CNE nas audiências públicas dessa etapa da Base. A primeira reunião foi realizada na semana passada, em Florianópolis (SC). Os encontros não têm caráter deliberativo, de acordo com o CNE, mas são essenciais para que o órgão elabore um documento normativo que reflita necessidades, interesses, diversidade e pluralidade do panorama educacional brasileiro, além dos desafios a serem enfrentados para a oferta de uma educação de qualidade a todos os estudantes.

    O documento BNCC Ensino Médio, assim como ocorreu na etapa de elaboração da proposta para a educação básica (educação infantil e ensino fundamental), será o marco para orientar os currículos desta fase de ensino.

    Áreas – Pela proposta entregue ao CNE, o MEC organizou a BNCC do Ensino Médio por áreas do conhecimento – linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. As disciplinas de língua portuguesa e matemática aparecem como itens curriculares, sendo obrigatórias para os três anos do ensino médio.

    A versão também sugere que os alunos deverão cobrir toda a BNCC em, no máximo, 1,8 mil horas-aula. Dessa forma, as 1,2 mil horas restantes devem ser dedicadas ao aprofundamento do que o estudante escolher como itinerário formativo, a ser desenvolvido pelos estados e escolas, auxílio do MEC, por meio de um guia de orientação e apoio na elaboração das propostas.

    A proposta prevê, ainda, que as escolas poderão oferecer cursos formativos em cada área de conhecimento ou combinando com outras áreas diferentes. Outro ponto sugere a opção de oferta de itinerários relacionados a algum aspecto específico de uma área. Assim, os alunos poderão optar por uma formação técnico-profissionalizante, cursada na carga horária regular do ensino médio.

    Acesse a página das audiências públicas par inscrever-se e para acessar os formulários de contribuição.

    Esclareça suas dúvidas sobre a BNCC, etapa do ensino médio.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O processo de construção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da educação básica está prestes a ser concluído, faltando apenas a homologação, pelo ministro da Educação, da etapa referente ao ensino médio. O parecer e a minuta de resolução relativos a essa parte foram aprovados pelo Conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação (CNE) nesta terça-feira, 4, e encaminhados ao MEC.

    O documento se soma à etapa da BNCC do ensino fundamental e da educação infantil, homologada no ano passado. “Hoje nós completamos um ciclo que eu considero muito importante para o Brasil, que era discutir aonde queremos chegar com as aprendizagens no país”, afirmou o ministro Rossieli Soares.

    Para o ministro, o CNE deixa uma grande marca na história do país. “Hoje nós deixamos mais claros para o Brasil os próximos passos. Acho que este é o grande legado deste conselho para o país”, concluiu Rossieli. 

    Pela primeira vez, o país vai contar com uma normativa nacional que define o conjunto de conhecimentos essenciais e indispensáveis às crianças e jovens em cada etapa da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Isso vai contribuir para reduzir as desigualdades educacionais entre os diferentes estados e promover a qualidade da aprendizagem.

    “Nós vemos todo esse processo como um ganho para a educação brasileira”, afirmou a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole, também integrante do CNE. “Como educadora que sou, posso dizer que estou muito feliz.”

    A BNCC servirá de orientação à elaboração dos currículos das redes municipais, estaduais e federal de ensino, tanto nas escolas públicas quanto nas particulares. O documento referente à etapa do ensino médio foi entregue ao CNE em abril deste ano, quando passou a ser discutido pela comissão da BNCC no CNE até chegar a esta aprovação.

    Para Kátia Smole, até 31 de dezembro, quando se encerra essa gestão, serão dias de muito trabalho. “Nós devemos, na semana que vem, apresentar o pró-BNCC, o programa de apoio à implementação da base para a etapa do ensino médio”, afirmou a secretária. “O governo vem fazendo uma série de investimentos; recentemente, nós fizemos um aporte de R$ 400 milhões para escolas que possam expandir as suas cargas horárias. Há também um acordo com o Banco Mundial, que vai colocar aproximadamente US$ 1 milhão no programa, por ano, pelos próximos 10 anos. O governo se preparou para apoiar as redes nesse processo e vamos seguir acompanhando enquanto estivermos aqui.”

    O presidente da comissão da BNCC, Eduardo Deschamps, explicou como funcionarão os prazos daqui para frente. “Os estados agora terão um ano para fazer o cronograma de implementação e mais um ano para implementar, então fica até 2020”, disse.

    A partir de contribuições que vieram das audiências públicas realizadas em diferentes regiões do país, recebidas por meio de documentos enviados ao conselho e em audiências individuais, bem como em diligência ao MEC, foram feitas modificações do documento final, encaminhado ao Conselho Pleno para a votação.

    O documento referente à etapa do ensino médio se soma às novas diretrizes desta modalidade de ensino que, aprovadas e homologadas no mês passado, vão nortear o Novo Ensino Médio em todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação publicou nesta sexta-feira, 5, no Diário Oficial da União, a portaria Nº 1.432, que estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários formativos, que são o conjunto de unidades curriculares ofertadas pelas escolas e redes de ensino. A iniciativa possibilita ao estudante aprofundar seus conhecimentos e se preparar para prosseguir os estudos ou, se o aluno preferir, ingressar no mercado de trabalho, além das aprendizagens comuns e obrigatórias, conforme preveem as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio.

    Os itinerários podem estar organizados por área do conhecimento (Matemática, Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza) e para formação técnica e profissional.

    Recursos - Para o coordenador geral de Ensino Médio do MEC, Wisley Pereira, a oficialização dos referenciais dos itinerários formativos é mais um passo dado pela pasta em direção ao novo ensino médio. “Isso sinaliza a importância de fazer as mudanças necessárias no ensino médio brasileiro para atender a juventude atual”. Ainda de acordo com Wisley, 3.558 escolas-piloto participam atualmente do Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio, via ‘PDDE Novo Ensino Médio’. Elas já receberam 20% do recurso de um total de R$ 350 milhões assegurados em 2019. O programa dá apoio financeiro com o objetivo de garantir a implementação do projeto de vida dos estudantes, além da flexibilização curricular e carga horária anual para, no mínimo 1.000 horas. A transferência de recursos é realizada diretamente para cada unidade escolar que terá que atender algumas metas ao longo do programa.

    No Novo Ensino Médio, a carga horária de todas as escolas será ampliada de 2.400 para 3.000 horas. O governo federal investirá até R$ 1,5 bilhão para atender cerca de 500 mil novas matrículas em escolas de tempo integral - nas quais os estudantes passam pelo menos 7 horas por dia.

    ProBNCC – Outro passo importante para a implementação do Novo Ensino Médio, foi o lançamento do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (ProBNCC), que ocorreu em 4 de abril. A iniciativa vai auxiliar estados, municípios e o Distrito Federal na elaboração e implementação de seus currículos alinhados à BNCC. O programa está organizado em duas frentes: uma para educação infantil e o ensino fundamental, que em 2019 corresponde à formação dos profissionais de educação e a revisão dos projetos pedagógicos; a outra é para o ensino médio, que prevê a revisão e a elaboração dos currículos.

    Acesse o portal do novo ensino médio

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para marcar o início de uma mobilização nacional em torno da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Ministério da Educação, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime) estabeleceram o dia 6 de março como o Dia D de Discussão da BNCC. Nessa data, o MEC e essas entidades vão promover discussões em diversas localidades do país explicando a estrutura e as competências do texto.

    O secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares, destaca essa etapa como “essencial” à implementação da BNCC. “Construímos a Base Nacional de forma coletiva, com muito debate e muita discussão”, lembrou ele. “Aprovamos o texto no final do ano passado e agora com os professores e comunidades de todo o país vamos discutir como fazer para implementar e construir esse currículo. É muito importante a participação dos professores para que a implementação tenha validade e isso começa hoje”, disse.

    Participam do Dia D de Discussão da BNCC secretarias estaduais e municipais de educação, escolas e demais integrantes da comunidade escolar, sobretudo os professores. Entre as atividades previstas estão apresentações informativas e dinâmicas de caráter formativo, visando o engajamento dos profissionais da educação em todo o processo de concretização do currículo comum. Nesses eventos serão abordadas, principalmente, as mudanças provenientes da adoção da BNCC.

    A Base Nacional Comum Curricular foi homologada em 20 de dezembro de 2017. Trata-se de um documento normativo que apresenta os conhecimentos, competências e habilidades consideradas essenciais no processo de aprendizado dos estudantes brasileiros ao longo da educação básica, convertendo-se na referência para a elaboração de novos currículos escolares em todas as redes e instituições do país.

    Assessoria de Comunicação Social



  • A alfabetização não é apenas o processo de aprendizagem de ler e escrever; está diretamente relacionada ao desenvolvimento de um país. Para fomentar esse conceito ao redor do mundo, a Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), criou o Dia Mundial da Alfabetização, comemorado, desde 1967, em 8 de setembro.

    Cientes disso, vários países têm assumido, nas últimas décadas, o compromisso de combater o analfabetismo. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12,8 milhões de brasileiros acima dos 15 anos – 8% da população nessa faixa etária – não são alfabetizados.

    O MEC trabalha para mudar essa realidade. Uma das ações é o programa Brasil Alfabetizado, que, voltado à alfabetização de jovens, adultos e idosos, atende às pessoas que se encontram excluídas do processo de educação em razão das desigualdades sociais. Trata-se de uma iniciativa do governo federal para incentivar estados e municípios a abrir os seus próprios ciclos de alfabetização.

    “A alfabetização é uma porta de acesso à cidadania e permite que jovens e adultos participem de oportunidades de aprendizagem ao longo da vida e possam, também, despertar o interesse pela elevação da escolaridade”, explica a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira.

    No ciclo 2016 do Brasil Alfabetizado, desenvolvido ao longo de 2017, 250 mil novas vagas – cerca de 50% a mais que em 2015 – foram ofertadas para alfabetização de jovens e adultos acima de 15 anos. O MEC destinará R$ 132 milhões para custear despesas com material didático e pedagógico, formação dos alfabetizadores, alimentação e transporte dos alfabetizandos.

    Crianças devem ser alfabetizadas até, no máximo, oito anos de idade, conforme orientação da Secretaria de Educação Básica do MEC

    Pnaic – Outro programa que busca diminuir os índices de analfabetismo no país é o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). A ação é um compromisso formal assumido pelos governos federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao fim do terceiro ano do ensino fundamental. Isso implica uma articulação entre todos os secretários estaduais e municipais de educação, com o objetivo de ofertar cursos de formação continuada a professores alfabetizadores, com tutoria permanente e auxílio de orientadores de estudo.

    A coordenadora-geral de ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Aricélia Ribeiro do Nascimento, ressalta, no entanto, que o processo de alfabetização deve ser iniciado ainda no primeiro ano. “É importante demarcar que oito anos de idade é o limite para que a criança esteja alfabetizada”, diz. “Os sistemas, as escolas, as redes e os professores não devem esperar essa idade para assegurar o direito à alfabetização. Com a ampliação do ensino fundamental para nove anos de duração, houve a possibilidade de se organizar um ciclo de alfabetização, que já começa no primeiro ano, aos seis anos de idade. ”

    Segundo a coordenadora, a expectativa é que esse trabalho ganhe reforço desde o primeiro ano e que esteja totalmente consolidado à apropriação do sistema de leitura e escrita ao final do terceiro ano. “A criança só vai consolidar esses conhecimentos do sistema de alfabetização de leitura e de escrita até os oito anos de idade se, efetivamente, ela tiver um bom trabalho desenvolvido no primeiro e no segundo ano”, explica. “Se esse trabalho não for efetivo, a criança chegará ao terceiro ano com uma larga defasagem de conhecimentos. ”

    Desde que foi instituído, em 2013, o Pnaic já formou mais de 58 mil orientadores de estudos e mais de um milhão de professores alfabetizadores, distribuídos pelos 5.570 municípios do país.

    BNCC – A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é outro fator determinante para aumentar os números de alfabetizados no Brasil. Define que a alfabetização das crianças deverá ocorrer até o segundo ano do ensino fundamental, quando o aluno tem oito anos de idade, com o objetivo de garantir o direito de aprender a ler e escrever. Atualmente, as crianças devem ser alfabetizadas até o terceiro ano.

    O documento que vai nortear a educação básica em todo o país foi entregue, em abril, pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Por apresentar de maneira objetiva as habilidades que devem ser desenvolvidas no primeiro e no segundo ano, a Base dá condições para que os professores avaliem o nível de desenvolvimento dos alunos e definam estratégias adequadas de ensino.

    A BNCC estabelece conteúdos essenciais e competências que as crianças e adolescentes deverão desenvolver na educação básica. O documento atual trata exclusivamente da educação infantil e do ensino fundamental. As mudanças nas matrizes de referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) passam a valer a partir de 2019. Com a entrega da versão final, o CNE deve debater e elaborar parecer e projeto de resolução sobre a Base, que só entrará em vigor depois que a manifestação do conselho for homologada pelo MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação promoveu nesta quinta-feira, 1º de março, no edifício sede da pasta, em Brasília, novos debates sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio. A reunião, realizada durante todo o dia, deu prosseguimento às discussões sobre o documento, que vêm sendo realizadas desde o início de sua elaboração. Desta vez, representantes da Inglaterra, Portugal e Argentina apresentaram estudos e pesquisas sobre o tema, realizados pelo terceiro setor, institutos e fundações.

    Para a secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, os trabalhos divulgados no encontro foram importantes no sentido de reforçar a orientação dos estados no momento da implementação da BNCC do ensino médio. “O nosso documento já está bem encaminhado. Essas pesquisas são importantes para a implementação, porque a base é uma referência para orientar a organização dos currículos dos estados”, explicou.

    O evento contou com a participação de diferentes servidores do MEC, incluindo membros que fazem parte do comitê nacional da BNCC. Durante a tarde, houve a participação do ex-ministro da Educação de Portugal, Nuno Crato, que contou sobre as recentes mudanças implantadas no ensino médio do país e os resultados da experiência nos últimos anos.

    Portugal – Em sua apresentação, Nuno Crato, que comandou a pasta educacional entre 2011 e 2015, relembrou as dificuldades, começando pela crise econômica enfrentada pelos portugueses naquele período, explicou o processo de mudança do ensino médio e apresentou indicadores internacionais, responsáveis por aprimorar o modelo de aprendizado e colocar Portugal à frente de países como a Finlândia em rankings internacionais de educação.

    Segundo o ex-ministro, um dos fatores responsáveis pelo fortalecimento da base de ensino, entre outros, foi a criação de metas educacionais para a maioria das disciplinas, principalmente as que apresentavam, à época em que assumiu a pasta, os indicadores mais deficientes de leitura e números, relacionada às disciplinas de língua portuguesa e matemática. Além disso, a equipe estabeleceu parcerias com o setor empresarial.

    Os resultados, de acordo com o ex-ministro, contribuíram de forma sistemática para o avanço no ensino médio em Portugal. “Através das metas, criamos novos exames, dedicamos mais tempo a outras disciplinas em anos alternados e fortalecemos o ensino do inglês. Assim, evoluímos no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) e no Trends in International Mathematics and Science Study (TIMSS)”, pontuou.

    O secretário de Educação Básica, Rossieli Soares, destacou a importância da experiência portuguesa por meio de indicadores internacionais. “É importante pelas similaridades, culturais inclusive, entre os dois países. Além disso, há peculiaridades comuns pelas reformas que estamos passando, entendendo quais foram os pontos fortes, dificuldades e resultados. Temos muito a aprender diante de nossa realidade e necessidades”, completou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Procedimento vale para obras adquiridas pelo Ministério da Educação em 2017

     

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Editoras interessadas em participar da atualização das obras didáticas do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) do ano 2020 podem se inscrever até 22 de novembro. Os títulos devem se adequar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

    A revisão se destina a livros para estudantes e professores dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º anos) das escolas públicas, bem como de docentes da educação infantil (creches e pré-escolas). As obras didáticas — livro impresso e digital — foram adquiridas pelo Ministério da Educação (MEC) em 2017.

    De acordo com o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, a atualização é importante porque quando os livros foram impressos não havia a versão final da BNCC. “Estamos fazendo algumas atualizações de tal sorte que tragam um formato adequado à norma”, afirmou.

    Macedo destacou que na disciplina de língua portuguesa, por exemplo, as atualizações chegam a cerca de 60% do conteúdo dos livros.

    A BNCC foi aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologada pelo Ministério da Educação (MEC) em dezembro de 2017. A norma norteia currículos dos sistemas e redes de ensino dos estados e as propostas pedagógicas de escolas públicas e privadas em todo o Brasil.

    Além de português, a revisão vai abranger livros de matemática, livros interdisciplinares que mesclam assuntos relativos a ciências, obras que tragam projetos integradores com no mínimo duas temáticas distintas, além de materiais destinados aos professores.

    Processo – O cadastro deve ser realizado pelo Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação (SiMEC). O interessado deverá solicitar login e senha pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Pelo sistema, as editoras também deverão encaminhar DVDs com as obras a serem atualizadas. O prazo para o envio é de 25 a 29 de novembro.

  • A educação profissional, científica e tecnológica tem papel fundamental dentro do competitivo mercado de trabalho brasileiro. Além dos 38 institutos federais espalhados pelo país, existem escolas, centros federais de Educação Tecnológica (Cefet) e outras instituições que buscam suprir uma demanda por mão de obra qualificada e certificada. O secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Romero Raposo, é o convidado da edição desta quinta-feira, 20, do programa Educação no Ar, produzido pela TV MEC e transmitido pela NBR.

    Na entrevista, o secretário destacou a importância da educação profissional para o desenvolvimento do país. “É extremamente importante. Infelizmente, ainda temos no Brasil índices abaixo de países considerados desenvolvidos. Na minha opinião, esse é o grande desafio da educação aqui no Brasil”, afirmou Romero Raposo. “Com a reforma do ensino médio, caracterizamos o quinto eixo de itinerário formativo, que corresponde à educação profissional e tecnológica. Ela é importante porque está aliada ao desenvolvimento econômico de um país, à produtividade, e não somente ao setor industrial”.

    Romero Raposo ressaltou que a educação profissional acarreta a ampliação das oportunidades para os jovens. “Quando o jovem é certificado, ele sai pronto para entrar no mercado de trabalho. Já sai um passo à frente dos estudantes que apenas fizeram o ensino médio normal, pois ele já tem uma experiência”, reforça o secretário.

    Investimento – Em 2018, o investimento do MEC na rede tecnológica, considerando pessoal, custeio e investimento, girou em torno de R$15 bilhões, dos quais 80% se referem a pessoal e folha de pagamento e R$3 bilhões a gastos discricionários. “Nós também temos outras rubricas de investimento no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), no Proedu e na Redetec. Então, quando você soma os gastos com a rede federal com os de outros programas e ações que nós temos dentro da Setec, estamos falando em algo em torno de R$ 16 bilhões”, detalhou Romero Raposo.

    Hoje, a rede federal tem aproximadamente 80 mil servidores, entre técnicos administrativos e docentes da carreira Básico, Técnico e Tecnológico (BTT). Com relação aos alunos, esse número é de mais de 1 milhão. “É uma rede bastante consistente. Nós estamos em todas as mesorregiões do Brasil, em mais de 90% das microrregiões. Em qualquer região do Brasil você vai encontrar alguma instituição, alguma unidade da rede federal”, explicou o secretário da Setec. “A rede federal, hoje, é uma referência de educação profissional no Brasil. Acho que o caminho é continuar investindo para consolidá-la”.

    BNCC – A implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vai afetar diretamente a educação tecnológica. “Agora o ensino médio deixa o estudante como protagonista, dando a ele opções através de itinerários formativos, projetos, disciplinas”, disse Romero Raposo. “Assim, a gente acredita que isso vai ser um marco na educação profissional”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Conselho Nacional de Educação (CNE) reuniu nesta quarta e quinta-feira, 29 e 30, na sede da instituição, em Brasília, educadores de lideranças indígenas, quilombolas e afro-brasileiros para discutirem a inclusão na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo oficial das redes de ensino. A inclusão desses temas na BNCC está prevista nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008.

    De acordo com o presidente da Comissão de Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena da Câmara de Educação Básica do CNE, Ivan Siqueira, o objetivo do encontro é promover a análise da Base Nacional Comum Curricular, assim como aconteceu na etapa da Educação Infantil e Ensino Fundamental, quando várias contribuições foram inseridas no documento já homologado pelo MEC. “É muito importante contarmos com a colaboração desses especialistas e de quem está engajado na busca de um país melhor, onde a diversidade será vista como uma resolução dos problemas e não como um problema”, enfatizou o conselheiro.

    Para o líder indígena Adenilson Alves, do Baixo Tapajós, esses encontros são de suma importância para que as temáticas indígenas e quilombolas sejam inseridas na BNCC. “Não dá para ter uma educação básica sem o olhar indígena, sem abordar as temáticas que, de uma certa forma, são a matriz brasileira e o que sustenta essa diversidade que é o nosso Brasil”, frisou Adenilson.

    “Queremos garantir no documento que os nossos alunos negros e indígenas tenham também as mesmas oportunidades que toda a população em geral tem”, afirmou a professora e relatora do Grupo de Trabalho de Educação Afro-brasileira, Maria Cristina Santos, que acredita que o Ministério da Educação acatará as sugestões propostas pelo grupo de especialistas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, espera que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio seja homologada até o fim deste ano, de forma que o processo de implementação possa ser iniciado em 2019. Para isso, ele garantiu, em reunião realizada no Conselho Nacional de Educação (CNE) nesta quarta-feira, 11, que a Base será prioridade este ano.

    Antes de homologada, a BNCC será debatida em audiências públicas pelo próprio Conselho, que deverá aprová-la antes da homologação. “A intenção do MEC, ressalvada a condição do debate no CNE, que entendo ser legítima, é de que tenhamos a Base do ensino médio aprovada dentro do ano de 2018”, disse Rossieli, que cumpriu sua primeira reunião com o CNE após tomar posse como ministro.

    “Estaremos sempre abertos ao diálogo para a construção desse documento, que é fundamental”, completou o ministro. Ele se colocou à disposição do colegiado para garantir a continuidade das políticas trabalhadas para melhorias na educação e voltou a destacar que sua atuação, agora como ministro, será pautada pela continuidade.

    Rossieli, entre o presidente do CNE, Eduardo Deschamps, e a secretária executiva Maria Helena Guimarães de Castro, garantiu que as políticas atuais terão continuidade (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Como secretário de Educação Básica do MEC, cargo que exerceu antes de assumir o comando da pasta nesta terça-feira, 10, Rossieli era conselheiro do CNE. O presidente do Conselho, Eduardo Deschamps, destacou o trabalho desenvolvido pelo ministro ainda quando secretário e conselheiro. Para Deschamps, o conhecimento do ministro como secretário integrante do colegiado vai facilitar a interação entre o conselho e o MEC. “Pode contar com este Conselho para que essas políticas possam ser normatizadas e, quiçá, implementadas durante a sua gestão”, endossou Deschamps.

    Assessoria de Comunicação Social

  • São Paulo, 21/6/2018 – A etapa do ensino médio da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) segue em discussão junto à sociedade brasileira no âmbito do Conselho Nacional de Educação (CNE). Em mais uma etapa de debates, o ministro da Educação, Rossieli Soares, participou, nesta quinta-feira, 21, em São Paulo, de uma reunião promovida por especialistas do Movimento pela Base Nacional Comum. A meta é homologar o documento até o fim do ano.

    De acordo com o ministro Rossieli, o novo ensino médio é um marco para a educação, e a BNCC é o documento mais relevante que tem sido discutido, e por isso é tão essencial ter a participação da sociedade na construção desse documento. “Este é um momento importante de debate com as instituições de terceiro setor, com especialistas, sobre as críticas ao documento, para que possamos aprimorá-lo junto com o CNE ainda este ano.”

    O Movimento pela Base Nacional Comum é um grupo não governamental de profissionais da educação, com mais de 60 membros, que desde 2013 atua para facilitar a construção de uma Base de qualidade. O grupo promove debates, produz estudos e pesquisas com gestores, professores e alunos e investiga casos de sucesso em vários países.

    “O que trazemos são considerações específicas, leituras críticas sobre a clareza de algumas das habilidades e competências, em aspectos pontuais da base, para melhorar o documento no trabalho conjunto”, explica Daniel Barros, secretário-executivo do Movimento pela Base Nacional Comum. “Queremos ajudar a garantir a qualidade da BNCC do ensino médio.” 

    Rossieli lembrou que a reforma do ensino médio é um marco para a educação, e o momento é importante para debater com instituições e especialistas (Foto: André Nery/MEC)

    Órgãos, entidades, associações e interessados podem oferecer suas contribuições à última versão da etapa do ensino médio da BNCC, entregue em abril ao CNE pelo MEC. As sugestões podem ser feitas até as 23h59 de 29 de agosto, data da última audiência pública a ser realizada pelo conselho, em Brasília.

    A próxima audiência pública será em 5 de julho, em Fortaleza. Depois, no dia 10 de agosto, Belém recebe a reunião. O MEC auxilia o CNE nas audiências públicas dessa etapa da Base. Os encontros não têm caráter deliberativo, de acordo com o CNE, mas são essenciais para que o órgão elabore um documento normativo que reflita necessidades, interesses, diversidade e pluralidade do panorama educacional brasileiro, além dos desafios a serem enfrentados para a oferta de uma educação de qualidade a todos os estudantes.

    A etapa do ensino médio da BNCC, assim como ocorreu na etapa de elaboração da proposta para a etapa da educação infantil e do ensino fundamental, homologada em dezembro de 2017, será o marco para orientar os currículos desta fase de ensino.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou na manhã desta terça-feira, 6, na sede da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, na capital paulista, do Dia D de Discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “É a mobilização de todos os gestores municipais e educadores do país para que tenhamos a definição de currículos, respeitando a base que assegure os direitos e os objetivos de aprendizagem igual e de melhor qualidade para todas as crianças e jovens do Brasil”, destacou o ministro.

    O MEC, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime), estabeleceu a data de 6 março como o início de uma mobilização nacional em torno da BNCC. Têm sido promovidas discussões em diversas localidades do país explicando a estrutura e as competências do texto.

    O novo portal da BNCC já se encontra disponível na internet. A página foi criada pelo MEC, em parceria com a Consed e a Undime, e tem o objetivo de ser uma referência de apoio aos estados e municípios para a construção, de forma colaborativa, dos currículos da educação infantil e do ensino fundamental.

    Gestores, técnicos, professores e demais interessados poderão ter acesso direto a materiais de consulta e ferramentas digitais em um mesmo espaço. Será possível, entre outras comodidades, consultar o documento da BNCC de forma simplificada e interativa, aplicando os filtros e recortes desejados para atender as necessidades específicas de cada um.

    Também estarão disponíveis vídeos, textos e recursos que vão ajudar na elaboração dos currículos locais e, ainda, tornar possível montar grupos de discussão virtual com técnicos do Brasil e do mundo. O portal da BNCC ainda poderá ser usado como uma plataforma de currículos, na qual os gestores compartilham seus documentos para consulta pública e recebem contribuições.

    Qualidade –  “O que muda é que você vai ter um padrão de melhor qualidade, assegurando currículos com o mesmo nível em termos de objetivos de aprendizagem do Sul ao Norte, e do Nordeste ao Centro-Oeste”, explicou Mendonça Filho. “O Brasil consegue definir um padrão curricular que vai elevar a qualidade da educação básica a partir da implementação na ponta por parte dos estados e municípios”.

    O ministro reforçou que o objetivo dessa implementação diz respeito à educação infantil até o fim do fundamental. “A BNCC do ensino médio será entregue no Conselho Nacional de Educação (CNE) agora, no final do mês de março”, disse. “Nessa etapa, todos os objetivos de aprendizagem, dos vários conteúdos, estão assegurados – não só português e matemática, mas história, geografia ou qualquer outro conteúdo que esteja presente dentro da base curricular. ”

    Engajamento – Participam do Dia D de Discussão da BNCC representantes de secretarias estaduais e municipais de educação, escolas e demais integrantes da comunidade escolar, sobretudo os professores. Entre as atividades previstas, há apresentações informativas e dinâmicas de caráter formativo, visando ao engajamento dos profissionais da educação em todo o processo de concretização do currículo comum. Estão sendo abordadas, principalmente, as mudanças provenientes da adoção da BNCC.

    Presente ao evento, o secretário de Educação de São Paulo, José Renato Nalini, frisou a importância do fortalecimento da educação no esforço para solucionar os problemas brasileiros: “Nós estamos aqui dando um exemplo concreto de colaboração e de discussão para a implementação da base. A BNCC é um grande projeto e não vamos terminar essa discussão hoje no Dia D. Nós temos de abrir essa discussão, esses estudos e fazer com que o Brasil inteiro assuma a responsabilidade de levar a sério a educação”.

    Já o presidente da Undime de São Paulo, Luiz Miguel Martins Garcia, destacou que a entidade passou a ter um papel de protagonismo e de fato foi reconhecida como o representante dos municípios nesse processo de implementação da BNCC. “Não se faz nada sozinho”, disse. “É impossível uma política nacional chegar até as escolas se os municípios não estiverem mobilizados. Essa discussão aberta, em termos nacionais, é importante e trará muitos benefícios na área da educação. ”

    Normatização – A Base Nacional Comum Curricular foi homologada em 20 de dezembro de 2017. Trata-se de um documento normativo que apresenta os conhecimentos, competências e habilidades consideradas essenciais no processo de aprendizado dos estudantes brasileiros ao longo da educação básica, convertendo-se na referência para a elaboração de novos currículos escolares em todas as redes e instituições do país.

    Clique aquipara acessar o novo portal da BNCC. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em Foz do Iguaçu (PR), Mendonça Filho destaca principais pontos de mudança na educação (Foto Rafael Carvalho/MEC)O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou em Foz do Iguaçu (PR) do 16º Fórum do LIDE – evento anual que reúne líderes empresariais nacionais e estrangeiros, economistas e autoridades. Na manhã desta sexta-feira, 21, ele compôs a mesa de expositores do Seminário LIDE 2017, que abordou as ações necessárias para retomada do crescimento brasileiro.

    Mendonça Filho destacou os pontos principais da agenda do MEC para as mudanças na área educacional: alfabetização de qualidade, em parceria com os municípios; formação e valorização de professores; implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC); e reformulação do Ensino Médio. O ministro lembrou que com essas transformações será possível investir melhor no ensino de qualidade, uma vez que o problema não está na falta de recursos, já que, nos últimos anos, o Brasil triplicou o orçamento para o setor.

    O ministro aproveitou para fazer um apelo à classe empresarial, para que contribua com o governo em uma campanha de comunicação em massa para o esclarecimento da população sobre a importância das reformas econômicas e sociais necessárias, entre elas o equilíbrio fiscal e o saneamento das contas da Previdência Social. Segundo ele, existe hoje um duelo injusto, que coloca os que defendem as mudanças no papel de algozes dos trabalhadores.

    “Estamos em um ambiente difícil, que exige mobilização das pessoas de consciência. A gente precisa do apoio da sociedade”, declarou Mendonça Filho. “O cidadão se decide com base em dois sentimentos básicos: esperança e medo. E temos que construir os argumentos a partir deles. O Brasil precisa crescer e gerar prosperidade”, concluiu.

    Durante o seminário, os empresários fizeram doações ao Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos (ONG) voltada para a redução da desigualdade social e à criação de oportunidades, especialmente por meio de investimentos na educação de crianças e jovens. A presidente do instituto, Viviane Senna, também ressaltou a importância do ensino de qualidade como forma de ampliar um futuro de oportunidades no País, com mais chances de produtividade.

    Assessoria de Comunicação Social


  • V
    itória, 10/01/2018 – O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou, na manhã desta quarta-feira, 10, em Vitória, no Espírito Santo, a liberação de R$36.473.620,20 para melhorias na educação do estado. “Eu tenho a oportunidade aqui de dar sequência a essa parceria entre o governo federal e estadual, naquilo que é fundamental para qualquer estado quando se olha para o futuro, que é a questão da educação”, afirmou Mendonça Filho. “Coloco o Espírito Santo no topo naquilo que diz respeito ao zelo, à qualidade e à atenção para a área da educação”, elogiou o ministro.

    Durante a solenidade, o ministro assinou o termo de liberação de recursos no valor de R$ 12.219.325,58 para o estado e seus municípios. A verba será destinada para ações ligadas à alfabetização, à implementação da Base Nacional Comum Curricular e a iniciativas como compra de mobiliário e de ônibus escolares, obras e apoio na melhoria da proficiência dos estudantes. Durante o evento, Mendonça Filho falou sobre a liberação de recursos para o Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) no Espírito Santo. O valor total foi R$ 24.254.294,62, com 15.105 matrículas em 26 escolas e 22 municípios. Desse montante, R$ 22.309622,39 foram pagos em dezembro e R$ 1.944.672,23 já foram empenhados e serão pagos durante este ano.

    Mendonça Filho reforçou que o grande desafio na educação atual não é só a inclusão, mas também a qualidade. “Precisamos garantir a efetividade. Que a criança aprenda e consiga obter um desenvolvimento pleno do ponto de vista educacional”, destacou o ministro. “Os indicadores relativos ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica no Espírito Santo são promissores e cada vez mais é um estado referência na área da educação.”

    Para a alfabetização, serão empenhados R$ 2.236.489,60 para a Secretaria Estadual, no âmbito do Plano de Ações Articuladas (PAR). Desse total, R$ 1.795939,60 (80%) serão destinados para a iniciativa de reprodução de material didático pré-qualificado pelo Ministério da Educação para apoio à formação e à prática docente, com foco na aprendizagem.

    Já os outros 20% (R$ 440.550,00) estão reservados à gestão acadêmica e pedagógica das ações de formação de professores, de coordenadores pedagógicos, articuladores de aprendizagem e mediadores da escola no âmbito do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC)/Programa Novo Mais Educação (PNME).

    Na implementação da BNCC, o investimento do MEC no Espírito Santo será de R$ 2 milhões, cujo foco estará no apoio técnico-financeiro para que o estado, em colaboração com os municípios, construa os seus currículos.

    Liberação de recursos é fruto de parceria entre governo federal e estadual pela melhoria da educação no estado.  (Foto: André Nery)

    O trabalho de implementação da BNCC para o qual o Ministério da Educação tem dado suporte envolve três frentes: contratação de consultoria especializada em currículo para auxiliar os estados na construção e apropriação do Documento Curricular; apoio logístico para realização de workshop, conferências e seminários para diretores, coordenadores pedagógicos, professores, equipes de Secretarias; e reprodução do documento curricular do estado que passará a ser seguido pelas escolas. 

    O governador do Espírito Santo, Paulo Artung, elogiou a homologação da BNCC e agradeceu os investimentos liberados para a área da educação. “A BNCC é um gol de placa do MEC”, afirmou Paulo Artung. “É fundamental receber hoje recursos do ministério para evoluir tanto na alfabetização, quanto na educação infantil, com a construção de creches, a compra de equipamentos e outras ações para melhorar a educação no nosso estado”, completou o governador.

    Outras iniciativas - O MEC liberou R$ 7.977.804,43 milhões para o estado e municípios do Espírito Santo para iniciativas como compra de mobiliário e de ônibus, a obras e ao apoio na melhoria da proficiência dos estudantes.

    Mendonça Filho lembrou que a educação em tempo integral é crescente no Espírito Santo. “O sucesso de uma iniciativa corajosa do governo do estado a partir do modelo Escola Viva, inspirado no estado de Pernambuco, e que tem ampliado fortemente a oferta de vagas em educação em tempo integral aqui no estado”, disse o ministro. “Isso fará com que de 15% a 20% da oferta de matrículas no ensino médio público no estado sejam em tempo integral.”

    Além de Mendonça Filho e do governador Paulo Artung, estiveram presentes no evento o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto.

    Confira mais fotos da solenidade de liberação de recursos para a educação no Espírito Santo:

    10/01/2018 Solenidade de liberação de recursos para o Estado e Municípios do Espírito Santo.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, abriu nesta quarta-feira, 12, em Brasília, o 3º Encontro Formativo do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O evento, que ocorre até sexta-feira, 14, vai orientar as equipes técnicas e de gestão das unidades federativas responsáveis pela elaboração e revisão dos currículos alinhados à BNCC. Até o momento, 12 estados já conceberam os seus currículos, que já foram aprovados pelos conselhos estaduais de Educação.

    “O Brasil um dia vai entender o exemplo que vocês são para o nosso país. Porque pela primeira vez nós estamos fazendo um regime de colaboração entre estados e municípios para aquilo que mais importa, que é a aprendizagem. Chega de ficar discutindo escola sem partido. Vamos discutir o que as crianças precisam que é a aprendizagem”, enfatizou o ministro da Educação, Rossieli Soares.

    O objetivo do encontro é prestar apoio técnico para que os gestores se organizem e planejem estratégias de formação ainda no evento. “O foco são as estratégias. É a segunda etapa do processo de implementação da BNCC, que é a formação de gestores e professores”, explicou o diretor de currículos e educação integral do MEC, Raph Gomes.

    O evento conta com a participação das equipes de currículos dos estados, coordenadores estaduais e de etapa; redatores da educação infantil até o ensino fundamental, articuladores de conselho e dos regimes de colaboração e analistas de gestão.

    São cerca de 30 pessoas por estado, e cada uma com um foco bem detalhado. Os coordenadores estaduais de currículo, por exemplo, vão se atentar em gestão, governança e planejamento das estratégias de informação para o próximo ano. Já os coordenadores de etapa vão trabalhar na revisão do projeto pedagógico das escolas, e os redatores vão focar na elaboração da pauta formativa de 2019.

    O trabalho de construção dos currículos em regime de colaboração tem ajudado no andamento dos trabalhos. “Mais de 85% dos municípios brasileiros aderiram aos estados para a construção do currículo em regime de colaboração com a rede estadual. Nesses encontros, há a lógica da troca de experiências, porque as equipes dos 26 estados e do Distrito Federal compartilham com o outro esse aprendizado”, argumentou o diretor. Parceria – O 3º Encontro Formativo do Programa de Apoio à Implementação da BNCC é uma parceria do MEC com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Encontro Formativo do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular  vai orientar as equipes técnicas e de gestão das unidades federativas responsáveis pela elaboração e revisão dos currículos alinhados à BNCC.  (Foto Luís Fortes/MEC)

    Reconhecimento – Durante o encontro também foi entregue a Medalha da Ordem Nacional do Mérito Educativo para 20 professores como reconhecimento pelos excelentes trabalhos realizados em todo o país. Também foram entregues os certificados de contribuição à implementação da BNCC para as Equipes de Currículos dos estados e aos coordenadores de área que participaram dos trabalhos da BNCC nacionalmente.

    “Nós nos curvamos à excelência que vocês trouxeram para a educação. Tenho certeza que vocês merecem estar aqui representando os milhões de brasileiros que fazem grandes trabalhos”, destacou o ministro Rossieli Soares. “A valorização tem vários aspectos, desde o salário que a gente precisa melhorar, mas também de mostrar a importância do professor na sala de aula. Tenho muito orgulho de estar aqui nesta noite entregando essas medalhas”.

    Um dos homenageados é Amaral Barbosa de Lima, de Pedra Branca (CE). Ele foi diretor da Escola Municipal Miguel Antônio de Lemos, localizada na zona rural do município. A instituição apresentou ótimos resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), no qual alcançou nota 9,2. “Quando fazemos as ações na escola, fazemos pelas pessoas. Jamais imaginava receber essa homenagem do MEC. Mas isso é um combustível pra gente fazer diferença para as crianças da zona rural, que até ontem não sabiam o que era televisão. São pessoas que não têm acesso aos seus próprios direitos”, salientou.

    Já Alessandra Jácome, da Equipe de Currículos de Goiás, disse que se sentiu “extremamente honrada por fazer parte da história da educação no Brasil e no meu estado.” Para ela, os trabalhos realizados podem se tornar um marco na qualidade da educação do país. “Para que os educandos tenham garantida a aprendizagem e condições equânimes de se desenvolver”, observou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Mendonça Filho lembrou que a causa da educação não pode ser exclusiva de educadores e acadêmicos; deve ser também da sociedade (Foto: Rafael Carvalho/MEC)“A discussão da Base Nacional Comum Curricular busca fazer com que o currículo e toda a agenda da educação básica no Brasil possa estar compatível com o que ocorre nos principais países do mundo”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho, no Seminário Estadual da Base Nacional Comum Curricular de Santa Catarina, realizado em Florianópolis, nesta terça-feira, 19. O evento reuniu dirigentes municipais, estaduais e especialistas para discutir e apresentar sugestões à segunda versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

    O documento preliminar da Base recebeu mais de 12 milhões de contribuições de estudantes, professores, educadores, pais, associações da sociedade civil e especialistas. Nesta nova fase, as propostas serão discutidas em seminários estaduais, organizados pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), nas 27 unidades da federação.

    Mendonça Filho destacou a necessidade de que a BNCC seja debatida em todos os estados, de forma ampla, aberta e representativa, para que o documento contemple a diversidade do país. “É preciso qualificar e referenciar a Base Nacional Comum Curricular da melhor maneira possível, ampliando o debate, ouvindo pesquisadores e educadores, que possam colaborar com o que será a espinha dorsal para a educação básica brasileira”, disse.

    O ministro convocou sociedade, professores e estudiosos a se engajarem na construção da base. “A sociedade não pode dar as costas. Enquanto a causa da educação for exclusiva de educadores, acadêmicos e pesquisadores que atuam na área da educação, ela será uma causa secundarizada e a educação não pode, de maneira alguma, ser secundarizada. A verdadeira e única transformação social que o Brasil poderá vivenciar será pela educação”, afirmou Mendonça.

    Para o secretário estadual de educação de Santa Catarina, Eduardo Deschamps, o seminário realizado nesta terça-feira pretende avaliar a proposta do MEC e apresentar as experiências da rede catarinense de educação no contexto da base. “Santa Catarina tem uma experiência de currículo com a Proposta Curricular Catarinense, que inclui a formação de professores e a participação de professores e das instituições na elaboração da proposta”, explicou.

    O presidente do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina, Osvaldir Ramos, ressaltou que o sucesso da educação passa, necessariamente, por um bom currículo. “A base nos remete à tônica de que o futuro do povo brasileiro está na educação”, disse Ramos. “Precisamos de uma base que contemple as diferenças, respeitando a cultura de cada região”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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