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  • Com foco em obras paralisadas, PDDE, PNAE, encontro on-line será realizado na próxima quinta-feira, 30 de abril, às 15 horas


    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai realizar, na próxima quinta-feira, 30 de abril, o primeiro webinar para esclarecer dúvidas de gestores e técnicos da educação sobre a execução dos programas durante a pandemia do novo coronavírus. A videoconferência será transmitida no portal da autarquia, às 15 horas. 

    A iniciativa integra as ações do “FNDE em Rede”, projeto da vinculada ao Ministério da Educação (MEC) que visa dar assistência técnica aos estados e municípios.

    “Esta será a primeira webconferência do FNDE em Rede e a proposta é atualizar informações sobre as principais iniciativas da autarquia em relação às medidas de enfrentamento à pandemia de coronavírus, por isso é muito importante a participação dos profissionais da educação”, destacou a presidente do FNDE, Karine Santos.

    A reunião será pautada pela utilização dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e por informações de obras paralisadas. Os interessados devem se inscrever aqui. No formulário de inscrição, há um campo para envio de sugestões de assuntos a serem tratados na webconferência.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • Médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley, da UFPB, atenta para mudanças necessárias na rotina


    O grupo de maior risco por conta do novo coronavírus são as pessoas acima de 60 anos de idade. Ciente disso, a geriatra da Rede Ebserh, Ana Laura Medeiros, repassou algumas orientações que devem ser seguidas por idosos e familiares.

    Segundo a médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a pandemia impõe mudanças na rotina. “Higienização rigorosa das mãos, etiqueta respiratória e isolamento social se fazem necessários, principalmente, aos idosos e grupos de risco (indivíduos com doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes, neoplasias, doença renal, respiratória e neurológica)”, disse Ana Laura.  

    A geriatra destacou que a etiqueta respiratória é uma manobra que evita a disseminação de pequenas gotículas oriundas do aparelho respiratório. Ao tossir ou espirrar, a pessoa deve fazê-lo na dobra do braço ou dentro da camisa, usar lenços de papel e descartá-los após o uso. Lavar as mãos regularmente e evitar tocar os olhos, nariz e boca em ambientes públicos, caso seja necessário sair de casa, também são práticas que podem fazer grande diferença.

    De acordo com a médica, todas as alternativas propostas em relação ao tratamento da Covid-19 ainda estão em fase de testes. “De forma preventiva, sugiro que se hidratem bastante e não deixem de usar suas medicações de rotina, mantendo suas doenças bem controladas. Alimentem-se bem e de forma saudável”, orientou. 

    Em relação à hidratação, a geriatra aconselhou o consumo de água, sucos (especialmente de frutas cítricas), chás e água de coco para quem não for diabético. Para uma alimentação saudável, a preferência deve ser por frutas, legumes, verduras, grãos e cereais.  Outra orientação da especialista é que os idosos devem atualizar a imunização contra a gripe H1N1.

    O Ministério da Saúde tem realizado a vacinação de idosos e profissionais da saúde em todo o Brasil. “Vamos nos manter serenos e tranquilos para enfrentar as próximas semanas. Devemos também ter cuidado com o excesso de informações, especialmente, as de fonte duvidosa”, reforçou Ana Laura Medeiros.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Grávidas de alto risco e puérperas requerem cuidados especiais no período

    Gestantes de alto risco e puérperas (pós-parto) entraram para a lista do grupo de risco da Covid-19. A inclusão ocorreu na última sexta-feira, 10 de abril, após o registro de mortes de mulheres grávidas no país, algumas inclusive sem doenças preexistentes e com histórico de vida saudável. O Ministério da Saúde já havia publicado o fato em seu boletim epidemiológico, e taxado como fundamental o isolamento social para gestantes e puérperas.

    Ricardo Cobucci é ginecologista e obstetra da Rede Ebserh. O médico atua na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), instituição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vinculada à Rede Ebserh. Segundo o especialista, todo cuidado é pouco, até porque durante a gestação há queda da imunidade, fator que predispõe o surgimento de quadros graves de Covid-19.

    “A condição de vulnerabilidade emocional, o fato de não saber quando este período de quarentena vai passar, se vai durar toda a gestação, só aumenta a ansiedade da gestante e requer cuidados”, explicou.

    Leia abaixo a entrevista com o especialista:

    Ebserh - Quais riscos a grávida corre neste período de pandemia?

    Ricardo Corbucci - São os mesmos que toda população corre. O risco de contaminação é alto se não seguirem as orientações que o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconizam: lavagem das mãos com água e sabão frequentemente; uso de álcool em gel a 70% em situações que não for possível lavar as mãos com água e sabão; usar máscara quando for, extremamente, necessário se deslocar nas ruas, seja para uma consulta de pré-natal, para a realização de exames ou uma ida até a maternidade; manter o isolamento social, ficando em casa; evitar contato próximo e íntimo com as pessoas como abraço e aperto de mão; afastar-se de pessoas do grupo de risco, como idosos e as próprias gestantes; em casa, ter medidas de higiene como a lavagem de frutas e verduras, dos ambientes com desinfetantes e a higienização das superfícies dos móveis com álcool 70%; pessoas que vierem de fora de casa devem ter cuidados com relação à entrada com roupas contaminadas; preferencialmente, evitem receber visitas.

    Ebserh - Qual fase da gestação requer mais cuidado?

    Corbucci - Não existem evidências científicas que comprovem a fase que exige mais cuidado. A recomendação é que, durante toda a gestação, o cuidado seja grande, para não ocorrer contaminação, uma vez que o risco de contágio pelo vírus é alto para qualquer pessoa. A Covid-19 ainda é uma doença desconhecida, para nós, médicos, no que tange às reações que podem ser geradas, tanto no início quanto no final da gestação. Mas já há evidências que em gestantes há maior risco de pneumonia grave causada pelo vírus.

    Ebserh - Assim como o restante da população, a grávida deve evitar ir ao hospital ou consultório médico? Como fazer para monitorar o bebê nesse período?

    Corbucci - Sabemos que o pré-natal é fundamental para a saúde da mãe e do bebê, mas em um período de pandemia como este que estamos vivendo, é importante ressaltar a necessidade do isolamento social, reduzir as idas ao médico, realizar o pré-natal de uma forma mais espaçada. Exames laboratoriais e de ultrassom, por exemplo, só devem ser realizados em último caso, com extrema indicação médica.

    Atualmente, a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia recomenda uma consulta presencial com médico e enfermeiro até o terceiro mês, para identificar riscos; a segunda entre 5 e 6 meses; outra entre 7 e 8 meses; e a última, próxima à data provável do parto.

    Claro, que se houver algum tipo de intercorrência, ou for o caso de uma gestação de alto risco, ou estiver apresentando sintomas da Covid-19, como febre alta, dores no corpo, cansaço, secreção nasal, tosse seca, espirro, é importante que a paciente não subestime esses sintomas e procure uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa ou até mesmo dirija-se até a emergência da maternidade. Mas, se puder esperar ou não esteja apresentando sintomas, ficar em casa é mais seguro tanto para a mãe como para o bebê.

    Ebserh - No caso de gestantes portadoras de alguma doença crônica virem a ser contaminadas, a situação pode se agravar?

    Corbucci -Nas gestantes portadoras de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e asma, os riscos para evoluírem para o quadro grave da infecção pelo coronavírus é muito maior, assim como é para as demais pessoas que possuem doenças crônicas. Essas pacientes precisam frequentar o pré-natal de alto risco, conversar com o médico e solicitar que sejam afastadas de suas atividades profissionais.

    No primeiro sintoma de quadro gripal como, febre, espirros, nariz escorrendo e dor no corpo, elas devem procurar a emergência da maternidade para serem atendidas. Se confirmado o diagnóstico de Covid-19, deve ser iniciado o tratamento, evitando, assim, a evolução do quadro.

    Ebserh - Após o parto, quais os cuidados que a puérpera e o recém-nascido devem ter?

    Corbucci - Ter coronavírus não significa ter que fazer cesariana. A recomendação para as mães que já tiveram seus filhos por parto normal ou cesariana é que fiquem em um quarto isolado, sendo acompanhada apenas por uma pessoa da família. Não é recomendada a troca de acompanhante, que também precisa ter todos os cuidados de higiene como a lavagem de mãos e o uso de máscara.

    Com relação à alta hospitalar, se correr tudo bem, a paciente poderá receber alta após 24 horas de parto normal e 36 horas após cesárea. Não é proibido amamentar o bebê, mas é importante ter cuidados com a higienização como: lavar as mãos com água e sabão, antes e após a amamentação e a ordenha do leite, usar máscara durante as mamadas, lavar as mamas antes de amamentar e ordenhar o leite e higienizar com água e sabão o material utilizado na ordenha.

    Em casa, a recomendação é manter o berço a uma distância aproximada de 2 metros da cama da mãe, higienizar as roupas do bebê, evitar o contato íntimo de pessoas com o recém-nascido e, caso o bebê apresente algum sintoma de gripe, procurar imediatamente o médico. Os pais devem, sempre antes de tocar o bebê, lavar as mãos e colocar máscaras para evitar a contaminação dos filhos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Iniciativas de voluntários se unem a investimentos da Ebserh na luta contra a Covid-19

    A solidariedade de voluntários durante a pandemia de Covid-19 chegou aos hospitais universitários federais da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Instituições e voluntários têm realizado doações de diversos itens para o auxílio aos hospitais, o que reforça ainda mais a excelência na assistência. A Ebserh, empresa pública vinculada ao Ministério da Educação (MEC), administra 40 unidades hospitalares.

    Confira algumas doações recebidas nas unidades da Ebserh:

    João Pessoa - Com doações da comunidade, o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB), em João Pessoa (PB), recebeu 4 mil unidades de equipamentos de proteção individual (EPIs), sendo 3 mil de toucas descartáveis e mil máscaras de proteção Face Shield (escudo facial). Foram doadas ainda 55 máscaras face shield produzidas em impressão 3D pelo Laboratório de Produção Digital (Fablab) da Universidade Federal da Paraíba.

    Brasília - Um grupo de professores e ex-alunos da Universidade de Brasília (UnB) doou ao Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) 100 máscaras face shields. Outras 400 unidades estão em produção. O trabalho voluntário contou com a parceria do Instituto Me Viro. Outras empresas, associações e pessoas da comunidade também já doaram máscaras descartáveis, luvas, álcool líquido e em gel, máscaras N95, protetores faciais, aventais, toucas e óculos, entre outros itens, para o hospital.

    Ceará - A partir de uma parceria entre Universidade Federal do Ceará (UFC), a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Instituto Federal do Ceará (IFCE) e Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh, 19 respiradores estão sendo recuperados para os hospitais da Rede Ebserh no Ceará. Além disso, a parceria com o Sistema FIEC rendeu também a doação de 400 protetores faciais para profissionais de saúde do Complexo Hospitalar.

    Recife - No Recife, o Hospital das Clínicas (HC-UFPE) recebeu mais de 400 litros de álcool 70% produzido pela Universidade Federal de Pernambuco, após doação de usinas e empresas. O produto foi direcionado para o Setor de Farmácia e para a limpeza das suas mais diversas áreas.

    Campina Grande - Em Campina Grande (PB), o Hospital Universitário Alcides Carneiro (Huac-UFCG) recebeu a doação de EPIs, como 100 macacões, 500 máscaras com filtros mecânicos e 100 óculos de proteção, de uma empresa do ramo de calçados. Já a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) concedeu 150 protetores faciais desenvolvidos pela própria instituição.

    Uberaba - Um grupo formado por 30 costureiras produziu máscaras artesanais para serem utilizadas por profissionais do Hospital de Clínicas de Uberaba (HC-UFTM). Já foram confeccionadas mais de 4 mil unidades, compostas a partir de fibras de polipropileno (TNT), elásticos, fios de alumínio revestido e linhas doados pela população de Uberaba e região, inclusive empresas. A matéria-prima inclui, ainda, manta SMS, que funciona como um filtro nas máscaras

    Dourados - Por meio de uma ação conjunta entre a BPW Dourados (Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais), a Associação Leilodom e uma instituição privada de ensino superior, com a parceria da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, a campanha “EPIs do Bem” realizou a doação de 75 aventais confeccionados em TNT (tecido não-tecido), confeccionados para os profissionais do Hospital Universitário de Dourados (HU-UFGD).

    Investimentos da Ebserh - Essas doações se aliam aos investimentos da Ebserh para o enfrentamento da pandemia de Covid-19. Foram disponibilizados, emergencialmente, R$ 274 milhões para ações contra o coronavírus. Os recursos têm sido liberados pelo MEC desde o mês de março, de acordo com a necessidade e urgência de cada unidade hospitalar. Com a verba é possível realizar adequações da infraestrutura, aquisição e manutenção de equipamentos, compra de medicamentos e outros insumos, além de EPIs.

    Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhando em parceria direta com os ministérios da Saúde e da Educação, tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares.Além disso, a Empresa tem atuado na realização de treinamento de funcionários da Rede, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas. Promoveu processo seletivo emergencial com a possibilidade de contratação de aproximadamente 6 mil profissionais temporários para o enfrentamento da pandemia

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Estatal disponibilizou recursos para a obra, equipamentos, insumos e reforço de pessoal

    O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar) inaugurou nesta sexta-feira, 15 de maio, dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para tratamento de pacientes portadores de coronavírus. A obra completa, que também prevê entrega de um centro cirúrgico e de uma central de esterilização de materiais até o fim de maio, recebeu o investimento de R$ 7,5 milhões do Ministério da Educação (MEC) e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada à pasta.

    O HU-UFSCar não tinha leito de UTI. Dos 10 leitos inaugurados, dois têm isolamento privativo. “A instalação destes primeiros leitos possibilitará o atendimento de casos graves de Covid-19, e não somente leves e moderados. Além disso, os alunos agora também terão à disposição um cenário de prática mais rico e complexo”, relata a superintendente do hospital, ngela Leal.

    A nova UTI também conta com um posto central com área para prescrição médica e sala de serviço, área para acolhimento de familiares (recepção), farmácia exclusiva para o setor, sanitários vestiários, copa e salas administrativas para apoio logístico. Até o final do mês, estão previstas as inaugurações do centro cirúrgico e de uma central de esterilização de materiais.

    Iniciada em dezembro de 2018, toda a obra (UTI, centro cirúrgico e CME) foi contratada por R$ 9,3 milhões, sendo o restante dos recursos investidos pelo próprio hospital. Possui, no total, aproximadamente 1.900 m², sendo 550 m² apenas para a UTI, com valor estimado de R$ 2,4 milhões somente nesse espaço.

    Combate à pandemia – Além dos recursos para a obra, o MEC e a Ebserh investiram R$ 745 mil para ações emergências de combate à pandemia no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos. Desse total, R$ 47 mil foram utilizados em adequação de espaço físico para possibilitar a liberação de uma ala para tratamento de Covid-19. Também foram utilizados R$ 698,5 mil para a aquisição de materiais médico-hospitalares, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – como luvas, aventais, máscaras – e medicamentos.

    Ebserh – Para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, a Rede Ebserh implementou o Comitê de Operações Especiais (COE) para definir estratégias e ações em nível nacional. Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhando em parceria direta com os ministérios da Saúde e da Educação, com participação nos COEs desses órgãos, e tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Estudo do protótipo de baixo custo foi publicado em revista científica; novas pesquisas estão sendo realizadas


    Colaboradores do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), vinculado à Universidade Federal do Ceará e à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), desenvolveram um equipamento de baixo custo que auxilia a proteção no atendimento a pacientes em procedimentos cirúrgicos e de intubação. A ideia é diminuir os riscos de contaminação durante a pandemia do novo coronavírus.

    Intitulado de Covid-Box, o equipamento é composto por uma armação de aço inox esterilizável, que é colocada sobre o paciente, posteriormente recoberto com um campo plástico descartável de gramatura alta (90g/m2), também estéril. “É uma caixa transparente estéril. Por meio de aberturas laterais realizadas pelos próprios cirurgiões, é possível ter acesso ao campo cirúrgico. Dessa forma, tanto ergonomia como segurança são preservados”, explicou o cirurgião Márcio Studart, um dos integrantes da equipe.

    Os pesquisadores do hospital da Rede Ebserh apontam que uma das vantagens do dispositivo experimental do HUWC é a possibilidade de reutilização da parte metálica, o que reduziria custos e ser replicável em outros cenários e hospitais públicos e privados. Para aplicação geral, a iniciativa demanda mais testes e posterior registro.

    O otorrinolaringologista André Alencar, outro profissional à frente da pesquisa, acrescenta que foi realizado um estudo científico sobre o protótipo. “Nossa equipe redigiu um artigo que foi aceito pela revista Auris Nasus Larynx, importante periódico internacional na área de otorrinolaringologia e cirurgia de cabeça e pescoço”, destacou. A revista liberou a prévia da publicação para ajudar pesquisadores e profissionais da saúde que estão na linha de frente da pandemia ao redor do mundo.

    A equipe que desenvolve a pesquisa com o equipamento é composta por cirurgiões gerais, torácicos e de cabeça e pescoço, otorrinolaringologistas e equipes de enfermagem do Centro Cirúrgico e de Engenharia Clínica, todos do HUWC, vinculado à Rede Ebserh.

    A coordenadora de Gestão da Clínica da Ebserh, Rosana Reis Nothen, ressalta que esse tipo de dispositivo vem sendo testado e acompanhado pela Câmara Técnica de Infectologia da Ebserh. Até o momento, no entanto, não há evidências definitivas sobre seus benefícios gerais e eventuais prejuízos, já que impõe maior dificuldade à prática assistencial. Ela recomenda que seu uso ainda seja cauteloso, de forma controlada, dentro de estudos como o do HUWC, e por profissionais muito experientes.

    Acesse a Nota Técnica da Ventilação Não Invasiva, produzida pela Câmara de Infectologia.

    Outros protótipos de cabines de proteção já foram desenvolvidos e apresentados ao Ministério da Saúde, e novos estudos estão sendo desenvolvidos a respeito dessa temática, a fim de levantar dados mais dados sobre sua eficácia.

    Atuação da Rede Ebserh - Para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, a Rede Ebserh implementou o Comitê de Operações Especiais (COE) para definir estratégias e ações em nível nacional. Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhado em parceria direta com os ministérios da Saúde e da Educação, tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares.

     Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Luvas, toucas, máscaras, óculos, água sanitária e álcool em gel estão entre os itens

    Para contribuir no enfrentamento à pandemia de coronavírus, o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) doou nesta semana mais de 40 mil itens de proteção individual e mais de três mil litros de produtos de limpeza para unidades de saúde e instituições de acolhimento de Alagoas.

    Ao todo, o instituto entregou 30 mil luvas, 6.800 toucas, mais de três mil máscaras descartáveis, 400 aventais, 78 óculos de proteção, 1,5 mil litros de água sanitária, quase mil litros de desinfetante, mais de 609 litros de álcool em gel, 55 litros de sabonete líquido, mais de mil pacotes de papel toalha e quase dois mil metros de TNT.

    "O dia foi de fazer o bem e ajudar os profissionais que estão diretamente na linha de frente no combate ao coronavírus", afirmou o reitor do Ifal, Carlos Guedes, que acompanhou a entrega dos materiais em Palmeira dos Índios.

    Diretores-gerais, professores, técnicos administrativos e terceirizados da reitoria e dos 16 campi da instituição também realizaram entregas em Maceió, Arapiraca, Penedo, Piranhas e Murici.

    Confira a lista de instituições de saúde atendidas:

    • Associação e Creche Madre Teresa de Calcutá (Maceió);
    • Hospital de Emergência do Agreste (Arapiraca);
    • Lar São José (Penedo);
    • Casa do Bom Samaritano (Penedo);
    • Hospital Municipal de Murici (Murici);
    • Unidade de Pronto Atendimento Davi Disraeli Torres (Viçosa);
    • Secretaria de Saúde de Palmeira dos Índios;
    • Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios; e
    • Unidade Mista de Saúde de Xingó (Piranhas).

    A produção de álcool 70% do instituto, nas versões líquida e em gel, e de hipoclorito de sódio 1%, é feita em parceria com os laboratórios do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Nas próximas semanas, outras instituições devem receber doações do produto. Os demais itens entregues foram comprados com recursos da universidade.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Ifal

  • Material será distribuído para profissionais da saúde

    Com impressoras 3D, o Instituto Federal do Amazonas (Ifam) produz os componentes necessários para a montagem das máscaras de proteção facial para profissionais da saúde. Os materiais serão distribuídos para profissionais da saúde que atuam no tratamento de pacientes portadores de Covid-19. A produção é realizada pelo Centro de Tecnologia Harlan Marcelice, localizado no Campus Manaus Distrito Industrial.

    Segundo o pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e inovação do Ifam, José Pinheiro, o Instituto tem capacidade de produção de 50 máscaras semanais. O número deve aumentar com a disponibilização de mais três impressoras 3D. "Essa é uma maneira do Ifam contribuir com o esforço nacional no combate à pandemia do Covid-19", afirmou.

    O reitor do Ifam, Antonio Castelo Branco, por sua vez, destaca que a produção dos componentes para a produção das máscaras é uma oportunidade de o Instituto devolver à sociedade o investimento que é feito na produção do conhecimento, por meio de servidores e alunos.

    “Além da produção do equipamento de proteção para os profissionais da saúde, estamos no aguardo da entrega da matéria-prima para a produção de álcool em gel, que também contribuirá no combate ao coronavírus”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Ifam

  • App QueroEPI pode ser baixado gratuitamente

    O Instituto Federal de Educação do Ceará (IFCE) desenvolveu um aplicativo para auxiliar na distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), confeccionados pelo próprio instituto, destinados aos profissionais que atuam no combate à pandemia de Covid-19. O sistema, QueroEPI, disponibilizado no google play gratuitamente, foi criado no Laboratório de Redes de Computadores (LAR) do campus de Aracati.

    Os EPIs estão sendo doados pelo IFCE para as unidades de saúde do estado. Para que elas recebem os equipamentos, os próprios servidores dessas unidades devem baixar o aplicativo e cadastrá-las no sistema, indicando as demandas. De acordo com o coordenador de projetos do LAR, Reinaldo Bezerra, “a ideia de criação desse sistema surgiu em função do volume crescente de EPIs produzidos no Instituto para serem doados em benefício da campanha contra a pandemia”, destacou.

    O aplicativo exibe um mapa, representando a central do IFCE, em que se pode visualizar, por meio de ícones, a descrição das demandas, conforme a região. “Quando a unidade faz a solicitação, aparece um pontinho no mapa da central, indicando a demanda. O gestor do IFCE poderá clicar no local em que os equipamentos são solicitados e visualizar todos os itens demandados e também os que foram entregues”, explica Reinaldo.

    Trata-se de uma plataforma livre, gratuita, que visa inicialmente ajudar a sociedade no combate ao COVID, mas pode ser ampliado para outras finalidades, conforme avalia o pró-reitor: “O App, inclusive, poderá ser utilizado pós-Covid para outras aplicações como construção civil, indústria, distribuição de kits em geral. É uma grande ferramenta de apoio”.

    O QueroEPI integra uma série de mais de 180 ações que o IFCE está desenvolvendo com a colaboração de seus servidores e estudantes. Segundo o pró-reitor de Pesquisa, Wally Menezes, o sistema foi concebido como “uma aplicação de apoio às instituições e pessoas de forma a permitir o mapeamento das necessidades em relação aos diversos EPIs, além de mapear regiões, perfis, instituições e ajudar a termos um melhor alinhamento entre demanda e atendimento das mesmas”.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFCE

  • Novidade apresenta histórico de estados e gráficos comparativos entre países


    Uma ferramenta capaz de monitorar e apresentar dados em diversos níveis sobre o novo coronavírus acaba de ser desenvolvida pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE). O projeto, chamado de Monitor Covid-19, apresenta o histórico de casos em cada estado do Brasil, a projeção do avanço e recuo da contaminação e gráficos comparativos com outros países.

    O Monitor Covid-19 utiliza informações fornecidas pelos governos federal e do Ceará e pelo Hospital John Hopkins, dos Estados Unidos. Fruto do trabalho de profissionais do Laboratório de Processamento de Imagens, Sinais e Computação Aplicada (Lapisco) do IFCE, a ferramenta também oferece um simulador de progressão da Covid-19, levando em conta medidas como isolamento social, tanto horizontal como vertical. 

    De acordo com o professor Pedro Pedrosa, coordenador do Lapisco, o Monitor Covid-19 surgiu com o objetivo de agregar dados, informações e análises científicas. “Diferente de um relatório técnico com dados estáticos, essa ferramenta chama atenção pela forma de interagir e pela maneira didática que apresenta as informações, inclusive para pessoas não especialistas na área”, explicou. 

    A inovação ainda faz uma projeção da demanda hospitalar com base no sistema de saúde da população em análise. Para isso, a plataforma utiliza parâmetros como gravidade da doença, taxa de crescimento para pacientes críticos que precisarão ser internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e precisarão de ventilação mecânica, entre outros aspectos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFCE

  • Equipamento será doado para profissionais de saúde do município que atuam no combate ao novo coronavÍrus

    O campus do Instituto Federal do Ceará (IFCE) em Tauá, no interior do Ceará, está fabricando protetores de rosto que serão destinados a profissionais de saúde do município que atuam no combate à pandemia causada pelo novo coronavírus. O material foi fabricado no próprio campus e será destinado ao Hospital Dr. Alberto Feitosa Lima, único hospital da cidade.

    Os protetores são produzidos pelo setor de Tecnologia da Informação e pelo Laboratório de Eletromagnetismo do campus utilizando impressão 3D. Cada unidade leva em média uma hora para ser produzida.

    O material  é parte dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) utilizados pelos profissionais no enfretamento ao vÍrus e deve ser usado em complemento às máscaras comuns. As peças protegem a região ds olhos e, assim, diminuem risco de contágio.

    O diretor-geral do IFCE de Tauá, José Alves Neto, disse que a ideia surgiu para minimizar o impacto da pandemia. "Quando começamos a ver as movimentações das instituições de ensino, pensamos em contribuir", lembra.

    Além de diminuírem as chances de contágio, os protetores podem ser higienizados, o que permite a reutilização do material, diferentemente das máscaras descartáveis.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFCE

  • O campus Cuiabá do Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT) está realizando a manutenção de respiradores artificiais da rede pública de saúde. O equipamento é essencial para o tratamento de pessoas em situação mais grave de saúde em razão do novo coronavírus.

    Na última sexta-feira, 3 de abril, o campus recebeu 17 respiradores para efetuar manutenção. Os equipamentos são do hospital filantrópico Santa Helena, que atende pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Cuiabá.

    “Fizemos a esterilização básica dos respiradores. Agora, vamos revisar todo o sistema eletrônico e mecânico para que voltem a funcionar o mais rápido possível”, explicou o diretor-geral do campus e professor de eletrônica da unidade, Cristovam Albano da Silva. Ele também é coordenador do projeto, que foi criado pelo professor Luís Carlos do Nascimento.

    A iniciativa é parte do projeto “Oficina do Bem”, que reúne professores, alunos e ex-alunos voluntários. Eles fazem ou fizeram cursos de eletroeletrônica, técnico em eletroeletrônica e engenharia de controle e automação, por exemplo. “Tem sido uma reunião de gerações muito gratificante”, afirma Cristovam.

    A iniciativa foi consolidada como projeto de extensão do campus. Dessa forma, apesar de as mentes que realizam o trabalho serem voluntárias, o IFMT está destinando recursos para a compra de equipamentos e insumos, como ferramentas para a realização dos trabalhos.

    Para o reitor do IFMT, Willian Silva de Paulo, as ações para ajudar no combate ao novo coronavírus mostra o papel do instituto na sociedade. “É uma ação de extensão humana. Ressalta o papel do servidor público para com a sociedade, por meio da ação dos projetos de extensão. Estamos unidos pela saúde e bem-estar da população”, afirma.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFMT

     

  • Grupo é formado por professores, estudantes e técnicos


    Professores, estudantes e técnicos do Instituto Federal do Pará (IFPA) criaram uma rede de cooperação com o intuito de contribuir para o combate ao novo coronavírus. O grupo, do Campus  Belém, começou a produzir um protótipo de viseiras de proteção em impressoras 3D para doar aos hospitais da capital paraense. 

     O instrumento oferece proteção total ao rosto e ajuda a não propagar o contágio de doenças transmissíveis pela saliva e fluidos nasais, como é o caso do Covid-19. A iniciativa é o resultado do Plano de Ação desenvolvido pelo Grupo Especial de Prevenção ao Covid-19 do IFPA.

    De acordo com a professora Helena Cunha, coordenadora do grupo, a iniciativa é importante para suprir uma carência das unidades de saúde. “Os hospitais não estavam preparados com estoques de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como, por exemplo, a viseira protetora facial”, disse.

    Com formação em Farmácia Bioquímica e doutorado em Virologia, a professora ressalta a importância dos equipamentos, que seguirão os requisitos legais e as normas de segurança do Ministério da Saúde. “Ele é usado tanto em procedimentos de intubação como nos atendimentos gerais”, destacou. De acordo com a docente, o objetivo principal é proteger a região dos olhos contra gotículas, além de ajudar a prolongar a vida útil das máscaras.

    Segundo Helena Cunha, outros profissionais do Instituto têm desenvolvido atividades para a produção de álcool em gel, e o material será distribuído para a vigilância sanitária e para o hospital Barros Barreto, em Belém.

    A rede de solidariedade conta com o apoio do diretor-geral do IFPA, Raimundo Otoni, que autorizou a transferência dos equipamentos para a casa dos servidores. Ele ressaltou que o IFPA, como instituição pública, tem o compromisso ético e a responsabilidade social de servir à população.“Para resguardar a saúde desses servidores que estão colaborando voluntariamente, autorizei o transporte do material para permitir o trabalho de casa, além da compra de insumos necessários. Dispomos de profissionais capacitados e equipamentos modernos, por isso, podemos dar nossa contribuição nesta luta contra o coronavírus”, disse.

    Produção - A viseira protetora, do tipo ‘faceshield’, é um modelo produzido em 3D, impresso com filamento polimérico, uma folha de acetato e um elástico para prender atrás da cabeça. 

    O técnico Ivo Paes, coordenador do Núcleo de Difusão de Tecnologias, Inovação e Extensão (NDTIE),  explica que para confeccionar as viseiras são utilizados filamentos com custo médio de R$ 90,00 o quilo, sendo possível com essa quantidade produzir cerca de 25 unidades. A folha de acetato custa em torno de R$ 16,00 (suficiente para produzir 10 unidades) e o elástico, de custo, praticamente, irrisório. “Por enquanto, estamos usando o acetato que já estava disponível no Instituto”, afirmou. 

    O tempo de produção é de 50 a 60 minutos para cada viseira. O campus conta com outras impressoras 3D para outros servidores que queiram se envolver na ação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFPA

  • Ação promovida pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul busca matéria-prima para confecção de equipamento de proteção

    Como estudantes de moda e vestuário podem contribuir em tempos de emergência de saúde? Buscando uma resposta, professores e técnicos do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), ligados aos cursos das áreas, criaram a campanha “Costure em Casa”, para contribuir na confecção de equipamentos de proteção individual (EPIs) têxteis que serão doados para profissionais da saúde.

    Pelas redes sociais, a equipe cadastrou voluntários que têm máquinas de costura em casa e com disponibilidade para costurar as batas. Em pouco mais de 24 horas já havia 50 inscritos. Pessoas da comunidade com vontade de ajudar, entre elas, estudantes e egressos dos cursos do IFRS. Cada voluntário receberá em sua casa uma peça piloto, a ficha técnica e os componentes cortados para a confecção de dez batas.

    Depois de prontas, as peças serão recolhidas para serem doadas. Apenas no município de Erechim, a Fundação Hospitalar Santa Terezinha necessita mensalmente de 2 mil batas hospitalares, utilizadas por profissionais da saúde.Um grupo de servidores do IFRS está realizando pesquisas e desenvolvendo a parte técnica: molde, protótipo e ficha técnica das vestimentas. Outros, elaboraram uma cartilha com instruções para a confecção e estão responsáveis pela logística da entrega dos insumos.

    Peças em produção - Nesta terça-feira, 31 de março, as primeiras 138 batas foram cortadas e as peças pilotos foram confeccionadas. A professora Raquel de Campos, coordenadora da iniciativa, explica que o maior problema para a produção dos EPIs têxteis está em encontrar o TNT correto para a confecção das batas hospitalares.

    Esses materiais possuem certas normas e propriedades para a proteção dos profissionais. A professora salienta que o tecido utilizado na confecção das batas não é o mesmo TNT utilizado em artesanatos. O material precisa ter filtração bacteriológica, deve ser hidrofóbico e ter gramatura específica para inibir a proliferação de bactérias, criando barreiras contra o vírus.

    Devido à elevada procura em todo o país, muitos hospitais estão com dificuldades em encontrar o produto. A campanha solidária entra em uma nova fase de busca, agora por matéria-prima. Se você pode contribuir, entre em contato pelo telefone: (54) 99621-7742.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFRS

  • Iniciativa tem o objetivo de ajudar profissionais no combate à pandemia de coronavírus


    O Instituto Federal de Sergipe (IFS) tem produzido protetores faciais de acetato em impressoras 3D para doar a hospitais e unidades de saúde. Com a iniciativa, a instituição pretende ajudar a suprir a alta demanda das instituições por equipamento de proteção individual (EPI) no combate à pandemia do coronavírus.

    O item de segurança é exclusivo aos profissionais da saúde. "Diferentemente das máscaras convencionais vendidas nas farmácias, os protetores faciais protegem todo o rosto de gotículas e respingos durante o atendimento", afirmou o instituto em nota.

    O primeiro centro de saúde a receber as máscaras produzidas será o Hospital de Cirurgia, em Aracaju (SE). A entrega de 25 protetores está prevista para esta quarta-feira, 25 de março.

    Responsável pela produção, o Laboratório de Inovação do IFS (Inova@IFSLab) tem três impressoras 3D. Cada uma imprime duas máscaras por vez. O processo demora cerca de duas horas. A máscara é feita de acetato (material capaz de impedir que a saliva e possíveis secreções se dissipem pelo ar) e de plástico de poliácido láctico (feito de milho e biodegradáveis).

    Interessados em ajudar na produção podem entrar em contato pelos telefones (73) 99800-5542 e (73) 3711-1851, das 7 às 13 horas. Quem tiver impressora 3D, mas não dispuser de tempo para atuar na fabricação, pode deixá-la no Inova@IFSLab, no Centro de Pós-Graduação, na rua Francisco Portugal, no bairro Salgado Filho, na capital sergipana. Aos que desejam entrar na rede de solidariedade em casa, o IFS oferta o arquivo com as configurações da máscara.

    "Essa é uma ação que envolve várias pessoas que possem impressora 3D e empresas que fazem doações [de matérias-primas]. Nós estamos fazendo a nossa parte", afirmou o diretor de Inovação e Empreendedorismo do IFS, José Augusto Andrade Filho.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFS

  • Iniciativa segue recomendações do Ministério da Saúde, que incentiva o uso de máscaras caseiras


    Com o objetivo de contribuir no combate à Covid-19, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) distribuirá, de forma gratuita, cerca de 10 mil máscaras de tecido para trabalhadores e estudantes de Jaraguá do Sul, município de Santa Catarina. O projeto é organizado por docentes e técnicos-administrativo dos campi Jaraguá do Sul-Centro e Jaraguá do Sul-Rau. Aproximadamente 40 pessoas compõem a equipe de voluntários.

    Segundo a coordenadora do projeto e professora da área de Modelagem do Vestuário no IFSC, Ariela Fabricio, o propósito é fornecer tanto proteção quanto informações para a comunidade. “Queremos ir além da entrega das máscaras. Por isso, temos também uma parceria com uma organização não governamental que vai realizar ações lúdicas em hospitais, nas redes sociais e até em alguns bairros da cidade sobre o uso da máscara e a higiene nesse contexto de pandemia”, disse.

    A iniciativa segue as recomendações do Ministério da Saúde, que incentiva o uso de máscaras caseiras como forma de diminuir a disseminação do coronavírus. Até o momento, quase 500 máscaras já foram entregues.

    Como solicitar máscaras – O grupo de trabalho envolvido no projeto ainda possui disponibilidade para receber pedidos de entidades e instituições que precisem de máscaras caseiras. Para entrar em contato com a equipe e conversar sobre a possibilidade de agendar uma entrega, envie um e-mail para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    A iniciativa tem duração prevista até dezembro deste ano, e é fomentada no IFSC por meio de recursos destinados a projetos de extensão voltados ao combate da Covid-19.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFSC

  • Iniciativa contou com recursos previstos em medida provisória para enfrentamento à Covid-19

    O Instituto Federal do Tocantins (IFTO) está trabalhando na produção de 20 mil litros de gel sanitizante de álcool etílico. O projeto foi viabilizado por meio de um repasse de R$ 150 mil reais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. Ao todo, serão fabricados 20 mil frascos de 500 miligramas e dois mil frascos de 5 litros.

    O item será distribuído gratuitamente a Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Tocantins para uso de profissionais da saúde e da comunidade em geral. A previsão do IFTO é que o produto fique pronto nos próximos 40 dias.

    O gel sanitizante de álcool etílico apresenta uma textura intermediária entre o álcool líquido e o álcool em gel tradicional. A produção e a distribuição do produto vão seguir todos os procedimentos de segurança recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

    "Neste momento tão difícil, o IFTO cumpre seu papel social com servidores e estudantes das mais diversas áreas utilizando do conhecimento técnico-científico, para atender demandas urgentes da sociedade", destaca o professor Luís Henrique Bembo, coordenador do projeto.

    A Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (Propi) do instituto atua como parceira na coordenação da iniciativa. Até o momento, cinco unidades do IFTO estão envolvidas, diretamente, nessa ação, são elas: Araguaína, Araguatins, Gurupi, Palmas e Paraíso do Tocantins.

    Investimento – O IFTO é uma das instituições beneficiadas com repasse do MEC para o enfrentamento da pandemia. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 2 de abril, por meio da Medida Provisória 942. O investimento total do ministério será de R$ 339,4 milhões, divididos entre universidades e institutos federais.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFTO

  • Programa da Capes vai financiar bolsas e projetos por meio de seleção em editais 


    O prazo para inscrições de projetos para o Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) termina nesta sexta-feira, 15 de maio. Os editais (confira aqui e aqui) são voltados a pesquisas em fármacos, imunologia, telemedicina e análise de dados médicos. A iniciativa é uma das medidas da vinculada ao Ministério da Educação (MEC) para o enfrentamento do coronavírus. 

    Serão repassados R$ 100 mil para cada selecionado em um dos dois editais. O valor é de custeio e servirá para auxiliar nas pesquisas. São, ao todo, 550 bolsas em até 57 projetos. 

    Para o edital de fármacos e imunologia, a Capes vai oferecer bolsas de doutorado e pós-doutorado em até 35 projetos de pesquisa. O dinheiro vai auxiliar em pesquisas de remédios, de desenvolvimento de vacinas, de produtos imunobiológicos, de fármacos antivirais e formulações farmacêuticas, de desenvolvimento de modelos animais e de ensaios in vitro e de detecção do coronavírus em animais domésticos e silvestres.  

    Já no caso do edital de telemedicina e análise de dados médicos serão financiadas bolsas de mestrado, de doutorado e de pós-doutorado em até 22 projetos. Os temas das pesquisas são: o desenvolvimento de sistemas inteligentes para ajudar nas consultas e tomadas de decisões médicas de forma remota; processamento de imagens e reconhecimento de padrões na interpretação de exames; diagnóstico e técnicas de análise de dados e inteligência artificial; e controle e prevenção de endemias e epidemias. 

    O resultado preliminar dos editais deve ser divulgado a partir de 25 de junho e o resultado final está previsto para a partir de 3 de julho. 

    Programa de Combate a Epidemias – Trata-se de um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de recursos humanos para enfrentar endemias e epidemias, com foco na Covid-19. A iniciativa é voltada para programas de mestrado e doutorado. 

    O programa é estruturado em duas fases. Na etapa inicial, 1.150 bolsas emergenciais imediatas apoiaram áreas de Saúde (850 auxílios), Exatas, Engenharias, Tecnologias e Multidisciplinares (300 benefícios). Também faz parte da primeira fase, o edital nº 09/2020, que convoca até 30 projetos para o repasse de 900 bolsas e R$ 345 mil de custeio. 

     Já a segunda etapa seleciona 57 projetos, que vão receber 550 bolsas e R$ 200 mil para despesas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Iniciativa visa facilitar o acesso aos dados oficiais e antecipar ações de combate à pandemia

    O Grupo de Estudos Geografia dos Territórios e Espaços Rurais (Geoter) do Instituto Federal Baiano (IF Baiano) desenvolveu um mapa de monitoramento de casos de coronavírus registrados na Bahia. Com o objetivo de facilitar o acesso aos dados oficiais gerados pelo governo e antecipar ações de combate à pandemia, o levantamento é realizado e divulgado diariamente nas redes sociais do grupo.

    Formado por docentes e estudantes do curso de licenciatura em Geografia, o Geoter tem produzido mapas diários desde abril. O levantamento é realizado a partir dos boletins epidemiológicos divulgados diariamente pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia.

    Confira o levantamento do IF Baiano (link).

    “A partir daí, filtramos as informações consideradas relevantes para divulgação, como municípios com casos confirmados, faixa etária mais acometida, número de óbitos. Posteriormente, alimentamos um software livre de mapeamento para elaboração dos mapas”, explica o mestre em geografia, professor do instituto e integrante do Geoter, Leonardo Teixeira.

    De acordo com o professor, o objetivo é demonstrar, por meio da localização dos casos confirmados, o comportamento da doença no estado, e identificar quais são as regiões mais afetadas. Ele também acredita que a ação pode contribuir para que as pessoas estejam bem informadas e possam encarar as recomendações das autoridades de saúde com mais seriedade. Em um próximo passo, o grupo pretende elaborar análises sobre os impactos socioeconômicos gerados pela pandemia e prognósticos que poderiam ser utilizados por gestores municipais.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IF Baiano

  • Produção será distribuída para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica

    O campus Santa Inês do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) vem atuando em projetos para colaborar com o combate à Covid-19: produção de sabão líquido e confecção de kits de proteção. Os itens serão distribuídos para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica da região do Vale do Jiquiriçá, onde o campus está localizado. As ações estão sendo desenvolvidas por professores e auxiliares de laboratório da unidade.

    O sabão líquido é feito a partir da mistura de restos de óleo de cozinha com reagentes químicos e fica pronto em até 7 dias, diferentemente do sabão em barra, que pode demorar até 20 dias para chegar ao produto final. O projeto pretende produzir cerca de 100 litros de sabão, que serão distribuídos em 200 frascos de 500 ml, semanalmente, até os recursos se esgotarem.

    A coordenadora do projeto, Adriana Conceição, ressalta que todo o processo de produção está obedecendo o distanciamento recomendado pelas autoridades de saúde. “Queremos garantir às famílias um produto de higienização das mãos, que tem sido tão necessário nesse momento. Assim, estaremos colaborando para que essas pessoas e também as demais não sejam contaminadas”, explica.

    O grupo está realizando uma campanha para arrecadação de óleo utilizado em fritura e garrafas descartáveis de até 500 ml. As doações podem ser agendadas por e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

    Produção de kits - O projeto de produção de kits de higiene, elaborado por professores e alunos do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Microbiologia Geral e Avançada (Nema), está sendo desenvolvido com o apoio da comunidade.

    A professora do IF Baiano e coordenadora do Nema, Lidiane Xisto, explica que os kits conterão sabão, álcool e máscaras, e já estão sendo preparados. A pretensão é produzir o próprio sabão, também com resíduos de óleo de fritura, uma vez que o álcool já foi conseguido por meio de doação e as máscaras estão sendo confeccionadas pela estudante do curso de Ciências Biológicas, Cássia Costa.

    A estudante conta que, com a habilidade em costura, se disponibilizou para confeccionar as máscaras. “As máscaras são uma barreira física de proteção e serão doadas para pessoas que não têm condições de comprar uma”, disse. Todo o material utilizado para a confecção das máscaras foi doado por empresários e pessoas da comunidade.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da IF Baiano

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