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  • Plataforma proporciona que milhões de brasileiros tenham acesso às iniciativas em desenvolvimento em universidades e institutos federais durante a pandemia

    Larissa Lima, do Portal MEC

    Em parceria com universidades, o Ministério da Educação (MEC) criou um portalpara monitorar o funcionamento e as principais ações das universidades, dos institutos federais, dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e do Colégio Pedro II durante a pandemia do novo coronavírus. A atualização do painel é feita pelas próprias instituições.

    O objetivo é verificar em tempo real as redes federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal para saber onde e como o governo pode agir de maneira mais efetiva, sempre em conjunto com os entes federativos, entidades representativas e as próprias instituições.

    O MEC trabalha em conjunto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) para lançar, em breve, outro painel de monitoramento, desta vez, da educação básica. “Com a ferramenta, será possível monitorar a quantidade de ações realizadas e o número de pessoas beneficiadas em todo o país durante a pandemia”, afirmou o secretário-adjunto de Educação Superior do MEC, Tomás Sant’Ana.

    A plataforma vai proporcionar que as ações das instituições cheguem de maneira atualizada a milhões de brasileiros. Engajado no controle à pandemia, o sistema federal de ensino tem contribuído com testes para detecção do vírus, produção e distribuição de alimentos, de álcool em gel, de protetores faciais e de respiradores, além de pesquisa em desenvolvimento de vacina e assessoramento aos órgãos de saúde.

    O portal é abastecido em uma dinâmica informatizada de cruzamento de informações. “Os dados coletados com a rede são processados em uma plataforma de Big Data, que relaciona informações da Plataforma Nilo Peçanha, Censo da Educação Superior, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Portal da Transparência para cálculo automático dos indicadores, construção de mapas interativos e visuais das ações das instituições”, afirmou o professor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) e desenvolvedor do painel, Poty Lucena.

    A ferramenta é fruto de parceria entre o MEC e a UFOB, a Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e com a Universidade Federal de Viçosa (UFV).

    Conheça a plataforma - O painel tem um ícone de "Ações de enfrentamento". Ao clicar nele, o usuário tem acesso a mais de 1,2 mil ações realizadas que já alcançam, ao todo, 26,1 milhões de pessoas. O portal lista trabalhos das instituições de ensino superior, como produção e distribuição de equipamentos de proteção individual.

    Há também abas para verificar o funcionamento das universidades e dos institutos federais. O internauta, por meio de um mapa do Brasil e de gráficos, saberá se a instituição que pesquisa tem aulas parciais, remotas, normais ou suspensas. É possível verificar em qual data foi feita a última atualização das informações.

    No botão “Painel Geral”, está disponível um raio-X do sistema federal de ensino, com números dos docentes, discentes, técnicos e do percentual de funcionários com atividades suspensas das instituições.

  • Unidade de saúde terá 20 leitos de média complexidade; recursos foram repassados pela Rede Ebserh


    Com investimento estimado de R$ 4 milhões, o Ministério da Educação (MEC), por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que gerencia 40 hospitais universitários, viabilizou a instalação de um hospital de campanha em Lagarto, maior cidade do interior do estado de Sergipe. As obras já foram iniciadas e a entrega está prevista para o final do mês de maio. 

    Os recursos são repassados pela Ebserh para o Hospital Universitário de Lagarto (HUL). A unidade é vinculada à Universidade Federal de Sergipe (UFS) e administrada pela empresa pública do MEC.

    O superintendente do HUL, Manoel Cerqueira Neto, explicou que os hospitais de campanha ajudam, principalmente a desafogar a demanda por leitos para pacientes portadores de Covid-19 de média complexidade, ou seja, usuários que devem permanecer internados, mas que dispensam a necessidade imediata de tratamento intensivo. “Normalmente são utilizados para provisão de cuidados temporários de saúde em situações emergenciais, como é o caso da atual pandemia”, disse.  

    O hospital provisório ficará anexo ao HUL, como uma extensão da unidade hospitalar, e contará com 20 leitos de média complexidade, que se somarão aos 46 leitos já abertos na unidade de doenças respiratórias. Com aproximadamente 700 metros quadrados (m²), o hospital de campanha será erguido com estruturas metálicas, divisórias com laminado estrutural e cobertura e laterais em lona, e seguirá a legislação vigente.

    Contará também com sala de espera, consultório, posto de enfermagem, sala de acolhimento, antecâmara de paramentação, antecâmara de desparamentação, vestiário, área para repouso de profissionais, além de área de acesso e conexão com o HUL. A equipe médica e assistencial que atuará no novo espaço de atendimento será formada por profissionais convocados por meio de processo seletivo emergencial, também realizado pela Ebserh.

    Técnicos da Ebserh e UFS estão desenvolvendo os projetos complementares de elétrica, cabeamento estruturado, hidrossanitários, combate a incêndio e pânico, climatização, exaustão, estrutural e o projeto arquitetônico do hospital de campanha. Por ser montado junto ao HUL, a unidade contará com a infraestrutura de alimentação, água e despejos de esgoto existente. A base em concreto existente, onde funcionava o heliponto do hospital, servirá para a sua instalação. Também serão implementados novos equipamentos, como gerador e transformador de energia.

    A estrutura possui montagem rápida, com sistema modulado tipo galpão com pórticos de treliças tubulares em alumínio, cobertura em lona de alta resistência, paredes de fechamento, divisórias de ambientes e leitos em laminado estrutural TS. O piso será suspenso em estrutura de tablado e revestimento em manta de lona vinílica.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Determinação é uma das medidas do ministério para amenizar os prejuízos da pandemia 

    Larissa Lima, do Portal MEC

    O Ministério da Educação (MEC) prorrogou por 30 dias a autorização para substituir disciplinas presenciais por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação em cursos que estão em andamento. Publicada nesta quarta-feira, 13 de maio, a portaria passa a valer na sexta, 15.

    Ao criar a possibilidade do ensino a distância na grade presencial, o objetivo da pasta é manter a rotina de estudos dos alunos. A mudança é válida para o sistema federal de ensino, composto pelas universidades federais, pelos institutos federais, pelo Colégio Pedro II, pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), pelo Instituto Benjamin Constant (IBC) e pelas universidades e faculdades privadas.

    A primeira portaria dessa autorização, publicada no dia 18 de março, já sinalizou a possibilidade de prorrogação, seguindo orientação do Ministério da Saúde e dos órgãos de saúde estaduais, municipais e distrital. De acordo com o texto anterior, as instituições que optarem pela substituição de aulas precisam entrar em contato com o MEC.

    Segundo a determinação de 18 de março, “será de responsabilidade das instituições a definição das disciplinas que poderão ser substituídas, a disponibilização de ferramentas aos alunos que permitam o acompanhamento dos conteúdos ofertados bem como a realização de avaliações durante o período da autorização”.

    Como alternativa, a primeira portaria permite que as instituições de ensino suspendam as atividades acadêmicas presenciais pelo mesmo prazo. As aulas canceladas “deverão ser integralmente repostas para fins de cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos na legislação em vigor”.

    As instituições podem também alterar o calendário de férias, desde que cumpram os dias letivos e horas-aula estabelecidos. A aplicação da substituição não pode ser feita em práticas profissionais de estágios e de laboratórios.

  • Iniciativa é uma das medidas da pasta para enfrentamento ao coronavírus 


    Para auxiliar no combate ao coronavírus, o Ministério da Educação (MEC) repassou R$ 500 mil ao Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) para produção de produtos de equipamentos de proteção individual. O recurso foi viabilizado após a apresentação de um plano de trabalho do instituto.  

    De acordo com a instituição, os laboratórios do campus Montes Claros vão produzir seis mil litros de álcool em gel 70%; dois mil litros de sabonete líquido; mil litros de água sanitária; e 4,5 mil unidades de protetores faciais. 

    Além do material previsto no plano de trabalho original, o investimento vai financiar a fabricação de 200 válvulas para ventiladores pulmonares e 20 cubos acrílicos para evitar contágio de equipe médica.  “Após a produção desses produtos, será efetivada a distribuição gratuita para famílias carentes de Montes Claros, assim como o envio para os hospitais, postos de saúde e secretarias de saúde da região Norte de Minas Gerais”, afirmou o pró-reitor de Administração do instituto, Edmilson Cassani. 

    O processo de aquisição dos insumos e equipamentos necessários está em execução e deve ser finalizado em maio.  

    Formado por professores, servidores técnico-administrativos e alunos, o grupo que vai atuar na produção já está trabalhando nos laboratórios desde o início da pandemia. A equipe já fabricou álcool líquido 70%, inclusive a partir de bebidas e perfumes apreendidos pela Receita Federal, e suportes para máscaras de proteção, por meio de impressora 3D. 

    Investimento – O IFNMG é uma das instituições que receberam o repasse do MEC para o enfrentamento à pandemia. O dinheiro faz parte do montante da Medida Provisória nº 942, que estabeleceu um montante total de R$ 339,4 milhões para universidades e institutos federais, bem como hospitais universitários. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFNMG

  • Saúde mental dos profissionais que atuam no combate à Covid-19 poderá ser avaliada por meio de aplicativo de celular


    Bianca Estrella e Larissa Lima, do Portal MEC

    Pesquisadores do Laboratório Fator Humano da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) têm desenvolvido ferramentas digitais para prevenir doenças psicológicas. O objetivo é manter em dia a saúde mental dos profissionais que trabalham na linha de frente no combate à disseminação da Covid-19. 

    A pesquisadora e psicóloga Paola Barros Delben usufrui da experiência adquirida por uma pesquisa realizada há seis anos na Antártida para desenvolver o projeto. Segundo ela, o continente de gelo ao sul é considerado um ambiente ICE, sigla para Isolados, Confinados e Extremos. 

    “O contexto de pandemia de coronavírus tem similaridades com os ambientes ICE, especialmente, no que diz respeito às medidas de distanciamento social”, explicou a pesquisadora. 

    Com base na pesquisa, foi possível produzir material sobre os impactos psicológicos estimados aos contextos de ICE. Além de ações de prevenção aos sintomas negativos mais severos, como estresse agudo, ansiedade, episódios de pânico, depressão, risco de suicídio e abuso de álcool. 

    A ideia dos pesquisadores é disponibilizar os resultados da pesquisa em um aplicativo de celular que possa avaliar a saúde mental dos profissionais da área de saúde. Paola Delben alega que seria uma importante ferramenta para gestores de hospitais, de cidades e de governo, assim teriam uma referência para tomar decisões. 

    “Quanto mais rápido as ações forem implementadas, diante de indicadores de comprometimentos à saúde mental, menor o impacto também para o profissional. Em tempos que faltam médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde, não podemos nos dar ao luxo de lidar com afastamentos por conta de problemas à saúde mental”, detalhou. 

    A Secretaria de Inovação da UFSC pretende colocar o aplicativo à disposição até o final de abril. A ferramenta poderá ser baixada em todas as lojas virtuais. 

    Vídeos - O laboratório tem produzido vídeos que poderão ser utilizados para capacitar profissionais de saúde no combate à pandemia. 

    Para Roberto Cruz, coordenador do laboratório, o afastamento de profissionais da área de saúde poderá resultar em um grande prejuízo para a sociedade. “O objetivo é que eles reconheçam e enfrentem problemas de saúde mental no atendimento à população, e em si mesmos”, disse. 

    Os vídeos ainda estão em fase de produção. O material será divulgado, em um primeiro momento, para a Prefeitura de Florianópolis (SC).

  • Pesquisa é viabilizada com recursos do Programa de Combate a Epidemias da Capes


    Três pesquisas do Programa de Pós-graduação de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no Rio Grande do Sul, estão voltadas ao combate do novo coronavírus no Brasil. Os estudos vão analisar as consequências da Covid-19 para a saúde dos idosos que residem no campo e o acesso à assistência médica, a relação entre os marcadores sanguíneos e o agravamento da doença, e o desenvolvimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) antivirais. 

    Os projetos estão sendo viabilizados por meio de bolsas do Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). 

    De acordo com a fisioterapeuta Gabriele Keller, bolsista de doutorado da Capes, o objetivo da pesquisa sobre os idosos que residem no campo será “analisar os sintomas para síndromes respiratórias, Covid-19, a adesão às recomendações de isolamento social, o acesso às informações como aos serviços de teletriagem e telemedicina, assim como os reflexos do isolamento na saúde física e psíquica na zona rural”.

    A biomédica Luiza Lemos recebeu uma bolsa de mestrado para avaliar as características clínicas e epidemiológicas de pacientes e a correlação entre o perfil de marcadores sanguíneos — que detectam liberação de substâncias no sangue por conta de infecções — com o agravamento da Covid-19. 

    “Pacientes que sofrem uma ‘tempestade de citocinas’ [reação hiperinflamatória] progridem para o colapso cardiovascular, falência múltipla de órgãos rapidamente e chegam ao óbito. Portanto, a identificação, o tratamento e a prevenção precoces são de importância crucial”, afirmou Lemos.

    Já a farmacêutica Meliza Oliveira, bolsista de mestrado pela Capes, irá desenvolver equipamentos de proteção nanotecnológicos para a proteção de profissionais da área de saúde e do comércio. “Serão desenvolvidas máscaras ‘face shields’ — escudo facial, traduzido do inglês — e tecidos têxteis para uniformes com características antiviral e antibacteriana, para melhorar a proteção dos profissionais e diminuir as chances de contágio”, ressaltou.

    Iniciativa – O Programa de Combate a Epidemias da Capes é um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de recursos humanos de alto nível para enfrentar a pandemia de Covid-19, além de temas relacionados a endemias e epidemias.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Estudo sugere relação entre infecção por coronavírus com a presença de certas proteínas nas células


    Uma nova pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sugere a existência de relação entre a infecção do novo coronavírus no corpo humano e a presença de certas proteínas nas células. Em fase de conclusão, o estudo pode indicar pistas para o desenvolvimento de vacinas e ainda ajudar a entender a causa de algumas pessoas terem reações mais leves à Covid-19.

    A equipe do programa de pós-graduação em Biologia Molecular utilizou ferramentas informáticas para fazer modelos de moléculas em 3D. Utilizando bases de dados sobre coronavírus já ocorridos, a pesquisa comparou reações de nossas células às doenças anteriores com situações equivalentes no vírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19). A ideia é buscar algumas características semelhantes que sinalizem a preservação ou a possível perda da imunogenicidade, que é a capacidade de uma substância gerar resposta das nossas defesas.

    O biólogo e coordenador do estudo, Gustavo Fioravanti, afirma ter encontrado correlações interessantes. “Entre a presença de algumas variantes de HLA (proteína presente na superfície das células, envolvida nos mecanismos de reconhecimento de infecções e eliminação de tumores) com as taxas de mortalidade dos países com os maiores números de indivíduos afetados”, explicou.

    Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do mestrado ao pós-doutorado, Fioravanti aposta no potencial da bioinformática no combate à pandemia.

    “É importante entendermos que variações nas proteínas do patógeno (causador de doença) podem aumentar a virulência do mesmo ou impedir o seu reconhecimento de maneira apropriada pelo sistema imune”, explicou. “Nosso know-how em elementos moleculares envolvidos no desencadeamento desse tipo de resposta citotóxica (ação de uma célula contra outra) pode trazer à luz pontos importantes que possam estar sendo negligenciados”, completou.

    Fioravanti acredita que o resultado da pesquisa tem um potencial de auxiliar na criação de vacinas amplas, que protejam contra diferentes linhagens de coronavírus. Ele é um dos criadores de um banco de dados on-line sobre moléculas envolvidas na resposta das células de defesa do tipo linfócito T, o CrossTope, que está sendo utilizado na pesquisa atual.

    Resposta imune – Toda vez que nosso organismo é invadido por patógenos (parasitas, bactérias ou vírus) nosso sistema de defesa inicia respostas de dois tipos: imediatas ou adaptativas. Imediatas são aquelas respostas que o corpo providencia rapidamente, como elevar a temperatura, a conhecida febre. Já a resposta adaptativa é o trabalho dos anticorpos. Quando identificam um ataque, as chamadas células B produzem anticorpos. Já as células T, mobilizam-se para eliminar o vírus.

    O estudo da UFRGS utiliza diferentes abordagens para selecionar partes do vírus que funcionem como boas “bandeiras”, substâncias que as células atacadas pelo vírus exibem em sua superfície para alertar as defesas, ou seja, um pedido de socorro. “Nosso foco são as células T, que reconhecem partes do vírus em células do corpo e matam as mesmas, impedindo o vírus de se espalhar”, explicou Marcelo Bragatte, doutorando e integrante da equipe.

    Bragatte utiliza inteligência artificial para dizer quem são os com maior ou menor chance de virar "bandeiras" dentro da “sopa de letrinhas” que forma a genética do vírus. Bolsista da Capes desde o mestrado, Bragatte fez uma análise das variantes SARS-CoV-2 que ocorrem ao redor do mundo, comparando-as com as linhagens anteriores de coronavírus.

    “Depois de selecionar bons alvos, geramos imagens que representam as ‘bandeiras’ com os alvos selecionados. Então, comparamos com 'bandeiras' de outros vírus do banco de dados do grupo CrossTope cujo perfil da resposta imune já conhecemos. “É uma abordagem inovadora e que esperamos gerar bons frutos”, disse o doutorando.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • São mais de 30 instituições participantes de programas de pesquisas internacionais


    Como medida de precaução, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), recomendou, nesta terça-feira, 10 de março, que bolsistas que cumprem missões internacionais evitem o trabalho em lugares onde há transmissão sustentada — em que o paciente infecta outra pessoa sem ter viajado para fora do país — do coronavírus. A orientação segue as diretrizes do Ministério da Saúde.

    A comunicação foi feita por meio de ofício às 36 instituições de ensino superior brasileiras participantes do Programa Institucional de Internacionalização (Capes PrInt). Várias delas possuem acordos internacionais com países que estão na lista de alerta das autoridades de saúde do Brasil.

    A sugestão é que as viagens sejam reprogramadas dentro do período de vigência do projeto ou que o destino seja alterado. Caso não seja viável a alteração, o bolsista poderá solicitar a desistência do programa. Quem já está em missão em algum dos países e regiões de alerta pode solicitar o retorno antecipado.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Programa de Combate a Epidemias oferta 900 bolsas nesta etapa 


    O período de inscrições para 900 das 2,6 mil bolsas do Programa de Combate às Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) termina nesta segunda-feira, 4 de maio. A participação está aberta para pesquisadores das áreas de epidemiologia, infectologia, microbiologia, imunologia, bioengenharia e bioinformática.

    As propostas devem ser submetidas, exclusivamente, por meio do endereço eletrônico https://inscricao.capes.gov.br/individual. A previsão inicial era que as inscrições encerrassem em 30 de abril. A divulgação do resultado final está prevista para 2 de junho.

    Serão financiadas até 30 propostas e concedidas 900 bolsas de doutorado e pós-doutorado, com investimento de até R$ 70 milhões. Os projetos selecionados receberão até 18 bolsas de pós-doutorado e 12 de doutorado, além de receber R$ 345 mil em custeio e verba de capital. Confira mais informações no edital.

    O programa – Lançado no início de abril, o programa tem o objetivo de apoiar pesquisas voltadas ao enfrentamento de surtos, de epidemias e de pandemias, como o coronavírus.

    A iniciativa é dividida em três etapas e, nesta segunda, encerra-se uma delas. Ao todo, serão 2,6 mil bolsas para pesquisas nas áreas de saúde e de exatas, com investimento de R$ 200 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Inscrições podem ser realizadas até esta segunda-feira, por meio do site do concurso


    O número de inscritos no processo seletivo da Rede Ebserh para as áreas de medicina de emergência, anestesiologia, clínica médica e medicina intensiva, ainda é insuficiente para a demanda esperada de enfrentamento à pandemia de coronavírus nos hospitais universitários. 

    “Serão, aproximadamente, 900 vagas para essas especialidades, mas, até o momento, a procura tem sido baixa e sabemos que a contratação desses profissionais também será imprescindível para garantir atendimento ao maior número possível de pacientes portadores de Covid-19”, explicou o diretor de Gestão de Pessoas da empresa, Rodrigo Barbosa.

    Ainda de acordo com o diretor, recém-formados também poderão participar, já que há vagas para o cargo de médico sem especialização. Além dos salários, os profissionais contratados receberão todos os benefícios concedidos aos funcionários efetivos, como auxílio-alimentação e auxílio-transporte. 

    Até 15 de abril, uma parte dos profissionais já estará contratada e trabalhando nos hospitais. Os profissionais selecionados poderão ser convocados para atuar no hospital de sua escolha no momento da inscrição, de acordo com a necessidade de cada unidade.

    O objetivo é suprir a demanda crescente da Rede Ebserh, que administra 40 hospitais universitários pelo país, e que necessita de profissionais para atuarem durante pandemia e repor as vagas de trabalhadores que eventualmente precisem se ausentar por suspeita de contaminação da doença.  

    A contratação é de caráter urgente e temporário, e valerá apenas enquanto se mantiver o estado de calamidade pública decretado pelo governo federal. Trata-se de uma ação complementar em um cenário de crise, e não vai impactar os concursos públicos vigentes. 

    “A possibilidade de antecipar os concursos em andamento foi amplamente estudada, mas trâmites e prazos legais precisam ser cumpridos, o que impossibilitou a antecipação de etapas. Ainda que o processo esteja sendo movido pela urgência, temos tido a necessária preocupação com a transparência”, ressaltou Barbosa.

    Os interessados podem se inscrever até esta segunda-feira, 6 de abril. A seleção ocorrerá por meio de análise curricular; avaliação de títulos e experiência profissional. Para participar, acesse a página do concurso, informe os seus dados pessoais, baixe os documentos obrigatórios e escolha o hospital de sua preferência, caso seja convocado. O resultado da seleção será divulgado na quarta-feira, 8.

    Foram autorizadas vagas para médicos (nas especialidades de medicina de emergência, anestesiologia, clínica médica e medicina intensiva); enfermeiros (incluindo as especialidades de terapia intensiva e de urgência e emergência); técnicos em enfermagem; fisioterapeutas (clínico); engenheiros (mecânico) e arquitetos, que necessários para promover as mudanças estruturais exigidas para a acomodação de pacientes infectados pelo vírus.

    Para enfrentar a pandemia, a Ebserh tem atuado em parceria direta com o Ministério da Saúde. Os esforços também estão concentrados na realização de treinamento de funcionários da rede, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas. A estatal já é referência no tratamento de coronavírus.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Plataforma educativa está disponível para download no site da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

     

    A professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Aline Teixeira, transformou uma brincadeira com os filhos em casa em uma versão de jogo de dados para contar histórias sobre o coronavírus para crianças. O passatempo “Xô Corona” nasceu da ideia de entreter e educar a garotada durante a pandemia.

    O jogo foi criado para o programa de extensão #UFUemCasa. A docente atribuiu superpoderes a itens importantes para o combate ao coronavírus, como é o caso do “Super Álcool em Gel” e do “Super Sabão”. Ela acredita que essa é uma forma lúdica de a criança entender a importância da higienização correta, a fim de evitar o contágio.

    A professora observou, ao cuidar dos filhos em casa, como o isolamento social e a mudança abrupta de rotina deixaram as crianças ansiosas nesses últimos tempos. O jogo surge nesse cenário, para entreter os pequenos em um momento de menor contato com amigos e ao mesmo tempo ensiná-los o que tem ocorrido no mundo.

    “Nem sempre explicar de forma técnica e científica faz sentido para os pequenos. Por meio da brincadeira, eles têm mais facilidade de assimilar as informações”, afirmou a docente.

    Segundo Aline, a participação dos filhos na criação da versão temática e no resultado final do passatempo foi essencial. Ela disse que, ao desenhar a primeira imagem do vírus, a filha falou que as crianças iriam gostar do coronavírus, pois ele tinha ficado “fofinho”. “Eu queria romper o medo das crianças da pandemia, mas com informação, não com fantasia”, explicou.

    “Xô Corona” – O jogo está disponível para download no site da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFU. Para jogar, o participante deve soltar todos os dados de uma vez e, a partir do sorteio das faces, criar uma história. Caso haja mais de um participante, é necessário continuar a história do primeiro jogador.

    É importante seguir as instruções de recortes e dobras, além de se atentar ao formato de folha adequado para impressão, para que não haja problemas na montagem dos dados. Colorir as imagens é opcional.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFU

  • Bolsistas da Capes dão orientações para melhorar a saúde física e mental das mulheres atendidas


    A pandemia do novo coronavírus levou profissionais de diversas áreas a desempenhar suas atividades de forma diferente. Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde capacita monitores para desenvolverem um trabalho de acolhimento e acompanhamento de mulheres vítimas de violência doméstica por telefone. A iniciativa, denominada Projeto Vid@ na Covid, é realizada em parceria com a Polícia Militar do estado.

    Com base nas respostas dos questionários, os voluntários elaboraram uma cartilha com orientações para melhorar a saúde física e mental das mulheres atendidas. Por telefone, são transmitidas informações de saúde e orientações sobre as formas de prevenção, sinais e sintomas de Covid-19.

    As assistidas também respondem a perguntas sobre sua saúde. Com essa medida, os enfermeiros conseguem ajudá-las a distância. “Entendemos que nessa situação de pandemia, com muitas pessoas em isolamento social, havia necessidade de um cuidado mais próximo, de uma atenção mais próxima a essas mulheres”, afirma Lilian Almeida, vice-coordenadora do Projeto.

    O Projeto Vid@ na Covid foi idealizado a partir da vivência de Nadirlene Gomes, que é coordenadora do programa. Sua quarentena foi iniciada em Portugal, enquanto fazia estágio como professora visitante pela Capes. Ao voltar para o Brasil, com as experiências adquiridas, o projeto começou a tomar forma.

    Para Nadirlene, o telemonitoramento é uma forma de reduzir o distanciamento e levar ajuda capacitada às famílias: “No período de quarentena a gente percebe maior dificuldade de acesso ao suporte institucional, mas também ao suporte social: para aquele amigo, vizinho, oferecendo também apoio religioso, que em tempo de pandemia fica muito mais comprometido”.

    A ação conta com a parceria das Universidades do Estado da Bahia (Uneb) e a Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O projeto conta com cerca de 50 participantes: quatro são bolsistas da Capes. Os materiais produzidos estão disponíveis para serem utilizados por outros grupos que recebem o treinamento oferecido pelos integrantes do projeto.

    A doutoranda, Luana Campos, considera a integração um ponto fundamental. Ela conta que as mulheres “inicialmente se sentem um pouco resistentes às ligações”, mas que “no andar do trabalho elas se sentem acolhidas e mais seguras”.

    Assessoria de Comunicação, com informações da Capes

  • Iniciativa monitora pessoas que se enquadram no grupo de risco do coronavírus

    Para atender à recomendação de isolamento social dos grupos de risco do coronavírus, o projeto Reabilitação Pulmonar, do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), está atendendo pacientes com doenças pulmonares crônicas por chamadas de vídeo e ligações telefônicas. As enfermidades não têm cura e causam persistente redução de fluxo de ar. Caso o tratamento seja interrompido, essas doenças podem levar a infecções incapacitantes, o que pode comprometer seriamente a qualidade de vida dos pacientes.

    Originalmente presencial e em grupo, o projeto teve o modelo de atendimento repensado por conta da pandemia. “Nós temos ferramentas [tecnológicas] que podem ser utilizadas para continuarmos controlando os sintomas desses pacientes em casa, evitando que eles procurem o sistema de saúde sem necessidade”, explicou a coordenadora do projeto e doutora em Ciências da Reabilitação pela UFMG, Liliane Mendes.

    Por meio de chamadas de vídeo e ligações, estudantes de graduação e de pós-graduação em fisioterapia monitoram semanalmente os 54 pacientes atendidos atualmente e indicam exercícios que devem ser realizados.

    “Os pacientes com doença pulmonar começam a ter limitação na sua atividade diária, e isso compromete a qualidade de vida e a independência. São indivíduos que têm de ser estimulados a fazer atividades e ganhar condicionamento físico para se manterem ativos”, afirmou o professor do departamento de fisioterapia da universidade e criador do projeto, Marcelo Velloso.

    A iniciativa reforça aos pacientes todos os cuidados de isolamento social e higienização do Ministério da Saúde e realiza uma triagem para identificar possíveis casos de coronavírus, já que os quadros de doenças respiratórias podem se confundir com os sintomas causados pelo vírus.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFMG

  • Atividade tem participação dos alunos da graduação, pós-graduação e profissionais de saúde da UFRN


    A Maternidade Escola Januário Cicco, vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte e à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), disponibilizou um material informativo para as mães que estão amamentando durante a pandemia de Covid-19. Produzido por meio de um projeto de extensão desenvolvido na instituição, o infográfico tem o objetivo de instruir as mulheres no pós-parto.

    Antes da pandemia, as informações do projeto “Atenção à saúde das mulheres no puerpério imediato” da maternidade eram repassadas presencialmente.

    “Esse projeto ocorre desde 2014, três vezes por semana, na Maternidade. Além da assistência, há orientações sobre diversos temas como disfunções envolvendo os músculos do assoalho pélvico, doenças sexualmente transmissíveis, posturas na amamentação e no cuidado com o recém-nascido”, explicou a fisioterapeuta e coordenadora do projeto, Maria Thereza Albuquerque. Confira o material completo aqui.

    Amamentação e Covid-19 – A maternidade da UFRN também preparou informações sobre amamentação para mães lactantes que estejam com Covid-19. A mãe infectada deve ser orientada a observar as medidas de segurança, com o propósito de reduzir o risco de transmissão do vírus por meio de gotículas respiratórias durante o contato com a criança, incluindo a amamentação. Eis as dicas:

    • lavar as mãos por pelo menos 20 segundos antes de tocar o bebê ou antes de retirar o leite materno (extração manual ou na bomba extratora);
    • usar máscara facial (cobrindo completamente nariz e boca) durante as mamadas e evitar falar ou tossir durante a amamentação;
    • a máscara deve ser imediatamente trocada em caso de tosse ou espirro ou a cada nova mamada;
    • em caso de opção pela extração do leite, devem ser observadas as orientações disponíveis na cartilha para a mulher trabalhadora que amamenta, elaborada pelo Ministério da Saúde;
    • seguir rigorosamente as recomendações do fabricante para efetuar a limpeza das bombas de extração de leite após cada uso;
    • deve-se considerar a possibilidade de solicitar a ajuda de alguém que esteja saudável para oferecer o leite materno em copinho, xícara ou colher ao bebê;
    • é necessário que a pessoa que vá oferecer leite ao bebê aprenda a fazer isso com a ajuda de um profissional da saúde.

    Atuação da Rede Ebserh  Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhado em parceria direta com os ministérios da Educação e da Saúde, tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares. 

    Em algumas regiões, as unidades da Ebserh têm atuado como hospitais de referência no enfrentamento à Covid-19, enquanto que em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde.

    A Ebserh também tem treinado funcionários da Rede, promovendo webaulas, definindo de fluxos e instituindo câmaras técnicas de discussões com especialistas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Instituto Federal do Sertão Pernambucano doará produção para profissionais de saúde da região


    Produzir máscaras de proteção contra o coronavírus e, ao mesmo tempo, oferecer capacitação profissional a comunidades do sertão pernambucano. Esse é o objetivo do projeto “Respire com segurança, respire vida no Sertão”, orientado pelo professor Jeziel da Cruz, do Instituto Federal do Sertão Pernambucano.

    A meta é confeccionar 10 mil máscaras e 100 aventais descartáveis, que serão distribuídos a profissionais da saúde do município e a comunidades em situação de vulnerabilidade social, sobretudo na área rural.

    Simultaneamente à confecção do material, o projeto atua na formação profissional em auxiliar de costura, com aulas de corte, costura e modelagem para 24 pessoas. “Nosso objetivo é formar pessoas que possam costurar; ter uma alternativa de renda; e ao mesmo tempo incentivar a prevenção”, disse Jeziel da Cruz. O trabalho começou pelo município de Lagoa Grande (PE), que segundo o docente não tem nenhum comércio de venda de máscaras.

    O projeto deverá atender também aos Assentamentos Água Viva I e II, situados no Núcleo 4 do projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, em Petrolina, a partir de junho.

    A iniciativa foi aprovada no edital de custeio de Projetos de Pesquisa, Extensão e Inovação lançado no mês de abril pelo Instituto Federal do Sertão Pernambucano, para contribuir no enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus. Ao todo, doze projetos foram aprovados, com vigência até outubro.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal do Sertão Pernambucano

  • Produtos essenciais no combate à pandemia do novo coronavírus serão doados a hospitais

    Para ajudar nas medidas de enfrentamento ao novo coronavírus, a Faculdade de Farmácia e a Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vão produzir álcool em gel, álcool glicerinado 70% e álcool 80%. A iniciativa foi viabilizada com repasse do Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), no valor de R$ 21,5 milhões.

    Para ter acesso à verba, a universidade apresentou um projeto com detalhes da iniciativa à pasta. A proposta prevê a aquisição de equipamentos e de insumos para a produção de álcool em gel e álcool glicerinado. Os itens serão doados ao hospital das Clínicas (HC) e ao Risoleta Tolentino Neves (HRTN), ambos localizados em Belo Horizonte, e também serão utilizados para limpeza da instituição de ensino.

    Por meio de uma parceria com uma distribuidora, a universidade vai receber três mil litros de álcool puro para começar a produção. O volume será suficiente para produzir cerca de 800 litros de álcool em gel, dois mil litros de álcool glicerinado 70% e mil litros de álcool 80%. “No entanto, nossa produção deverá ser maior. Quando necessário, pretendemos adquirir mais álcool no mercado ou solicitar à BR mais uma remessa”, explica a diretora da Faculdade de Farmácia, Leiliane André

    A iniciativa conta com a participação de professores e técnicos com expertise na área de tecnologia farmacêutica, o que irá contribuir com a produção dos materiais de limpeza. “É nosso papel atuar nessa frente de apoio aos hospitais universitários e todos aqueles que necessitam de proteção neste momento”, analisou Leilane.

    A produção do álcool em gel e álcool glicerinado 70% será de responsabilidade do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Farmacêutica (CPDI-FAR), que tem tecnologia para a formulação e a fabricação. Já o processamento do álcool 80% ficará por conta do Laboratório de Análises Toxicológicas (Lato).

    Investimento – A UFMG é uma das instituições beneficiadas com repasse do MEC para o enfrentamento da pandemia. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 2 de abril por meio da Medida Provisória nº 942. O investimento total do ministério será de R$ 339,4 milhões, divididos entre universidades e institutos federais.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFMG

  • Iniciativa tem o objetivo de suprir a demanda emergencial de hospitais universitários

    Os primeiros profissionais selecionados no processo seletivo da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para enfrentamento ao novo coronavírus começarão a trabalhar nesta quarta-feira, 15 de abril. Entre segunda, 13 de abril, e esta terça, 14 de abril, a estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) convocou 840 aprovados nas áreas médica e assistencial para atuação em 28 hospitais.

    Os interessados podem ter acesso às convocações no portal da Rede Ebserh ou na edição desta terça-feira, 14 de abril, do Diário Oficial da União para saber quais especialidades, hospitais e aprovados constam nos editais. O número de convocados deve aumentar, de acordo com a necessidade da rede.

    Segundo o diretor de Gestão de Pessoas da Ebserh, Rodrigo Barbosa, as primeiras convocações ocorreram em regime de urgência, como configura o próprio processo seletivo. “Essa seleção foi instituída para agilizar as contratações de acordo com a necessidade imediata de cada unidade hospitalar para o atendimento direto à pandemia. As demais convocações dependerão do acompanhamento da evolução do quadro local”, explicou.

    De acordo com a Ebserh, a seleção para cadastro reserva do processo seletivo emergencial recebeu 225.215 inscrições. A empresa prevê a contratação de até seis mil profissionais. Apesar da alta procura, alguns cargos têm número insuficiente de candidatos para determinados hospitais.

    O objetivo é suprir a demanda crescente da Rede Ebserh, que administra 40 hospitais universitários pelo país, e que necessita de profissionais para atuarem durante pandemia e repor as vagas de trabalhadores que eventualmente precisem se ausentar por suspeita de contaminação.

    Foram autorizadas, aproximadamente, 900 vagas para médicos (nas especialidades de medicina de emergência, anestesiologia, clínica médica e medicina intensiva), 1,4 mil enfermeiros (incluindo as especialidades de terapia intensiva e de urgência e emergência), 3 mil técnicos em enfermagem, 500 fisioterapeutas e 100 vagas para engenheiros (clínico e mecânico) e arquitetos, necessários para promover as mudanças estruturais exigidas para a acomodação de pacientes infectados pela Covid-19.

    Por serem para cadastro reserva, as convocações ocorrerão de acordo com a necessidade de cada hospital universitário federal vinculado à estatal. O processo seletivo também não impactará os concursos públicos em andamento, que seguem seus trâmites normais.

    Para enfrentar a pandemia, a Ebserh tem atuado em parceria direta com o Ministério da Saúde. Os esforços também estão concentrados na realização de treinamento de funcionários da rede, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas. A estatal já é referência no tratamento de coronavírus.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  •  Confira a situação da estatal vinculada ao MEC em boletins diários no portal e nas redes sociais


    Responsável por 40 hospitais universitários, a Rede Ebserh tem 1.476 leitos disponíveis para atendimento e apoio a pacientes portadores de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. São 2.945 pacientes com suspeitas de Covid-19 e outros 287 confirmados nas unidades da estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Os dados são desta terça-feira, 28 de abril.

    A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) tem atuado no combate à disseminação do vírus desde o começo da pandemia. Uma das ações de destaque é o edital para contratação temporária de cerca de 6 mil profissionais. Desses, 356 foram convocados nesta terça-feira.

    Os recursos repassados pelo MEC para a Ebserh têm sido largamente utilizados no combate à pandemia. Uma ação recente de destaque é a viabilização da instalação de um hospital de campanha em Lagarto, cidade do interior do estado de Sergipe. As obras já foram iniciadas e a entrega está prevista para o final do mês de maio. São R$ 4 milhões investidos pela pasta. 

    Entenda o processo seletivo – A seleção para cadastro reserva contou com 225.215 inscrições, sendo que poderão ser convocados cerca de 6 mil profissionais para atuarem temporariamente no enfrentamento à Covid-19. Mesmo com a alta procura, alguns cargos registraram número insuficiente para alguns hospitais.

    Foram autorizadas, aproximadamente, 900 vagas para médicos (nas especialidades de medicina de emergência, anestesiologia, clínica médica e medicina intensiva), 1,4 mil enfermeiros (incluindo as especialidades de terapia intensiva e de urgência e emergência), 3 mil técnicos em enfermagem, 500 fisioterapeutas e 100 vagas para engenheiros (clínico e mecânico) e arquitetos, necessários para promover as mudanças estruturais exigidas para a acomodação de pacientes infectados pela Covid-19.

    Por serem cadastro reserva, as convocações ocorrerão de acordo com a necessidade de cada hospital universitário federal vinculado à estatal. O processo seletivo também não impactará os concursos públicos em andamento, que continuam seguindo seus trâmites normais.

    Atuação da Rede Ebserh – Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhado em parceria direta com os ministérios da Educação e da Saúde, tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares. 

    Em algumas regiões, as unidades da Ebserh têm atuado como hospitais de referência no enfrentamento à Covid-19, enquanto que em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde.

    A Ebserh também tem treinado funcionários da Rede, promovendo webaulas, definindo de fluxos e instituindo câmaras técnicas de discussões com especialistas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Portaria instituiu ações para auxiliar no combate à transmissão do coronavírus

    Como parte do esforço para diminuir a transmissão do novo coronavírus, o Ministério da Educação (MEC) adotou medidas temporárias para os servidores da pasta e de suas unidades integrantes. Foram suspensas viagens nacionais e internacionais de serviço e determinado o trabalho remoto para servidores em grupo de risco da doença, por exemplo. 

    As orientações estão em portaria publicada nesta quinta-feira, 19 de março, na edição extra do Diário Oficial da União (DOU). As medidas ficarão vigentes “enquanto perdurar o estado de emergência de saúde pública de importância internacional”.

    Confira os principais pontos da portaria:

    Viagens – O MEC suspendeu a realização de viagens nacionais e internacionais a serviço. Em casos excepcionais e com justificativa individualizada, poderá ser autorizada a realização dessas viagens a serviço.

    Atendimento – Os serviços de atendimento ao público devem ser realizados, de preferência, por meios eletrônicos. Os requerimentos deverão ser encaminhados por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ao Protocolo Central do Ministério, que redirecionará para área responsável.

    Se o assunto for recursos humanos, os documentos devem ser encaminhados à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas, em formato digital, por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Caso não seja possível realizar os atendimentos de forma virtual, poderão ser autorizados o acesso de público externo, desde que mantidas as precauções sanitárias e de saúde pública necessárias.

    Trabalho remoto – A portaria determina que deverão executar suas atividades remotamente os servidores:

    • Com 60 anos ou mais;
    • Imunodeficientes ou com doenças preexistentes crônicas ou graves;
    • Responsáveis pelo cuidado de uma ou mais pessoas com suspeita ou confirmação de diagnóstico de infecção pelo Novo Coronavírus, desde que morem juntos;
    • As servidoras gestantes ou lactantes;
    • Servidores que possuam filhos em idade escolar ou inferior e que necessitem da assistência de um dos pais podem requerer que suas atribuições sejam executadas remotamente enquanto vigorar a norma local que suspenda as atividades escolares ou em creche, por motivo de força maior relacionada ao Novo Coronavírus (COVID-19).

    Os servidores com doenças preexistentes crônicas, graves ou de imunodeficiência terão que comprovar a situação mediante autodeclaração e instrução de processo individual com ciência da chefia imediata.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A ideia é contribuir para o combate ao coronavírus

    A Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) começou a produzir álcool em gel a partir de bebidas alcoólicas apreendidas pela Receita Federal. São mil litros em garrafas com conteúdo alcoólico confiscados pela alfândega de Porto Alegre para serem destilados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ajudar no combate à Covid-19.

    O álcool em gel será doado às instituições de saúde do estado. A iniciativa é fruto da parceria entre a Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) da UFCSPA e a Receita Federal.

    A cooperação com a UFRGS para a destilação fracionada dos líquidos reaproveitados para a fabricação do produto pela UFCSPA é coordenada pela professora Juliana Schneider (DFC-UFCSPA). A ação será executada pelos técnicos em química Greice Oliveira e Eduardo Rickrot, e pelos professores Eduardo Rolim de Oliveira e Paulo Schneider, todos do Instituto de Química da UFRGS. Na UFCSPA, a produção do álcool em gel será coordenada pelo professor, Cabral Pavei.

    Esta é a segunda vez que a Receita Federal doa bebidas alcoólicas para a confecção de álcool em gel. A primeira doação havia sido realizada para o Instituto Federal do Rio Grande do sul (IFRS).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFCSPA

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