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  • As escolas privadas do ensino médio interessadas em verificar seu desempenho podem aderir ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2017 a partir desta terça-feira, 27. O prazo para adesão vai até 14 de julho. O anúncio foi feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta segunda-feira, 26, durante entrevista coletiva. Com as melhorias feitas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano, anunciadas após consulta pública no início do ano, a responsabilidade pelo Boletim da Escola foi transferida para o Saeb.

    Além de avaliar a qualidade da educação básica, o Saeb oferece subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento de políticas educacionais. A participação é facultativa para as escolas privadas e obrigatória para as escolas públicas. Além da possibilidade de adesão das particulares, outra novidade é a ampliação do conjunto de alunos, turmas e escolas avaliadas. A estimativa é de participação de 7.619.852 estudantes dos ensinos fundamental e médio em 114.825 escolas.

    Todas as instituições que participarem da aplicação censitária do Saeb e que cumprirem os critérios determinados terão seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) calculado. O indicador, divulgado a cada dois anos, combina resultados do Saeb com os dados do censo escolar. “O Saeb substitui o Enem por Escola; nós ampliamos e ajustamos as avaliações com pequenos acertos e destinações mais adequadas”, destacou a presidente do Inep, Maria Inês Fini.

    O público-alvo do sistema de avaliação são os estudantes dos quinto e nono anos do ensino fundamental das escolas públicas, urbanas e rurais, e do terceiro ano do ensino médio. O sistema também coleta informações amostrais de escolas particulares. 

    O Saeb avalia estudantes dos quinto e nono anos do ensino fundamental e do terceiro ano do ensino médio (Foto: Mariana Leal/MEC)

     

    Adesão - Para participar do Saeb 2017, as escolas devem preencher os dados declarados ao censo escolar deste ano, que estão sendo coletados pelo Inep desde 31 de maio até 31 de julho. Também precisam ter realizado o preenchimento do Censo da Educação Básica 2016.

    As escolas privadas passam por uma segunda etapa, que é a assinatura do termo de adesão, em sistema on-line disponível no portal do Inep, e recolhimento de valor fixado por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU). A taxa de adesão para escolas privadas é calculada de acordo com o número de alunos registrado no Censo da Educação Básica 2016: entre 10 e 50 alunos matriculados, o valor é de R$ 400. Entre 51 e 99 alunos, R$ 2 mil. A partir de 100 alunos, são R$ 4 mil. Escolas privadas sorteadas para compor a amostra são isentas do pagamento.

    Resultados – Os resultados preliminares do Saeb 2017 serão liberados para diretores das escolas em maio de 2018. Eles terão prazo de 15 dias consecutivos para recorrerem ao Inep, apresentando justificativas que fundamentem a solicitação. O Inep responderá os recursos até a data de divulgação final dos resultados.

    Só serão divulgados para a sociedade os resultados das escolas (com exceção das sorteadas como amostra) que, cumulativamente, tiverem pelo menos dez alunos presentes no momento da aplicação dos instrumentos e alcançarem uma taxa de participação de ao menos 80% dos alunos matriculados, conforme dados declarados ao censo escolar de 2017.

    Também serão divulgados publicamente os resultados de municípios e estados que, cumulativamente, registrarem pelo menos dez alunos presentes no momento da aplicação e alcançarem taxa de participação de no mínimo 50% dos alunos matriculados na etapa de ensino avaliada, de acordo com os dados declarados ao censo.

    Os resultados finais do Saeb 2017 serão divulgados até agosto de 2018, por meio do Boletim da Escola ou do Painel Educacional, no caso de estados e municípios. Ambos estarão disponíveis no portal do Inep. Os resultados apresentarão a distribuição percentual dos alunos em cada um dos níveis da escala de proficiência, por área do conhecimento, para escolas, municípios e estados, bem como os demais estratos de interesse da avaliação. Também serão divulgados indicadores sobre as condições em que ocorre o trabalho pedagógico escolar.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A partir desta segunda-feira, 14, diretores e professores de escolas públicas podem fazer o lançamento on-line dos dados da primeira aplicação da Provinha Brasil este ano. O prazo para envio das informações termina em 30 de setembro.

    O sistema on-line funciona como ferramenta para visualização do desempenho dos alunos e também para a produção de relatórios de desempenho por estudante, turma e escola. Em setembro, os interlocutores estaduais e municipais terão acesso aos relatórios consolidados das respectivas redes de ensino.

    A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica das habilidades relativas à alfabetização e ao letramento em língua portuguesa e em matemática desenvolvidas pelas crianças matriculadas no segundo ano do ensino fundamental das escolas públicas do país. A prova é aplicada no início e no fim do ano letivo para permitir o diagnóstico e a aferição da evolução da aprendizagem dos estudantes.

    Mais informações sobre a Provinha Brasil na página do exame na internet. Na mesma página, diretores e professores devem fazer o lançamento dos dados da primeira aplicação da prova este ano.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

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    Às vésperas de encerrar o período de enquadramento dos cursos e a inscrição dos estudantes habilitados ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2018, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) registrou mais de 11 mil cursos enquadrados até esta quarta-feira, 8 de agosto. A expectativa do Inep é de que o enquadramento chegue a 11.500 cursos até domingo, 12, quando termina o prazo das instituições de educação superior. Deste total, estima-se que 9 mil cursos terão estudantes concluintes inscritos por seus respectivos coordenadores e avaliados pelo Enade.

    O enquadramento de curso é o processo pelo qual uma instituição vincula seus cursos às respectivas áreas de avaliação do Enade, correlacionadas ao projeto pedagógico dos cursos, com base nas Diretrizes de Prova publicadas no Portal do Inep. O enquadramento e a inscrição dos estudantes devem ser feitos, respectivamente, pelos procuradores educacionais institucionais e pelos coordenadores de cursos, no Sistema Enade. Entre 13 e 31 de agosto eles terão oportunidade de fazer retificações nos processos.

    Este ano, o Enade vai avaliar os estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel em 14 áreas, além de 13 áreas que conferem diploma de tecnólogo. Administração, direito e ciências contábeis têm o maior número de cursos enquadrados até o momento.

    Devem ser inscritos no Enade 2018 todos os estudantes ingressantes e concluintes habilitados de cursos de bacharelado e superiores de tecnologia vinculados às áreas de avaliação previstas no Edital Inep nº 40/2018. O estudante habilitado deverá ser inscrito independentemente de haver registro de participação em edições anteriores. Os estudantes ingressantes habilitados, inscritos pelas instituições, ficarão dispensados da participação no Enade e terão sua situação de regularidade atribuída pelo Inep ao final do período de inscrições. Os estudantes concluintes devem preencher o Questionário do Estudante e realizar a prova do Enade 2018, que será aplicada em 25 de novembro.

    Uma novidade do Enade 2018 é que não há mais inscrição pelo coordenador de curso dos estudantes irregulares de anos anteriores. Estudantes irregulares perante o Enade, por ausência na prova ou ausência de preenchimento do Questionário do Estudante, terão sua situação regularizada, por ato do Inep, a ser regulamentado em normativa específica, com início previsto em 3/9/2018. Já os estudantes irregulares por ausência de inscrição, em decorrência de omissão da instituição, terão sua situação regularizada por declaração de responsabilidade da instituição, a partir de 3/9/2018.

    Avaliados – Em 2018, o Enade vai avaliar os estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel nas áreas de: administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social – jornalismo, comunicação social – publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, serviço social, teologia e turismo. Também serão avaliados os cursos que conferem diploma de tecnólogo nas áreas de: tecnologia em comércio exterior, tecnologia em design de interiores, tecnologia em design de moda, tecnologia em design gráfico, tecnologia em gastronomia, tecnologia em gestão comercial, tecnologia em gestão da qualidade, tecnologia em gestão de recursos humanos, tecnologia em gestão financeira, tecnologia em gestão pública, tecnologia em logística, tecnologia em marketing e tecnologia em processos gerenciais.

    Enade – O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação e é composto por dois instrumentos obrigatórios: uma prova para avaliação de desempenho dos estudantes e um Questionário do Estudante. De acordo com a legislação, devem ser inscritos no exame os estudantes ingressantes e concluintes dos cursos de graduação avaliados na edição. No histórico escolar do estudante ficará registrada a situação de regularidade em relação ao Enade.

    Confira as Diretrizes de Prova do Enade

    Acesse o Sistema Enade

    Conheça o Edital Inep nº 40/2018

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Termina nesta quinta-feira, 21, às 23h59 (horário de Brasília), o prazo para os inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2014 verificarem os dados cadastrados on-line pelas instituições de educação superior. Caso o estudante considere necessário, pode pedir retificação, a ser feita pela instituição de ensino que o inscreveu.

    Participarão das provas, que serão aplicadas em 23 de novembro próximo, às 13h (de Brasília):

    •  Estudantes dos cursos de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins que tenham expectativa de conclusão do curso até julho de 2015.
    •  Estudantes de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins que tiverem concluído mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso até o fim do período de inscrição.
    •  Estudantes de cursos superiores de tecnologia nas áreas de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial, com expectativa de conclusão até dezembro próximo, e que tiverem concluído mais de 75% da carga horária mínima do currículo até o fim do período de inscrição.

    Criado em 2004, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o exame afere o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação ao conteúdo programático, suas habilidades e competência. É obrigatório para os selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar.

    Os dados sobre a inscrição no exame devem ser conferidos pelos estudantes na página do Enade na internet. A lista de cursos avaliados nesta edição consta da Portaria Normativa nº 8, de 14 de março de 2014. São 33 cursos nas áreas de ciências exatas, licenciatura e áreas afins.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep



  • O Banco de Avaliadores (BASis) do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) encerra na próxima terça-feira, 2 de maio, o período para recadastramento dos docentes inscritos. Os avaliadores precisam fazer o recadastramento ou validar o formulário por meio do sistema e-MEC.

    Mais de 2,9 mil docentes já tinham se recadastrado até 10 de abril, quando encerrava o prazo. O período foi prorrogado para que outros 1,1 mil avaliadores confirmem seus dados.

    O BASis é um cadastro nacional e único de avaliadores selecionados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para realizar as avaliações in loco nas instituições de educação superior. Os docentes são selecionados de acordo com a demanda de avaliações do Inep e precisam cumprir alguns requisitos: titulação mínima de doutor; efetiva produção acadêmica e intelectual nos cinco anos imediatamente anteriores à seleção; reputação ilibada; não ter pendências junto às autoridades tributárias e previdenciárias e ter disponibilidade para participação em pelo menos três avaliações anuais.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep  

  • Aberta na última segunda-feira, 3, a avaliação dos programas de pós-graduação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) segue até 6 de agosto com algumas novidades em relação ao último processo, realizado em 2013. A principal é que o período de avaliação passa a abranger quatro anos – 2013 a 2016 –, e não mais apenas três.

    A ampliação do intervalo tem como objetivo atender ao Plano Nacional de Pós-graduação (PPNG) referente ao período 2011-2020, segundo o qual programas de notas 3 a 5 devem ser avaliados em períodos mais curtos que os de notas 6 e 7. “Seria difícil operacionalizar o formato exato sugerido pelo PNPG, com dois blocos de avaliações, porque nosso método é comparativo e essa comparação seria perdida se realizássemos avaliações em intervalos distintos”, explica Rita Barradas Barata, diretora de Avaliação da Capes.

    Dados cruzados – Esta também é a primeira edição da avaliação que conta com dados sobre os egressos dos cursos de mestrado e doutorado o que contribuirá para medir a inserção social dos programas de pós-graduação. Realizado em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), esse levantamento sobre os egressos cruzou dados da Capes com os da relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho do período de 1996 a 2014. O resultado permite acompanhar as trajetórias acadêmicas e profissionais dos pós-graduados.

    “Sabemos, por exemplo, se egressos de cursos de mestrado ingressam em doutorados e quais empregos os pós-graduados conseguiram”, aponta Rita Barata. “Pela primeira vez, temos dados confiáveis sobre 75% dos mestres e 85% dos doutores por programa, para avaliação do impacto da pós-graduação na realidade brasileira.”

    Correções – Outra mudança importante é o uso da Plataforma Sucupira, que, lançada em 2014, coleta informações de desempenho acadêmico fornecidas diretamente pelos programas de pós-graduação. O sistema permite ainda o processamento dos dados, corrigindo inconsistências antes mesmo de as comissões trabalharem. Esse recurso, reforça a diretora de Avaliação da Capes, poupa tempo e aumenta a confiabilidade dos dados.

     Comissões distintas das acadêmicas passarão a avaliar os programas de mestrados profissionais. A medida tem o objetivo de tornar mais precisa a análise desses cursos. Iniciantes na avaliação, os mestrados profissionais em rede voltados à formação de professores da educação básica (PROFs) terão uma ficha de avaliação própria. A avaliação específica dos PROFs contará com comissões de caráter multidisciplinar, que também deverão apreciar o funcionamento daqueles cursos que foram recomendados recentemente. Com isso, informa Rita Barradas, será construído o aprendizado sobre como avaliar esse novo tipo de curso de pós-graduação.

    Avaliação– Iniciada em 1976, a avaliação da pós-graduação stricto sensu é o instrumento fundamental do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). Os resultados têm usos diversos. Estudantes se baseiam nas notas para escolher seus futuros cursos, e agências de fomento nacionais e internacionais orientam suas políticas de fomento segundo as notas atribuídas pela avaliação. Já os estudos e indicadores são utilizados para induzir políticas governamentais de apoio e crescimento da pós-graduação e estabelecer uma agenda para diminuir desigualdades entre regiões do Brasil ou no âmbito das áreas do conhecimento.

    Conforme o desempenho acadêmico no quadriênio, os cursos recebem conceitos que variam de 1 a 7. Notas 1 e 2 são consideradas insuficientes e provocam o descredenciamento do curso; nota 3 corresponde a desempenho médio, que apresenta padrões mínimos de qualidade; notas 4 e 5 significam um desempenho entre bom e muito bom, sendo 5 a nota máxima para programas que possuem apenas curso de mestrado. Notas 6 e 7, por sua vez, indicam desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência.

    Mais detalhes da Avaliação Quadrienal podem ser vistos na página da Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O prazo para as escolas particulares aderirem ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2017, que verifica o desempenho das escolas no Brasil, termina nesta sexta-feira, 14. Este é o primeiro ano em que o sistema fica aberto às instituições privadas, com participação facultativa.

    O termo de adesão está disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela avaliação. No ato da inscrição, as escolas devem preencher os dados declarados ao censo escolar deste ano e do ano passado. Em seguida, será necessário o pagamento de uma taxa de adesão.

    O Saeb avalia estudantes dos quinto e nono anos do ensino fundamental e do terceiro ano do ensino médio. A estimativa para este ano é de participação de 7.619.852 alunos em 14.825 escolas. As instituições participantes que cumprirem os critérios determinados terão o cálculo de seu índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), antes restrito às escolas públicas. O indicador é divulgado a cada dois anos e combina resultados do Saeb com os dados do censo escolar.

    Além de avaliar a qualidade da educação básica, o sistema oferece subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento de políticas educacionais. Agora é o Saeb o responsável pelo Boletim da Escola, que antes era feito a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

    Pela primeira vez, escolas particulares podem aderir ao sistema (Foto: Mariana Leal/MEC)

    “Diferente do Enem, o Saeb tem o questionário do aluno, o questionário do professor para averiguar carreira e adequação de carreira, o questionário do diretor e um questionário que identifica as estruturas físicas das escolas. O resultado do desempenho dos alunos poderá ser interpretado à luz destes fatores. Esta é a maior vantagem em substituir o Enem [na avaliação das escolas], que era um conjunto de dados absolutamente parciais que não avaliavam a escola. O Enem é um exame para acesso à educação superior”, disse a presidente do Inep, Maria Inês Fini. Desde o início do período de adesão, o Inep tem feito videoconferências e atendimentos por e-mail e telefone para esclarecer procedimentos.

    Taxa – Após assinatura do termo de adesão, as instituições privadas que desejam participar do Saeb terão que pagar a taxa de adesão, via Guia de Recolhimento da União (GRU). O valor é calculado de acordo com o número de alunos registrado no Censo da Educação Básica 2016. Para escolas que tenham entre dez e 50 alunos matriculados, o valor é de R$ 400. Entre 51 e 99 alunos, R$ 2 mil. A partir de 100 alunos, são R$ 4 mil. Escolas privadas sorteadas para compor a amostra são isentas do pagamento.

    Indicadores - Os resultados preliminares do Saeb 2017 estão previstos para serem divulgados aos diretores escolares em maio de 2018. Em caso de divergência, terão prazo de 15 dias consecutivos para recorrer ao Inep, apresentando justificativas que fundamentem a solicitação. O Inep responderá os recursos até a data de divulgação final dos resultados.

    Já a previsão para divulgação à sociedade é agosto de 2018. Neste caso, só terão o índice publicado as escolas que registraram pelo menos dez alunos no momento da avaliação e alcançaram taxa de participação de no mínimo 80% dos alunos matriculados, conforme dados declarados ao censo escolar de 2017.

    Da mesma forma, serão divulgados apenas os resultados de municípios e estados que, cumulativamente, registrarem pelo menos dez alunos presentes no momento da aplicação e alcançarem taxa de participação de no mínimo 50% dos alunos matriculados na etapa de ensino avaliada, de acordo com os dados declarados ao censo.

    Os resultados apresentarão a distribuição percentual dos alunos em cada um dos níveis da escala de proficiência, por área do conhecimento, para escolas, municípios e estados, bem como os demais estratos de interesse da avaliação. Também serão divulgados indicadores sobre as condições em que ocorre o trabalho pedagógico escolar.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira, 6, os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) — Programme for International Student Assessment —, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Embora a maioria dos estudantes avaliados tenha interesse nas disciplinas relacionadas à ciência (mais da metade relata ter interesse ou se divertir ao aprender sobre ciências), o desempenho foi bem abaixo da média da OCDE.

    O desempenho médio dos jovens estudantes brasileiros na avaliação de ciências foi de 401 pontos, valor significativamente inferior à média dos estudantes dos países membros da OCDE (493). O desempenho médio dos jovens brasileiros da rede estadual foi de 394 pontos.

    “Como boa parte da pesquisa do Pisa é feita no ensino médio, é um número considerável de jovens que foram avaliados e que mostram um desempenho baixo”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho. “Precisamos redirecionar esse caminho e focar nesses pontos.”

    Por ofertar prioritariamente o ensino fundamental, a rede municipal apresentou desempenho inferior ao das escolas de outras dependências administrativas (329 pontos). Alunos da rede federal de ensino obtiveram o melhor desempenho em ciências (517 pontos) e assim superaram a média nacional, mas não estatisticamente diferente do desempenho médio dos estudantes da rede particular (487).

    Por unidade da Federação, o Espírito Santo apresentou o melhor desempenho (435). Alagoas, o mais fraco (360). O desempenho médio dos meninos em ciências foi superior ao das meninas na maioria das unidades federadas.

    Independentemente da média de desempenho geral do país, as diferenças de dificuldade em relação aos três sistemas de conhecimento de conteúdo foram relativamente pequenas. Itens relacionados ao contexto pessoal foram considerados mais fáceis pelos estudantes brasileiros do que os de contexto local e global. Essa mesma tendência foi observada em diversos países e nas unidades federativas, embora as diferenças tenham apresentado grandes variações.

    Os estudantes brasileiros tiveram maior dificuldade nos itens de resposta aberta, seguidos pelos de múltipla escolha complexa e simples, tendência também observada em outros países analisados.

    Leia também:

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    Assessoria de Comunicação Social 

  • A ampliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em 2017 – que passa a avaliar o ensino médio de forma censitária e não mais por amostragem – foi discutida em audiência pública na manhã desta sexta-feira, 17, na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Além de diretores e servidores da autarquia, o evento reuniu representantes do Ministério da Educação, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria-Geral da União (CGU) e das principais instituições aplicadoras do país.

    O TCU e a CGU ressaltaram a importância de priorizar a licitação na modalidade técnica e preço para a aplicação das avaliações do Saeb. Desde 2009, a contratação de entidades para executar esses serviços especializados era feita por dispensa ou inexigibilidade de licitação junto a instituições com notório saber. A audiência pública atende recomendações do TCU para que haja licitação nesse caso e no de outras avaliações.

    Este ano, serão realizadas duas das três avaliações do Saeb: a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc). Mais conhecida como Prova Brasil, essa última fornece parte dos dados para cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

    A edição de 2017 será a maior da história do sistema, já que haverá ampliação nas escolas de ensino médio. Agora, não só as escolas públicas de ensino fundamental, mas também as de ensino médio, tanto públicas como privadas, terão notas individuais no Ideb.

    Com a mudança, é prevista a participação este ano de mais de 7 milhões de estudantes no Saeb. Desses, 4,7 milhões são dos quinto e nono anos do ensino fundamental público e 2,3 milhões do terceiro ano do ensino médio público e privado. A abertura da licitação está prevista para a segunda quinzena de maio. As avaliações serão aplicadas no segundo semestre.

    Diagnóstico – O Sistema de Avaliação da Educação Básica, instituído em 1990, é composto por três avaliações externas em larga escala. Tem como objetivo fazer um diagnóstico da educação básica brasileira e de fatores que possam interferir no desempenho do estudante, ao fornecer um indicativo sobre a qualidade do ensino ofertado. O levantamento produz informações que subsidiam a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas nas esferas municipal, estadual e federal, visando contribuir para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino.

    Em 2005, o Saeb foi reestruturado e passou a ser composto pela Aneb, que manteve as características, objetivos e procedimentos de avaliação efetuados até aquele momento, e a Anresc (Prova Brasil), criada com o intuito de medir a qualidade do ensino ministrado na rede pública. Em 2013, a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) foi incorporada ao sistema, para aferir os níveis de alfabetização e letramento em língua portuguesa (leitura e escrita) e matemática.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Avaliação

    alunosO conjunto de referências que faz da avaliação um procedimento necessário para definir prioridades e garantir a qualidade do ensino, leva a União a elaborar um sistema de avaliação capaz de diagnosticar e indicar necessidades de controle e correções de rumos na política educacional coordenada pelo MEC, em colaboração com os Estados e Municípios.

    Essas questões nos indicam que o desafio não está somente em desenvolver metodologias de avaliação para a educação básica e para o ensino médio em particular, mas como se podem tornar coerentes objetivos e metodologias. Afinal de contas, a avaliação do desempenho do aluno contribui para a política educacional constituindo-se em um componente da avaliação dos sistemas de ensino.

     

    A avaliação de desempenho dos alunos do ensino médio é uma das estratégias para a avaliação dos sistemas, com o objetivo de definir prioridades por parte da União e dos Estados, que possam ser necessárias para a definição ou redirecionamento dos rumos da política educacional.

     

    Particularmente em relação às incumbências da União, a avaliação indica as necessidades de apoio técnico e financeiro aos entes federativos. Para isto, alguns pressupostos são imperativos, tais como uma avaliação que permita correção de rumos e se realize ao longo do processo formativo e não somente ao final. Sendo assim, defendemos que exames de ensino médio se realizem a cada série, de modo que tanto os sistemas de ensino quanto os alunos possam perceber o desenvolvimento da aprendizagem e tomar providências necessárias para a recuperação, quando for o caso.

     

    Como parte de uma avaliação sistêmica, segundo parâmetros a serem definidos, os resultados desses exames devem permitir fazer projeções sobre a qualidade do ensino, a serem verificadas mediante análise dos fatores que, segundo estudos, são determinantes para a melhoria da aprendizagem. Dentre esses se incluem, por exemplo:

     

    Condições de infra-estrutura e de equipamentos de apoio didático (laboratórios, bibliotecas, etc.);

     

    Condições do ambiente escolar em termos físicos (localização, sonoridade, iluminação, ventilação) e sócio-políticos (gestão democrática, valorização dos trabalhadores, auto-estima dos alunos, envolvimento da comunidade, etc.);

     

    Adoção de livros didáticos e possibilidade de acesso a eles e a outras fontes impressas de conhecimento, pelos alunos;

     

    Características da organização curricular e do trabalho pedagógico;  valorização dos professores, considerando a qualidade da formação inicial, as oportunidades de formação continuada, o estímulo à participação no projeto pedagógico da escola, os princípios norteadores da carreira e as condições de trabalho;

     

    Características sócio-econômicas e culturais dos alunos.

     



    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]

  • Terminam na sexta-feira, 25, as provas da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) para 2.707.348 alunos de escolas públicas do país. O exame avalia o nível da alfabetização em português e dos conhecimentos em matemática de estudantes do terceiro ano (oito anos de idade) do ensino fundamental.

    Elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao MEC, a ANA, que faz parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), contém um questionário voltado a professores e gestores das escolas e o teste para os estudantes. As provas começaram a ser aplicadas no dia 14 último, em 48.860 escolas de 5.545 municípios.

    Nesta edição, estão previstos 92.450 atendimentos especializados, o que representa 3,4% do total de 2,7 milhões de crianças avaliadas. Foram solicitados 326 atendimentos especializados para cegueira, 26 para surdocegueira, 1.080 para surdez, 4.562 para baixa visão e 86.456 para outras deficiências e transtornos.

    Compreender a alfabetização no Brasil passa pelo conhecimento da realidade dessas crianças, que estão sendo atendidas em salas especiais, com provas superampliadas e em braile. Há também provas traduzidas para videolibras, recurso inédito, que o Inep pode adotar também nas próximas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As crianças têm ainda acesso a profissionais especializados, como ledores, transcritores e guia-intérprete, de acordo com a deficiência.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Os resultados preliminares da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) 2016 serão divulgados para as escolas na próxima segunda-feira, 22. Terão acesso aos resultados apenas as instituições de ensino com, no mínimo, dez estudantes matriculados no momento da avaliação e que tiveram taxa de participação de 80% dos estudantes matriculados no terceiro ano, de acordo com os dados do Censo Escolar 2016. Para receber os resultados, as escolas devem manter seus cadastros atualizados junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Entre 22 de maio e 5 de junho, estará aberto o período para a interposição de recursos. A divulgação dos resultados finais será em agosto. Só nesse momento, a imprensa, os gestores públicos e demais interessados terão acesso aos dados da avaliação.

    Finalidade – A ANA é um dos instrumentos do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e tem foco nos níveis de alfabetização e letramento em língua portuguesa, alfabetização em matemática e as condições de oferta do ciclo de alfabetização das redes públicas.

    Passam por esse sistema todos os estudantes do terceiro ano do ensino fundamental matriculados nas escolas públicas no ano da aplicação da avaliação. Em 2016, os testes foram aplicados para 2,5 milhões de estudantes, de 50 mil escolas e 100 mil turmas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep. 


  • As provas da ANA serão aplicadas até o dia 25 a 2.707.348 alunos do terceiro ano do ensino fundamental de 5.545 municípios, 48.860 escolas e 106.575 turmas (foto: Isabelle Araújo/MEC)Têm início nesta segunda-feira, e vão até o dia 25 próximo, em todo o Brasil, as provas para 2.707.348 alunos do terceiro ano do ensino fundamental das escolas públicas que passam pela Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). O exame, uma das principais iniciativas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), visa a aferir os níveis de alfabetização e letramento em língua portuguesa e em matemática e também as condições de oferta do ciclo de alfabetização das redes públicas.

    A terceira edição da ANA é aplicada em 5.545 municípios, 48.860 escolas e 106.575 turmas. Por ser uma avaliação censitária e direcionada a crianças, as provas são divididas em dois dias e sempre começam pela de língua portuguesa. São 20 questões de língua portuguesa e 20 de matemática.

    Segundo Luana Bergmann, da Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb) do Inep, os últimos resultados da ANA, referentes a 2014, apontam o desafio brasileiro para elevar a qualidade da educação ofertada desde os primeiros anos de escolarização, uma vez que a alfabetização é um dos pilares fundamentais para que as crianças possam dar continuidade plena às aprendizagens nas etapas seguintes da vida.

    Inclusão — Este ano, a ANA inova no acesso a instrumentos de inclusão. Segundo o Censo da Educação Básica, cerca de seis mil alunos têm necessidades especiais, que são atendidas em ambientes apropriados, contam com provas superampliadas e em braile, além de provas traduzidas para videolibras, novo recurso adotado pelo Inep. As crianças terão ainda acesso a profissionais especializados, como ledores, transcritores e guia-intérprete, de acordo com a deficiência.

    Esta edição do exame conta com 326 atendimentos especializados para cegueira, 26 para surdocegueira, 1.080 para surdez, 4.562 para baixa visão, 86.456 para outras deficiências e transtornos.

    Para a diretora de gestão e planejamento, Eunice Santos, esse esforço de inclusão é fundamental para garantir o diagnóstico da alfabetização brasileira. “A ANA é um dos mais importantes instrumentos para a gestão das políticas de educação no Brasil”, diz. “Precisamos garantir que nossas crianças aprendam a ler e a escrever na idade adequada.”

    Aplicação — Mais de 44 mil pessoas estão envolvidas na aplicação do exame, que ocorre nas próprias escolas. Todos os envolvidos passaram por capacitação e curso de alinhamento em plataforma de ensino a distância para garantir a coleta de dados de modo padronizado. O consórcio aplicador da edição de 2016 é composto pela Cesgranrio, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Centro de Apoio à Educação à Distância (Caed).

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) inicia, nesta segunda, 3, o processo periódico de avaliação de todos os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados) em funcionamento no Brasil. Além do presidente e da diretora de Avaliação da Capes – Abílio Baeta Neves e Rita Barradas Barata –participam da solenidade de abertura gestores do MEC e dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), do Conselho Nacional de Educação (CNE), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), de comissões da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, além de reitores e pró-reitores de instituições de ensino públicas e privadas.

    Esta é a primeira vez em que o período avaliado abrange quatro anos (2013 a 2016). Até a última avaliação, realizada em 2013, o intervalo era de um triênio. Nesta edição, que segue até 4 de agosto, serão avaliados 4.178 programas de pós-graduação stricto sensu.

    Aproximadamente 1,5 mil professores e pesquisadores de todas as regiões do país vão atuar como consultores durante a quadrienal. São 49 áreas de avaliação, cada uma com uma comissão responsável para acompanhar o processo. Cada semana será dedicada a um conjunto de áreas. Neste ano, haverá uma semana da avaliação dedicada especificamente aos programas de mestrado profissional voltados à formação de professores da educação básica.

    Encerrado o trabalho das comissões de área, o Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) avalia os resultados em reuniões previstas para o período de 14 a 25 agosto. Durante esses encontros, ocorrem as deliberações que definem os resultados finais. A divulgação dos resultados definitivos está prevista para 15 de setembro.

    Avaliação quadrienal –Iniciada em 1976, a avaliação da pós-graduação stricto sensu é o instrumento fundamental do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). Os resultados têm usos diversos. Estudantes se baseiam nas notas para escolher seus futuros cursos, e agências de fomento nacionais e internacionais orientam suas políticas de fomento segundo as notas atribuídas pela avaliação. Já os estudos e indicadores produzidos pela avaliação são utilizados para induzir políticas governamentais de apoio e crescimento da pós-graduação e estabelecer uma agenda para diminuir desigualdades entre regiões do Brasil ou no âmbito das áreas do conhecimento.

    Conforme o desempenho acadêmico no quadriênio, os cursos recebem conceitos que variam de 1 a 7. Notas 1 e 2 são consideradas insuficientes e provocam o descredenciamento do curso; nota 3 corresponde a desempenho médio, que apresenta padrões mínimos de qualidade; notas 4 e 5 significam um desempenho entre bom e muito bom, sendo 5 a nota máxima para programas que possuem apenas curso de mestrado. Notas 6 e 7, por sua vez, indicam desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência.

    O processo de análise vai se basear nos dados informados pelos programas por meio da Plataforma Sucupira.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • As avaliações educacionais devem ser um instrumento para a melhoria da qualidade do ensino, a partir da apropriação dos resultados e da aplicação pedagógica pela escola. Essa ideia foi consenso entre os participantes da mesa redonda que encerrou o Seminário Internacional Devolutivas das Avaliações de Larga Escala, realizado na quarta-feira, 12, na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília.

    O presidente do Inep e mediador do debate, Chico Soares, apontou que não há dúvida de que a Prova Brasil fala de qualidade e gera dados que permitem apontar indicadores de aprendizado no ensino fundamental. “O desafio, hoje, é que a Prova Brasil avance em direção à escola, ou seja, que os resultados tenham aplicação pedagógica”, afirmou, lembrando que outros desafios foram vencidos, como a aplicação do exame de forma censitária para todas as escolas com mais de 20 alunos.

    Para o professor Lorin W. Anderson, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), a troca de experiências entre diferentes culturas pode colaborar para modelos duradouros de avaliação. “Uma vez que se adote uma direção, não se perde o alvo de vista, que é a qualidade. Temos de nos mover, juntos, nos aspectos que nos unem, para chegarmos ao sistema educacional que queremos”, disse.

    “O aluno é o propósito moral e está no coração do trabalho de avaliação. Queremos que cada escola seja maravilhosa e que cada criança seja um excelente aluno. Para isso, temos de chegar à escola, à sala de aula, interagir”, destacou o representante da Education Quality and Accountability Office de Ontário (Canadá), Bruce Rodrigues, que, antes de participar da mesa redonda, também proferiu palestra sobre a experiência de Ontário, a mais populosa província daquele país, com 13,5 milhões de habitantes, com as avaliações de larga escala.

    O professor Jesús Miguel Jornet Meliá, da Universidade de Valença (Espanha), acentuou que é importante que haja o desenho de um currículo único, porque, dessa forma, é possível traçar metas, melhorar o ensino e a avaliação. “O desafio é obtermos padrões contextualizados que tenham condições de responder a diferentes situações das regiões e das escolas”, explicou.

    O Seminário Internacional Devolutivas das Avaliações de Larga Escala foi promovido pelo Inep, em parceria com o movimento Todos Pela Educação e a Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave).

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Termina nesta terça-feira, 8, a primeira edição do ano da capacitação de profissionais para o Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Basis). Os 65 participantes, em dois dias de treinamento, foram orientados sobre a aferição de cursos tecnológicos.

    No ano passado, 1.664 avaliadores foram capacitados em aproximadamente 3,5 mil habilitações. Desses profissionais, a maioria atua na região Sudeste, como professores de instituições públicas de ensino e de cursos de bacharelado e licenciatura. Também em 2010 houve capacitação para cursos interculturais, destinados a indígenas.

    O Basis é um cadastro nacional único de avaliadores selecionados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para avaliar cursos e instituições de educação superior. Para ser avaliador, o candidato deve ser professor, inscrito no Cadastro Nacional de Docentes; comprovar exercício de docência na educação superior de pelo menos três anos em instituição cadastrada pelo Ministério da Educação; ter produção científica nos últimos três anos registrada no currículo Lattes; participar de pelo menos três avaliações anuais e não ter pendências com autoridades tributárias e previdenciárias.

    O sistema para o cadastro de novos avaliadores pela internet está à disposição dos candidatos, que podem preencher o formulário a qualquer momento. A inscrição é voluntária.

    A seleção de avaliadores para a capacitação depende da demanda do Inep. O instituto promove uma pré-seleção e, seguida, faz o convite para a capacitação presencial. Estão cadastrados no banco 19 mil avaliadores.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Um dos maiores desafios da educação superior brasileira é mudar o mapa da pós-graduação para superar as desigualdes regionais. Essa é uma das diretrizes para o avanço do setor apontadas na abertura do seminário Preparando a Avaliação, na quarta-feira, dia 25, em Brasília.


    De acordo com o diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Lívio Amaral, enquanto São Paulo conta com 650 programas de pós-graduação, estados das regiões Norte e Nordeste não chegam a ter dez cursos. Isso influi diretamente na produção técnico-científica brasileira. “Mais cursos significam mais produção de conhecimento e de ciência e tecnologia”, afirmou.


    Em uma exposição sobre o sistema nacional de pós-graduação, Amaral mostrou como o Poder Público ainda é o principal responsável pela pós-graduação no país. As instituições federais e estaduais são responsáveis por mais de 80% da oferta de cursos de mestrado e doutorado.


    Avaliação — “A avaliação tem apenas um critério: desempenho máximo. Curso bom tem autocobrança”, afirma o presidente da Capes, Jorge Guimarães, ao definir o processo de aferição. “O curso deve formar bem os estudantes. Não adianta apenas um excelente grupo de pesquisa.”


    Para Guimarães, do encontro devem ser extraídos dados e informações que fundamentem um novo plano nacional de pós-graduação.


    O seminário, que se estenderá até esta sexta-feira, 27, é composto por apresentações sobre áreas como ciências exatas, linguística, letras e artes. Em cada uma das apresentações é feita uma síntese da área, com o número de programas e a expectativa de crescimento para os próximos anos. Participam do encontro os coordenadores de todas as 46 áreas do conhecimento.


    O encontro é visto por Lívio Amaral como uma oportunidade para debater e atualizar vários aspectos da avaliação trienal no próximo ano. “A avaliação só continuará sendo esse patrimônio construído coletivamente se tivermos a capacidade de realizá-lo com transparência”, disse.


    A cada três anos, a Capes avalia todos os cursos de pós-graduação stricto sensu do país. Em 2010, serão aferidos mais de quatro mil cursos de mestrado e doutorado. A avaliação abrange termos de proposta, corpos docente e discente, inserção social, teses, dissertações e produção intelectual.


    Saiba mais sobre a avaliação trienal na página eletrônica da Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Estudantes das redes públicas de ensino do país contam, a partir desta quarta-feira, 16, com uma nova ferramenta na internet, o Banco de Propostas Inovadoras em Avaliação da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Nele estão acessíveis plataformas on-line gratuitas, que permitem o acesso a conteúdo didático e a testes simulados de avaliações da educação básica organizadas pelo Inep.

     

    Nessa fase inicial, os estudantes têm acesso às plataformas Geekie Games, Portal Ideb e QEdu. O Geekie Games viabiliza acesso ao Geekie Lab, plataforma on-line de aprendizado adaptativo que auxilia os estudantes na preparação com vistas ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por meio de ferramentas de diagnóstico e de estudo personalizado. Os interessados podem fazer testes simulados das quatro áreas do Enem e assim identificar tanto seus pontos fortes quanto os fracos.

     

    A ideia do Portal Ideb é facilitar o acesso a informações sobre o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Além de entender como o indicador foi gerado, o portal promove o conhecimento da sociedade sobre o Ideb e a apropriação dos respectivos resultados pelas escolas, municípios, estados e país.

     

    No QEdu, o público encontra informações sobre os anos iniciais e finais das redes públicas municipais e estaduais e sobre a qualidade do aprendizado em cada escola. O portal foi idealizado para fomentar o melhor uso das bases de microdados da Prova Brasil e do Censo Escolar.

     

    “Com a iniciativa, pretendemos ampliar a participação da sociedade nos processos de avaliação educacional realizados pelo instituto”, afirma o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa. “As avaliações são importante instrumento de melhoria da qualidade da educação porque mostram a efetividade dos sistemas de ensino e apontam em quais aspectos podem ser aprimorados ou servir como exemplo de boas práticas.”

     

    As plataformas foram selecionadas por meio do Aviso de Chamamento Público nº 2/2013. A seleção técnica levou em consideração critérios como a abrangência da proposta para a disseminação da cultura da avaliação educacional, os impactos no desenvolvimento das atividades de avaliação e a consonância da proposta à política de educação básica do Ministério da Educação.


    Assessoria de Comunicação Social do Inep

     

    Consulte o Banco de Propostas Inovadoras em Avaliação da Educação Básica

  • A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vai orientar as matrizes de referência dos exames e avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Além disso, servirá para reformular a formação de docentes. O documento – que será referência obrigatória para a elaboração dos currículos de educação básica – foi entregue pelo Ministério da Educação ao Conselho Nacional de Educação (CNE) na manhã desta quinta-feira, 6.

    As mudanças nas matrizes de referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) passam a valer a partir de 2019. “Quem manda na avaliação é o currículo. Com o impacto da BNCC nos currículos, todas as matrizes também serão adequadas”, explica a presidente do Inep, Maria Inês Fini, que integrou o comitê gestor da Base.

    A BNCC estabelece conteúdos essenciais e competências que as crianças e adolescentes deverão desenvolver na educação básica. O documento atual trata exclusivamente da educação infantil e do ensino fundamental; a parte referente ao ensino médio será apresentada nos próximos meses.

    Com a entrega da versão final, o CNE deve debater e elaborar parecer e projeto de resolução sobre a Base, que só entrará em vigor depois que a manifestação do conselho for homologada pelo Ministério da Educação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Brasil aparece entre os três países que mais evoluíram na educação básica nesta década. A informação consta do relatório preliminar do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) 2009, divulgado nesta terça-feira, 7, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris.

    A educação brasileira evoluiu 33 pontos entre os exames realizados no período 2000-2009. Em 2000, a média brasileira das notas em leitura, matemática e ciências era de 368 pontos. Em 2009, a média subiu para 401 pontos. Com isso, o país atingiu a meta do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que era média de 395 pontos nas três disciplinas.

    Na avaliação do ministro da Educação, Fernando Haddad, diversos fatores produziram esses resultados. Ele destaca o crescimento do investimento em educação, o foco na aprendizagem das crianças, a definição de metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) por escolas. A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) também é responsável pelo impacto positivo nos resultados, em sua avaliação.

    Para Haddad, o “sistema educacional brasileiro está reagindo aos estímulos”. O resultado do Pisa no último triênio revela, segundo o ministro, que o país está no rumo certo e que há espaço para crescer. “A meta para 2012 é subir mais 16 pontos e chegar a 417.” Para alcançar essa meta, é prioritário investir em educação infantil e na valorização do magistério, em formação e remuneração, afirmou.

    Crescimento – O Brasil teve o terceiro maior avanço entre todos os países, sendo superado apenas pelo Chile, que cresceu 37 pontos, e por Luxemburgo, com avanço de 38 pontos. Na tabela geral, o Brasil está na 53ª posição. Entre as nações latino-americanas, superou a Argentina e a Colômbia. Está 19 pontos atrás do México, que ocupa o 49º lugar; a 26 pontos do Uruguai (47º), e a 38 pontos do Chile (45º).
    A avaliação foi realizada em 65 países, 34 deles da OCDE. Participaram 470 mil estudantes, sendo 20 mil brasileiros, das 27 unidades da Federação, de escolas urbanas e rurais, públicas e privadas. Responderam as provas de leitura, matemática e ciências estudantes nascidos em 1993.

    Na média nacional, o Brasil cresceu principalmente em matemática, passando de 334 pontos, em 2000, para 386 pontos em 2009; em ciências, passou de 375 para 405, e em leitura, de 396 para 412.

    Na avaliação do Pisa por unidades da Federação, o Distrito Federal aparece com as melhores notas, seguido por Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos com média superior à média nacional. (Assessoria de Comunicação Social)

    Confira a integra das tabelas.
    Ouça a entrevista com o Ministro.


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