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  • O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), com base nos resultados da avaliação de 2015, divulgados nesta terça-feira, 6, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), constatou que o Brasil está estacionado há dez anos entre os países com pior desempenho. O Pisa mediu o conhecimento dos estudantes de 72 países em leitura, ciências e matemática. Nas três áreas, a média dos estudantes brasileiros ficou abaixo da obtida pelos demais países.

    Em matemática, o país apresentou a primeira queda desde 2003, início da série histórica da avaliação, e constatou que sete em cada dez alunos brasileiros, com idade entre 15 e 16 anos, estão abaixo do nível básico de conhecimento.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, lamentou os números. “Esse resultado é uma tragédia”, afirmou. “E confirma exatamente o diagnóstico que fizemos, desde o início da nossa gestão, de que, apesar de termos multiplicado por três o orçamento do Ministério da Educação, em termos reais, o desempenho ficou estagnado ou até retrocedeu, como é o caso específico de matemática.”

    O ministro apontou quatro pontos que precisam ter prioridade para reverter esse quadro no país: alfabetização, formação de professor, Base Nacional Comum Curricular e reforma do ensino médio.

    Os números foram apresentados na manhã desta terça-feira, 6, no Seminário do Pisa 2015, no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em Brasília. O ministro anunciou medidas urgentes para reverter o quadro, especialmente dos alunos da educação básica que, segundo ele, sofrem com a má formação ainda na alfabetização e vão acumulando desempenho ruim ao longo da trajetória escolar. Mendonça Filho espera contar, já no início do ano que vem, com a nova Base Nacional Comum Curricular, que deve contemplar desde a educação infantil até o nono ano do ensino fundamental. “Queremos concluir essa base, pois ela vai possibilitar aos estados e, especialmente aos municípios, ter um foco do ponto de vista de conteúdo homogêneo, e ser mais efetivo no aprendizado das crianças do país”, afirmou.

    Outra medida apontada por Mendonça Filho é a reforma do ensino médio, que corresponde exatamente à segunda parte da Base Nacional Comum Curricular. O ministro afirma que a prova do Pisa reforça a necessidade de mudança. “O novo desenho do ensino médio vai dialogar com as mudanças que estamos propondo e que, de certo modo, casam com o diagnóstico que está sendo feito”, disse o ministro. “E como boa parte da pesquisa feita pelo Pisa parte do ensino médio (quase 80%), significa que um número considerável de jovens foi avaliado e que, claramente, o desempenho do ensino médio em matemática, ciências e leitura foi muito baixo.”

    Resultados — Os instrumentos do Pisa (testes e questionários) propiciaram três principais tipos de resultados: um perfil básico de conhecimentos e habilidades dos estudantes, como tais habilidades são relacionadas a variáveis demográficas, sociais, econômicas e educacionais, além das tendências que acompanham o desempenho dos estudantes e monitoram os sistemas educacionais ao longo do tempo.

    No Brasil, a avaliação trienal de estudantes com idade entre 15 anos e três meses (completos) e 16 anos e dois meses (completos) no início do período de aplicação é responsabilidade do Inep.

    Para a edição de 2015 foram selecionados estudantes das 27 unidades da Federação. Participaram 23.141 alunos de 841 escolas do Brasil que, pela primeira vez, fizeram uma aplicação totalmente computadorizada. O perfil típico do estudante brasileiro participante foi do sexo feminino (51,5%), matriculado no ensino médio (77,7%) de uma rede de ensino estadual (73,8%), localizada em área urbana (95,4%) e no interior (76,7%).

    Cingapura foi o país que obteve as maiores notas e liderou o ranking nas três matérias. 

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:

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  • O ministro Janine Ribeiro salientou que os dados da ANA vão indicar os rumos da intervenção pedagógica principal: “A avaliação não é tanto um ranking, não é uma ocasião de punição, é uma orientação” (foto: Luciano Freire/MEC)Com os dados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), divulgados nesta quinta-feira, 17, o Ministério da Educação tem um retrato dos problemas e sua localização para poder agir, em conjunto com as redes municipais de ensino. “Esses dados, uma vez entregues a cada rede de educação e a cada escola, vão indicar muito bem aos responsáveis onde deve ser a intervenção pedagógica principal”, afirmou o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, em entrevista coletiva, à tarde, para apresentar os resultados da aferição. “É por isso que a avaliação não é tanto um ranking, não é uma ocasião de punição, é uma orientação.”

    Foram avaliados pela ANA, em novembro do ano passado, 2.456.132 estudantes do terceiro ano do ensino fundamental. O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Chico Soares, destacou que, na escola, o foco deve ser o aprendizado dos alunos. Os dados da ANA, segundo ele, oferecem um importante referencial. “Esse é um dado de avaliação que pode impactar o concreto da sala de aula”, disse. “Na educação, o que interessa é o aprendizado — você pode ser melhor do que eu, desde que nós dois aprendamos.”

    A ANA de 2014 indica a necessidade de o país evoluir nos índices de alfabetização dos mais de 20% dos estudantes que estão no nível 1 (alunos provavelmente capazes de ler palavras com estrutura silábica canônica, não canônica e ainda que alternem sílabas canônicas e não canônicas) em leitura e matemática e dos 35% que ainda não conseguem escrever textos. Os dados da avaliação confirmam a influência de fatores alheios à escola no processo de ensino-aprendizagem, principalmente a desigualdade social.

    O presidente do Inep, Chico Soares, ao lado do secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, e do ministro Janine Ribeiro, disse que os dados da ANA oferecem um referencial: “Na educação, o que interessa é o aprendizado” (foto: Luciano Freire/MEC)Painel — A divulgação do resultado da ANA marcou o lançamento do Painel Educacional do Inep, por meio do qual todas as avaliações da educação básica realizadas pelo instituto conterão informações consolidadas sobre o cenário educacional nos estados, nos municípios e nas próprias escolas. Dentre outros, há indicadores sobre o nível socioeconômico, a complexidade da gestão escolar, esforço e formação docente. O painel contém ainda dados do Censo Escolar, tais como estatísticas de matrícula, taxas de aprovação, reprovação e abandono. E também apresenta os resultados da primeira edição da ANA, realizada em 2013 para formar uma linha de base capaz de permitir análises posteriores.

    Participação— A ANA é realizada nas escolas públicas que tenham, matriculados, estudantes no terceiro ano do ensino fundamental. Em 2013, 55.836 escolas participaram da avaliação. Em 2014, foram 49.791. A avaliação integra o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, compromisso firmado pelos governos federal, estaduais e do Distrito Federal e administrações municipais. A meta central é assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas aos oito anos de idade até o fim do terceiro ano do ensino fundamental.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    Confira a apresentação dos resultados da ANA

     

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) se prepara para liberar, no próximo mês, os resultados preliminares do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2017. Nessa etapa da divulgação, todas as escolas que participaram da avaliação e que cumpriram os critérios estabelecidos pela Portaria Inep nº 447, de 2017, terão a oportunidade de conferir os resultados. No caso de dúvidas ou desacordo, poderão ainda apresentar recurso. Apenas os diretores escolares terão acesso ao sistema de resultados preliminares após realizarem o cadastro.

    Os resultados finais serão disponibilizados em agosto. Somente as escolas e as redes de ensino que cumprirem os critérios estabelecidos pela portaria terão acesso aos resultados finais por meio do Boletim da Escola e do Painel Educacional, ambos disponíveis no Portal do Inep. Em dezembro, gestores educacionais e sociedade terão acesso ao relatório com dados dos resultados dos testes e questionários aplicados.

    Em 2017, o Saeb avaliou estudantes de cerca de 73 mil escolas. A novidade da edição foi a participação, de modo censitário, de estudantes da 3ª série do Ensino Médio de escolas públicas. As escolas privadas também tiveram a oportunidade de serem avaliadas mediante adesão.

    Saeb – O Sistema de Avaliação da Educação Básica é composto por um conjunto de avaliações externas em larga escala. Seu principal objetivo é realizar um diagnóstico da educação básica brasileira a partir da aplicação de testes cognitivos nas áreas de língua portuguesa e matemática, que possibilitam aferir a proficiência nessas áreas, bem como por meio da aplicação de questionários para os estudantes, professores e diretores.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em 5 de maio de 2016, a Portaria nº 369 do Ministério da Educação instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Sinaeb), em substituição ao já plenamente consolidado e reconhecido internacionalmente Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Porém, em 25 de agosto de 2016, por meio da Portaria nº 981, o MEC reviu essa decisão ao revogar a portaria anterior, por entender que já existe um sistema nacional para esse fim e que qualquer alteração que se faça necessária em suas referências não é conveniente ou oportuna enquanto não for concretizada a revisão da Base Nacional Comum Curricular, ainda em curso. Esse processo de revisão é uma prioridade para o Ministério da Educação.

    Dessa forma, o diagnóstico do sistema educacional brasileiro e de fatores associados ao desempenho do estudante permanece sendo realizado pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), composto por um conjunto de avaliações em larga escala que estão mantidas e sob responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). São elas a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), também conhecida como Prova Brasil; a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional de Alfabetização (Ana).

    É importante ainda destacar que o Saeb, criado em 1990, sustenta-se em estatísticas bastante consolidadas, que permitiram a construção da sua escala de proficiência. As informações obtidas por meio do sistema visam a subsidiar a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas na área educacional nas esferas municipal, estadual e federal. Assim, contribuem para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino. O Saeb tem sido atualizado e ampliado ao longo dos anos para que acompanhe as mudanças da sociedade e da educação. E isso continuará acontecendo sempre que necessário.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a Portaria do MEC nº 981, de 25 de agosto de 2016

  • O Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis) tem oportunidades para docentes da educação superior com experiência em Educação a Distância (EAD). As inscrições podem ser feitas até este domingo, 8, pelo Sistema e-MEC. O Edital de Chamada Pública que lista as condições para participação foi divulgado no Diário Oficial da União (DOU) em 21 de junho, quando o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, abriu as inscrições.

    Os perfis procurados pelo Inep são para avaliação institucional – a distância (o interessado deve ter graduação em qualquer área de formação, titulação mínima de mestre, vínculo docente atual com a instituição de educação superior, experiência mínima de um ano em gestão acadêmica e experiência mínima de um ano como docente em educação a distância); avaliação de curso – a distância (graduação conforme anexo do edital, titulação mínima de mestre, vínculo docente atual com instituição de superior e experiência docente mínima de um ano em educação a distância); avaliação de curso superior de tecnologia – a distância (graduação em curso superior de tecnologia conforme anexo do edital, titulação mínima de mestre, vínculo docente atual com a instituição de educação superior, experiência docente mínima de um ano em cursos superiores de tecnologia e experiência docente mínima de um ano em educação a distância.

    Requisitos – Os selecionados que obtiverem aproveitamento no curso de capacitação e cumprirem as demais condições para ingresso no BASis poderão integrar comissões de avaliação externa in loco para avaliar cursos de graduação. O trabalho é remunerado por meio de Auxílio de Avaliação Educacional (AAE). São requisitos básicos para participar da seleção:

    • Ser docente da educação superior com vínculo atual e em pleno exercício de suas funções em instituições de educação superior;
    • Possuir titulação universitária, reconhecida pelo MEC, compatível com o perfil necessário para que seja suprida a demanda por avaliadores a partir das avaliações in loco a serem realizadas pelo Inep;
    • Possuir a experiência necessária à composição das comissões avaliadoras;
    • Não pertencer ao quadro de servidores efetivos ou comissionados do MEC, Inep, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ou Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes);
    • Não ter pendências junto às autoridades tributárias e previdenciárias;
    • Ter reputação ilibada;
    • Não exercer atividade de consultoria educacional enquanto estiver vinculado ao BASis;
    • Não possuir participação acionária ou societária em mantenedora(s) de instituição de educação superior ou em instituição isolada enquanto estiver vinculado ao BASis;
    • Possuir conhecimentos de informática sobre editores de texto e sobre navegação na internet.

    BASis – O Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior é um cadastro nacional e único de avaliadores selecionados pelo Inep para realizarem as avaliações in loco nas instituições de educação superior. Os docentes são selecionados de acordo com a demanda de avaliações do instituto. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes.

    São avaliados todos os aspectos que abrangem esses três eixos, principalmente o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente e as instalações. Os principais objetivos da avaliação envolvem o mérito e o valor das instituições, áreas, cursos e programas, nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão, gestão e formação; a qualidade da educação superior e orientar a expansão da oferta, além de promover a responsabilidade social das instituições de educação superior, respeitando a identidade institucional e a autonomia de cada organização.

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    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Básica (SEB), divulgou, nesta quarta-feira, 24, a relação das 991 escolas públicas estaduais, municipais e distritais selecionadas, em todo o Brasil, para participar da avaliação de fluência do Programa Mais Alfabetização (PMAlfa), cujo objetivo é analisar a habilidade e precisão na fluência de leitura das crianças do segundo ano do ensino fundamental. Ao todo, aderiram à pré-seleção cerca de 10 mil escolas públicas em todo o país.

    “Entre os objetivos do projeto, quando foi criado, estava o de contemplar em cada estado cerca de 2 mil crianças”, explicou Raph Gomes Alves, Diretor de Currículos e Educação Integral da SEB. “A intenção, então, é fornecer um diagnóstico para as escolas e redes de ensino, até que elas possam incorporar essa estratégia de diagnóstico da fluência dos alunos nas práticas pedagógicas do dia a dia da escola. Ter uma metodologia que possa validar a qualidade dessa fluência, como entonação e interpretação de leitura, ajuda a escolas a melhorar o processo de ensino.”  

    A avaliação inédita, feita de maneira piloto e voluntária pelas escolas e secretarias, pretende atender cerca de dois mil alunos em cada estado. O processo de escolha contemplou critérios como manifestação de interesse de participação da rede estadual, distrital ou municipal e da escola, tamanhos do município (entre 10 mil e 100 mil habitantes, e com mais de 100 mil habitantes) e da escola (pequenas, com até duas turmas de segundo ano do ensino fundamental, e grandes, com mais de duas turmas), e níveis de classificação do Índice do Nível Socioeconômico (Inse), elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Entre os objetivos da avaliação estão os de fornecer dados para escolas e redes, assim como instrumentos pedagógicos para aprimorar o diagnóstico das instituições de ensino participantes. Por meio de uma metodologia de avaliação formativa, que pode servir para que as escolas desenvolvam uma rotina de monitoramento de aprendizagem da fluência. Além de atender cerca de 54 mil alunos do segundo ano do ensino fundamental, a ferramenta pretende ampliar os modelos das avaliações atuais em língua portuguesa, de compreensão em leitura e produção de escrita, no Brasil.

    A aplicação do teste às crianças será realizada individualmente por meio de aplicativo próprio, adequado a smartphones ou tablets, após a fase de cadastro de aplicadores, definidos pelas escolas conforme orientações das secretarias e inseridos no sistema de monitoramento e orientação pedagógica. O MEC sugere que sejam priorizados profissionais das próprias instituições, uma vez que haverá, como parte do projeto piloto, a capacitação dos aplicadores quanto à metodologia. No momento da aplicação do teste, não é necessário que o dispositivo eletrônico esteja conectado à internet. Após as correções, as escolas terão acesso às devolutivas pedagógicas para análises e encaminhamentos.

    A avaliação de fluência foi elaborada pelo MEC em parceria com o Centro de Avaliação de Políticas Públicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), que também corrigirá as avaliações, e tem a expectativa de que possa ser ampliada, em 2019, para todas as escolas que aderiram ao Programa Mais Alfabetização. A realização desse piloto tem por objetivo gerar aprendizados para uma possível ampliação do universo de aplicação. 

    Para facilitar o planejamento de aplicação da avaliação de fluência nas escolas selecionadas, a SEB criou um cronograma considerando a divisão entre os estados brasileiros. Assim, as etapas são as seguintes: cadastro de aplicadores e período para download do aplicativo de avaliação (até 15/11); aplicação da avaliação nas escolas (de 29/10 a 16/11); correção pelos professores (de 30/10 a 30/11), e publicação das devolutivas pedagógicas de avaliação (14/12).  

    Vídeos e tutoriais estão disponíveis no sistema de monitoramento e orientação pedagógica, para auxiliar todos os profissionais envolvidos na avaliação de fluência. Esse material também será encaminhado aos endereços eletrônicos dos coordenadores estaduais do PMAlfa.

    Além disso, foi criado um vídeo contendo informações de como realizar o cadastro dos aplicadores e a aplicação da avaliação de fluência, disponível no canal do Programa Mais Alfabetização no YouTube. Em caso de dúvidas, as escolas podem entrar em contato com os coordenadores municipais e estaduais ou encaminhá-las por mensagem eletrônica.

    Pedidos de esclarecimentos específicos sobre o cadastramento e preenchimento das informações no sistema e sobre o aplicativo de fluência podem ser feitos diretamente ao CAEd Digital, por mensagem eletrônica ou pelo telefone 0800 7273 142.  

    PMAlfa – O PMAlfa foi criado por meio da Portaria n º 142, de 22 de fevereiro de 2018, e é uma estratégia do MEC que visa fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo de alfabetização dos estudantes regularmente matriculados no primeiro ano e no segundo ano do Ensino Fundamental, cumprindo critérios já estabelecidos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além da recém-criada avaliação de fluência, o programa realiza avaliações de leitura, escrita e matemática para promover o fortalecimento da gestão das secretarias de educação, das unidades escolares e do monitoramento do processo de aprendizagem.

    Acesse o canal do Programa Mais Alfabetização 

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    Confira as escolas selecionadas  

    Assessoria de Comunicação Social

  • Observar as competências que são adquiridas pelos jovens no ensino médio e como eles aplicam os conhecimentos na vida. Esse foi um dos pontos destacados pelo secretário executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, na abertura das palestras desta terça-feira, 29, do seminário internacional Pisa e Piaac: Melhores Competências, Melhores Empregos.

    Luiz Cláudio afirmou que a avaliação é indutora da melhoria da qualidade do ensino. “Nós temos que atender a uma sociedade que demanda crescimento econômico, social e humano. O desafio é definir o papel do ensino médio com o olhar para o futuro.”

    O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares, afirmou que as competências devem ser adquiridas pelos jovens ainda na escola para que esse conhecimento influencie no futuro. “No Brasil ainda temos a ideia do conteúdo voltado para dentro, mas o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) chama a atenção para o que é relevante, que é o conhecimento que nos conecta com o mundo, que permite ao aluno viver melhor.”

    Segundo o diretor-adjunto de educação e competências da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher, o Pisa detectou que as pessoas com mais competências têm melhores perspectivas de vida. “Pessoas com competências se veem como alguém que tem um papel a desempenhar na sociedade. Você acha que a confiança tem a ver com o jeito que você foi criado, mas, na verdade, os dados mostram que as competências das pessoas são um fator indicativo muito importante de sua confiança nas outras pessoas e nas instituições.”

    O encontro, realizado na sede do Inep, em Brasília, contou com a presença de educadores e representantes de diversas entidades da área da educação. A manhã foi encerrada com a apresentação do gerente nacional do Pisa no Brasil, João Bacchetto, que falou sobre o progresso do país no programa.

    Fabiana Pelles

  • A avaliação da educação superior é tema de seminário internacional promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, nesta segunda e terça-feira, 30 e 31. A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, participou da abertura do evento ao lado da presidente do Inep, Maria Inês Fini.

    Na cerimônia, Maria Helena destacou a importância de se promover uma atualização da educação superior brasileira, aumentando a qualidade do ensino e dando respostas mais atuais às demandas da sociedade contemporânea. “A educação superior no Brasil não está mudando do ponto de vista substantivo. Está crescendo, mas não tem dado a devida atenção às novas abordagens e metodologias pedagógicas que estão presentes nas grandes reformas universitárias do mundo”, disse, ao comparar com países como Alemanha, França e Portugal. “É preciso mudar, se renovar”, apontou.

    A presidente do Inep, Maria Inês Fini, que fez a abertura do evento ao lado da secretária executiva do MEC e da diretora de avaliação da educação superior do Inep, Mariângela Abrão, destacou o objetivo do seminário de promover uma reflexão sobre os processos de avaliação do Inep, aproveitando a experiência desenvolvida. “Com a contribuição da comunidade acadêmica, estamos em busca do aprimoramento dos procedimentos, instrumentos e parcerias”, destacou.

    Mariângela Abrão, à frente da equipe que conduz a avaliação da educação superior no Brasil destacou o enorme senso de responsabilidade da Daes com os convidados que compareceram para o espaço de reflexão propiciado com o seminário. “Muitos passos já foram dados, mas estamos aqui para obter mais subsídios para nosso trabalho. E também para expressar nosso compromisso com uma agenda propositiva e sustentável de melhorias”, defendeu.

    Programação – O Seminário Internacional Avaliação da Educação Superior: Características e Perspectivas é um dos três seminários que serão realizados em comemoração aos 80 anos de fundação do Inep. Mais de 500 convidados estão reunidos no Royal Tulip Brasília Alvorada, em Brasília, para fazer uma reflexão crítica sobre o tema, em suas diferentes frentes: as avaliações in loco de cursos de graduação e instituições de educação superior, o Exame Nacional de Avaliação de Desempenho de Estudantes (Enade) e os indicadores de qualidade da educação superior.

    Nesta terça-feira, 31, às 9h, será realizada mais uma conferência internacional. Thomas Weko, analista sênior na divisão de aconselhamento e implementação de políticas educativas do Diretório de Educação e Competências da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) falará sobre Medidas de Qualidade no Ensino Superior: Qual o papel de avaliações de estudantes em países da OCDE?

    Outros destaques da programação são as mesas redondas Avaliação em larga escala na educação superior no Brasil: óticas contemporâneas e novos caminhos; O papel do Enade e dos indicadores na indução da qualidade na educação superior, e Perspectivas sobre os Indicadores de Qualidade da Educação Superior Brasileira.

    Toda a programação tem sido transmitida ao vivo no canal do Inep no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A realização de seminário, em Brasília, marca nesta segunda-feira, 14, os dez anos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004. O encontro, na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), prevê debates sobre a criação do sistema, objetivos, desafios e perspectivas.

    O encontro também marca o início de uma série de estudos sobre o sistema. Especialistas vão desenvolver análises e reflexões nos próximos 12 meses. Esse trabalho, que contará com a participação de técnicos do Inep, resultará em publicações com relatos sobre a evolução do Sinaes. Estão previstas, ainda, discussões com a comunidade acadêmica e instituições de educação superior.

    De acordo com o presidente do Inep, Chico Soares, a educação superior registra avanços no país desde a criação do Sinaes. Passada uma década, o momento é de consolidação. “Estamos transformando a cultura da avaliação da educação superior para garantir a melhoria da qualidade de cursos e instituições, não meramente classificá-los”, disse. “Os indicadores da educação superior demonstram isso.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Avaliar as competências de jovens e adultos desenvolvidas ao longo do processo formativo e a relação destas com o mercado de trabalho. Esse é o objetivo do Programa para Avaliação Internacional de Competências de Adultos (Piaac), em debate no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em Brasília, no seminário Pisa e Piaac: Melhores Competências, Melhores Empregos. O evento vai até terça-feira, 29.

    O ministro da Educação, Henrique Paim, abriu o seminário na manhã desta segunda-feira, 28, Dia Internacional da Educação. Ele destacou a importância da avaliação educacional na elaboração de políticas públicas. “A avaliação é o começo”, disse Paim. “A gestão não obtém resultados se não tivermos uma medição que nos permita desenvolver políticas públicas efetivas, eficazes e eficientes.”

    A presença do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) também foi destacada pelo ministro, que lembrou a importância do resultado dessa participação para o sistema de avaliação brasileiro. “Podemos dizer hoje que temos um sistema de avaliação robusto e consistente”, afirmou. “Sem dúvida, é um sistema bastante respeitado, e isso se deve à parceria que temos com a OCDE [Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico].”

    O presidente do Inep, Chico Soares, destacou o papel da avaliação como instrumento capaz de verificar se o direito à aprendizagem é concretizado.  “Depois de uma trajetória regular, gostaríamos que as crianças saíssem da escola aprendendo” disse. “Então, vamos conferir, a partir de testes de aprendizagem, se esse direito de aprender foi verificado.”

    O encontro conta com a presença de representantes dos ministérios da Educação de dez países da América Latina e também da Espanha.

    Voltado para assistir aos governos na avaliação, monitoramento e análise das competências, o Piaac permite aos gestores identificar o desenvolvimento de aspectos fundamentais do capital humano nos respectivos países e tomar decisões em termos de políticas públicas.

    Danilo Almeida

  • Cerca de 7,6 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio de todas as unidades da Federação começam nesta segunda-feira, 11, a fazer as provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O exame se estenderá até o dia 21próximo.  

    Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o Saeb é composto por três avaliações externas em larga escala. A Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), também conhecida como Prova Brasil, são realizadas a cada dois anos. Já a Avaliação Nacional de Alfabetização (Ana), aplicada pela primeira vez, terá periodicidade anual.

    Os resultados das aferições oferecem subsídios para formulação, reformulação e monitoramento das políticas públicas de educação básica. A Aneb, com provas de leitura e matemática, será realizada por 246 mil estudantes do quinto e do nono anos (quarta e oitava séries) do ensino fundamental regular e do terceiro ano do ensino médio das redes pública e particular.

    A Prova Brasil, composta por exames de leitura e matemática, será feita por 4,7 milhões de estudantes, aproximadamente. Participarão escolas com pelo menos 20 estudantes matriculados em turmas do quinto e do nono anos (quarta e oitava séries) do ensino fundamental regular de escolas públicas das zonas urbana e rural. A última aplicação da Prova Brasil ocorreu em novembro de 2011, para 4,2 milhões de estudantes.

    A Ana contará com provas de leitura e escrita e de matemática. Serão avaliados em torno de 2,6 milhões de estudantes do terceiro ano do ensino fundamental de escolas públicas das zonas urbana e rural que estejam organizadas no regime de nove anos. O exame será aplicado em todas as turmas regulares e em uma amostra de turmas multisseriadas.

    “Essas avaliações são extremamente importantes para que os sistemas de ensino acompanhem a qualidade do aprendizado dos estudantes e, quando necessário, realizem intervenções pedagógicas para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem”, destacou o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa.

    Ciências— Este ano, será aplicada prova de ciências para uma amostra de 84,7 mil estudantes. Destes, 56,7 mil estão em turmas do nono ano do ensino fundamental e farão o exame como parte da Prova Brasil. Outros 28 mil estão no terceiro ano do ensino médio e realizarão a prova como parte da Aneb.  A aplicação, com caráter experimental, objetiva validar as matrizes de ciências no Saeb.

    Na Aneb e na Prova Brasil, estudantes, professores, diretores e aplicadores vão responder questionários contextuais, que servirão como instrumentos de coleta de informações sobre aspectos da vida escolar, do nível socioeconômico e cultural, formação profissional, práticas pedagógicas e formas de gestão, dentre outros. Na Ana, os questionários contextuais serão respondidos apenas por professores e gestores.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 25 de maio, a portaria que estabelece as diretrizes para o planejamento e operacionalização do Sistema Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2017. Entre as principais novidades estão a ampliação do conjunto de alunos, turmas e escolas avaliados e a possibilidade de adesão de escolas privadas.

    O Saeb, por meio da coleta de dados nos sistemas de ensino e escolas brasileiras, avalia a qualidade da educação nacional, oferecendo subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento das políticas educacionais. Nesta edição, a população-alvo (conjunto de alunos, turmas e escolas que se pretende avaliar) é ampliada. 

    Não serão avaliadas pelo Saeb turmas multisseriadas, de correção de fluxo, de educação especial exclusiva, de Educação de Jovens e Adultos (EJA), de ensino médio normal/magistério, bem como as escolas indígenas que não ministrem o ensino em língua portuguesa. 

    Participação – Para participar do Saeb 2017, todas as escolas deverão realizar o correto preenchimento dos dados declarados ao Censo Escolar 2017, que serão coletados pelo Inep de 31 de maio a 31 de julho de 2017. Elas também precisam ter realizado o preenchimento do Censo da Educação Básica 2016.

     A participação no Saeb é obrigatória para as escolas públicas e facultativa para as escolas privadas. A partir desta edição, a inscrição no sistema permitirá o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) por escola. As escolas privadas de zonas urbanas e rurais que tenham pelo menos dez alunos matriculados na terceira ou na quarta série do ensino médio e quiserem ter seus resultados divulgados devem passar por uma segunda etapa de adesão.            

    Mais informações sobre a  edição de 2017 do Saeb estão disponíveis no Diário Oficial da União. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep. 

  • O processo de supervisão que examina a situação de 17 cursos de medicina avaliados com conceitos insatisfatórios pelo Ministério da Educação já suspendeu 690 vagas de ingresso em nove daqueles cursos.

    O corte de vagas envolveu sete instituições que, em dezembro de 2008 e janeiro deste ano, receberam medidas cautelares de redução do número de vagas ou de suspensão de vestibulares. Outros dois cursos são oferecidos por instituições submetidas a processo ordinário de supervisão, iniciado após o recebimento de denúncias encaminhadas por alunos sobre a oferta do curso em condições insuficientes de qualidade.

    As nove instituições firmaram com a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, no início deste ano, termo de saneamento de deficiências (TSD) em que se comprometem a promover as adequações necessárias para a oferta de um ensino de qualidade.

    A decisão de manutenção das medidas cautelares foi tomada pela Sesu após a realização das visitas in loco pela comissão de especialistas em ensino médico que auxilia o MEC no processo de supervisão. A comissão avaliou que as instituições vêm cumprindo as determinações previstas no Termo de Saneamento e que a manutenção da redução do número de vagas e suspensão de vestibulares tem o objetivo de preservar o interesse dos estudantes atualmente matriculados. Todos os cursos sob supervisão passarão por nova avaliação no início do próximo ano, prazo final para o cumprimento das medidas.

    Considerando que os recentes processos de autorização de cursos de medicina têm fixado em 50 o número de vagas de ingresso, a redução equivale ao encerramento de, aproximadamente, 14 cursos.

    Supervisão– O processo de supervisão dos cursos de medicina teve início em abril de 2008. De agosto a dezembro, a situação de 17 cursos com conceitos 1 e 2 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) foi avaliada por uma comissão presidida pelo médico Adib Jatene.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as instituições que tiveram redução de vagas.
  • As escolas privadas com turmas de ensino médio têm até as 20h desta sexta-feira, 14, para aderirem ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2017. É a primeira vez que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela avaliação, abre essa oportunidade para as instituições particulares. O Saeb permite um diagnóstico do sistema educacional brasileiro, além de ser um indicativo sobre a qualidade do ensino ofertado.

    Outras vantagens da adesão ao sistema são as possibilidades de avaliação do desempenho dos estudantes, da formação dos professores e do nível socioeconômico das instituições, e o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O índice, que combina resultados do Censo Escolar e do Saeb, será divulgado em 2018.

    A novidade da adesão das escolas privadas é uma consequência da ampliação da população-alvo do Saeb, que a partir deste ano será censitária para turmas de 3ª série (ou 4ª série, se essa for a última turma da etapa de ensino) da rede pública. A possibilidade de adesão das escolas privadas também está relacionada ao encerramento do Boletim por Escola do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A participação é facultativa para as escolas privadas e obrigatória para as escolas públicas.

    O Saeb coleta dados cognitivos e contextuais. Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini, o Saeb permite contextualizar os resultados dos estudantes na realidade da escola, permitindo, de fato, uma avaliação mais adequada da instituição de ensino. “Pela primeira vez elas terão um olhar externo, e gabaritado, como medida da qualidade do ensino que oferecem. Útil para a reflexão de professores e coordenadores pedagógicos, o Saeb é ainda um bom instrumento de gestão”, defende.

    Adesão – Para participar, as escolas precisam ter pelo menos dez alunos matriculados na 3ª ou 4ª série do ensino médio; ter preenchido o Censo Escolar 2016; e participar do Censo Escolar 2017 até 31 de julho. Os critérios são os mesmos para a rede pública, que tem participação compulsória. Já as escolas da rede privada precisam, ainda, assinar o Termo de Adesão, no portal do Inep, e pagar uma taxa por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU). A taxa de adesão varia em função do número de alunos matriculados na última série do Ensino Médio, tal como informado ao Censo Escolar. Os valores são:

    - De 10 a 50 alunos matriculados na 3ª ou 4ª série do ensino médio: R$ 400,00;

    - De 51 a 99 alunos matriculados na 3ª ou 4ª série do ensino médio: R$ 2.000,00;

    - Acima de 100 alunos matriculados na 3ª ou 4ª série do ensino médio: R$ 4.000,00.

    Saeb – O Sistema Avaliação Educação Básica coleta dados nos sistemas de ensino e escolas brasileiras e, assim, avalia a qualidade da educação nacional, oferecendo subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento das políticas educacionais e gestão das instituições de ensino. Os instrumentos do Saeb 2017 – a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc)/Prova Brasil e a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) – serão aplicados entre 23 de outubro e 3 de novembro. Fazem parte dos instrumentos testes de Língua Portuguesa e Matemática, além de questionários de estudante, professor, diretor e escola.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) passará a avaliar, em 2017, todas as escolas brasileiras que ofereçam terceiro ano do ensino médio e que cumpram determinados critérios. Até a última edição do Saeb, a etapa final do ensino médio era avaliada por amostragem, permitindo a produção de resultados agregados por estado, região e Brasil.

    Com a mudança, não só as escolas públicas do ensino fundamental, mas também as de ensino médio, públicas e privadas, terão resultados individuais no Saeb e, consequentemente, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Com a ampliação, é prevista a participação de mais de 7,5 milhões de estudantes no Saeb, a maior edição da história do sistema. Desses, 2,4 milhões são alunos do terceiro ano do ensino médio público e privado. Os demais 5,1 milhões são alunos do quinto e nono anos do ensino fundamental público.

    Em 2017, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará duas das três avaliações do Saeb: a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc). Mais conhecida como Prova Brasil, é esta última que fornece parte dos dados para cálculo do Ideb, que considera ainda dados do Censo Escolar. As avaliações serão aplicadas no segundo semestre.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) promove nesta segunda-feira, 3, e na terça, 4, a capacitação do pessoal que estará envolvido na 

    Tabela sobre a Avaliação Nacional de Alfabetização

    aplicação da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), um dos instrumentos do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Nesta primeira fase, 62 coordenadores estaduais vão receber o treinamento para atuar como multiplicadores a mais de 44 mil colaboradores do exame.

    O objetivo da ANA é diagnosticar os níveis de proficiência em leitura, escrita e matemática. A avaliação foi realizada pela primeira vez em 2013, em uma edição-piloto. Houve uma segunda edição, em 2014. Assim, este ano, o país terá a terceira. As provas serão aplicadas entre os dias 14 e 25 de novembro próximo a cerca de 2,5 milhões de crianças.

    De acordo com a diretora de gestão de planejamento do Inep, Eunice Santos, os dados da ANA contribuem para a definição de políticas públicas da educação básica brasileira. “O Brasil tem um pacto nacional pela alfabetização na idade certa, e a ANA é um importante instrumento para aferir a qualidade da educação ofertada nessa fase tão importante da formação dos cidadãos”, disse.

    Segundo Eunice, a grande novidade da avaliação, este ano, é a ampliação de instrumentos de inclusão de alunos com deficiência. “Temos aplicadores especializados para dar todo o suporte necessário a cada caso”, disse. “Também serão atendidas crianças cegas e com pouca visão.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já tem três milhões de inscritos para a edição de 2019. O número foi alcançado às 21h56 de quinta-feira, 9. Um total de 62% (1.779.650) desses participantes estão isentos do pagamento da taxa de inscrição. Os interessados podem se inscrever até as 23h59 do dia 17, pelo horário de Brasília, exclusivamente pela página do participante, na internet.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ressalta que todos os interessados em fazer o Enem precisam se inscrever, mesmo aqueles que obtiveram o direito à gratuidade da taxa de inscrição. Quem não foi isento da taxa, no valor de R$ 85, terá até 23 de maio para realizar o pagamento. As provas do Enem 2019 serão aplicadas em dois domingos, 3 e 10 de novembro.

    O Inep lançou um sistema de inscrição mais interativo e personalizado para esta edição do exame, além de um passo a passo de todas as etapas. As informações são solicitadas por meio de um robô de internet, em um formato similar a um chat. Os personagens da Galera do Enem comandam a inscrição e apresentam as perguntas de acordo com a resposta do participante.

    Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é realizado anualmente pelo Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Em 21 edições, o exame recebeu quase 100 milhões de inscrições.

    O Enem avalia o desempenho do estudante e viabiliza o acesso à educação superior, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni) e instituições portuguesas. O exame também possibilita o financiamento e apoio estudantil, por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Os dados do Enem também permitem autoavaliação do estudante o desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais. O exame é aplicado em dois domingos e tem quatro provas objetivas, com 180 questões, além de uma redação.

     

    Acesse a Página do Participante

    Confira o passo a passo da inscrição do Enem 2019 

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

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