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  • Maria Cláudia Ferreira dos Santos (e), na preparação do prato durante a etapa final do concurso Melhores Receitas (Foto: Mariana Leal/MEC)
    A merendeira Maria Cláudia Ferreira dos Santos é uma das vencedoras do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar deste ano. Representante da região Norte, Maria Cláudia participou da competição com a macarronada paraense.

    “Fiquei muito feliz em ganhar o prêmio, principalmente, pelo reconhecimento dessa profissão que eu amo. Costumo dizer que a merendeira nunca pode faltar, e é assim que lido com meu trabalho, de forma séria e respeitosa”, avalia. Maria Cláudia trabalha na Escola Municipal José Alves Cunha, localizada no bairro Tapanã, em Belém, e destaca que, por ser uma escola de periferia, todos ficaram lisonjeados com a premiação. “Meu segredo para vencer foram dois ingredientes: amor e carinho”, afirma.

    A competição, promovida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, teve o objetivo de valorizar o papel dos profissionais da merenda na promoção de uma alimentação saudável e adequada nas escolas públicas brasileiras. A premiação das cinco ganhadoras – uma de cada região do país –ocorreu no dia 26 de outubro. As receitas vencedoras têm sido divulgadas na íntegra no portal do MEC.

    Confira a receita da macarronada paraense:

    Tempo de preparo – 2 horas
    Número de porções – 10

    Ingredientes:

    500g de peito de frango
    25ml de tucupi
    15g de alfavaca
    75g de jambu
    500g de macarrão espaguete
    45g de coentro em folha
    45g de cebola
    45g de chicória
    75g de alho
    30g de pimentão verde
    15g de sal
    15g de manjericão fresco
    30g de urucum
    45g de tomate vermelho
    300g de limão tahiti
    30g de berinjela
    6 unidades de ovo de galinha
    15g de beterraba
    30g de cenoura
    30g de óleo de soja

    Modo de Preparo:

    Lave o filé de peito de frango com limão e tempere com sal, limão, alho, cebola, urucum, manjericão, pimentão, tomate, chicória, alfavaca e coentro. Leve o frango ao fogo na panela de pressão para refogar e cozinhe por quarenta minutos. Desfie o frango na própria panela, acrescente o jambu cortado bem fino e leve novamente ao fogo por mais cinco minutos.

    Coloque o tucupi já temperado para ferver em outra panela. Refogue os temperos, quebre o macarrão, mexa e adicione ao tucupi. Deixe o macarrão ao dente, para que fique cremoso. Acrescente o frango ao macarrão e misture. Decore com folhas de alface, ovo cozido em rodelas, lascas de berinjela, tomate, cenoura e beterraba.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O concurso sugere que o estudante reúna três amigos e um professor para a produção de vídeo que mostre como a comunidade escolar está atuando para prevenir e combater os focos do mosquito (arte: ACS/MEC)“Sua escola está participando da Semana Nacional de Mobilização da Família e da Comunidade Escolar pelo Combate ao Aedes aegypti? Se estiver, reúna três amigos e um professor para, juntos, produzirem um vídeo que mostre como vocês estão prevenindo e combatendo os focos do mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.”

    Essa é a proposta do concurso de vídeo Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti, lançado nesta quarta-feira, 6, pelo Ministério da Educação. De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, não basta um dia de mobilização para as ações contra o mosquito serem efetivas. “O trabalho deve ser sistemático e contínuo.”

    Coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), em parceria com as demais secretarias do MEC, o concurso terá as inscrições, gratuitas, abertas no período de 18 a 31 de maio próximo. Divido em etapas regional e nacional, o edital do concurso limita a inscrição a apenas um vídeo por escola nas diferentes categorias. Os filmes inscritos podem ter no máximo 90 segundos de duração e devem ser captados por aparelhos de telefone celular ou câmeras digitais domésticas, com boa qualidade de imagem e som.

    Os vencedores das etapas regionais receberão certificados; os da etapa nacional, além do certificado, virão a Brasília para participar de um curso de formação. Os finalistas e vencedores serão anunciados na página oficial do concurso na internet.

    Para fazer a inscrição, as escolas devem primeiramente postar o vídeo gravado no Youtube. Depois, preencher o formulário de inscrição, que estará disponível na página do MEC sobre o zika vírus. Vídeos postados com data posterior ou modificados após o preenchimento do formulário on-line serão desconsiderados.

    Dados da instituição, como o código Inep (do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais), o nome do diretor e o da equipe (alunos e professores), e do vídeo (deve ser o mesmo divulgado no Youtube), assim como o link do vídeo, devem ser informados corretamente. A falta de preenchimento de qualquer campo impedirá a conclusão da inscrição.

    Mais informações no Edital da Secadi nº 1/2016, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 6. As inscrições serão feitas exclusivamente na página do MEC sobre o zika vírus.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Permanecem abertas até 22 de dezembro as inscrições para o concurso Ideias Inovadoras em Educação e Trabalho, que busca estimular a criatividade, geração de ideias e inovação na educação profissional. Podem participar estudantes e professores do ensino técnico de nível médio dos países falantes de língua portuguesa.

    A secretária de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eline Nascimento, comenta que “o concurso vai estimular a integração de ideias entre estudantes e professores de países de língua portuguesa em um universo de inovação, criatividade e tecnologia”. De acordo com ela, “nossos jovens e docentes terão a oportunidade de criar e desenvolver atividades voltadas para o crescimento do ensino profissional e tecnológico. No fim, todos sairão ganhando, principalmente a Educação dos países membros da CPLP.”

    Os estudantes interessados em se inscrever deverão elaborar um produto inédito no formato de protótipo, software, jogos e outros similares, que atendam aos critérios de classificação e pontuação descritos no edital. O produto deve se enquadrar em um dos seguintes temas: tecnologias agrícolas; tecnologias industriais e tecnologias em serviços.

    Já os professores deverão apresentar um artigo que se enquadre em um dos subtemas listados no edital – análise do ensino profissional no país ou em países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); relação entre o ensino médio ou secundário e o ensino técnico profissionalizante; o profissional técnico e o mundo do trabalho.

    Serão premiados seis trabalhos, sendo três artigos e três produtos. Os ganhadores receberão placas honoríficas e diplomas de reconhecimento. O concurso é organizado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, com apoio do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e da CPLP.

    Obtenha outras informações sobre a chamada pública.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)Camadas alternadas de arroz com cenoura, molho bolonhesa e purê de batatas fazem parte do preparo do combinado dois sabores. Gratinado no forno, o prato é uma verdadeira mistura de cores e paladares. É assim que a merendeira Lucineide Araújo, 49 anos, define sua receita, selecionada entre as 15 finalistas do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Criatividade e valorização de hábitos locais foram os critérios para se chegar à fase final do concurso.

    Filha de agricultores, a pernambucana se dedica à alimentação escolar desde 1996. Em Salvador, está completando oito anos na Escola Municipal Batista de São Caetano. “Tem muito tempo que trabalho com crianças e gosto do que faço. A escola é minha segunda casa, me identifico muito e só me vejo trabalhando com isso”, afirma Lucineide.

    Agradar os estudantes com pratos nutritivos e saborosos nunca foi um grande desafio para Lucineide. Além do combinado dois sabores, a merendeira tem a receita de um macarrão ao molho incluída no cardápio oferecido nas escolas de Salvador. “Sempre busco um jeitinho para atrair as crianças, e desta vez a mistura de cores e sabores foi o maior sucesso.”

    Além de ser bastante saudável, o prato alimenta, garante Lucineide. Em novembro uma degustação foi realizada na escola. E foi o maior sucesso. Os alunos adoraram e até brincaram de identificar os ingredientes da receita.

    Todos os dias, Lucineide e as outras merendeiras da Escola Municipal Batista de São Caetano capricham para oferecer uma alimentação completa e equilibrada para cerca de 240 alunos do ensino infantil e fundamental. A receita é feita pela manhã e repetida à tarde, mas Lucineide alerta que nada é aproveitado. “Não fazermos comida para sobrar. Tudo o que é feito pela manhã fazemos à tarde de novo, aprendemos isso com a nutricionista”, destaca. “Também usamos a roupa adequada, estamos de branco com touca na cabeça, não usamos nenhum acessório”, acrescenta.

    Lucineide prepara seu combinado dois sabores, que a levou à final do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar (Foto: divulgação) Promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o concurso celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A etapa final será em Brasília nos dias 28 e 29 de janeiro. “Estou só esperando a prova de fogo”, comenta a merendeira.

    “Estou muito contente, já me sinto vitoriosa porque minha receita foi escolhida entre tantas. Peço a Deus para eu fique calma na apresentação. Desejo muita sorte, e que tudo dê certo comigo e com as outras concorrentes”, conclui.

    Confira a receita do combinado dois sabores

    Leia mais:
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    Criatividade na cozinha garante merenda nutritiva e saborosa
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    Da sala de aula para a cozinha, com receita inédita e premiada
    A merendeira que conquista as crianças inventando personagens e histórias
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    Receita sustentável pode valer prêmio a merendeira capixaba
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    Assessoria de Comunicação Social

  • Em Brasília, as 15 merendeiras finalistas do concurso participaram de um curso de boas práticas e de oficinas de nutrição (Foto: Isabelle Araújo/MEC) A emoção tornou-se um ingrediente a mais na final do concurso que premiou as melhores receitas da alimentação escolar. As quinze merendeiras de escolas públicas de todo o país que participaram da última prova de fogo da competição estiveram no Ministério da Educação, em Brasília, nesta quinta-feira, 28, para a entrega do prêmio às cinco autoras das receitas vencedoras.

    O secretário-executivo, Luiz Cláudio Costa, representou o ministro Aloizio Mercadante na cerimônia, e destacou que considerava todas as 15 participantes vencedoras, independente do resultado. Ele observou que o concurso, que celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), foi um dos mais significativos momentos do ministério nos últimos anos.

    “Todos nós somos educadores, só que as atitudes e dedicação que as merendeiras e os merendeiros têm com os estudantes os marcam para a vida inteira. Os alunos podem em algum momento esquecer as lições de sala de aula, mas as lições da vida e de bons hábitos alimentares ficam para sempre”, destacou o secretário.

    Representando as 2.433 pessoas que se inscreveram no concurso, a merendeira Leila Foss, de Santa Maria de Jetibá (ES), destacou que esses profissionais que cuidam da alimentação escolar fazem parte de um bem maior, a cidadania, que inclui uma alimentação de qualidade. “Trabalhamos para garantir a todos os alunos do país o direito a uma alimentação saudável”, afirmou.

    O secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, entrega o prêmio à vencedora da região Sul, Maria de Lurdes Fidelis (Foto: João Neto/MEC)Três merendeiras de cada região do país chegaram a Brasília no domingo, 24 de janeiro, para a etapa final que elas denominaram de “prova de fogo”, realizada ontem. Durante a estadia na capital federal, participaram de um curso de boas práticas, onde puderam ampliar o conhecimento sobre higiene, manipulação e controle de qualidade de alimentos.

    Temperos– O grupo também realizou oficinas de nutrição. As merendeiras aproveitaram para compartilhar entre elas a diversidade de temperos a ser utilizados no preparo da merenda. “Nunca imaginei que fosse possível usar pimenta no pudim”, observou a vencedora da região Centro-Oeste, Osmarina Pereira, 40 anos, que trabalha na escola estadual vereador Antônio Laurindo, em Iporá (GO). Osmarina copiou a ideia da colega baiana Dejanira de Souza, vencedora da região Nordeste com o prato abará de carne moída com aipim.

    Para a seleção final, elas apresentaram suas iguarias para um júri composto por um aluno da rede pública, um presidente de Conselho de Alimentação Escolar, uma chefe de cozinha e uma nutricionista. Também fez parte do grupo de jurados um representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), entidade apoiadora da competição, juntamente com o Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos, o Banco do Brasil e o Senai.

    Concurso– O concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar buscou valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente da escola, além de conscientizar toda a comunidade escolar sobre o tema.

    Os autores da iguaria mais saborosa e melhor elaborada de cada região do Brasil ganharão uma viagem internacional, com direito a acompanhante, além de um prêmio de R$ 5 mil.

    A primeira fase do concurso contou com 2.433 receitas inscritas. Desse total, 1.403 passaram pela fase eliminatória e foram submetidas, na etapa estadual, aos votos de presidentes de conselhos de alimentação escolar e nutricionistas cadastrados no Pnae. As votações apontaram as 123 receitas que seguiram para a fase regional e serão reunidas em um livro.

    Em seguida, os presidentes dos conselhos de alimentação escolar e os nutricionistas cadastrados no FNDE escolheram as três melhores receitas de cada região, utilizando os mesmos critérios da etapa anterior: criatividade, valorização de hábitos locais e a viabilidade de inclusão no Pnae, com replicação no contexto da alimentação escolar.

    A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)

    CONFIRA AS VENCEDORAS

    Centro-Oeste
    Merendeira: Osmarina Pereira Assini
    Receita: Torta Saborosa de batata doce com peixe
    Município: Iporã (GO)
    Escola: Escola Estadual Vereador Antônio Laurindo

    Nordeste
    Merendeira: Dejanira de Souza
    Receita: Abará de carne moída com aipim
    Município: Salvador (BA)
    Escola: Escola Municipal Nossa Senhora Das Candeias

    Norte
    Merendeira: Maria Arlete da Silva
    Receita: Arroz de cuxá com charque
    Município: Parauapebas (PA)
    Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Horizonte

    Sudeste
    Merendeira: Anilda Berger
    Receita: Bolo salgado de arroz da Anilda
    Município: Santa Maria de Jetibá (ES)
    Escola: Escola Municipal Unidocente de Ensino Fundamental Baixo Rio Pantoja

    Sul
    Merendeira: Maria de Lurdes Fidelis
    Receita: Torta de arroz nutritiva
    Município: Matelândia (PR)
    Escola: Escola Municipal Dom Pedro II – Educação Infantil e Ensino Fundamental

    Confira as 15 receitas finalistas do concurso

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    Receita sustentável pode valer prêmio a merendeira capixaba
    Prato criativo faz sucesso na escola e vai à final de prêmio
    Merendeira mistura paladares e cores para recriar pratos locais

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

     

     

  • As cinco vencedoras do concurso serão apresentadas na manhã desta quinta-feira, 26, em cerimônia de premiação (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Com um olho na panela e outro no relógio, as finalistas do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), deram um show de criatividade e habilidade na etapa final, nesta quarta-feira, 25, em Brasília. A prova ocorreu na cozinha experimental do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Taguatinga (DF), onde foram apresentados aos jurados pratos que remetem às tradições alimentares de todos os cantos do Brasil. Teve caldo de bode, lasanha de fubá, panqueca de polenta e outras preparações que fazem sucesso entre estudantes das mais variadas regiões.

    As finalistas foram divididas em duas turmas – manhã e tarde – e se revezaram na preparação e apresentação dos pratos. Após o preparo, cada uma teve cerca de 15 minutos para mostrar seu talento aos jurados e contar a história por trás do sucesso das receitas. As concorrentes também apresentaram vídeo sobre uma atividade de educação alimentar e nutricional promovida em seus municípios, a novidade do concurso.

    "Nesta edição, tornamos obrigatória a inscrição de uma atividade de educação alimentar e nutricional promovida pela merendeira em parceria com um nutricionista de sua região ligado ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A intenção, com isso, é fomentar hábitos alimentares saudáveis, principalmente em nosso contexto atual, no qual o Brasil enfrenta a problemática de sobrepeso e obesidade entre crianças e adolescentes", destacou Karine dos Santos, coordenadora-geral do Pnae.

    Chefe de cozinha do restaurante Bloco C, um dos mais antigos de Brasília, Marcelo Petrarca foi um dos jurados que se mostrou empolgado com o desempenho e paixão das participantes pela atividade que desenvolvem. "Esse concurso é a valorização da atuação de todas as merendeiras que trabalham com amor", destacou o chefe.

    Também fizeram parte do júri Mariana Rocha, representante do Centro de Excelência Contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU); Lorena Medeiros, do Conselho Regional de Nutrição em Brasília; Alda Oliveira, presidente do Conselho de Alimentação Escolar do estado de Roraima e Sofia Marinho, estudante do sexto ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 104 Norte, em Brasília.

    As donas das cinco receitas ganhadoras, uma de cada região do país, serão apresentadas na manhã desta quinta-feira, 26, na cerimônia de premiação que vai ocorrer no Sebrae Nacional, em Brasília. Durante o evento, as vencedoras receberão um prêmio de R$ 6 mil e uma viagem internacional.

    "Estamos muito satisfeitos com a dinâmica do concurso e tudo o que ele representa. A intenção é potencializar todo esse trabalho desenvolvido já em 2018, no sentido de replicar as receitas e práticas apresentadas em outros municípios e estados brasileiros", afirmou o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, com a perspectiva de preparar a terceira edição do concurso para 2019.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE



  • Com o objetivo de despertar nos estudantes o interesse por assuntos relacionados ao controle social, à ética e à cidadania, por meio do incentivo à reflexão e ao debate destes assuntos nos ambientes educacionais, na família e na comunidade, o Ministério da Transparência e a Controladoria Geral da União (CGU) promovem, anualmente, o concurso de desenho e redação da CGU. Na edição de 2018, que tem como tema “Ser honesto é legal!”, as inscrições podem ser feitas até o próximo dia 31 de agosto.

    O concurso, realizado desde 2007, é direcionado a estudantes regularmente matriculados em escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Assim, o público alvo são alunos da educação básica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Dividida em 14 categorias, a competição já mobilizou, nesses 11 anos, mais de dois milhões de participantes.

    Nas categorias do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, os alunos poderão concorrer com trabalhos do tipo desenho. Já os trabalhos do tipo redação devem ser inscritos por candidatos das categorias do sexto ao nono ano do ensino fundamental e primeiro ao terceiro ano do ensino médio, incluindo estudantes matriculados na modalidade EJA. Há ainda a categoria Escola Cidadã, pela qual as escolas poderão concorrer com trabalhos do tipo plano de mobilização, que subentende o planejamento de estratégias de mobilização para debater o tema do concurso com os alunos por meio de atividades conduzidas no ambiente escolar ou na comunidade.

    A primeira etapa de julgamento dos trabalhos é realizada na escola, que escolhe um trabalho por categoria para ser enviado ao concurso. Em 2017, foram mobilizados mais de 350 mil estudantes e mais de 7 mil trabalhos foram finalistas para julgamento.

    Serão premiados os três melhores trabalhos em cada categoria, desenho e redação. Os alunos e os professores orientadores receberão um tablet e um certificado de premiação e reconhecimento emitido pela CGU. Na categoria Escola Cidadã, também serão premiados os três melhores trabalhos do tipo plano de mobilização, sem distinção de posição, sendo destinados às escolas vencedoras um notebook e um certificado de premiação e reconhecimento emitido pela CGU.

    Edital – O concurso tem edital próprio, portaria de comissão julgadora composta por servidores da CGU e conta com um sistema exclusivo de processamento de inscrições, envio e julgamento dos trabalhos. Trata-se de um recurso tecnológico que confere rapidez e confiabilidade a todas as fases da competição. A equipe da CGU se coloca à disposição de professores e diretores de escolas para prestar quaisquer orientações acerca do processo de inscrições e envio de trabalhos.

    A inscrição e o envio dos trabalhos deverão ser realizados pela escola, somente pela internet, no site Criança Cidadã.

    Clique aqui para acessar todas as informações relativas ao concurso.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Representantes das 22 entidades de ensino vencedoras do concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti serão recebidas pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, em 8 de novembro próximo. A visita faz parte da cerimônia de premiação do concurso, a ser realizada no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em Brasília. Além das 110 pessoas, entre estudantes e professores, que representam as entidades ganhadoras, participarão do evento parceiros do Pacto da Educação contra o Zika e autoridades convidadas pelo Ministério da Educação.

    A visita está agendada para as 9h, quando o grupo conhecerá as instalações do MEC e será recebido pelo ministro e pela titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Ivana de Siqueira. Em seguida, estão previstos visita técnica à Esplanada dos Ministérios e curso de formação.

    Durante a premiação, além da entrega dos certificados e placas comemorativas aos vencedores, será lançado o jogo Aedes Game.

    O concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti recebeu 1.177 inscrições. O maior número veio da Região Sudeste, com 422 participantes. Seguem-se as regiões Sul, com 253; Nordeste, 248; Centro-Oeste, 180; e Norte, 68. A seleção foi feita por meio de comissão julgadora final e júri popular, este com o registro de 112.209 votos e, pelo facebook, 9.570 votos.

    Os 22 vídeos premiados, cada um com 90 segundos, foram produzidos por aparelhos de telefone celular e câmeras digitais domésticas. Eles apresentam o trabalho desenvolvido pelas escolas nas iniciativas de combate ao mosquito transmissor da dengue, do vírus zika e da chikungunya.

    Mais informações na página do concurso na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as entidades vencedoras do concurso

  • Daniela Fernanda Felizardo, na preparação da receita no último dia de competição, 25 de outubro (Foto: Mariana Leal/MEC)
    O prato campeão da região Sul do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar foi a Polenteca. A criadora da iguaria é a merendeira Daniela Fernanda Felizardo, da cidade de Bento Gonçalves (RS). “Receber esse prêmio é muito gratificante. Não é só cozinhar. Você pode ter todos os temperos à sua disposição, só que o tempero principal é o que você leva no coração, que escorre pelas suas mãos: o amor, o carinho e a dedicação”, diz Daniela.

    A competição, promovida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, teve o objetivo de valorizar o papel dos profissionais da merenda na promoção de uma alimentação saudável e adequada nas escolas públicas brasileiras. A premiação das cinco ganhadoras – uma de cada região do país –ocorreu no dia 26 de outubro. As receitas vencedoras têm sido divulgadas na íntegra no portal do MEC.

    Confira a receita da Polenteca:

    Tempo de preparo – 30 minutos
    Número de porções – 10

    Ingredientes:

    200g de farinha de trigo
    200g de farinha de milho amarela
    90g de ovo de galinha inteiro
    200ml de leite de vaca integral
    5g de açafrão
    500g de carne bovina (acém) moída crua
    200g de folha da beterraba
    5g de alho
    1g de orégano moído
    70g de cebola
    100g de tomate com semente
    6g de sal de cozinha
    60ml de óleo de soja

    Modo de Preparo:

    Massa:
    Bata no liquidificador a farinha de trigo, a farinha de milho, os ovos, o leite, o açafrão, o óleo (50 ml) e uma pitada de sal. Aqueça uma frigideira com um fio de óleo e, com uma concha, derrame a massa e deixe assar, virando dos dois lados. Faça dessa forma todas as unidades.

    Recheio de carne moída com talos e folhas de beterraba:
    Refogar todas as folhas com um fio de óleo e reservar. Em outra panela, refogar a cebola picada, o alho, a carne moída, o orégano e o tomate concassé (sem pele e em cubos). Misture os dois refogados. Após o preparo da massa e dos recheios, monte as polentecas.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O secretário-executivo Luiz Cláudio Costa e o ministro da CGU, Valdir Moysés Simão, e o presidente do Observatório Social, Ney da Nóbrega Riba, recebem Maurício de Sousa e seus personagens (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O Ministério da Educação e a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciaram parceria para o programa Um por todos e Todos por um! Pela Ética e Cidadania. O termo de cooperação foi divulgado, nesta segunda-feira, 7, durante a entrega dos prêmios da 7ª edição do Concurso de Desenho e Redação da CGU. O projeto tem, ainda, a colaboração do Instituto Maurício de Sousa.

    Cerca de 2,5 mil escolas públicas receberão, em 2016, material pedagógico lúdico e educativo sobre temas como responsabilidade social, respeito à diversidade, bem-estar coletivo e democracia. O programa usará quadrinhos da Turma da Mônica, criação do desenhista Maurício de Sousa, especialmente elaborados para o programa. O objetivo é envolver cerca de 250 mil alunos do terceiro, quarto e quinto anos do ensino fundamental, com o objetivo de torná-los cidadãos conscientes, conhecedores de seus deveres e capazes de lutar por seus direitos.

    O MEC fará a impressão das cartilhas utilizadas no projeto, além da atualização do conteúdo elaborado pelo Instituto Maurício de Sousa. “Já alocamos, apesar de todo o ajuste fiscal, os recursos necessários pra que esse material chegue às escolas. E eu tenho certeza de que essa participação de vocês vai permitir que o Brasil avance”, disse o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, para uma plateia de alunos e professores que participaram da premiação da CGU.

    Consciência –Além do anúncio da parceria entre MEC e CGU, a premiação do 7º Concurso de Desenho e Redação anunciou os vencedores da competição que teve como tema Pequenas Corrupções – Diga Não!. A disputa, que mobilizou cerca de 500 mil alunos e 17,3 mil professores de todo o país, escolheu os melhores trabalhos entre 12 mil concorrentes.

    Um deles foi o jovem carioca Lucas Gomes Teixeira, de 18 anos, premiado na categoria redação 3, voltada para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para ele, que ganhou um notebook e o certificado de participação no concurso, escrever sobre o tema foi importante porque o fez enxergar os próprios pequenos deslizes. “Abriu meus olhos para coisas que eu mesmo cometia e achava que eram banais, mas que na verdade têm grande impacto no futuro”, frisou.

    Luiz Cláudio Costa lembrou que iniciativas como a do concurso colaboram para um esforço que já vem sendo feito no país, inclusive por meio do fortalecimento de órgãos de controle como a CGU, para acabar com a corrupção. E na educação não é diferente.

    “O Brasil vem aumentando cada vez mais o recurso que aplica na educação, hoje já está com 6,2%. E graças ao trabalho da CGU, da sociedade e da disposição desse país, cada vez mais nós temos certeza, e queremos, que esse recurso chegue às escolas, às crianças, que seja utilizado na merenda escolar, no transporte escolar, na construção das nossas creches. Para isso, nós precisamos do diálogo com um órgão que nos auxilie, e a CGU permite que cada vez mais nós, gestores, aprimoremos nossa gestão. Isso tem sido extremamente importante”, destacou o secretário-executivo.

    Acesse a página do Concurso de Desenho e Redação

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Luciana Aparecida Pinheiro, de São Sebastião do Paraíso, acertou na escolha ao inscrever sua receita na competição (Foto: Mariana Leal/MEC)
    Entre tantas delícias preparadas pela merendeira Luciana Aparecida Pinheiro, da cidade de São Sebastião do Paraíso (MG), a escolhida por ela para participar do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar foi o Arroz Minerim. A escolha foi acertada: o prato foi um dos vencedores da competição, representando a região Sudeste.

    “Minha ideia foi criar uma receita colorida e saborosa, aproveitando talos e outros ingredientes que chamassem a atenção dos alunos, despertando neles a vontade de comer. E deu certo”, comemora Luciana. A merendeira conta que participar do concurso foi um momento único em sua vida, e ser uma das ganhadoras foi especial, porque ama o que faz. “A sensação de ganhar é muito boa, não tem como explicar a emoção que senti”.

    A competição, promovida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, teve o objetivo de valorizar o papel dos profissionais da merenda na promoção de uma alimentação saudável e adequada nas escolas públicas brasileiras. A premiação das cinco ganhadoras – uma de cada região do país – ocorreu no dia 26 de outubro. Todas as receitas vencedoras foram divulgadas na íntegra no portal do MEC.

    Arroz Minerim, o prato vencedor: ideia foi utilizar ingredientes coloridos par despertar o apetite (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Confira a receita do Arroz Minerim:

    Tempo de preparo – 2 horas e 40 minutos
    Número de porções – 10

    Ingredientes:

    300g de arroz branco
    100g de folha de beterraba
    60g de couve manteiga
    60g de brócolis
    60g de abóbora cabotian
    60g de cenoura
    200g de peito de frango
    100g de tomate vermelho
    30ml de óleo de soja
    10g de sal
    30g de cebola
    15g de alho
    15g de salsinha
    15g de cebolinha
    Água

    Água

    Modo de Preparo:

    Em uma panela de pressão, cozinhe o peito de frango com tomate, cebola e alho. Após o cozimento, desfiá-lo e reservar. Refogue com óleo, cebola, alho e sal os talos de brócolis, a casca da abóbora e os talos da couve. Reserve-os.

    Em outra panela, refogue os talos de beterraba com óleo, alho, cebola e sal. Reserve-os. Em uma panela maior, refogue o arroz com óleo, cebola, alho e sal e, quando a água estiver quase secando, misture a cenoura ralada. Depois de tudo pronto e cozido, misture em uma única vasilha, salpique a cebolinha e a salsinha por cima e sirva.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)A alimentação na casa da gaúcha Vânia Simone Mackedanz Timm, 43 anos, é marcada pelo antes e depois do trabalho como merendeira. A comida rápida e frita feita em casa para a família foi trocada pelas inúmeras receitas saudáveis que aprendeu na escola onde trabalha há oito anos. “O que eu fazia na minha cozinha não chegava perto da variedade de legumes e verduras que se usa na escola”, diz. “Agora, até horta sem veneno [sem agrotóxicos] temos no quintal de casa.”

    Moradora da zona rural do município de Arroio do Padre (RS), a merendeira da Escola Municipal de Ensino Fundamental Barão do Rio Branco é uma das 15 finalistas do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o concurso celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    Para participar do concurso, Vânia precisou de uma “forcinha” do filho Cristian, 20 anos. “Ele e uma vizinha professora insistiram para eu inscrever o bife verde”, destaca. Vânia não acreditava no potencial gastronômico do “bolinho”, que leva couve, mostarda, salsa e cebola, além de ovos, aveia e farinha de trigo.A receita de Vânia Simone surgiu quando ela encontrou grande variedade de verduras para a merenda dos estudantes na cozinha da escola (foto: divulgação)

    O prato inventado por ela foi inserido no cardápio da escola há um ano. A ideia surgiu ao se deparar com a variedade de verduras que a cozinha da escola recebe para a merenda dos estudantes. “Mostrei para a nutricionista o que fazia em casa, baseada no que aprendi na escola”, afirma. “Ela gostou e aprovou a introdução na merenda das crianças. A garotada amou.”

    O bife verde foi adotado nas seis escolas da redondeza de Arroio do Padre. Na escola onde Vânia trabalha, a receita é variada, para os estudantes não enjoarem. “Às vezes, faço a mistura com brócolis, no lugar da couve”, justifica.

    Para o concurso, a gaúcha usará a couve. O modo de preparo vai receber o mesmo incremento adotado nas escolas para aguçar o paladar dos alunos. “Os bolinhos são colocados em embalagens de cupcakes e enfeitados com a Bandeira do Brasil”, adianta.

    Vânia está satisfeita de ter passado pelas etapas estadual e regional e chegado à final do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. “Devo ao incentivo do meu filho”, destaca. “Ele já enfrentou temporal comigo, de moto, e nunca reclamou de me buscar no meio da estrada, onde desço à noite, do transporte, a quatro quilômetros de casa.”

    A receita de bife verde, de Vânia Simone Timm, pode ser conferida na página do prêmio na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Os 62 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) foram comemorados nesta terça-feira, 11, em solenidade no auditório do MEC, com o lançamento do segundo concurso anual de melhores receitas, envolvendo merendeiras de todo o país. Além do ministro da Educação, Mendonça Filho, estavam presentes o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Silvio Pinheiro,e representantes de organismos estrangeiros.

    Mendonça Filho destacou a prioridade que o governo federal tem dado a iniciativas que contribuem para um ensino público de melhor qualidade no Brasil. Uma delas foi a decisão, neste ano, de aumentar em 20% os valores dos repasses da União para a merenda escolar aos estados e municípios, após anos de defasagem.

    “É um programa compartilhado que teve reduzida a importância da participação federal no orçamento necessário à sua viabilização”, apontou. “Retomando esse reajuste, mostramos claramente a nossa postura de prestigiar e reconhecer algo que vem dando certo e que contribui de forma efetiva para a educação.”

    Graças ao Pnae, são servidas 50 milhões de refeições por dia para 41 milhões de estudantes. O trabalho conta com a atuação de 6 mil nutricionistas. Para 2017, estão sendo investidos recursos de R$ 4 bilhões.

    O ministro Mendonça Filho destacou a decisão do governo de aumentar os valores dos repasses para a merenda escolar. (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    Repercussão – Silvio Pinheiro, presidente do FNDE, autarquia vinculada ao MEC responsável pela distribuição dos recursos do Pnae, salientou que o programa tem ultrapassado fronteiras e, por isso, também vem chamando a atenção de outros países, muitos na América Latina, como Costa Rica e México. “Todos os meses temos servidores que viajam para fora, a fim de mostrar o nosso trabalho”, explicou.

    O fato de ser um programa que atravessa inúmeros governos foi igualmente lembrado por Gustavo Chianca, assistente da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). “O Brasil, hoje, está ‘bem na foto’”, destacou. “Por meio de uma pesquisa feita recentemente, a FAO anunciou que saiu do mapa da fome. Menos de 5% da população brasileira se enquadrava na faixa de insegurança alimentar. Um dos fatores para esse resultado é a alimentação escolar, referência internacional.”

    Benefícios – Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência contra a Fome da ONU, enumerou alguns reflexos positivos comprovados do programa: redução do abandono escolar, maior aprendizado (quando o estudante está bem-alimentado) e desenvolvimento econômico local – pois 30% dos produtos comprados são da agricultura familiar. Segundo Balaban, em algumas nações de origem muçulmana, o programa tem contribuído também para a igualdade de gênero. “Aumentam as matrículas de meninas pelos pais, porque elas passam a ter o que comer fora de casa”, situou.

    Mas saciar a fome não é a única preocupação. Pelo menos por parte das merendeiras, a comida precisa ser saborosa. É onde fica em evidência o papel desta importante categoria, representada na cerimônia do MEC por Maria de Lourdes Fidelis, de Matelândia (PR). Ganhadora da primeira edição do Concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar com o prato vencedor Torta nutritiva de arroz, ela revela um dos segredos do sucesso de suas colegas: “A gente não precisa de temperos industrializados. Importante é amor, carinho e dedicação”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas até 5 de agosto as inscrições para o 16º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. Idealizado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o concurso premiará as dez melhores práticas inovadoras apresentadas.

    O concurso estimula a implementação, em órgãos do governo federal, de experiências de gestão capazes de contribuir para a melhoria dos serviços públicos. Outra meta é disseminar soluções que inspirem ou sirvam de referência ao avanço da capacidade de governo. Podem participar equipes de servidores de órgãos e entidades do Poder Executivo federal e de organizações sociais que atuem de forma criativa em novos processos de gestão.

    Os projetos inscritos devem estar em vigência, apresentar resultados já mensurados e contar com no mínimo um ano de implementação até o fim do período de inscrições. Estão impedidas de concorrer iniciativas premiadas em edições anteriores.

    Os vencedores farão visitas técnicas a países como França, Alemanha e Noruega. Poderão conhecer também nações da África e da América do Sul. Além disso, participarão de cursos da Enap, ganharão assinatura da Revista do Serviço Público e terão os relatos publicados em livro. Por fim, receberão certificado e o Selo Inovação.

    O 16º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal é uma parceria da Enap com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e tem o apoio da Embaixada da França, da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e da Embaixada da Noruega.

    O regulamento, o manual de orientações e a ficha de inscrição estão na página eletrônica da Enap.


    Diego Rocha
  • O prazo de inscrição na segunda edição do Concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar foi prorrogado para 12 de julho. Serão selecionadas as cinco melhores receitas servidas nas escolas públicas de educação básica de todo o país – uma por região. Promovida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, a competição tem como objetivo valorizar o papel das merendeiras e merendeiros na promoção de uma alimentação saudável e adequada no ambiente escolar. 

     “Uma alimentação equilibrada contribui para o desenvolvimento e para o bom aprendizado de todos”, afirma o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro. Ele destaca as merendeiras como essenciais para o sucesso do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que oferece 50 milhões de refeições diárias aos estudantes das escolas públicas brasileiras.

    Os interessados em participar devem, inicialmente, inserir CPF e o código Inep da escola onde atuam. Em seguida, basta preencher dados adicionais e informações sobre a receita inscrita, como ingredientes, medidas e modo de preparo. É preciso também inserir uma atividade de educação alimentar e nutricional desenvolvida na escola e relacionada à receita cadastrada.

    Um critério valorizado no concurso será o de receitas que utilizem alimentos saudáveis e equilibrados  (Foto: Mariana Leal)

    Etapas – O concurso terá quatro fases. A primeira etapa será eliminatória. Só podem participar redes de ensino que alcancem uma pontuação mínima em relação a critérios relevantes da execução do Pnae, como adquirir produtos da agricultura familiar e possuir nutricionista responsável técnico cadastrado no FNDE, entre outros aspectos. Quem não alcançar a pontuação indicada no edital não poderá participar do concurso.

    Depois, vem a etapa estadual, onde serão selecionadas as cinco melhores receitas de cada unidade da federação, num total de 135. Na fase seguinte, a disputa regional, cada região escolherá três receitas que concorrerão na fase final, no fim de outubro. A seleção das melhores receitas, nas etapas estadual e regional, ficará a cargo de nutricionistas cadastrados e presidentes de conselhos de alimentação escolar. Os votos devem ser formulados na página eletrônica do concurso e precisam seguir quatro critérios básicos: criatividade; valorização de hábitos locais; inclusão de alimentos saudáveis e a possibilidade de replicação da receita no contexto da alimentação escolar.

    Na etapa nacional, as 15 receitas finalistas serão preparadas e degustadas por um júri composto por um estudante da rede pública acima de 12 anos, um nutricionista, um conselheiro de alimentação escolar, um chefe de cozinha reconhecido pela crítica e um representante das entidades parceiras do Pnae. A bancada julgadora vai apontar, então, as cinco receitas vencedoras do concurso, uma por região. Os campeões receberão um prêmio de R$ 4.800 e uma viagem internacional.

    Interessados em participar devem acessar a página do concurso.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

     

  • Finalista - Anilda BergerCriatividade e improviso foram os ingredientes que deram origem à receita do bolo salgado de arroz da merendeira Anilda Berger. Moradora na zona rural do município de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, Anilda, 51 anos, está entre os 15 finalistas do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Promovido pelo Ministério da Educação em parceria com o Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE) o concurso celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    Descendente dos pomeranos – povo alemão originário da Pomerânia, que chegou ao Brasil no século 19 – Anilda nasceu e cresceu na roça. A única vez que saiu da fazenda onde mora foi há dez anos, para ir ao estado vizinho, Minas Gerais, vender alho com o marido e o tio na Central Estadual de Abastecimento (Ceasa) de Belo Horizonte.

    “Alugamos um caminhão e fomos. Na estrada fui vendo a paisagem diferente. Nunca tinha ido tão longe”, relembra a merendeira, que agora está na expectativa de realizar um sonho: viajar para mais longe ainda e “de avião”. Anilda vai preparar para as “autoridades de Brasília” a receita de sucesso entre os alunos da escola rural municipal Emuef Baixo Rio Pantoja, que fica a oito quilômetros da fazenda onde ela mora.

    Para ir e voltar todos os dias da escola onde trabalha, Anilda pilota uma “motinha”, comprada há dez anos com o salário de merendeira. Rotina completamente diferente da vida no campo onde plantava e colhia junto com a família. Ela conta que no início não pilotava bem e tinha medo das subidas e descidas da região serrana.

    “Até pensei em sair do emprego quando chegaram as chuvas. Persisti porque pouco antes de começar como merendeira eu tive filhos gêmeos. Não dava pra arriscar viver só da colheita”, conta. Hoje lembra orgulhosa que, antes da motocicleta, o primeiro salário foi para comprar uma máquina de lavar as roupas dos bebês.

    A merendeira Anilda Berger, nascida e criada na roça, subirá pela primeira vez num avião para mostrar em Brasília sua receita de sucesso (Foto: divulgação)Anilda trabalha há 21 anos como merendeira, mas lembra que a adaptação no emprego foi difícil, porque na roça a alimentação era com o que tinha e da forma que desse para preparar. “Cozinhava em casa sem orientação”, explica. Como merendeira, passou a seguir cardápio com as recomendações da nutricionista. “Era comida pra muita gente. Tive de fazer cursos e participar de treinamentos, além de ter horário para trabalhar. Era tudo novo pra mim.”

    Apesar da novidade, a receita que Anilda inscreveu no concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar é inspirada na necessidade pela qual passava em casa, quando misturava ao arroz o que tinha de legumes da plantação para fazer render a refeição do dia. Na escola, o bolo salgado de arroz foi criado há dois anos. “O cardápio da primeira semana de aula não chegou a tempo e improvisei com o que tinha”, conta. Anilda misturou ao arroz frango, leite e farinha de trigo. Juntou ainda tomate, cenoura e temperou com cebola, sal e cebolinha.

    De acordo com a merendeira, os estudantes começaram a pedir para repetir o cardápio nos outros dias. “A nutricionista da Secretaria Municipal (de Educação) veio conhecer o bolo salgado de arroz, provou, aprovou e o prato passou a fazer parte do cardápio da escola.”

    Anilda só teve oportunidade de estudar até a quarta série do ensino fundamental e se emociona ao comparar as condições de ensino para os meninos da roça hoje com os seus tempos de escola. “Agora os alunos chegam na escola têm merenda, fruta, lápis e caderno. Na minha época não tinha merenda. Levava de casa um pão e um ovo cozido para ter o que comer. Mudou muito. Para melhor”, afirma.

    Concurso – O concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar busca valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar, além de conscientizar toda a comunidade escolar sobre o tema.
    Na etapa final, prevista para os dias 28 e 29 de janeiro próximos, um júri selecionado deve apontar a iguaria mais saborosa e melhor elaborada de cada região do Brasil. As cinco vencedoras ganharão uma viagem internacional e um prêmio de R$ 5 mil.

    A primeira fase do concurso contou com a participação de merendeiras de todo o país. Foram inscritas 2.433 receitas. Desse total, 1.403 passaram pela fase eliminatória e foram submetidas, na etapa estadual, aos votos de presidentes de conselhos de alimentação escolar e nutricionistas cadastrados no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). As votações apontaram as 123 receitas que seguiram para a fase regional.

    Para participar da etapa regional, as merendeiras e merendeiros selecionados descreveram, na página eletrônica do concurso, uma atividade de educação alimentar e nutricional relacionada à sua receita. Em seguida, os presidentes dos conselhos de alimentação escolar e os nutricionistas cadastrados no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) escolheram as três melhores receitas de cada região.

    Foram utilizados os mesmos critérios da etapa anterior: criatividade, valorização de hábitos locais e a viabilidade de inclusão no Pnae – possibilidade de replicação no contexto da alimentação escolar. Agora, essas 15 receitas disputam a fase final do concurso. O bolo salgado de arroz da Anilda é uma dessas.

    Conheça a receita do bolo salgado de arroz

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    Assessoria de Comunicação Social

  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)Reaproveitar alimentos é palavra de ordem para a merendeira Gerlinda Boening, 48 anos, que trabalha na escola pública municipal da zona rural de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo. O combate ao desperdício e a busca por uma alimentação sustentável levaram Gerlinda a uma criação de sucesso, o frango ao molho com casca de abóbora.

    A receita sustentável tornou-se uma das 15 finalistas do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o concurso celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    O segredo do prato está na simplicidade e sutileza da elaboração. Além de aproveitar a casca da abóbora, o modo de preparo orienta cozinhar os alimentos com pouca água para evitar o desperdício de nutrientes. Até a água do cozimento é reaproveitada.

    As dicas são frutos de anos de experiência de Gerlinda, que trabalha como merendeira há 29 anos. Ela começou a trabalhar em escola quando tinha apenas 18 anos. “Foi meu primeiro emprego. Cinco anos como contrato e depois passei em um concurso municipal. E não penso em me aposentar”, ressalta.

    A “merendeira sustentável”, como se define, começou cedo na arte culinária, na roça. “Tinha meus 12 anos quando aprendi, em casa, a fazer milagre com o que tinha”, conta. A experiência foi adquirida com a mãe e ajudou na profissão. “Vinte anos atrás não era fácil. Trabalhava sozinha para atender 150 alunos e não tinha geladeira na escola”, relembra.Trabalhar numa escola é motivo de orgulho para a merendeira Gerlinda Boening, que concluiu o ensino fundamental aos 30 anos (Foto: divulgação)

    Gerlinda foi uma das primeiras merendeiras de Santa Maria de Jetibá. Para ir de casa para a escola na zona rural andou a pé e enfrentou chuva até comprar uma moto. Chegou a levar algumas quedas nas estradas de chão, mas sempre estava preparada para os imprevistos do percurso. “Mantinha uma peça de roupa limpa no trabalho e quando chegava enlameada, eu trocava.”

    Trabalhar numa escola é motivo de orgulho para Gerlinda. De acordo com a merendeira, foi isso que a levou a concluir o ensino fundamental aos 30 anos de idade. “Eu tinha só até a quarta série e as professoras me ajudaram na aprendizagem”, conta.

    O gosto pelo reaproveitamento de alimentos aumentou com os estudos. “Aprendi que cascas e talos têm muitos nutrientes.” A merendeira também e a inventora do pão nutritivo adotado pela escola, que aproveita talos de verduras e legumes. A inovação não se limita aos pratos.

    Na hora da merenda, o refeitório é transformado em um ambiente de restaurante estilo self-service. “Os alunos escolhem o que querem comer e com quem sentar em mesas com quatro lugares que estão sempre com um arranjo em cima”, destaca.

    Gerlinda soube que era finalista no concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar por meio do celular. “Recebi uma mensagem da organização do concurso.” Para a merendeira, ser uma das 15 finalistas é uma verdadeira vitória. “Estou muito feliz e emocionada. Esse reconhecimento em quase 30 anos de serviço já valeu como prêmio”, conclui.

    Conheça a receita do frango ao molho com casca de abóbora

    Assessoria de Comunicação Social

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  • As 47 unidades da rede de hospitais universitários do país contarão com R$ 163,9 milhões para atividades de atenção à saúde. Os recursos serão aplicados na aquisição de insumos para este fim de ano e início do próximo.

    O repasse está previsto pelo Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), executado em parceria pelos ministérios da Educação e da Saúde e coordenado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao MEC. Criado em 2010, o programa investiu desde então mais de R$ 2,25 bilhões na aquisição de equipamentos e insumos para os hospitais-escola e na recuperação física e tecnológica das unidades.

    Por meio da Ebserh, hospitais-escola vinculados à Universidade Federal da Bahia (UFBA) promoverão concursos públicos para a contratação de profissionais de diferentes especialidades. Portarias nesse sentido foram publicadas na quarta-feira, 11, doDiário Oficial da União.

    As contratações permitirão a regularização de parte da força de trabalho que hoje atua nos hospitais e possibilitarão a ampliação e a qualificação da oferta de serviços à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A Maternidade Climério de Oliveira, hoje com 344 funcionários, passará a contar com 947 profissionais. O Hospital Universitário Prof. Edgar Santos, de 1.669 profissionais, terá 2.608.

    Os admitidos nos concursos públicos serão contratados pela Ebserh sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com plano de cargos, carreiras e salários da empresa.

    Parceria — Também na quarta-feira, 11, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) firmou contrato de parceria com a Ebserh para a administração do Hospital das Clínicas. Com o acordo, será elaborado plano conjunto de reestruturação da unidade. Caso seja identificada a necessidade de contratação de profissionais, serão realizados concursos públicos e processos seletivos.

    Para o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro de Freitas Dourado, o hospital pode agora prestar serviços adequados à população. “O contrato permite que o hospital continue como instituição pública, com a missão de formar recursos humanos, prestar assistência à saúde e atuar como área de pesquisas estratégicas na saúde”, disse. “Todas as condições que sempre defendemos, de um hospital universitário com essas características, estão garantidas.”

    De acordo com Dourado, a contratação de pessoal por meio de concurso público possibilitará a ampliação do número de leitos, a melhora da infraestrutura e a inauguração da emergência do hospital.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Estudantes de 16 a 19 anos de idade, que estejam cursando o segundo ou terceiro ano do ensino médio público, podem participar da quarta edição do concurso de redação promovido pelo Senado Federal. O tema da redação é O Brasil que a gente quer é a gente quem faz.

    Conforme o calendário do concurso, as escolas estaduais têm prazo até 30 de setembro para enviar as redações para as secretarias. Depois, a secretaria seleciona os três melhores trabalhos e encaminha para o Senado; o Senado seleciona as 27 melhores redações, uma de cada unidade da Federação.

    Os 27 classificados receberão um microcomputador portátil, certificado de participação e medalha. A entrega dos prêmios está prevista para o período de 16a 18 de novembro, em Brasília, quando os vencedores participam de atividades do projeto jovem senador.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o regulamento do concurso.
  • O sistema e-Mec, desenvolvido pelo Ministério da Educação, é uma das dez iniciativas premiadas no 14º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. O prêmio foi criado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) para estimular inovações de gestão em órgãos do governo federal. A classificação final será anunciada em evento de premiação previsto para o próximo ano.


    Sistema eletrônico responsável pela operacionalização de todos os processos regulatórios da educação superior brasileira, o e-Mec foi implantado em 2007. Desde então, é o meio exclusivo para a tramitação dos pedidos de credenciamento e recredenciamento de instituições de ensino e de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores.


    O sistema proporciona agilidade, eficiência, segurança e transparência ao processo de regulação. Desenvolvido para o ambiente da internet, oferece ao público o acesso a informações sobre o andamento dos processos, a relação de instituições credenciadas e de cursos autorizados e reconhecidos, além dos dados sobre os atos autorizativos e os elementos relevantes da instrução processual. O sistema também possibilita a integração das bases de dados da educação superior e mais celeridade na busca e na recuperação de informações.


    Além do e-Mec, estão entre as finalistas do prêmio outras duas iniciativas do Ministério da Educação — o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e o acompanhamento da frequência escolar de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade (condição para o pagamento do benefício do programa Bolsa-Família). As iniciativas do MEC  concorreram entre 131 projetos inscritos.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

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