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  • Projeto de lei a ser apresentado ao Congresso Nacional pelo Ministério da Educação prevê a obrigatoriedade da formação em nível superior para todos os professores da educação básica. Hoje, a Lei de Diretrizes e Bases (no 9.394, de 20 de dezembro de 1996) determina formação mínima de nível médio na modalidade normal para os professores que ensinam nos anos iniciais do ensino fundamental e na educação infantil.

    “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação”, sugere o projeto, que altera o artigo 62 da LDB. Os requisitos mínimos de formação para os professores da educação infantil permanecem — ensino médio na modalidade normal.

    “Essa regra da LDB, que exige a obrigatoriedade do diploma superior para os anos iniciais, não pode afetar o professor efetivo, mas tem um caráter fortemente indutivo”, explica o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Até porque a maioria dos planos de carreira prevê a progressão a partir da formação.”

    O projeto integra as medidas para melhorar a qualidade dos professores em exercício na educação básica e dos que receberão formação inicial em licenciatura. Neste último caso, o texto estabelece ainda que o Ministério da Educação pode definir nota de corte (nota mínima) no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduação para formação de professores. “O ingressante em curso de formação de professores já tem de estar num patamar adequado para que sua formação seja a melhor possível”, disse Haddad.

    Segundo o ministro, a nota de corte será definida com base na necessidade do sistema de formação de professores, do ponto de vista quantitativo, e na qualidade dessa formação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça a entrevista do ministro Fernando Haddad
  • Novo texto prioriza formação prática para cursos presenciais e a distância

    Larissa Lima, do Portal MEC

    A capacitação dos docentes é o primeiro passo para a melhoria dos índices de educação no país. Pensando nisso, o Ministério da Educação (MEC) publicou resolução que institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação) e define diretrizes para a política.

    O texto indica que os currículos dos cursos de formação dos docentes vão ter como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que define os direitos de aprendizagem de todos os alunos das escolas brasileiras. As instituições de ensino com cursos de licenciatura terão no mínimo dois anos para fazer a adequação dos currículos à base.

    Uma das principais mudanças dessa diretriz é a formação baseada em atividades práticas e presenciais. “A prática deve estar presente em todo o percurso formativo do licenciando, com a participação de toda a equipe docente da instituição formadora”, de acordo com a resolução.

    “A resolução estabelece as diretrizes e habilidades que irão nortear a formação inicial, definindo as competências que deverão ser desenvolvidas nos futuros professores”, explicou o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo. A resolução foi publicada na edição desta segunda-feira, 10 de fevereiro, do Diário Oficial da União (DOU).

    Pela primeira vez, a obrigatoriedade de horas práticas também se estende aos cursos a distância. “Para a oferta na modalidade EaD, as 400 horas do componente prático, vinculadas ao estágio curricular, bem como as 400 horas de prática como componente curricular ao longo do curso, serão obrigatórias e devem ser integralmente realizadas de maneira presencial”.

    Todos os cursos de nível superior de licenciatura destinados à formação inicial de professores terão carga horária total de no mínimo 3.200 horas, organizadas em três grupos:

    • Grupo I: 800 horas, para a base comum que compreende os conhecimentos científicos, educacionais e pedagógicos e fundamentam a educação e suas articulações com os sistemas, as escolas e as práticas educacionais;
    • Grupo II: 1.600 horas, para a aprendizagem dos conteúdos específicos das áreas, componentes, unidades temáticas e objetos de conhecimento da BNCC, e para o domínio pedagógico desses conteúdos;
    • Grupo III: 800 horas para prática pedagógica. Metade do tempo para o estágio supervisionado, em situação real de trabalho em escola, segundo o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) da instituição formadora, e outras 400 horas para a prática dos componentes curriculares dos Grupos I e II, distribuídas ao longo do curso, desde o seu início.

    Competências – A base é estruturada em habilidades e competências gerais e específicas para a formação dos novos professores. O documento pretende que o docente vá além do conteúdo tradicional de sala de aula. A ementa sugere que o profissional desenvolva, nos estudantes, competências éticas, humanas e técnicas para incentivar a reflexão, análise, comparação e uso das tecnologias disponíveis.

    Confira abaixo as competências gerais da base:

    1. Compreender e utilizar os conhecimentos historicamente construídos para poder ensinar a realidade com engajamento na aprendizagem do estudante e na sua própria aprendizagem colaborando para a construção de uma sociedade livre, justa, democrática e inclusiva.

    2. Pesquisar, investigar, refletir, realizar a análise crítica, usar a criatividade e buscar soluções tecnológicas para selecionar, organizar e planejar práticas pedagógicas desafiadoras, coerentes e significativas.

    3. Valorizar e incentivar as diversas manifestações artísticas e culturais, tanto locais quanto mundiais, e a participação em práticas diversificadas da produção artístico-cultural para que o estudante possa ampliar seu repertório cultural.

    4. Utilizar diferentes linguagens — verbal, corporal, visual, sonora e digital — para se expressar e fazer com que o estudante amplie seu modelo de expressão ao partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos, produzindo sentidos que levem ao entendimento mútuo.

    5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas docentes, como recurso pedagógico e como ferramenta de formação, para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e potencializar as aprendizagens.

    6. Valorizar a formação permanente para o exercício profissional, buscar atualização na sua área e afins, apropriar-se de novos conhecimentos e experiências que lhe possibilitem aperfeiçoamento profissional e eficácia e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania, ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

    7. Desenvolver argumentos com base em fatos, dados e informações científicas para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns, que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental, o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

    8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas, desenvolver o autoconhecimento e o autocuidado nos estudantes.

    9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza, para promover ambiente colaborativo nos locais de aprendizagem.

    10. Agir e incentivar, pessoal e coletivamente, com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência, a abertura a diferentes opiniões e concepções pedagógicas, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários, para que o ambiente de aprendizagem possa refletir esses valores.

  • Bibliotecas de escolas públicas de todo o país passarão a receber revistas para auxiliar a formação e a atualização de professores e demais profissionais da educação, a partir do ano que vem. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 8, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio do edital do Programa Nacional Biblioteca da Escola – Periódicos, disponível em www.fnde.gov.br. Em 2010, o FNDE comprará cerca de 13 milhões de exemplares, um investimento estimado de R$ 30 milhões.

    As revistas devem tratar de temas que contribuam para a melhoria do desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem e do trabalho pedagógico da escola.

    “Com esta iniciativa, vamos estabelecer uma aquisição regular e sistemática de periódicos que darão apoio ao trabalho pedagógico desenvolvido em sala de aula”, afirma o diretor de ações educacionais do FNDE, Rafael Torino. Segundo ele, as editoras interessadas encontrarão no edital todas as normas para a aquisição, como a necessidade de a revista ter no mínimo um ano de circulação comprovada e apresentar periodicidade de quatro a 12 edições anuais.

    Prazos– As editoras terão de 13a 23deste mês para se cadastrar e pré-inscrever os periódicos. Já a entrega de exemplares da revista e da documentação ocorrerá de 3 a 5 de novembro. Após essa etapa, a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação fará a avaliação pedagógica e a seleção das revistas a serem distribuídas às escolas, cabendo ao FNDE a aquisição e distribuição.
     
    Conheça o edital.
     
    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Após quase um ano à frente da agência, presidente da Coordenação voltará a ser reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica


    Anderson Correia (centro) em coletiva de imprensa sobre anúncio de abertura de bolsas da Capes (Foto: Gaby Faria/MEC - 12/12/2019)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Aliar o funcionamento da concessão de bolsas às restrições orçamentárias vividas em 2019 não foi um dos trabalhos mais fáceis. Prestes a deixar a presidência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Anderson Correia trabalhou durante o ano para assegurar a continuidade dos trabalhos da autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC). E conseguiu: a Coordenação finaliza o ano com orçamento de R$ 4,19 bilhões, valor 9% superior aos R$ 3,84 bilhões de 2018.

    Confira uma entrevista feita pelo Portal MEC com o já nomeado reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) — cargo que Anderson Correia ocupava até janeiro deste ano e no qual voltará a atuar em 2020.

    Portal MEC: Quantas bolsas a Capes mantém atualmente? Quem são os maiores beneficiados?
    Anderson Correia: Atualmente, a Capes mantém 99.495 bolsas de pós-graduação no país e no exterior e cerca de 100 mil bolsas para formação de professores da educação básica, ou seja, aproximadamente 200 mil bolsas. Os beneficiados são alunos de cursos de pós-graduação nas diversas áreas do conhecimento, alunos das licenciaturas e professores da educação básica que participam dos programas ofertadas pela Capes.

    A Capes fecha o ano com execução orçamentária na casa dos R$ 4 bilhões, maior que 2018. A que se deve esse valor? Deve-se aos esforços do corpo da Capes em executar os programas já existentes e lançar novos, que visem a suprir as demandas da sociedade brasileira e contribuir para a superação dos desafios apresentados em 2019.

    Houve o lançamento dos Programas de Cooperação Acadêmica em Defesa Nacional (PROCAD-Defesa), Programa de Apoio aos programas de pós-graduação da Amazônia Legal, edital Capes Entre-Mares, programa Forma Brasil Docente, Programa de Incentivo à Excelência Docente, entre outros, além das parcerias nacionais, como entre Capes e o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesqusa (Confap), e as internacionais, com os Estados Unidos, Alemanha e China.

    Vale dizer, ainda, que metade do orçamento do Capes vai para o pagamento de bolsas de pós-graduação no país e o restante é distribuído entre bolsas de educação básica, Portal de Periódicos, fomento, avaliação da pós-graduação e despesas administrativas da entidade.

    Quais foram as principais dificuldades neste ano? Como aliar políticas públicas e restrições fiscais?
    Um dos principais desafios enfrentados neste ano diz respeito ao orçamento. Como é sabido, no início do ano a Capes [assim como o MEC e as mais diversas pastas do governo federal] teve parte do seu orçamento contingenciado. Dessa forma, a agência empregou uma série de ações a fim de minimizar os efeitos do contingenciamento e manter o sistema em funcionamento e também para otimizar suas ações, com o objetivo de aliar suas políticas à sua realidade orçamentária.

    Uma dessas ações envolve a criação de modelos de alocação de recursos com base em critérios técnicos. Foi elaborado um modelo de redistribuição de bolas de pós-graduação no país, no qual se considera o mérito acadêmico e com foco em áreas consideradas estratégicas a fim de reduzir os desequilíbrios existentes hoje no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), de alinhar o fomento à Avaliação do SNPG realizada pela Capes e de priorizar cursos de doutorado.

    Outra ação desafiadora é o avanço na implantação do modelo de avaliação multidimensional. Durante o ano, a Capes trabalhou na estruturação desse novo modelo, de suas dimensões e no desenvolvimento de indicadores que possam refletir cada dimensão.

    Destacam-se ainda ações voltadas para a formação inicial e continuada de professores para a educação básica, como o lançamento do Ciência é 10, do Forma Brasil Docente, da formação das escolas cívico-militares e também ações internacionais, como estabelecimento de novas parcerias com instituições de excelência e assinatura de acordos com outros países, como a China.

    O Brasil atingiu em 2019 um dos melhores índices de impacto científico dos últimos 30 anos. O que isso tem a ver com a Capes?
    A Capes é um órgão que essencialmente fomenta a formação de recursos humanos de excelência. Assim, ao contribuir diretamente para formação de pesquisadores do país, por meio de bolsas ou outras formas de fomento, a Capes tem uma relação indireta com o aumento do impacto científico, pois muitas pesquisas que resultam em grande impacto foram desenvolvidas com o auxílio da agência.

    Qual o principal legado de Anderson Correia à frente da Capes?

    • Recuperação do orçamento de 2019, com negociações junto ao Ministério da Economia e ao Congresso Nacional;
    • Reestruturação do modelo de avaliação da Capes, avançando na implementação de um novo modelo multidimensional;
    • Criação de um modelo de redistribuição de bolsas que contribua para a diminuição das assimetrias nas diferentes regiões do país;
    • Mesmo com o contingenciamento do orçamento, todas as bolsas ativas foram pagas, tanto no país como no exterior;
    • Implementação do Programa de Internacionalização (PrInt).
  • Dados vão orientar o planejamento dos programas de formação inicial da educação básica

    Para nortear o planejamento de programas de formação inicial da educação básica de 2020, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) abriu nesta quinta-feira, 26 de dezembro, o cadastro para professores da rede pública que tenham interesse em cursar licenciaturas em suas áreas de atuação. A informações poderão ser encaminhadas, por meio do portal da Capes, até o dia 31 de janeiro do ano que vem.

    O professor interessado deve cadastrar o currículo e preencher um formulário, que solicita informações sobre formação e atuação profissional. Os dados informados serão verificados pela secretaria de educação estadual ou municipal. As informações são fundamentais para verificar a formação atual dos professores e qual é a demanda por capacitação profissional.

    Programas como o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e a Universidade Aberta do Brasil (UAB) – que fomentam cursos de licenciatura – já terão seus próximos editais direcionados por essas informações. A iniciativa contribui para o fomento à formação de professores, previsto Plano Nacional de Educação (PNE).

    Confira o Manual do usuário e o Tutorial para interesse em formação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da CAPES

  • Período para solicitar acesso ao Sicapes vai até 5 de fevereiro


    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) prorrogou nesta terça-feira, 21 de janeiro, o prazo para instituições de ensino superior participarem dos programas de Residência Pedagógica e Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). São, ao todo, 60.192 bolsas para formação de professores da educação básica.

    Antes, as instituições tinham até 16 de janeiro para solicitar o acesso ao Sicapes, plataforma online que recebe os projetos. Agora, o prazo vai até 5 de fevereiro. Os avisos de alterações foram publicados (aqui e aqui) na edição desta terça do Diário Oficial da União (DOU). Confira os cronogramas atualizados aqui e aqui

    Também hoje, a Capes liberou o sistema para preenchimento do projeto institucional — o período vai até 2 de março.

    O Residência Pedagógica, ação que integra a Política Nacional de Formação de Professores e promove a vivência prática dos formandos dentro da sala de aula na segunda metade do curso de licenciatura. Já o Pibid é direcionado à primeira metade do curso.

    Cada programa oferecerá 30.096 bolsas para até 250 instituições de ensino superior, com duração de até 18 meses, sendo um mínimo de 60% delas voltadas para as áreas consideradas prioritárias: alfabetização, biologia, ciências, física, língua portuguesa, matemática e química.

    As instituições participantes poderão formar um núcleo composto por um coordenador institucional, cuja bolsa é de R$ 1,5 mil, um professor orientador ou coordenador de área, que receberá R$1,4 mil, três preceptores, ou professores supervisores, com benefício de R$765, até 24 beneficiários do Residência Pedagógica e do Pibid, com auxílio de R$400, além de seis voluntários. Todos devem incluir seus currículos e mantê-los atualizados na Plataforma Capes de Educação Básica até 28 de fevereiro.

    O resultado final da seleção será divulgado até 10 de abril e o início das atividades se dará no dia 14 do mesmo mês.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Serão abertos cinco editais já no início de 2020; investimento é de R$ 325 milhões


    Para melhorar o desempenho da educação no país, o Ministério da Educação (MEC) vai incentivar um ponto fundamental: os professores. A formação de docentes da educação básica vai ganhar um reforço de mais de R$ 325 milhões. Esse é o montante que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai investir ao abrir 66 mil vagas para formação de estudantes de licenciatura e de professores que lecionam na educação básica.

    A maior parcela das bolsas, 60 mil, serão destinadas aos Programas Pibid e Residência Pedagógica. O Pibid é voltado aos estudantes de licenciatura que estão na primeira metade do curso e o Residência Pedagógica, para os licenciandos da segunda metade. A publicação dos editais está prevista para janeiro de 2020, com um investimento total de R$ 305.887.500, somando bolsas e custeio.

    No Parfor, serão abertas inicialmente 150 turmas em cursos de licenciatura. O programa irá atender cerca de 6 mil professores da rede pública que não possuem formação em licenciatura na área em que atuam em sala de aula. O investimento é de R$ 19.250.000. Os interessados deverão se inscrever a partir de 18 de dezembro na Plataforma Capes de Educação Básica, indicando o curso de interesse para formação. Para selecionar as instituições de ensino superior que ofertarão os cursos, será publicado um edital em março de 2020.

    Durante o anúncio das medidas, realizado nesta quinta-feira, 12 de dezembro, na sede da Capes, em Brasília, o presidente da Coordenação, Anderson Correia, afirmou que os editais foram pensados pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “O objetivo desses editais é elevar a qualidade da educação básica. Com professores bem formados, indiretamente, teremos alunos com boa formação”, afirmou.

    O investimento na formação de professores vai contribuir para a melhoria do desempenho dos estudantes no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), calculado pelo Inep. O indicador é produzido com base nas informações de duas fontes, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), por meio de prova e questionário aplicados a cada dois anos, e o Censo Escolar, respondido anualmente por todas as escolas do país.

    O presidente substituto do Inep, Camilo Mussi, afirmou que a iniciativa visa a solucionar o fato de que parte dos professores atualmente não têm formação específica das áreas que ministram. “Muito importante quando temos o apoio da Capes na valorização dessas bolsas, dessas turmas que são criadas para que os professores sejam aperfeiçoados para que consigam aprender as disciplinas e melhorar o conteúdo”, pontuou.

    Exterior – A Capes também lançará, em dezembro, dois editais de cooperação internacional para a formação de docentes da educação básica. O Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos (PDPI) oferecerá 486 vagas, enquanto o Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores da Educação Básica no Canadá abrirá oferta de 102 vagas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes


    12/12/2019 - Capes oferta 66 mil novas vagas para formação de professores Foto: Gaby Faria/MEC

  • Maior parte das vagas é voltada para alfabetização, biologia, ciências, física, língua portuguesa, matemática e química


    Para melhorar a qualidade da educação brasileira, uma das prioridades do Ministério da Educação (MEC) neste ano é a capacitação de docentes. Por este motivo, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou nesta segunda-feira, 6 de janeiro, no Diário Oficial da União (DOU), dois editais que ofertam mais de 60 mil bolsas para a formação de professores da educação básica.

    O primeiro edital oferece bolsas para o programa Residência Pedagógica, ação que integra a Política Nacional de Formação de Professores e promove a vivência prática dos formandos dentro da sala de aula na segunda metade do curso de licenciatura. Já o segundo edital refere-se ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), direcionado à primeira metade do curso.

    Cada programa oferecerá 30.096 bolsas para até 250 instituições de ensino superior, com duração de até 18 meses, sendo um mínimo de 60% delas voltadas para as áreas consideradas prioritárias: alfabetização, biologia, ciências, física, língua portuguesa, matemática e química.

    O prazo para cadastro dos projetos cada instituição de ensino superior se encerra em 2 de março e pode ser feito por meio da plataforma da Capes. O resultado final da seleção será divulgado até 10 de abril e o início das atividades se dará no dia 14 do mesmo mês.

    Na avaliação do presidente da Capes, Anderson Correia, a medida visa à melhoria significativa do desempenho dos estudantes nas avaliações dos próximos anos. “O professor é o elo vital da formação das crianças e adolescentes no país. Um professor bem formado, motivado, capacitado, qualificado, certamente terá um impacto muito grande na vida dos estudantes brasileiros”, disse.

    O investimento na formação de professores deve contribuir para a melhoria do desempenho dos estudantes no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O indicador é produzido com base nas informações de duas fontes, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), por meio de prova e questionário aplicados a cada dois anos, e o Censo Escolar, respondido anualmente por todas as escolas do país.

    A oferta das vagas foi anunciada pelo presidente da Capes, em 12 de dezembro do ano passado, na sede da Coordenação, em Brasília.

    Assessoria de Comunicação, com informações da Capes

  • Iniciativa é uma das medidas do ministério para melhorar a qualidade da educação brasileira

    A melhora na qualidade da educação brasileira está ligada à capacitação de professores. Por esse motivo, o Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vai selecionar cerca de 480 professores de língua inglesa para curso intensivo de seis semanas em universidades dos Estados Unidos.

    A iniciativa, de cooperação internacional para formação de professores da educação básica, faz parte do Programa Desenvolvimento Profissional De Professores de Língua Inglesa nos EUA (PDPI). O edital de seleção foi publicado nesta segunda-feira, 23 de dezembro, no Diário Oficial da União.

    O PDPI, promovido em parceria com a Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Comissão Fulbright), vai atender professores concursados atuantes na rede pública estadual, municipal ou distrital. Além do fortalecimento das habilidades linguísticas de compreensão, fala, leitura e escrita em inglês, o curso prooverá a imersão no cotidiano da língua inglesa e o compartilhamento de metodologias de ensino, aprendizagem e avaliação.

    Inscrições – Os interessados podem se inscrever até o dia 14 de fevereiro por meio de formulário disponível no site www.fulbright.org.br. A seleção será baseada na verificação de documentos e no resultado do teste de proficiência.O resultado está previsto para o dia 20 de abril e as atividades acadêmicas devem ser desenvolvidas em território americano de 29 de junho a 07 de agosto de 2020.

    Investimento – A seleção integra um conjunto de ações de capacitação de professores anunciado no início do mês pela Capes. Ao todo, a coordenação vai abrir 66 mil vagas para formação de estudantes de licenciatura e de professores que lecionam na educação básica. O investimento total é de R$ 325 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Inscrições poderão ser realizadas a partir de segunda-feira, 30 de setembro

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, durante o lançamento dos editais do Ciência é 10 nesta sexta-feira, 27 (Foto: Gabriel Jabur/MEC)

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Mais de 400 mil alunos do ensino fundamental serão beneficiados pelo Ciência é 10 (C10), programa que pretende melhorar a qualidade das aulas de ciências nas escolas públicas. A iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai abrir 3.920 vagas para a formação de professores de ciências que dão aula para estudantes do 6º ao 9º ano.

    O lançamento dos editais aconteceu nesta sexta-feira, 27 de setembro, na sede da Capes, em Brasília. Durante o evento, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou que a ação é específica para a sala de aula. “Estamos investindo na capacitação do professor para melhorar lá na ponta os indicadores de educação”, afirmou.

    Weintraub também ressaltou que o programa vai mostrar a praticidade e aplicação da ciência na vida das pessoas. “Acho que esse é o princípio básico. Mostrar a utilidade de toda a teoria que aprendemos na vida da gente”, disse.

    Para o presidente da Capes, Anderson Correia, a iniciativa é importante porque é voltada para uma das áreas mais carentes da educação.  “A Capes também atua na educação básica, uma área prioritária e muito importante, em que está inserido o Ciência é 10. Nós trabalhamos para elevar a capacitação de professores que atuam desde a creche até o ensino médio”, afirmou.

    Também estiveram presentes no lançamento o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, e o diretor de Educação a Distância da Capes, Carlos Lenuzza.

    O programa oferece aos professores ferramentas, conteúdos e metodologias que auxiliam na qualidade das aulas, propondo novos desafios e reflexões sobre a prática pedagógica. As vagas são parte do primeiro processo seletivo do programa.

    As inscrições deverão ser feitas diretamente nos sites das 19 instituições de ensino superior federais e estaduais participantes a partir de segunda-feira, 30 de setembro (veja a lista aqui). O início das aulas está previsto para fevereiro de 2020. As instituições estão espalhadas por todas as regiões do Brasil, com oferta em 125 municípios brasileiros.

    UAB - O C10 é um dos diversos cursos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema gerenciado pela Capes para integrar e articular as universidades públicas com os governos municipais, estaduais e federal por meio da modalidade de ensino a distância. A oferta de vagas da UAB é voltada, prioritariamente, aos professores da rede de educação básica.

    Dessa forma, além das aulas a distância, uma vez por mês os professores se reúnem nos polos da UAB, que são espaços com estrutura de apoio pedagógico, tecnológico e administrativo, para as atividades de ensino e aprendizagem.

    Desde julho, os coordenadores UAB já podem acessar a plataforma que será usada durante a especialização, com todas as informações sobre o programa. A ferramenta tem uma base de conteúdo de ciências selecionado por especialistas responsáveis por elaborar o curso.

    Todos os docentes que participarem da formação farão as atividades pela plataforma, criada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a CAPES. Além disso, os coordenadores receberam um guia de navegação com todos os detalhes sobre a estrutura do programa.

    Metodologia - O curso de especialização lato sensu será dividido em três módulos, com uma carga total de 480 horas. O C10 tem quatro eixos temáticos (vida, ambiente, universo e tecnologia) e é baseado no estímulo do ensino por investigação, com uma abordagem criativa e transversal.

    27/09/2019 - Lançamento dos Editais do Ciência é 10 - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • Neste ano, um grupo de 300 professores brasileiros que ensinam crianças brasileiras em escolas no Japão começa um curso de pedagogia a distância. A formação é de responsabilidade da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), filiada à Universidade Aberta do Brasil (UAB), e em parceria com a Universidade Tokai.


    O vestibular acontece no dia 17 de maio e as aulas começam em 11 de julho. Concorrem às 300 vagas abertas pela UFMT 506 candidatos, todos professores sem graduação ou com graduação em área diferente daquela em que trabalham.


    A coordenadora do Projeto de Formação de Professores pelo Acordo Brasil-Japão, Kátia Morosov Alonso, da UFMT, explica que 80% dos professores que hoje atuam em escolas brasileiras no Japão lecionam na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. É para eles que a universidade oferece a licenciatura em pedagogia.


    O curso, na modalidade a distância, tem duração de quatro anos, divididos em oito semestres e carga de 3.360 horas. A cada semestre o curso tem três momentos presenciais, sendo dois por videoconferência e um encontro de 24 horas com os professores da UFMT. Esses encontros acontecerão nos polos que a Universidade Tokai oferece nas cidades de Nagoya, Hamamatsu e Ota.


    Segundo Kátia Alonso, o curso é para professores brasileiros que trabalham com crianças brasileiras. Na inscrição, o candidato preencheu um formulário onde o requisito está explícito. O vestibular dirigido, explica a coordenadora, atende dois objetivos: suprir a carência de professores habilitados para atender a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental, conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), e criar condições para a regularização das escolas brasileiras em atividade no país.


    Dados do portal da Embaixada do Brasil em Tóquio indicam que funcionam no Japão 71 escolas brasileiras, das quais 52 foram homologadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e 19 estão em processo de homologação.


    A escolha da Universidade Federal de Mato Grosso para oferecer a licenciatura, segundo Kátia Alonso, se deve à experiência da instituição com formação na área. A UFMT trabalha com educação a distância, em serviço, desde 1994. O edital, os conteúdos que serão solicitados no vestibular e o desenvolvimento do curso podem ser consultados na página eletrônica da Embaixada do Brasil no Japão.

    Ionice Lorenzoni

  • Professores das redes públicas de estados e municípios ainda podem se inscrever para cursos de licenciatura que se iniciam neste semestre. Mesmo que a Plataforma Freire registre inscrições que ultrapassem o número de vagas – são 57.828 para 70.942 inscritos até as 17 horas desta quarta-feira, 5 –, o Ministério da Educação informa que existem muitas oportunidades na maioria dos municípios de 15 estados.

    Um levantamento realizado pela Secretaria de Educação a Distância (Seed) indica que 29 municípios, de oito estados, oferecem mais de 100 vagas por unidade. Itaberaba, na Bahia, por exemplo, ainda dispõe de 592 vagas; Grajaú, no Maranhão, tem 316; Garanhuns, em Pernambuco, 144; Criciúma, em Santa Catarina, 121, conforme tabela.

    Para encontrar as vagas disponíveis, o professor deve entrar na Plataforma Freire, onde pode fazer até três opções de cursos. No caso de haver mais inscritos que vagas em um curso, a universidade fará uma seleção, que pode ser por sorteio. As inscrições estão abertas até o próximo domingo, dia 9.

    Ionice Lorenzoni
  • Nos estados de Santa Catarina e Paraná, cinco instituições públicas de ensino superior oferecem 3.270 vagas em cursos de licenciaturas para ingresso em agosto. Podem se inscrever professores das redes públicas da educação básica que ainda não têm licenciatura. Os professores devem fazer a inscrição no Portal do Ministério da Educação.


    No Paraná estão abertas 1.710 vagas em cinco tipos de cursos oferecidos em 30 municípios, e em Santa Catarina são 1.560 vagas para três cursos, em 19 cidades do interior. As inscrições para essas licenciaturas são feitas exclusivamente pela internet no portal do MEC. A relação dos cursos, das vagas e as localidades estão descritas na Plataforma Freire, dentro do portal. A oferta de licenciaturas para professores em exercício, neste semestre, faz parte do Plano Nacional de Formação de Professores, lançado em 28 de maio. O plano prevê o ingresso de mais de 300 mil professores entre 2009 e 2011.


    Paraná – Quatro instituições públicas do estado participam do Plano de Nacional de Formação de Professores neste ano: a Universidade Federal do Paraná (UFPR) abriu 100 vagas para o curso de pedagogia a distância, em Foz do Iguaçu e em Paranaguá; a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) oferece 550 vagas no curso de pedagogia a distância, em nove municípios; a Universidade Estadual de Londrina (UEL) tem 160 vagas distribuídas nos cursos presenciais de filosofia, artes visuais, música e formação pedagógica para bacharéis e tecnólogos, todos na cidade de Londrina; a Universidade Estadual de Maringá (UEM) abriu 900 vagas para o curso de pedagogia a distância, em 18 municípios.


    Santa Catarina – A Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) oferece 1.480 vagas para o curso de pedagogia a distância, em 18 cidades, e cursos presenciais de geografia (40 vagas) e história (40), ambos em Laguna.


    Plano de formação – No Portal do MEC, os professores, no exercício da profissão, podem escolher a licenciatura que desejam fazer e definir quando começar o curso. O Plano Nacional de Formação de Professores prevê o ingresso dos docentes em cinco semestres: em 2009 (segundo semestre); em 2010 (primeiro e segundo semestres); 2011 (primeiro e segundo semestres). A programação de quando entrar na faculdade deve ser feita pelo educador no portal.


    O plano nacional de formação será executado num sistema de parceria que envolve as secretarias estaduais e municipais de educação e instituições públicas de ensino superior, sob a coordenação da Capes. As tarefas também estão distribuídas entre os envolvidos: o professor escolhe o curso e se inscreve; a secretaria estadual ou municipal a que ele pertence analisa, valida e envia a inscrição para a universidade ou instituto parceiro. Se a instituição tiver mais inscrições que vagas, ela fará a seleção, que pode ser por sorteio.

    Ionice Lorenzoni

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  • Professores das redes públicas da educação básica dos três estados da região Centro-Oeste têm este ano 2.570 vagas em cursos de licenciatura a distância, oferecidos em 33 cidades. As vagas são de seis instituições públicas de ensino superior para cursos que começam em agosto. Os professores devem fazer a inscrição no Portal do Ministério da Educação.


    Profissionais das redes públicas de Goiás, por exemplo, têm 2.100 vagas em 18 municípios, entre eles, Alexânia, Inhumas, São Simão, Ceres, Posse e Formosa. Mato Grosso tem 180 vagas para os cursos de química, biologia e física, distribuídos em 11 municípios, entre eles, Juara, Primavera do Leste, Barra do Bugres e Sorriso. Em Mato Grosso do Sul, duas universidades abriram cursos de pedagogia nos municípios de Miranda, São Gabriel D’Oeste e Rio Brilhante.


    As vagas para este semestre fazem parte do Plano Nacional de Formação de Professores, lançado pelo MEC em 28 de maio. O plano prevê o ingresso de mais de 300 mil professores em cursos de licenciatura, entre 2009 e 2011. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet.


    Goiás – O estado oferece 2.100 vagas, assim distribuídas: a Universidade Federal de Goiás (UFGO) tem 1.350 vagas para os cursos de física, biologia e artes visuais e a Universidade Estadual de Goiás (UEGO) oferece 750 vagas em cursos de informática, história e biologia. Os cursos, a distância, podem ser feitos em pólos em 18 municípios.


    Mato Grosso – Duas universidades abriram 180 vagas para cursos neste semestre. A universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) tem o curso de química com 60 vagas, oferecido nos municípios de Juara, Pontes e Lacerda e Primavera do Leste; a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) abriu 120 vagas distribuídas no curso de biologia nos municípios de Sorriso, Alto Araguaia e Jauru; e de física, em Barra do Bugres e Nova Xavantina.


    Mato Grosso do Sul – No estado, duas instituições oferecem 290 vagas no curso de pedagogia, em cinco municípios. A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) tem 190 vagas para turmas nos municípios de Miranda e São Gabriel D’Oeste, e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMES), tem 100 vagas para turmas no polo de Rio Brilhante.


    Plano de formação – No Portal do MEC, os professores, no exercício da profissão, podem escolher a licenciatura que desejam fazer e definir quando começar o curso. O Plano Nacional de Formação de Professores prevê o ingresso dos docentes em cinco semestres: em 2009 (segundo semestre); em 2010 (primeiro e segundo semestres); 2011 (primeiro e segundo semestres). A programação de quando entrar na faculdade deve ser feita pelo educador no portal.


    O plano nacional de formação será executado num sistema de parceria que envolve as secretarias estaduais e municipais de educação e instituições públicas de ensino superior, sob a coordenação da Capes. As tarefas também estão distribuídas entre os envolvidos: o professor escolhe o curso e se inscreve; a secretaria estadual ou municipal a que ele pertence analisa, valida e envia a inscrição para a universidade ou instituto parceiro. Se a instituição tiver mais inscrições que vagas, ela fará a seleção, que pode ser por sorteio.

    Ionice Lorenzoni

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  • Professores da rede pública da educação básica do município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, têm a oportunidade de concorrer a 50 vagas para o curso de especialização sobre relações étnico-raciais, história da África e cultura afro-brasileira. A pós-graduação, presencial e gratuita, será oferecida pela Universidade Federal Fluminense (UFF), entre agosto deste ano e dezembro de 2011.

    De acordo com Iolanda de Oliveira, da Faculdade de Educação da UFF e coordenadora do curso, as inscrições serão abertas na próxima semana exclusivamente no campus de Angra dos Reis. A seleção será realizada no final de julho com prova escrita, entrevista e análise de currículo. As aulas começam em agosto.

    Os professores da educação básica selecionados pela UFF terão aulas nas sextas-feiras, das 18h às 22h, e aos sábados, das 8h às 14h, no período de agosto de 2010 a julho de 2011. De agosto a dezembro de 2011, eles farão a monografia, que consta de um projeto desenvolvido pelo educador com uma turma da escola onde trabalha. Essa atividade será acompanhada por professores da Faculdade de Educação. O curso e a monografia somam 375 horas. Os concluintes receberão certificados da universidade.

    A formação de professores atende aos requisitos da Lei nº 10.639/2003, que incluiu a temática étnico-racial no currículo da educação básica. Cursos de aperfeiçoamento, especialização e extensão são ministrados por instituições públicas de ensino superior, desde 2008, com recursos do orçamento do Ministério da Educação. Para o curso que a UFF abre em agosto, o MEC repassou R$ 150 mil.

    Ionice Lorenzoni
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  • Formação continuada de professores dos anos iniciais do ensino fundamental.

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    Alfabetização e Linguagem



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    Matemática







  • A exigência de nível superior para professores do ensino fundamental foi debatida na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, na última quinta-feira, 10.

    A Comissão se debruça sobre dois Projetos de Lei, o 3.971/2008, da deputada Angela Amin (PP-SC), e o 5.395/2009, proposto pelo Ministério da Educação. Os dois projetos modificam o artigo 62 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, onde são definidas as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, conhecida como LDB.

    Segundo o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o MEC está convencido de que é necessária uma adequada formação superior para se ter uma boa educação básica. "Nossa meta é a de que até mesmo na educação infantil, um professor apenas com nível médio seja uma exceção", afirmou.

    Mudanças- A principal alteração do projeto do Executivo com relação à LDB é a obrigatoriedade da formação em nível superior, em curso de licenciatura, para os docentes da educação fundamental, permanecendo admissível, por enquanto, a formação em nível médio, modalidade normal, para a educação infantil. Hoje, para os quatro primeiros anos do ensino fundamental, ainda é aceita esta formação. O Projeto de Lei do Executivo determina, ainda, que o MEC poderá estabelecer nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como pré-requisito para ingresso em cursos de licenciatura.

    Maiores detalhes sobre a Lei de Diretrizes e Bases podem ser encontrados aqui.

    Assessoria de Comunicação da Capes
  • Foto: Júlio César PaesCoordenadores de projetos de pesquisa, coordenadores de cursos e professores pesquisadores que vão trabalhar nos cursos presenciais especiais de formação de professores receberão bolsa mensal de R$ 1.200,00. Os cursos de que trata a Resolução nº 48/2009, publicada nesta terça-feira, 8, no Diário Oficial da União, fazem parte do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica.


    Além de fixar os valores das bolsas, a resolução estabelece a formação mínima, a vinculação a programa de pesquisa e experiência profissional na área, conforme estabelece a Lei nº 11.273/2006. A tarefa de selecionar e indicar os coordenadores e pesquisadores será das instituições de ensino superior integrantes do Plano Nacional de Formação de Professores.


    As bolsas serão concedidas pelo Ministério da Educação através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pagas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em conta benefício aberta no Banco do Brasil. As atribuições das universidades, da Capes e do FNDE e as exigências aos bolsistas estão descritas na Resolução nº 48/2009.


    Formação de professores – O Plano Nacional de Formação de Professores, criado pelo Decreto nº 6.755/2009, já está em execução. As primeiras 57.828 vagas para cursos de licenciatura específicos para professores em exercício do magistério foram abertas em julho deste ano. As vagas são oferecidas por instituições públicas de ensino superior de 21 estados. Concorreram às vagas, 97.557 professores. Os dados sobre a oferta de cursos presenciais e a distância, cadastro dos professores podem ser consultados na Plataforma Freire.

    Ionice Lorenzoni

  • O Plano Nacional de Formação de Professores conta agora com um guia, que contém respostas para as perguntas mais frequentes. Elaborado pela Diretoria de Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o guia é formado por uma parte voltada para os professores e outra para os sistemas de educação, com um total de 43 respostas. Questões como a quantidade de vagas nos cursos ou municípios que participam do plano são encontradas no documento.


    A meta do plano, lançado em 28 de maio deste ano, é formar, até 2012, 330 mil professores que hoje dão aulas sem ter licenciatura ou lecionam em áreas diferentes daquela em que tenham formação. Estão envolvidas na oferta de cursos 82 instituições de educação superior públicas (54 federais e 28 estaduais) e 14 comunitárias e confessionais.


    Os cursos serão oferecidos pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) — alguns começam neste segundo semestre. Do total de vagas, 52% são oferecidas em cursos presenciais e 48%, a distância.


    O plano consolida a política nacional de formação de professores instituída pelo Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro deste ano, que prevê regime de colaboração entre União, estados e municípios na elaboração de plano estratégico de formação inicial para os profissionais que atuam em escolas públicas. A ação faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em vigor desde abril de 2007.


    O guia, com os documentos destinados a professores e sistemas está disponível na página eletrônica da Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

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