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  • Em visita à Bienal, crianças se divertem com a grande variedade de livros (Foto: Fabiana Carvalho) Quem passar pela 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, que prossegue até o dia 23 de abril, na Esplanada dos Ministérios, poderá conhecer algumas coleções que o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE) distribui às escolas da rede pública por meio de seus programas.

    No espaço destinado ao FNDE, os visitantes serão apresentados às obras que compõem as edições 2011 e 2012 do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), que atendem estudantes dos ensinos fundamental e médio. Os professores, público mais assíduo no estande do Fundo, têm acesso às obras a eles dedicadas, com textos introdutórios e de pesquisa em áreas como pedagogia, educação, filosofia.

    O PNBE é desenvolvido desde 1997 e busca promover o acesso à cultura e o incentivo à leitura entre alunos e professores, por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência.  Hoje, o programa atende de forma universal e gratuita todas as escolas públicas de educação básica cadastradas no Censo Escolar.

    Os 50 títulos da coleção Educadores, disponível em formato digital no Portal Domínio Público e os livros do Programa Nacional do Livro Didático – Obras Complementares, assim como o sistema eletrônico MECDaisy, que auxilia a educação de pessoas com deficiência visual, estão entre os conteúdos exibidos pela autarquia.

    A visitação à Bienal pode ser feita diariamente, até 23 de abril, das 8h às 22h30.

    Diego Rocha
  • Professores, diretores e coordenadores pedagógicos de escolas públicas de todo o país têm prazo até 1º de setembro próximo para fazer a indicação on-line dos livros didáticos a serem usados pelos estudantes do ensino médio a partir do próximo ano. Nesta edição do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) serão selecionadas obras de português, matemática, história, geografia, física, química, biologia, filosofia, sociologia, língua estrangeira (inglês e espanhol) e arte.

    Devem ser escolhidas duas opções de cada componente curricular, de editoras diferentes. Caso não seja possível a aquisição dos livros da editora da primeira opção, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão responsável pelo PNLD, comprará as obras da outra opção.

    Para escolher os livros mais adequados ao sistema de ensino de cada escola, os professores podem consultar pela internet o Guia de Livros Didáticos de 2015. Ele contém resenhas e informações relativas a cada uma das obras selecionadas pelo Ministério da Educação para o PNLD de 2015.

    Após análise dos dados sobre os pedidos feitos por escolas públicas de todo o país, o FNDE negocia com as editoras e, em função da escala de compra, obtém preços inferiores aos do mercado. Pelas previsões, serão adquiridos cerca de 90 milhões de exemplares para 7 milhões de estudantes do ensino médio. Também haverá aquisição de livros de ensino fundamental para reposição e complementação.

    A indicação das obras por professores, diretores e coordenadores pedagógicos deve ser feita no sistema eletrônico do FNDE.

    Assessoria de Comunicação, Social, com informações do FNDE

  • Está aberto até 1º de maio o período de pré-inscrição de obras didáticas para os anos finais do ensino fundamental referentes ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para 2014. A entrega dos exemplares para avaliação está prevista para o período de 7 a 11 do mesmo mês. As editoras, pela primeira, vez poderão apresentar objetos educacionais digitais complementares aos livros impressos. Esse novo material multimídia, que inclui jogos educativos, simuladores e infográficos animados, será enviado aos alunos com o material impresso.

    Os novos livros didáticos trarão também endereços on-line para que os estudantes tenham acesso a material multimídia que complemente o assunto estudado. “O DVD é um recurso adicional para as escolas que ainda não têm internet, além de tornar as aulas mais modernas e interessantes”, diz a coordenadora-geral do programa do livro didático do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Sonia Schwartz.

    Como estabelece o Edital nº 6/2011, do FNDE, os livros inscritos pelas editoras passarão por uma seleção. As obras aprovadas integrarão o Guia do Livro Didático 2014, que conterá resumo de cada uma para permitir a professores e diretores a indicação daquelas mais adequadas ao processo pedagógico. Pelas previsões do FNDE, serão adquiridos 93 milhões de exemplares.

    O cadastramento das obras pelos detentores de direitos autorais deve ser feito na página do FNDE na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça entrevista com Sonia Schwartz, coordenadora-geral do Programa do Livro Didático do FNDE

  • Editores interessados em participar do Programa Nacional do Livro Didático em 2017 (PNLD 2017) podem pré-inscrever obras didáticas até 12 de junho, no Sistema de Material Didático (Simad) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Para o PNLD 2017, serão selecionadas obras didáticas do sexto ao nono ano do ensino fundamental dos seguintes componentes curriculares: língua portuguesa, matemática, geografia, história, ciências da natureza, arte e língua estrangeira moderna (inglês e espanhol).

    Os interessados poderão apresentar coleções em dois tipos de composição. O tipo 1 engloba livros do estudante e manual do professor impressos, além do manual do professor multimídia, com material correspondente ao impresso, mas atrelado a conteúdos digitais, tais como vídeos e animações voltados à demonstração ou aprofundamento de conteúdos apresentados no manual impresso. Já a composição do Tipo 2 conta com livros e manuais impressos. Os componentes curriculares língua estrangeira e arte serão acompanhados de CD em áudio.

    Podem participar do processo de inscrição de obras os editores dedicados à criação de obras didáticas, sendo que, para fins do Edital do PNLD 2017, o termo editores abrange autores, titulares de direito autoral ou de edição, ou seus representantes legais.

    As obras inscritas, após triagem, serão submetidas à avaliação pedagógica, sendo considerados os critérios de adequação ao público, qualidade pedagógica e editorial e atendimento à legislação brasileira e educacional em vigor. As obras aprovadas integrarão o Guia de Livros Didáticos 2017, que conterá orientações pedagógicas e uma resenha das coleções selecionadas para que professores e professoras da educação básica possam escolher os mais adequados ao processo pedagógico de cada escola.

    O Edital do PNLD 2017 beneficiará cerca de 50 mil escolas do país sediadas em todo o território nacional.

    Programa – O Programa Nacional do Livro Didático é destinado ao apoio a processos de mediação pedagógica, à formação dos profissionais da Educação e à produção, circulação e usos de materiais didáticos nas escolas públicas do país, sendo regulado pelo Decreto 7.084/2010. O PNLD integra os programas nacionais do livro e da leitura do Ministério da Educação, tal como o Programa Nacional Biblioteca da Escola. Em 2015 o PNLD completa 30 anos de existência. Os compromissos históricos dos programas do livro e da leitura são a universalização do acesso a materiais didáticos diversificados, a melhoria da qualidade dos livros e materiais distribuídos e utilizados pelas escolas públicas, o aperfeiçoamento dos processos pedagógicos e o apoio à formação docente inicial e continuada.

    As diretrizes específicas dos programas do livro e da leitura são o respeito ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, o respeito às diversidades sociais, culturais e regionais, o respeito à autonomia pedagógica dos estabelecimentos de ensino, o respeito à liberdade e o apreço à tolerância, a garantia da isonomia, transparência e publicidade nos processos de avaliação, seleção e aquisição de obras e a valorização do protagonismo docente.

    O PNLD é executado em ciclos trienais alternados. A cada ano o MEC avalia, adquire e distribui livros para todos os estudantes de um segmento, que pode ser: anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental ou ensino médio. À exceção dos livros consumíveis, os livros distribuídos deverão ser conservados e devolvidos para utilização por outros alunos nos anos subsequentes. O PNLD também atende aos alunos que são público-alvo da educação especial.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Acesse a íntegra do Edital do PNLD 2017

    Acesse o Sistema de Material Didático (Simad) do FNDE

  • Os livros didáticos do PNLD-Campo serão destinados a estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental e de turmas multisseriadas, uma realidade comum nas áreas rurais do país (foto: Washington Alves/MEC – 12/7/10)O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) distribuirá este ano, pela primeira vez, obras selecionadas especificamente para as escolas do campo. Mais de 2 milhões de estudantes, em 63.791 escolas, receberão 4.550.603 exemplares. Todas as obras devem ser entregues às secretarias municipais de Educação até 15 de março.

    Os livros serão usados por estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental — primeiro ao quinto ano — e de turmas multisseriadas, uma realidade comum no campo. Serão contempladas as unidades de ensino que atendam mais de 100 estudantes.

     

    A secretária de educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão do MEC, Macaé Evaristo, ressalta que o PNLD-Campo é uma inovação. Atualmente, mais de três milhões de estudantes estão matriculados em unidade de ensino das áreas rurais do país. “Eles recebiam as obras antes, mas eram as mesmas coleções destinadas às escolas urbanas”, destacou Macaé. “A partir deste ano, as escolas rurais podem escolher obras que estão mais contextualizadas com a realidade delas.”

     

    Para Macaé, a escola tem de dialogar com a identidade das pessoas. “Ao fazer isso, há um fortalecimento daquele território onde a escola está inserida e um incentivo para que o estudante permaneça na escola.”

     

    A distribuição integral das obras será feita a cada três anos, com reposição de perdas e complementação das novas matrículas pelo Fundo Nacional pelo Desenvolvimento da Educação (FNDE) nos anos intermediários.

     

    O PNLD-Campo está incluído no Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), lançado no ano passado pela presidenta da República, Dilma Rousseff. “O Pronacampo tem um olhar diferenciado do campo, tendo em vista a necessidade de ampliar o número de matrículas, promover o desenvolvimento das escolas para melhorar o aprendizado, além de outras ações para fortalecer essas escolas”, disse Macaé.

     

    As obras oferecidas pelo PNLD-Campo para este ano constam do Guia do Livro Didático do PNLD-Campo, que contém o resumo das coleções. Mais informações na página do PNLD na internet.

     

    Paula Filizola

     

  • Para 2015, serão adquiridos cerca de 80 milhões de exemplares, destinados a 7 milhões de alunos de 20 mil escolas de ensino médio em todo o país (foto: Fabiana Carvalho/MEC – 16/4/2012)Será aberto na segunda-feira, 21, o período de inscrição de obras do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o ano letivo de 2015, destinadas a alunos e professores do ensino médio da rede pública. O prazo vai até 21 de maio próximo. De 3 a 7 de junho, estará aberto o período de inscrição e entrega de livros impressos e da documentação. De 5 a 9 de agosto, o de entrega de obras digitais e respectivos documentos.

    As editoras podem apresentar obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. A versão digital deve ter o mesmo conteúdo do material impresso e incluir objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, simuladores, imagens, jogos e textos, entre outros, para auxiliar na aprendizagem. Será permitida a apresentação de obras somente na versão impressa para viabilizar a participação das editoras que ainda não dominam as novas tecnologias.

    Além dos componentes curriculares já atendidos na última edição do PNLD do ensino médio, a novidade será o livro de arte. Os demais são os de português, matemática, geografia, história, física, química, biologia, inglês, espanhol, filosofia e sociologia.

    A previsão inicial de aquisição para 2015 é de aproximadamente 80 milhões de exemplares para atender mais de 7 milhões de alunos de 20 mil escolas de ensino médio em todo o país.

    O edital sobre a inscrição das obras didáticas do PNLD foi publicado nesta quarta-feira, 16.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Para 2015, serão adquiridos cerca de 80 milhões de exemplares, destinados a 7 milhões de alunos de 20 mil escolas de ensino médio em todo o país (foto: Fabiana Carvalho/MEC – 16/4/2012)Está aberto até 21 de maio próximo o período de inscrição de obras do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o ano letivo de 2015, destinadas a alunos e professores do ensino médio da rede pública. De 3 a 7 de junho, estará aberto o período de inscrição e entrega de livros impressos e da documentação. De 5a 9 de agosto, o de entrega de obras digitais e respectivos documentos.

    As editoras podem apresentar obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. A versão digital deve ter o mesmo conteúdo do material impresso e incluir objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, simuladores, imagens, jogos e textos, entre outros, para auxiliar na aprendizagem. Será permitida a apresentação de obras somente na versão impressa para viabilizar a participação das editoras que ainda não dominam as novas tecnologias.

    Além dos componentes curriculares já atendidos na última edição do PNLD do ensino médio, a novidade será o livro de arte. Os demais são os de português, matemática, geografia, história, física, química, biologia, inglês, espanhol, filosofia e sociologia.

    A previsão inicial de aquisição para 2015 é de aproximadamente 80 milhões de exemplares para atender mais de 7 milhões de alunos de 20 mil escolas de ensino médio em todo o país.

    O edital sobre a inscrição das obras didáticas do PNLD foi publicado no dia 16 último.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA) foi criado pela Resolução nº 18, de 24 de abril de 2007, para distribuição, a título de doação, de obras didáticas às entidades parceiras, com vistas à alfabetização e à escolarização de pessoas com idade de 15 anos ou mais. Entidades parceiras são os estados, Distrito Federal, municípios, que estabelecem parceria com o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), na execução das ações do Programa Brasil Alfabetizado.

    Os objetivos do programa são os de dar cumprimento ao Plano Nacional de Educação – que determina a erradicação do analfabetismo e o progressivo atendimento a jovens e adultos no primeiro segmento de educação de jovens e adultos até 2011 – e promover ações de inclusão social, ampliando as oportunidades educacionais para jovens e adultos com 15 anos ou mais que não tiveram acesso ou permanência na educação básica; estabelecer um programa nacional de fornecimento de livro didático adequado ao público da alfabetização de jovens e adultos como um recurso básico, no processo de ensino e aprendizagem.

    Para ter direito ao PNLA, as entidades parceiras devem obedecer ao cadastramento dos alfabetizandos, das turmas e, se houver, dos coordenadores de turmas do programa, informados por meio eletrônico na página https://portal.mec.gov.br/secad/.

    Em 2008, o orçamento do programa foi de R$ 11,8 milhões, apenas com a compra dos livros.

    Acesse aqui o Instrumento de Adesão do PNLA 2010

    Acesse aqui o termo de Adesão PNLA 2009

    Orientações PNLA

    Termo de Acordo PNLA

    Resolução 2009 PNLA

    Saiba como participar do PNLA
  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é o órgão encarregado da execução do Programa Nacional do Livro Didático para Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA), em mútua colaboração com a Secad/MEC e as entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado.

     


    Ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação compete:
    a) elaborar, em conjunto com a Secad/MEC, o edital de convocação do programa;
    b) viabilizar o cadastramento de titulares de direito autoral, a pré-inscrição, a inscrição e a triagem das obras didáticas;
    c) providenciar o catálogo/guia de obras e a escolha pela internet;
    d) processar os dados das escolhas das obras didáticas;
    e) contratar os titulares ou detentores de direitos autorais dos títulos escolhidos pelas escolas para produção e expedição de livros;
    f) acompanhar e monitorar a produção e a expedição dos livros, bem como a execução do PNLA junto às entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado;
    g) propor, implantar e implementar ações que possam contribuir para a melhoria da execução do programa.

     


    À Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade compete:
    a) elaborar, em conjunto com o FNDE, o edital de convocação do programa;
    b) promover a avaliação pedagógica dos livros didáticos inscritos para o programa;
    c) fornecer ao FNDE os dados cadastrais das entidades parceiras, necessários à operacionalização do programa, por meio eletrônico e em formato adequado;
    d) monitorar o processo de escolha das obras do programa.

     


    Às entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado compete:
    a) registrar e manter atualizados todos os dados necessários à operacionalização do PNLA no Sistema do Brasil Alfabetizado;
    b) dar condições para que todos os coordenadores de turma cadastrados no SBA, em consenso com os alfabetizadores, escolham os livros;
    c) monitorar o processo de escolha dos livros, garantindo o cumprimento do prazo definido para escolha; e
    d) distribuir os livros aos alfabetizandos e alfabetizadores.

     


    Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort)
    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) coloca à disposição das escolas e secretarias estaduais e municipais de educação um sistema desenvolvido para auxiliar as redes públicas da educação básica a remanejar os livros didáticos distribuídos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e pelo Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM).

     

    Acessando o Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort) no sítio eletrônico do FNDE, as escolas das redes públicas podem verificar a disponibilidade de livros nas unidades educacionais mais próximas e registrar possíveis sobras em sua instituição.

     

    Anualmente, o FNDE adquire, com base na prévia do censo escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), os livros didáticos que serão utilizados pelos alunos das escolas públicas no ano seguinte. Apesar da projeção estatística feita pelo Inep, pode haver diferença entre o alunado estimado e as matrículas efetivamente realizadas, ocasionando falta ou sobra localizada de obras.

     

    A solução para este problema está no Siscort, que informa o número de títulos enviados para cada escola, permitindo que a instituição, após informar o seu alunado real, saiba automaticamente se e onde há excesso ou escassez de livros, por disciplina e por série.
    Conservação de livros - Embora o Siscort seja um instrumento valioso para auxiliar as escolas e as secretarias de educação a encontrar obras para remanejamento, ele não resolve o problema de falta de livros por má conservação ou pela não devolução das obras pelos estudantes, no final do ano. Os livros do PNLD devem ser utilizados pelos alunos por três anos consecutivos. A falta de conservação e a não devolução das obras levam o FNDE a adquirir, a cada ano, mais 13% do total inicial de livros, para repor os que não foram devolvidos ou que estejam sem condição de uso.

     

    Além de adquirir e distribuir gratuitamente livros didáticos em quantidade suficiente para atender todos os alunos da rede pública do ensino fundamental, o PNLD ainda compra 3% de reserva técnica, para garantir o atendimento a escolas e alunos novos.
    Gerenciamento
    O gerenciamento logístico é um dos procedimentos mais importantes no processo de distribuição dos livros e acervos. O início do processo se dá com a avaliação física e de conteúdo das obras apresentadas pelos autores e editoras, passa pela elaboração e distribuição do Guia do Livro Didático e pela escolha dos professores, continua com a negociação com as editoras, até chegar ao acondicionamento dos livros em suportes de madeira (paletes) nos postos avançados dos correios instalados dentro das editoras. Isso permite transportar os livros para longas distâncias com segurança, embalados por uma camada plástica resistente.

     

    No PNLD, o FNDE e as secretarias estaduais de educação assinam um termo de compromisso para o acompanhamento e monitoramento da entrega dos livros. De acordo com esse termo, as secretarias estaduais podem intervir no processo para remanejar os livros de uma escola para outra, caso seja necessário.

     

    Distribuição - O prazo para entrega dos livros aos destinatários é de 30 dias a partir da data da postagem.

     

    Toda a entrega é feita pelos correios, na modalidade AR (Aviso de Recebimento). De acordo com a estratégia de distribuição, os correios entregam os livros didáticos diretamente às escolas públicas urbanas.

     

    Já os acervos destinados às escolas rurais são entregues nas secretarias municipais de educação ou nas prefeituras que, por sua vez, devem entregá-los aos estabelecimentos de ensino antes do início do ano letivo. Paralelo ao trabalho de distribuição, o FNDE/MEC envia uma carta, de cor azul, com orientações para o recebimento e conferência das encomendas.

     

    No caso de falta ou sobra de livros, as escolas podem recorrer ao Siscort ou às secretarias estaduais ou municipais de educação, para verificar a disponibilidade dos acervos nas escolas mais próximas.
    Mais informações em www.fnde.gov.br ou pelo telefone 0800-616161.

  • O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) é destinado a avaliar e a disponibilizar obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita, às escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais e distrital e também às instituições de educação infantil comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder Público.

    O Decreto nº 9.099, de 18 de julho de 2017, unificou as ações de aquisição e distribuição de livros didáticos e literários, anteriormente contempladas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE). Com nova nomenclatura, o Programa Nacional do Livro e do Material Didático – PNLD também teve seu escopo ampliado com a possibilidade de inclusão de outros materiais de apoio à prática educativa para além das obras didáticas e literárias: obras pedagógicas, softwares e jogos educacionais, materiais de reforço e correção de fluxo, materiais de formação e materiais destinados à gestão escolar, entre outros.

    A execução do PNLD é realizada de forma alternada. São atendidos em ciclos diferentes os quatro segmentos: educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio.  Os seguimentos não atendidos em um determinado ciclo, recebem livros, a título de complementação, correspondentes a novas matrículas registradas ou à reposição de livros avariados ou não devolvidos.

    Além dos seguimentos, no âmbito do PNLD, podem ser atendidos estudantes e professores de diferentes etapas e modalidades, bem como públicos específicos da educação básica, por meio de ciclos próprios ou edições independentes.

    Com relação à compra e à distribuição dos materiais e livros didáticos selecionados pelo Ministério da Educação, no âmbito da Secretaria de Educação Básica (SEB), é importante ressaltar que são de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), cabendo a este órgão também a logística do provimento e do remanejamento dos materiais didáticos para todas as escolas públicas do país cadastradas no censo escolar.

    Ressaltamos que o MEC não dispõe de acervos de materiais ou livros didáticos do PNLD para distribuição avulsa ao público e bem como não possui versão para download destas obras.

    Como faço para receber o livro didático em minha escola?

    Para receber os livros didáticos do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) é necessário que a escola pública participe do Censo Escolar do INEP e que a rede à qual está vinculada ou a escola federal tenham feito adesão formal ao programa, conforme preconiza a Resolução CD/FNDE nº 42, de 28 de agosto de 2012. É importante ressaltar que a adesão deve ser atualizada sempre até o final do mês de maio do ano anterior àquele em que a entidade deseja ser atendida.

    A distribuição dos livros é feita por meio de um contrato entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que leva os livros diretamente da editora para as escolas. Essa etapa do PNLD conta com o acompanhamento de técnicos do FNDE e das Secretarias Estaduais de Educação. Os livros chegam às escolas entre outubro do ano anterior ao atendimento e o início do ano letivo. Nas zonas rurais, as obras são entregues nas sedes das prefeituras ou das secretarias municipais de educação, que devem efetivar a entrega dos livros.

    O FNDE distribui os livros didáticos de acordo com projeções do censo escolar referente aos dois anos anteriores ao ano do programa, pois são as informações disponíveis no momento do processamento da escolha feita pelas escolas. Dessa maneira, poderá haver pequenas oscilações entre o número de livros e o de estudantes.

    Para demais esclarecimentos acerca da distribuição de obras, sugere-se o contato com o FNDE, no portal www.fnde.gov.br, ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou pelo contato do Atendimento Institucional do FNDE pelo telefone 0800 616161 (ligação gratuita). Para falar com o FNDE, digite 2 e, em seguida, digite 5. Há, também, o endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Como são escolhidos os livros didáticos que vão para a escola?

    Os materiais distribuídos pelo MEC às escolas públicas de educação básica do país são escolhidos pelas escolas, desde que inscritos no PNLD e aprovados em avaliações pedagógicas coordenadas pelo Ministério da Educação e que conta com a participação de Comissões Técnica específica, integrada por especialistas das diferentes áreas do conhecimento correlatas, cuja vigência corresponderá ao ciclo a que se referir o processo de avaliação.

    As obras são inscritas pelos detentores de direitos autorais, conforme critérios estabelecidos em edital, e avaliadas por especialistas das diferentes áreas do conhecimento. Se aprovadas, compõem o  Guia Digital do PNLD , que orienta o corpo discente e o corpo diretivo da escola na escolha das coleções para aquela etapa de ensino (Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio).

    Os interessados em participar da avaliação e seleção de obras no âmbito do PNLD devem acompanhar a abertura dos editais específicos, disponibilizados no endereço eletrônico do FNDE: Programas.


    PNLD 2017

    Edital de inscrição de obras para avaliação e documentos correlatos:

    Chamada Pública para seleção de Instituições de Educação Superior para a avaliação dos componentes curriculares:

     

    PNLD 2018

    Edital de inscrição de obras para avaliação e documentos correlatos:

    Chamada Pública para seleção de Instituições de Educação Superior para a avaliação dos componentes curriculares:

     

    PNLD 2019

    Edital de inscrição de obras para avaliação e documentos correlatos:

    Chamada Pública interessados em realizar a etapa da avaliação pedagógica

    Legislação e documentos complementares 

  • Os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental recebem as seguintes obras didáticas:


    - 1º e 2º ano: alfabetização lingüística, alfabetização matemática e obras complementares (ciências da natureza e matemática, ciências humanas, linguagens e códigos).


    - 3º ao 5º ano: língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, história regional e geografia regional.


    Já os estudantes dos anos finais do ensino fundamental, que estudam do 6º ao 9º ano, recebem coleções de ciências, matemática, língua portuguesa, história, geografia e língua estrangeira moderna (inglês e espanhol).


    No ensino médio, os alunos recebem livros didáticos de língua portuguesa, matemática, geografia, história, física, química, biologia, sociologia, filosofia e de língua estrangeira (inglês ou espanhol).

  • Implantado em 2004, pela Resolução nº 38 do FNDE, o Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) prevê a universalização de livros didáticos para os alunos do ensino médio público de todo o país. Inicialmente, atendeu 1,3 milhão de alunos da primeira série do ensino médio de 5.392 escolas das regiões Norte e Nordeste, que receberam, até o início de 2005, 2,7 milhões de livros das disciplinas de português e de matemática. Em 2005, as demais séries e regiões brasileiras também foram atendidas com livros de português e matemática.

     

    Todas as escolas beneficiadas estão cadastradas no censo escolar realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

     

    Em 2008, o investimento do FNDE no programa foi de R$ 416,9 milhões, sem computar os gastos com distribuição.

     

    Saiba mais

  • Foi prorrogado até 23h59 do próximo domingo, 5 de julho, o prazo para que diretores e professores da rede pública do ensino fundamental façam a escolha dos livros didáticos que serão utilizados por alunos do 1º ao 5º ano no período de 2010 a 2012. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) decidiu estender o período – que terminaria nesta quinta-feira, 2 – para que todas as escolas possam exercer o direito de selecionar as obras do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).


    “A maior parte das 122 mil escolas já realizou a escolha com sucesso”, afirma o diretor de ações educacionais do FNDE, Rafael Torino. “O prazo não será mais alterado, pois temos a expectativa de que os trabalhos sejam concluídos até domingo.”


    Com conteúdo já adaptado ao novo acordo ortográfico da língua portuguesa, as disciplinas à disposição para escolha são: letramento e alfabetização linguística e alfabetização matemática (1º e 2º ano); geografia, história e ciências (2º ao 5º ano); língua portuguesa e matemática (3º ao 5º ano); e história regional e geografia regional (4º ou 5º ano).


    Guia – Como orientação aos professores e diretores, o FNDE elaborou, em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, o Guia do PNLD 2010, com o resumo de todos os livros didáticos ofertados. Enviado em versão impressa para as escolas de ensino fundamental, o guia pode ser consultado na página eletrônica do FNDE.


    No mesmo local, encontram-se informações sobre como acessar e navegar no sistema, cuidados com a senha e com o código de segurança e as normas de conduta a serem seguidas pelas editoras e escolas durante o período da escolha.


    As escolas que não quiserem as obras do Programa Nacional do Livro Didático devem registrar essa opção no sistema. Do contrário, receberão compulsoriamente os livros mais pedidos no seu município.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • O prazo para escolha dos livros didáticos a serem usados em 2017 foi prorrogado até a próxima segunda-feira, 15. Até o começo da tarde desta sexta-feira, 12, pouco menos de 20% das escolas públicas do Brasil ainda não haviam selecionado as obras que vão compor o material escolar dos estudantes da segunda etapa do ensino fundamental (6º ao 9º ano).

    Até as 14h desta sexta-feira, 80,75% das escolas tinham feito a seleção dos livros. Daquelas que ainda não o fizeram, 5,29% estavam na fase de elaboração e 13,96% não haviam iniciado o processo. A rede pública do Paraná é uma das mais adiantadas; a escolha já foi feita por mais de 94% das unidades de ensino. Por outro lado, o Amapá apresenta os números mais baixos. Apenas 36% das escolas finalizaram o processo.

    Nesta edição do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), estão disponíveis coleções que englobam todos os componentes curriculares da segunda etapa do ensino fundamental: língua portuguesa, matemática, língua estrangeira moderna (inglês e espanhol), ciências da natureza, história, geografia e arte. Devem ser selecionadas duas opções de coleções em cada disciplina, de editoras diferentes. Caso não seja possível a aquisição dos livros da primeira opção, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) negociará as obras da segunda opção.

    Se a escola não quiser receber livros de algum componente, basta manter a indicação no sistema. Ou seja, caso registre escolha para alguns componentes e deixe de marcar outros, só receberá os que selecionou. Se gravar a escolha sem marcar nenhum componente, não receberá qualquer obra. Por outro lado, se a escola não acessar o sistema ou não registrar opção em nenhum momento, será encaminhada, compulsoriamente, uma das coleções aprovadas de cada componente curricular.

    Professores, diretores e coordenadores pedagógicos que ainda não o fizeram, devem realizar o processo de escolha no sistema PDDE Interativo, disponível no portal eletrônico do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professores, diretores e coordenadores educacionais das redes públicas de ensino têm prazo até 4 de setembro para escolher os livros didáticos que serão utilizados pelos alunos do ensino médio a partir do próximo ano letivo. O prazo para registrar a escolha começou nesta segunda-feira, 21, e para facilitar o processo foi lançado o Guia de Livros Didáticos 2018, que oferece acesso à lista completa de obras sugeridas.

    “O programa do livro didático é altamente democrático e o maior do mundo. Ele permite ao professor escolher os livros mais adequados à realidade da sua escola e à sua proposta didática”, comentou o coordenador-geral do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), Wilson Troque. Ele ressalta, porém, a necessidade de o educador observar a imparcialidade no momento da escolha, assim como procurar fazê-la “em comum acordo com os colegas”.

    No guia, o professor terá acesso a resenhas e informações das coleções aprovadas. Nesta edição do PNLD serão selecionadas obras destinadas a estudantes e professores do ensino médio nas áreas de arte, biologia, filosofia, física, geografia, história, língua estrangeira moderna (inglês e espanhol), língua portuguesa, matemática, química e sociologia.

    “Com esta decisão do professor vamos fazer um cruzamento com os dados do Censo e adquirir os livros das editoras para atender as escolas. Posteriormente os Correios farão as entregas às escolas”, explicou Troque. Atualmente, cerca de 90% dos municípios brasileiros aderiram ao PNLD. Em 2018, o Programa Nacional do Livro Didático vai beneficiar cerca de 7 milhões de estudantes do ensino médio.

    O registro da escolha deverá ser feito pelo diretor da instituição de ensino no Sistema PDDE Interativo. Caso algum diretor não tenha acesso ao sistema, deve entrar em contato com a secretaria de educação do seu estado e solicitá-lo. Como regra básica, devem ser selecionadas duas opções de coleções de cada componente curricular, de editoras diferentes. Caso não seja possível a aquisição dos livros da primeira opção, serão negociadas as obras da segunda opção.

    Acesse o Guia de Livros Didáticos

    Acesse o Sistema PDDE Interativo

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Professores e diretores da rede pública de ensino fundamental têm até o dia 2 de julho para selecionar os livros didáticos que serão usados no período de 2010 a 2012 por estudantes do primeiro ao quinto ano. Em razão do grande volume de acessos ao sistema de escolha pela internet, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou o prazo final, antes estabelecido para domingo, dia 28.


    “Queremos garantir a oportunidade para que as mais de 122 mil escolas exerçam o direito de escolher os livros de sua preferência”, afirma o diretor de ações educacionais do FNDE, Rafael Pereira Torino.


    Como orientação aos professores e diretores, o FNDE, em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, elaborou o Guia do PNLD de 2010, com o resumo de todos os livros didáticos ofertados. Enviado em versão impressa às escolas de ensino fundamental, o guia também pode ser consultado na página eletrônica do FNDE. Ele contém informações sobre acesso e navegação no sistema, cuidados com senha e código de segurança e as normas de conduta a serem seguidas pelas editoras e escolas durante o período da escolha.


    As escolas que não quiserem as obras do Programa Nacional do Livro Didático devem registrar essa opção no sistema. Do contrário, receberão compulsoriamente os livros mais pedidos no município. 

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • O Ministério da Educação divulgou a lista preliminar das obras que serão avaliadas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2018. A portaria foi publicada nesta segunda-feira, 10. As obras pré-selecionadas são das áreas de arte, biologia, filosofia, física, química, sociologia, geografia, história, matemática, língua portuguesa e língua estrangeira. As instituições de ensino que classificam os livros têm prazo até maio de 2017 para fechar a lista do material que servirá de apoio aos estudantes de todo o país. 

    Nesta fase de pré-análise dos livros, os avaliadores verificam a conformidade das obras para o prosseguimento no processo, conforme previsto em decreto presidencial de 2010 que dispõe sobre os programas de material didático do MEC.

    Ao final de todo o processo, será publicado o Guia do Livro Didático para escolha das coleções, pelos professores, em junho de 2017. 

    Nessa edição, serão atendidos aproximadamente 7 milhões de alunos, de 19,5 mil escolas de ensino médio.

    Mais informações e o resultado da pré-análise podem ser conferidos na Portaria nº 18/2016 da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 10.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com o objetivo de incentivar e disseminar as boas práticas de uso e conservação dos livros didáticos nas escolas públicas, a Secretaria Municipal de Educação de Macaé (RJ) promove nesta quarta-feira, 2 de outubro, o projeto Pratique Cidadania: Cuide bem do seu livro didático.

    Entre as ações do projeto estão os concursos de slogan para estudantes do segundo ao nono ano do ensino fundamental e das melhores práticas pedagógicas com o uso do livro para professores.

     

    Para a coordenadora-geral dos Programas do Livro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Sonia Schwartz, iniciativas como esta são fundamentais para a execução do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). “Somente com a parceria das redes de ensino é possível obter sucesso no programa, que depende da conservação e devolução do livro no final do ano. Ideias criativas e simples fazem toda a diferença na gestão escolar”, disse Sonia Schwartz.

     

    Os alunos vencedores do concurso Com meu slogan aprendo a conservar e devolver o livro didáticoreceberão um conjunto pedagógico, medalha e certificado de participação. Quatro estudantes foram selecionados: Jardel Lourenço Domingo Júnior (quarto ano – Colégio Municipal Balneário Lagomar), Kamila dos Santos Andrade (nono ano – Colégio Municipal Profª Maria Letícia dos Santos Carvalho), Lorrana Ribeiro dos Santos (sexto ano – Colégio Municipal Pedro Adami) e Rayssa do Nascimento (segundo ano – E.E.M. Jacyra Tavares Duval).

     

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

     

     

     

  • A partir desta quinta-feira, 23, inicia-se o processo de escolha das obras didáticas que serão utilizadas, em 2019, pelas escolas públicas da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), fornecidos pelo Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD), executado pelo Ministério da Educação, representado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Pela primeira vez, desde o lançamento do programa, as redes de ensino poderão participar desse processo de escolha. Até o ano passado, apenas os diretores eram responsáveis por essa tarefa. Agora as redes têm três modelos possíveis de seleção: a rede de ensino deve informar se deseja que cada escola receba o material registrado no sistema ou se deseja criar grupos de escolas que receberão o mesmo material ou ainda se deseja adotar o mesmo material para todas as escolas da rede de ensino.

    A coordenadora-geral de Materiais Didáticos do MEC, Ana Paula Rodrigues, explica que os professores continuam tendo papel fundamental nessa etapa. “Essa nova sistemática reforça a importância do diálogo entre todos os atores envolvidos nesse processo, independente do formato que for realizada escolha”, enfatiza.

    Outra inovação no processo de seleção do material pedagógico para 2019 é que os responsáveis pela escolha poderão visualizar, via sistema, todas as obras ofertadas na íntegra. Estão sendo disponibilizados para o processo de escolha 97 obras aprovadas na etapa de avaliação pedagógica coordenada pelo Ministério da Educação. A escolha dos materiais deve ser feita até o dia 10 de setembro.

    Ana Paula ainda destaca que as obras para 2019 serão as primeiras que estarão alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC – versão 3). O programa também oferecerá manual para os professores de educação física e de educação infantil, e também livros de projetos integradores, além das disciplinas dos anos iniciais do ensino fundamental. Outra novidade é a oferta de obras no formato consumíveis, para os anos iniciais do ensino fundamental, e de material digital em DVD.

    PNLD - O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) é destinado a avaliar e a oferecer obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita, às escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais e distrital e também às instituições de educação infantil comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o poder público.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O professor Eric em sala de aula: ''A elaboração dos livros coletivos pode corresponder a um mecanismo de complementação de conteúdo ausente nos livros escolhidos, mas importante e de interesse dos estudantes'' (foto: arquivo da Unioeste) Professor de sociologia no campus de Toledo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Eric Gustavo Cardin está no magistério há oito anos. Nesse período, trabalhou também com alunos da educação básica, sempre preocupado com a construção coletiva do conhecimento. Como as escolas não adotavam livros didáticos de sociologia, havia um leque de possibilidades na escolha do conteúdo a ser desenvolvido para a produção de obras coletivas.

    “O resultado material dependia das condições das escolas e das turmas”, lembra Eric, bacharel e licenciado em ciências sociais, com mestrado e doutorado em sociologia. “Em alguns lugares era possível pensar em livros coletivos; em outros, em jornais, fanzines ou murais.”

    A realidade hoje é diferente, diz o professor. No Paraná, foi adotado o livro didático público. No próximo ano, o Ministério da Educação vai encaminhar obras por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). “Assim, a elaboração dos livros coletivos pode corresponder a um mecanismo de complementação de conteúdo ausente nos livros escolhidos, mas importante e de interesse dos estudantes”, justifica. Ele cita temas que dizem respeito a histórias regionais, problemas locais e ao entendimento de questões contemporâneas integrantes do cotidiano dos estudantes, como o bullying.

    Para Eric, a escolha do conteúdo precisa levar em conta algumas variáveis. “Qual é o conteúdo previsto nas diretrizes curriculares?”, indaga. Qual é de interesse e está relacionado ao cotidiano dos alunos?”

    A escolha, observa, não é do professor ou do estudante, de forma isolada. “É feita dentro das opções que o professor considera relevantes e nas quais o estudante demonstra interesse”, salienta. Ele considera fundamental que o professor tenha um cronograma de trabalho bem elaborado, com clareza nas etapas a serem desenvolvidas, e que outros temas ou teorias sejam trabalhados em sala de aula, de maneira transversal, durante a confecção do livro, embora este seja destinado a um conteúdo específico.

    Tema— O educador paranaense destaca, ainda, a necessidade de aproximar os estudantes do tema escolhido e das definições sociológicas por meio de estratégias de ensino que permitam ao professor sentir-se mais seguro. “Seja através de aula expositiva, dialogada ou por meio de uma chuva de idéias”, afirma. “Depois, é preciso explicar o projeto do livro: o que vamos fazer? Como vamos fazer? Por que vamos fazer?”

    Para a confecção do livro coletivo, os alunos devem trabalhar em grupos. Cada grupo fica responsável por um capítulo, relativo a uma dimensão diferente do conteúdo. Após o levantamento de dados, os estudantes trabalham em sala de aula, orientados pelo professor, a fim de elaborar a primeira versão do capítulo, a ser apresentada aos demais. Todos podem, então, apresentar contribuição ou sugestão.

    Depois de montado, o livro é discutido e estudado em sala de aula, como um recurso pedagógico. Pode ser trocado pelos livros produzidos pelos alunos de outras turmas. “O livro deixa de ser algo abstrato e passa a ser produzido por iguais”, analisa Eric. “Os estudantes deixam de ser passivos e começam a se observar como sujeitos.”

    Aulas expositivas tradicionais são vistas por Eric como tão importantes quanto o desenvolvimento de experiências. Por isso, devem ocorrer simultaneamente. “Os estudantes precisam apreender as definições dos tipos de dominação de Weber e aplicá-los no entendimento do comportamento político retratado nas reportagens de jornal que falam do cenário brasileiro”, assinala.

    É importante também utilizar ao máximo os recursos pedagógicos existentes. “Uma música, um filme, uma fotografia, nunca é apenas o conteúdo expressado; é o resultado do trabalho humano, reflete um contexto histórico e uma estética”, afirma. “Todas as dimensões precisam ser trabalhadas a fim de que o ensino seja, de fato, um momento de enriquecimento pessoal.”

    Na Unioeste, Eric dá aulas nos cursos de graduação e de mestrado em ciências sociais. Nas matérias diretamente relacionadas com a prática docente, ele não só busca abordar as diversas possibilidades teóricas e metodológicas das relações de ensino-aprendizagem. Também trabalha com o desenvolvimento de práticas, dinâmicas e recursos adequados para o ensino de sociologia no nível médio.

    Fátima Schenini


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