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  • A lista das 901 escolas públicas contempladas no sorteio de 48 mil ingressos para a Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 já está disponível para consulta. A tabela mostra a quantidade de ingressos que cada instituição de ensino vai receber e os jogos correspondentes. O sorteio foi realizado pela Caixa Econômica Federal no dia 3 de maio, a partir de combinações de números geradas pelo resultado da extração da Loteria Federal.

    As escolas estão localizadas nas cidades sedes do torneio e fazem parte do programa Mais Educação. Para cada jogo, as instituições receberão ingressos para serem distribuídos aos alunos e para uma pessoa responsável. Os diretores das unidades de ensino deverão aderir por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec) do Ministério da Educação, e informar o nome e documentos das pessoas que ficarão responsáveis pelo processo.

    Esses responsáveis farão a retirada dos ingressos nos centros de distribuição da Fifa e preencherão no próprio Simec os nomes e lugares dos alunos e seus responsáveis. A lista com o nome de todos os alunos sorteados, com os respectivos jogos, será divulgada publicamente antes do início da Copa do Mundo.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a lista das 901 escolas do Mais Educação sorteadas e respectivos jogos

    Confira o regulamento do sorteio

  • Mercadante e Marta pretendem atender este ano 5 mil projetos do Mais Cultura nas Escolas (Foto: João Neto/MEC) Os ministérios da Educação e da Cultura vão contemplar este ano 5 mil projetos culturais com valor entre R$ 20 mil e R$ 22 mil, de iniciativa de escolas da rede pública que já participam dos programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador. Os projetos, que deverão atender aos objetivos de promover a circulação de cultura nas escolas e contribuir para a formação de público para as artes na comunidade escolar, deverão se formulados em parceria entre escolas, artistas e entidades culturais.

    É o que determina o programa Mais Cultura nas Escolas, lançado nesta terça-feira, 21, pelos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Cultura, Marta Suplicy. Estão aptas a se inscrever 34 mil escolas da rede pública, ativas nos dois programas já existentes. As iniciativas precisam ser cadastradas, até o final de junho, pelos diretores das escolas no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do MEC (Simec).

    A previsão de investimento é de R$ 100 milhões para financiar os 5 mil  projetos. Os valores serão repassados diretamente às escolas por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Ao prestarem contas, os gestores deverão incluir documentação de fotos e vídeos das atividades que foram realizadas pelo programa Mais Cultura nas Escolas.

    “O objetivo do programa é envolver os estudantes nesse processo de aprendizado por meio da cultura. Vamos selecionar os projetos que mais envolvam a comunidade”, salientou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.  

    As atividades deverão ser voltadas para nove eixos temáticos: residência de artistas para pesquisa e experimentação; criação, circulação e difusão da produção artística; promoção cultural e pedagógica em espaços de cultura; educação patrimonial; cultura digital e comunicação; cultura afro-brasileira; culturas indígenas; tradição oral, e educação museológica.

    Os projetos serão selecionados por uma comissão com representantes do MEC, do MinC e professores das universidades federais, que darão pareceres técnicos. Segundo o ministro, a escolha dos projetos vai buscar o equilíbrio para que todas as regiões do país estejam contempladas. “Vai ganhar quem tiver qualidade. Tudo na educação é mérito”, pontuou Mercadante. 

    Paula Filizola
  • Escolas públicas de educação em tempo integral e do ensino médio inovador, das cinco regiões do país, participam da seleção de projetos da primeira edição do programa Mais Cultura nas Escolas. A seleção deste ano vai contemplar 5 mil escolas com recursos que variam de R$ 20 mil a R$ 22 mil, do Programa Dinheiro Direto da Escola (PDDE). O investimento em 2013 será de R$ 100 milhões.

    Iniciativa dos ministérios da Educação, da Cultura e do Desenvolvimento Social, o Mais Cultura tem entre suas finalidades promover a circulação de cultura nas escolas, contribuir para a formação de público no campo das artes, desenvolver uma agenda de formação integral de crianças e jovens. A formulação e o desenvolvimento dos projetos devem acontecer em parceria entre escolas, artistas e entidades culturais. As atividades poderão ser desenvolvidas dentro ou fora das escolas num período que varia de seis meses a um ano.

    Conforme dados da secretaria de políticas culturais do Ministério da Cultura (MinC), 26,9 mil escolas fizeram inscrição e, destas, 14,3 mil unidades preencheram os requisitos e estão aptas a participar da seleção. Do total de escolas habilitadas, 13,6 mil são da educação em tempo integral, 675 do ensino médio inovador, e 251 unidades têm educação integral e ensino médio inovador.

    A secretaria de políticas culturais informa que 67% das unidades que concorrem aos recursos têm estudantes do programa Bolsa Família. Entre as regiões, os projetos estão assim distribuídos: 55% na região Nordeste, 16% no Sudeste, 14% no Norte, 10% no Sul e 5% no Centro-Oeste.

    A seleção das propostas será feita por especialistas de universidades públicas e homologada por uma comissão interministerial constituída por representantes do MEC, do MinC e do Desenvolvimento Social. A expectativa da secretaria de políticas culturais do Ministério da Cultura é que o resultado seja divulgado entre novembro e dezembro. Os projetos vencedores serão desenvolvidos em 2014.

    A repartição dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que serão liberados pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), será de acordo com o número de matrículas registradas no último censo escolar, conforme tabela.

    Estudantes

    R$ para custeio

    R$ para capital

    R$ por escola

    Até 500

    18.000,00

    2.000,00

    20.000,00

    De 5001 a 1.000

    18.500,00

    2.500,00

    21.000,00

    Acima de 1.000

    19.000,00

    3.000,00

    22.000,00


    Ionice Lorenzoni

    Conheça o Mais Cultura nas Escolas
  • Atividades esportivas e lúdicas fazem parte do currículo do programa Mais Educação (Foto: João Bittar/Arquivo MEC) Ao ultrapassar a meta de escolas públicas no programa federal Mais Educação – que era de 45 mil unidades em 2013, e chegou a 49.426 – a expectativa agora é de ter 6 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio na jornada ampliada e na educação integral.

    A adesão de 4,4 mil escolas além da expectativa e a possibilidade de ter 6 milhões de alunos, diz a diretora de currículos e educação integral do MEC, Jaqueline Moll, também trazem um desafio aos sistemas de ensino municipais e estaduais. O desafio é ampliar o acesso a 100% dos estudantes de cada uma das 49,4 mil escolas. Mas para chegar a isso, segundo Jaqueline Moll, é preciso que as redes acreditem na ampliação da jornada, na educação integral e invistam em recursos humanos e financeiros.

    Para motivar secretários de educação, diretores de escolas e coordenadores pedagógicos, a diretora informa que fez um estudo comparativo das notas do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) obtidas pelas escolas que estão no programa desde 2008. Ela cruzou dados de 2009, que foi o segundo ano do programa Mais Educação, com os obtidos no Ideb em 2011, e verificou redução da evasão escolar e melhoria do aprendizado nas disciplinas de língua portuguesa e matemática. “Isso significa que as crianças veem mais sentido no aprendizado escolar e que as atividades propostas são significativas para elas”, diz.

    Desde 2008, o programa Mais Educação cresceu no número de escolas e de estudantes. A meta do governo federal é chegar a 60 mil escolas com jornada ampliada e tempo integral em 2014. Na tabela a evolução dos dados.


    Ano

    Nº de escolas

    Nº de estudantes

    2008

    1.380

    941.573

    2009

    5.006

    1.181.807

    2010

    10.027

    2.264.718

    2011

    14.995

    2.864.928

    2012

    32.074

    4.745.889

    2013

    49.426

    6 milhões (expectativa)



    A expectativa para este ano é de 6 milhões. As escolas aderiram, mas ainda estão inserindo alunos, conforme a diretoria de currículos e educação integral da Secretaria de Educação Básica do MEC.

    Dois objetivos conduzem o programa Mais Educação: induzir a ampliação da jornada escolar e organizar o currículo na perspectiva da educação integral nos sistemas de ensino municipais e estaduais.

    Ionice Lorenzoni

  • A jornada ampliada de sete horas chegará a 60 mil escolas públicas do Brasil no final de 2014. A informação foi dada pelo ministro Henrique Paim nesta terça-feira, 27, no programa de rádio Hora da Educação, produzido pela Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação.

    Atualmente, 49 mil escolas de todo o país adotam a jornada ampliada. O programa Mais Educação está com prazo de cadastramento aberto até 30 de junho, para que escolas públicas interessadas façam sua adesão.

    “Temos tido uma demanda muito grande pela educação de tempo integral e uma boa parceria com as secretarias dos estados e municípios, o que torna factível e possível atingirmos em dez anos a meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que é de 25% das matrículas em educação integral”, afirmou o ministro.

    Paim ressaltou também o crescimento de 140% nas matrículas nessa modalidade, de 2010 a 2013, revelado pelo Censo da Educação Básica de 2013. “Foi basicamente um crescimento nas escolas públicas. Se considerarmos somente o período de 2012 para 2013, tivemos um crescimento de 45%, o que mostra que estamos no caminho certo”, afirmou.

    O cadastramento das escolas deve ser feito por meio do acesso ao sistema do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) interativo. O Mais Educação oferece educação integral por meio da diversificação de atividades educacionais, entre as quais esporte e cultura.

    As escolas do Mais Educação passam a oferecer orientação de estudos e leitura, com acompanhamento pedagógico, obrigatória para todas as escolas. As atividades no contraturno recebem monitoria, preferencialmente, de estudante de licenciaturas vinculadas ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), ou de estudantes de graduação com estágio supervisionado.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o Programa Dinheiro Direto na Escola interativo

    Ouça o programa Hora da Educação. Emissoras de rádio poderão utilizar o áudio, em versão integral ou editada



  • Assista também:

    Mais Educação - Ananindeua

    Mais Educação - Belo Horizonte
  • As escolas públicas pré-selecionadas têm prazo somente até sexta-feira, 31, para aderir ao programa Mais Educação. O cadastramento deve ser feito pela internet. A meta do governo federal é atingir 45 mil escolas este ano e 60 mil em 2014.

    A adesão implica a escolha de até cinco de 70 atividades previstas nos dez macrocampos do programa: acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza; educação econômica.

    A partir deste ano, segundo a diretora de currículos e educação integral do Ministério da Educação, Jaqueline Moll, haverá atividades de acompanhamento pedagógico especializadas, como orientação de estudos e leitura. “Nosso objetivo é que, diariamente, a criança tenha, preferencialmente, uma hora e meia de atividade intelectual significativa, com ampliação do tempo em que ela está debruçada sobre os conhecimentos ensinados em sala de aula, pensando em leitura, escrita e cálculo”, salientou.

    Ao concluir o processo de adesão on-line, no Sistema Integrado de Monitoramento e Controle (Simec) do Ministério da Educação, a escola encaminha as informações à secretaria de Educação do município ou da unidade federativa. A secretaria pode fazer correções e adequações, a serem validadas pela escola.

    Criação— O programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial nº 17, de 24 de abril de 2007, e regulamentado pelo Decreto nº 7.083, de 27 de janeiro de 2010. As escolas das redes públicas estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por desenvolver atividades nos macrocampos do programa. As unidades que integram o Mais Educação têm a maioria dos alunos atendida pelo programa Bolsa-Família. Um dos critérios de pré-seleção é o baixo índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

    O Mais Educação teve início em 2008, com a adesão de 1.380 escolas públicas. Atualmente está presente em 32 mil unidades de ensino — 10 mil em áreas rurais. O programa amplia a jornada escolar nas escolas públicas para no mínimo 7 horas diárias e garante aos estudantes do primeiro ao nono ano do ensino fundamental a participação em atividades orientadas no contraturno, além de reforço escolar.

    Paula Filizola


    Confira áudio sobre o Mais Educação com diretora de currículos e educação integral do Ministério da Educação, Jaqueline Moll
  • Atividades de esporte e lazer estão entre os macrocampos previstos no programa Mais Educação para as escolas que oferecem ensino em tempo integral (foto: João Bittar/MEC – 6/5/11)Foi prorrogado até 31 de maio o prazo para as escolas pré-selecionadas aderirem ao programa Mais Educação. O encerramento estava previsto originalmente para a próxima terça-feira, 30. O processo de adesão é feito pela internet. As 32 mil escolas já participantes do Mais Educação também devem se recadastrar até 31 de maio.

     

    No ano passado, das 32 mil escolas cadastradas, 9 mil eram do campo. Estima-se que das 13 mil novas instituições de ensino que vão aderir este ano, cinco mil estejam em áreas rurais. A meta do governo federal é chegar a 45 mil escolas até o fim do ano e a 60 mil em 2014.

     

    As escolas das redes públicas estaduais, municipais e do Distrito Federal que participam do Mais Educação recebem mais recursos para oferecer atividades em tempo integral. A adesão implica a escolha de até cinco atividades nos dez macrocampos do programa:

     

    • acompanhamento pedagógico

    • educação ambiental

    • esporte e lazer

    • direitos humanos em educação

    • cultura e artes

    • cultura digital

    • promoção da saúde

    • comunicação e uso de mídias

    • investigação no campo das ciências da natureza

    • educação econômica

     

    O programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial nº 17, de 24 de abril de 2007, e regulamentado pelo Decreto nº 7.083, de 27 de janeiro de 2010.

     

    A adesão é feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento e Controle (Simec) do Ministério da Educação

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Está aberto o período de cadastramento de novas escolas públicas que pretendam integrar o Programa Mais Educação, da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O cadastramento deve ser feito por meio do acesso ao sistema do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) interativo e o cadastramento pode ser feito até o final de maio.

    A oferta da educação integral é realizada por meio da diversificação de atividades educacionais. As escolas passam a oferecer orientação de estudos e leitura, com acompanhamento pedagógico, obrigatória para todas as escolas, com monitoria, preferencialmente, de estudante de licenciaturas vinculadas ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), ou estudante de graduação com estágio supervisionado.

    Além do acompanhamento, os participantes podem optar por ações nas áreas de educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.

    A meta para 2014 é alcançar a adesão de 60 mil escolas. Escolas que se apresentam com 50% ou mais de estudantes participantes do Programa Bolsa Família mantêm-se prioritárias para o atendimento, considerando a intersetorialidade do programa com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), por meio do Programa Brasil Sem Miséria.

    O Programa Mais Educação tem a finalidade de contribuir para a melhoria da aprendizagem, com o estímulo à ampliação do tempo de permanência de crianças, adolescentes e jovens matriculados em escola pública. É a estratégia indutora da educação em tempo integral no Brasil, instituída pela Portaria Interministerial n.º 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7083/2010.

    Acesse a página do PDDE Interativo para cadastrar a escola

    Confira o passo a passo para o cadastramento de novas escolas

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Henrique Paim (direita) destacou investimentos no programa Mais Educação, nas ações para geração de emprego e em creches (foto: Fabiana Carvalho)As ações que o Ministério da Educação executa em combate à extrema pobreza no Brasil foram apresentadas nesta quinta-feira, 31, na solenidade que marcou o primeiro ano do Plano Brasil Sem Miséria. “Hoje 68% das 15 mil escolas do Programa Mais Educação, que permite a ampliação da jornada de aulas, atendem ao critério de ter alunos beneficiários do Bolsa Família”, destacou o secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim.

    O Programa Mais Educação já ultrapassou a meta de 2012. Até o final do ano, 33 mil escolas públicas estarão no programa. “E 53% dessas escolas têm crianças do Bolsa Família em sua maioria”, destacou. O secretário também citou o investimento do MEC na qualificação da população pobre, em idade economicamente ativa. Além do Mais Educação, as ações para geração de emprego e o investimento em creches também foram destacadas.

    A solenidade, no auditório do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), contou com a presença dos ministros da Saúde, Alexandre Padilha, de Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e Fernando Bezerra, da Integração Nacional, além da ministra Tereza Campello, do MDS. “Por meio da busca ativa conseguimos localizar 687 mil famílias, neste ano de 2012, que têm direito ao Bolsa Família e não estavam recebendo o benefício”, ela disse. “A maioria dessas pessoas, que têm esse direito e precisam ser ajudadas pelo governo, está nos grandes centros urbanos”, destacou Tereza Campello.

    Das 256 mil vagas para 2012 do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do MEC, 123 mil já foram preenchidas por pessoas interessadas em cursos de qualificação em todos os estados brasileiros. O secretário José Henrique Paim destacou também a participação do MEC no Brasil Carinhoso, ação do governo federal que tem como meta superar a miséria em todas as famílias com crianças de 0 a 6 anos, além de ampliar o acesso à creche e à pré-escola.

    “Vamos antecipar para os municípios o recurso do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica] para obras de novas escolas e creches da educação infantil, o que vai fazer com que tenhamos aumento de matrículas ainda este ano”, disse Paim. O Brasil Carinhoso garantirá que as famílias carentes, com filhos de até 6 anos, tenham renda de pelo menos R$ 70 mensais per capita. Essa medida resultará em 40% de redução na extrema pobreza no Brasil.

    As creches públicas ou conveniadas que tenham crianças do Bolsa Família terão ampliação de 50% no repasse dos recursos federais. “Serão R$ 1.362 a mais, dinheiro que poderá ser usado em pequenas reformas e compra de produtos, como fraldas”, explicou Paim. A merenda escolar também terá investimento reforçado, como aumento de 66% no valor repassado para as crianças matriculadas nas creches públicas e conveniadas.

    Rovênia Amorim

  • Três das principais ações do Ministério da Educação passam a formar agora o Programa Integrado de Apoio à Alfabetização e ao Letramento, anunciou o ministro Aloizio Mercadante, em coletiva na tarde desta terça-feira, 22. O objetivo, segundo ele, é dar prioridade ao desafio que envolve 10 milhões de alunos, em 26 mil escolas, que apresentaram dificuldades na alfabetização e mesmo baixo letramento no último Censo Escolar.

    “Se nós enfrentarmos esse desafio, podemos atacar 70% do problema que temos na alfabetização e no letramento. Pro MEC, essas escolas são prioridade. Dois em cada três estudantes com problemas na alfabetização estudam numa escola dessas”, frisou o ministro da Educação. Programa Nacional pela Idade Certa (Pnaic), Mais Educação e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) formam o novo programa.

    No Mais Educação, serão oferecidas três horas de atividades além das já ofertadas, totalizando seis horas de acompanhamento pedagógico com foco em alfabetização e letramento. Por meio do Pnaic, as escolas receberão um coordenador específico para desenvolver atividades de alfabetização e letramento. Além disso, será realizado reforço com alunos do quarto ao nono ano com aprendizado básico incompleto.

    As coordenações estaduais, regionais e municipais do Pnaic também estão sendo fortalecidas e as políticas de alfabetização estão sendo alinhadas na medida em que os estados aderem ao pacto. Além das 26 mil escolas prioritárias, as demais também poderão contar com formação continuada de coordenadores e professores alfabetizadores.

    O Pibid, que oferece aos estudantes das licenciaturas e da pedagogia bolsas para estágio em escolas públicas, atendia apenas 1.600 das escolas com resultado insatisfatório em alfabetização e letramento. Agora, reformulado, passará a contemplar 10 mil dessas instituições de ensino. “Os bolsistas não estavam onde os alunos mais precisam. Nós achamos que no programa de formação do Pibid, eles podem ter um semestre, por exemplo, nas melhores escolas da rede pra ter um crescimento profissional, mas ele tem de se dedicar a melhorar a qualidade da educação nas escolas que mais precisam. É uma força auxiliar”, explicou Mercadante.

    Diretores – O ministro divulgou, ainda, o Programa de Formação e Certificação de Diretores Escolares. Criado para promover o desenvolvimento profissional, a certificação e o apoio à seleção qualificada dos diretores ou candidatos à direção das escolas, o programa vai oferecer 30 mil vagas por ano em cursos específicos para essa função.

    As universidades e institutos federais credenciados pelo MEC ofertarão formação em gestão administrativa e financeira da escola, gestão de conflitos e conhecimento da legislação. Um comitê gestor do programa já foi formado com representantes do MEC, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

    Portarias – Três portarias relativas ao Pacto Nacional pela Educação na Idade Certa foram assinadas pelo ministro Mercadante, após a coletiva. Uma ampliou as ações do Pnaic, instituído em julho de 2012. A outra definiu categorias e parâmetros para concessão de bolsas de estudo e pesquisa, modificando dispositivos da portaria 1458, de dezembro de 2012. Já a terceira definiu o valor máximo das bolsas para os profissionais da educação participantes da formação continuada de professores alfabetizadores.

    Confira a apresentação do ministro

    Assessoria de Comunicação Social

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    Ministério vai intensificar as políticas públicas de combate ao abandono escolar

     

  • Com foco na aprendizagem e na ampliação da jornada escolar para até 10 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio de até 47 mil escolas em todo o Brasil, o Ministério da Educação investirá R$ 700 milhões nos programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, explicou que os dois programas foram reformulados. “No caso do Mais Educação, cujo público-alvo são os estudantes do ensino fundamental, o principal foco do programa, agora, é a melhoria da aprendizagem de matemática e de língua portuguesa. Já o programa Ensino Médio Inovador tornará obrigatórios quatro campos de atividades e as redes estaduais de ensino terão autonomia para alterar um desses quatro campos”, disse.

    Na adesão de 2016, a ser executada pelas redes de ensino em 2017, o MEC investirá R$ 400 milhões no Mais Educação, para atender entre 15 mil e 40 mil escolas com 140 alunos, em média, o que pode totalizar de 2,1 milhões a 5,6 milhões de alunos, dependendo do número de adesões para os modelos de cinco horas ou 15 horas semanais além do período normal de aulas.

    A ampliação da jornada em 15 horas semanais contará com oito horas de acompanhamento pedagógico, sendo quatro horas de língua portuguesa e quatro horas de matemática. As demais sete horas serão distribuídas entre atividades de livre escolha da escola a partir de um leque de opções. Essas 15 horas poderão ser distribuídas em períodos de duração diferentes ao longo da semana.

    As escolas que não contam com a infraestrutura necessária para oferecer o tempo integral poderão participar do programa com a ampliação de cinco horas semanais para atividades de acompanhamento pedagógico em língua portuguesa e matemática.

    De acordo com a Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, as mudanças no programa Mais Educação se basearam na avaliação de impacto publicada pela Fundação Itaú Social em novembro de 2015.

    O estudo apontou que as escolas que participaram do Mais Educação de 2008 a 2011 apresentaram redução no desempenho de matemática, além de não ter gerado nenhuma melhoria nas taxas de abandono escolar e no desempenho em língua portuguesa. Estes resultados foram encontrados tanto nos anos iniciais, quanto nos anos finais do ensino fundamental.

    “As escolas com baixo índice socioeconômico e baixo desempenho no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) serão priorizadas nesta versão e as redes terão maior papel na definição das escolas que ofertarão o programa”, disse o ministro.

    O programa será executado ao longo de um ano letivo para que os resultados possam ser aferidos ao final desse período e o MEC oferecerá orientações para a implantação do acompanhamento pedagógico, com sugestões sobre como selecionar, monitorar e formar os mediadores de aprendizagem, assim como sugestões de materiais pedagógicos e metodologias para garantir melhores resultados.

    Adesões – Criado em 2007 o Mais Educação teve em 2014 a sua última edição. Não houve adesões ao programa em 2015. Historicamente, o programa vem sendo executado a partir do meio do ano, o que não condiz com o calendário escolar.

    A edição de 2014 do programa alcançou 8,31 milhões de alunos. No entanto, os dados do Censo Escolar não refletem os números do programa, indicando somente 4,5 milhões de alunos do ensino fundamental em tempo integral, no mesmo ano.

    Inovador – O MEC dará continuidade ao programa Ensino Médio Inovador, cujo orçamento a ser executado em 2017 é de R$ 300 milhões, o que permitirá atender 4,5 milhões de estudantes em 7,3 mil escolas.

    O programa visa apoiar as secretarias estaduais no desenvolvimento de ações de melhoria da qualidade do ensino médio com ênfase nos projetos pedagógicos que promovam a discussão e reorganização da flexibilização dos currículos.

    O programa Ensino Médio Inovador, nesta versão, passou por alguns ajustes, tornando obrigatórios quatro campos de atividades, incluindo acompanhamento pedagógico em língua portuguesa e matemática. As redes estaduais de ensino terão autonomia para alterar um desses quatro campos.

    Outra novidade é que o programa passará a priorizar as escolas de acordo com o nível socioeconômico aferido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep). Além disso, foi incorporado o campo de integração curricular mundo do trabalho e protagonismo juvenil. “Nesta versão, o programa terá metas definidas por escola e rede e monitoramento contínuo das ações”, acrescentou o ministro.

    As opções da jornada são de cinco ou sete horas diárias, ampliando o tempo dos estudantes na escola e buscando garantir um ensino médio mais atrativo que oferte uma formação ampla ao jovem, o que é fundamental para tornar a escola significativa, com o objetivo de reduzir as taxas de abandono e melhorar o desempenho dos estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação promoverá nesta quarta, 13, a 46ª webconferência do Programa Mais Educação, aberta ao público. A conferência, que acontecerá das 15h às 17h, tem o objetivo de dar continuidade aos esclarecimentos que vêm sendo prestados sobre a execução do Programa Mais Educação (PME) no ano de 2014.

    O encontro abordará questões relativas a financiamento e dará orientações gerais para a execução do programa nas escolas participantes e nos sistemas estaduais e municipais de educação.

    Os interessados em participar podem encaminhar suas dúvidas por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As perguntas enviadas até a meia-noite desta terça–feira, 12, poderão ser respondidas ao vivo. A programação da conferência está disponível no portal do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social




  • A presidenta da Undime, Cleuza Repulho; ministro Renato Janine; senadora Fátima Bezerra; Carlos Eduardo, ex-presidente da Undime; e ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, reunidos no Fórum (Foto: Paula Filizola/MEC) Mata de São João (BA) – O Ministério da Educação vai liberar R$ 180 milhões para escolas cadastradas no programa Mais Educação que tenham menos de R$ 5 mil em conta. O anúncio foi feito pelo ministro Renato Janine Ribeiro na tarde desta terça-feira, durante a abertura do 15° Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, que ocorre no município de Mata de São João, na Bahia.

    Em sua fala, Janine Ribeiro reiterou a importância em focar em pontos específicos da educação. “Sabemos de todos os nossos desafios, mas temos alguns focos, como as creches, que precisamos construir mais, e a alfabetização, por exemplo. É chocante saber que temos crianças no Brasil que chegam aos oito anos sem saber ler ou escrever”, disse.

    O ministro também destacou a formação dos professores e diretores. “Nós temos de lutar para ter alfabetizadores devidamente formados. Isso envolve muito esforço para formação iniciada e continuada de professores”, lembrou.

    Mesmo em ano de ajuste fiscal, o ministro acredita que é possível seguir avançando com a educação, mas, para isso, é preciso uma melhor gestão. “Esse é um ano difícil e temos de aprimorar a gestão, usar a inteligência de que dispomos. E pensar melhor nos projetos e programas”, finalizou.

    O Fórum, que segue até a próxima sexta-feira, 19, tem como tema O papel dos Dirigentes Municipais de Educação na implementação do Sistema Nacional de Educação e conta com a presença de gestores e técnicos das secretarias municipais de educação. O encontro é transmitido em tempo real, via internet, com tradução para língua brasileira de sinais (Libras). Para acompanhar a transmissão, basta acessar o portal da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Integral – O Programa Mais Educação é uma estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular para a educação integral.

    As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão ao programa e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por desenvolver atividades nos macrocampos de acompanhamento pedagógico, educação ambiental, esporte e lazer, direitos humanos em educação, cultura e artes, cultura digital, promoção da saúde, comunicação e uso de mídias, investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.

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    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação repassa às escolas recursos do programa Mais Educação para a oferta de atendimento pedagógico e atividades culturais e esportivas (foto: Geyson Magno/MEC – 19/9/10)A jornada ampliada de sete horas diárias e educação integral deve atender, este ano, a 7 milhões de estudantes das redes públicas do ensino fundamental urbano e rural, matriculados em 60 mil escolas. Para oferecer atendimento pedagógico e atividades culturais e esportivas, o Ministério da Educação repassa às escolas recursos do programa Mais Educação.

    O coordenador de educação integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Leandro Fialho, explica que as 49.426 escolas vinculadas ao Mais Educação em 2013 não precisam renovar a adesão este ano, caso pretendam continuar. Elas receberão, em março próximo, recursos no mesmo valor total do que foi registrado no plano de atendimento, no ano passado, em cota única, para as atividades planejadas para 2014. No entanto, se a escola tiver saldo registrado em 31 de dezembro de 2013, haverá desconto no próximo repasse. “Se a escola, por exemplo, recebeu R$ 20 mil em 2013, mas gastou R$ 18,5 mil, terá descontados R$ 1,5 mil na transferência de 2014”, explica Fialho.

    Adesão — Para o ingresso de aproximadamente 11 mil novas escolas, de maneira a chegar à meta de 60 mil, o Ministério da Educação vai abrir o processo de adesão em março, pelo PDDE Interativo, sistema informatizado que contém o diagnóstico de cada unidade de ensino — até 2013, o processo tramitava pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Segundo Fialho, caso a escola não inclua 100% dos estudantes, deve dar prioridade aos beneficiários do programa Bolsa-Família, do governo federal. Em 2013, eles representaram 65% dos alunos do Mais Educação.

    No momento da adesão ao Mais Educação, o gestor da escola deve informar, entre diversos dados, o número de estudantes e as atividades que eles vão desenvolver na jornada ampliada.

    Desde 2008, quando foi criado, o programa cresceu no número de escolas e de estudantes, conforme a tabela.

    Ionice Lorenzoni

  • A abertura das quadras em escolas públicas é resultado de parceria entre os ministérios da Educação e da DefesaEscolas públicas de educação integral que participam do programa Mais Educação vão contar este ano com novas quadras para atividades esportivas. São 73 espaços oferecidos pelo Ministério da Defesa em unidades do Exército, da Marinha e da Aeronáutica em municípios de 18 estados e no Distrito Federal.

    De acordo com Leandro Fialho, coordenador-geral de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), a abertura das quadras é resultado de uma parceria entre os ministérios da Educação e da Defesa, que começou a ser discutida em 2009. Cada escola do Mais Educação, explica Fialho, receberá do MEC o contato do Ministério da Defesa no seu município para acertar detalhes da parceria local, formas de uso dos espaços e definição de dias e horários.

    Os estados com maior número de quadras oferecidas pelo Ministério da Defesa são o Rio Grande do Sul com 14, Rio de Janeiro, 8, Pernambuco e Paraná com seis cada, Bahia e Pará com quatro cada.

    Segundo o coordenador, os esportes escolares estão entre as atividades mais procuradas pelos estudantes, daí a importância das quadras. A estimativa da Secad é que, este ano, 2,1 milhões de alunos vão estudar em escolas públicas de educação integral. Estão habilitadas 10.042 escolas, sendo 9.907 do ensino fundamental e 135 do ensino nas 27 unidades da Federação.

    O investimento do governo federal no programa Mais Educação em 2010 deve somar R$ 382 milhões. Os recursos saem dos cofres do Ministério da Educação direto para a caixa da escola. O repasse é em cota única, para ser aplicado durante dez meses de atividades. O valor do repasse é calculado de acordo com o número de alunos atendidos pelo programa.

    Ionice Lorenzoni


  • Crianças trabalham com horta comunitária como atividade de educação integral (Foto: Geyson Magno/Arquivo MEC) Ao alcançar, no final deste mês, 49,3 mil escolas públicas com matrículas de estudantes na educação integral, a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação publica o caderno Passo a Passo do programa Mais Educação, com orientações para as escolas de todo o país.

     

    Na apresentação do caderno, a diretora de currículos da educação básica da SEB, Jaqueline Moll, diz que a proposta do programa “constitui-se a partir da compreensão de uma escola que baixa seus muros e encontra a cultura, a comunidade, a cidade em processos permanentes de expansão e de criação de territórios educativos”.  O documento, que será impresso e distribuído para o conjunto das escolas públicas que aderiram ao Mais Educação, traz um desenho da organização das atividade em escolas situadas no campo e na área urbana. Nas duas situações, o acompanhamento pedagógico é obrigatório.

     

    No caso das escolas no campo, o acompanhamento pedagógico deve abranger cinco campos do conhecimento: ciências humanas, ciências e saúde, etnolinguagem, matemática, leitura e produção de textos. Além do currículo, as atividades nessas escolas também devem privilegiar itens como agroecologia, cultura, iniciação científica, memória e história das comunidades tradicionais.

     

    Quando trata das escolas urbanas, que são maioria no programa, o caderno propõe que durante o acompanhamento pedagógico a escola oriente os estudos dos alunos e a leitura, além de escolher uma terceira atividade, que pode ser letramento, matemática, línguas estrangeiras, de uma lista de seis sugestões.


    Prioridades – Ao tratar dos estudantes prioritários do programa Mais Educação, o caderno relaciona situações que devem merecer a atenção do diretor da escola, do orientador pedagógico e do conselho escolar: crianças e jovens em situação de risco e vulnerabilidade social; estudantes que congregam, lideram, incentivam e influenciam positivamente seus colegas; aqueles com defasagem escolar em relação à idade; com índices de repetência; que demonstram interesse em estar na escola por mais tempo.

     

    Exceto nas escolas com poucas matrículas, a Secretaria de Educação Básica orienta a direção a matricular na educação integral, pelo menos, 100 estudantes, mas não estabelece um número máximo.

     

    Ao tratar da questão dos reduzidos espaços escolares para a educação integral, problema típico na maior parte das redes públicas, o caderno Passo a Passo sugere aos educadores a construção de um mapa das possibilidades na escola – biblioteca, pátio coberto, sala de leitura; na comunidade – salão paroquial, espaço dos escoteiros, centros comunitários, praças; e de outras áreas – museu da cidade, pátio do Corpo de Bombeiros, quartel das Forças Armadas.

     

    Outro item diz respeito ao planejamento da oferta de educação integral. Nesse ponto, o caderno indica que a primeira medida a tomar é escolher o professor comunitário da escola. Este educador será o responsável por coordenar as atividades.

     

    Na última das 32 páginas do caderno Passo a Passo, Jaqueline Moll explica que “a escola do século 21 não pode ser mais a escola do tempo de copiar do quadro”.


    Ionice Lorenzoni


    Conheça o caderno Passo a Passo do programa Mais Educação

  • O ministro da Educação, Henrique Paim, publicou artigo nesta terça-feira, 11, no jornalFolha de S. Paulo, intituladoRaio-X da educação básica. Confira a íntegra do artigo:

    Mudar o processo educacional brasileiro exige grande esforço, ainda mais em um país que teve um despertar tardio para a importância da educação em seu desenvolvimento.

    O esforço é conjunto, pois na educação básica o sistema funciona em regime de colaboração entre a União, Estados, Distrito Federal e municípios. Cada Estado e cada município tem autonomia de seu sistema de ensino, cabendo à União estabelecer diretrizes e apoiar técnica e financeiramente os entes federados na cruzada pela educação com mais acesso, garantindo ao estudante uma trajetória regular e de qualidade.

    Em outra dimensão, o esforço é conjunto porque envolve uma gama de atores: professores, gestores, os demais profissionais de educação, as famílias, os estudantes e a sociedade. Sabemos que as políticas públicas educacionais surtem efeito em médio e longo prazo. O investimento na construção de escolas de educação infantil trará retorno para o Brasil daqui a 20 anos. Isso porque uma criança que tem acesso a essa escola terá mais chance de concluir a educação básica na idade própria e de se tornar um profissional mais qualificado.

    Por isso devemos enxergar os dados do Censo da Educação Básica de 2013 com dois olhares. O primeiro é o de que ainda temos muitos desafios pela frente. O segundo, o de que devemos destacar os bons resultados dos esforços conjuntos. Eles mostram que a educação básica no país avançou.

    O crescimento de 7,5% nas matrículas das creches está associado a uma política de financiamento, por meio do Fundeb, e de investimento em infraestrutura para receber esse público. O governo federal tem como meta contratar a construção de 6.000 creches até o final deste mandato da presidenta Dilma, e o que foi feito até agora já permitiu que o atendimento aumentasse 73% de 2007 para 2013.

    No ensino fundamental, a redução de matrículas significa que o fluxo escolar melhorou. Outra boa notícia é a ampliação da educação em tempo integral. De 2010 para 2013, houve um crescimento de 139%, com o número de matriculados saltando de 1,3 milhão para 3,1 milhões. Só no ano passado, esse aumento foi de 45%. É importante ressaltar que, dos 3,1 milhões de matrículas, 3,07 milhões foram na rede pública. O MEC (Ministério da Educação) tem repassado, em média, R$ 2 bilhões por ano para a ampliação da jornada escolar.

    A partir do programa Mais Educação-Educação em Tempo Integral, que se revelou uma estratégia bem-sucedida do MEC para a implantação da jornada integral nas redes públicas, podemos acreditar que é factível a meta do Plano Nacional de Educação – que espera aprovação no Congresso Nacional – de termos 25% dos alunos em tempo integral nos próximos dez anos.

    Na educação profissional, saímos de 780 mil matrículas em 2007 para 1,44 milhão em 2013, um crescimento de 85%. Para isso, diversas políticas e ações foram determinantes. A expansão das redes federal e estaduais de educação profissional, científica e tecnológica foi uma delas. Outra foi o Pronatec, prioridade do governo da presidenta Dilma, que chegará ao fim deste ano com 8 milhões de matrículas, sendo 2,4 milhões no ensino técnico.

    Após a inclusão recente de milhões de estudantes, o ensino médio tem hoje novos desafios. O aperfeiçoamento do currículo e a formação de professores são pontos que já estamos enfrentando. O avanço passa também pela possibilidade de profissionalização, oferecendo aos jovens, além da escolarização, qualificação para o trabalho.

    O Censo mostra que as políticas públicas estão dando resultados, mas nos desafia a avançar na busca da melhoria da qualidade da educação para garantir o desenvolvimento sustentável do país.

  • O planetário, construído com recursos do Fundeb, é um dos grandes atrativos para os estudantes da rede de ensino de Arapiraca (foto: meuplanetariodigital com br)Um planetário para estudar ciências e astronomia; um centro onde se estuda história, artes, música e dança; uma escola municipal de circo e um centro de apoio aos esportes. Os donos desses espaços são estudantes da educação integral pública de dez escolas do ensino fundamental de Arapiraca, Alagoas.

    Em 2007, o município começou a investir recursos próprios no ensino de tempo integral e, em 2009, para ampliar o projeto, aderiu ao programa Mais Educação do governo federal. Hoje, de acordo com a secretária de Educação, Ana Valéria Peixoto, Arapiraca tem cerca de 5,1 mil alunos estudando em tempo integral, incluídos os do Mais Educação.

    A secretária explica que a educação integral é uma política pública que começa com as crianças do segundo ano do ensino fundamental. Como, no entanto, manter estudantes por nove horas na escola requer muitos recursos, o município atende 100% dos alunos em oito escolas urbanas, uma quilombola e uma no campo. A educação integral nessas dez unidades vai do segundo ao quinto ano (anos iniciais) do ensino fundamental.

    A rede de Arapiraca tem 58 escolas e 25 centros de educação infantil, mais de dois mil professores com formação superior e 173 outros profissionais, entre monitores, merendeiras e fiscais que exercem as funções de apoio.

    Projeto— Ana Valéria destaca que as unidades com educação integral têm projeto pedagógico, currículo e projeto socioeducativo aprovados pelo Conselho Municipal de Educação. O projeto socioeducativo está dividido em eixos que compreendem letramento, matemática e ciências, esportes, música, teatro e dança.

    O projeto municipal, que entra no sétimo ano de execução, é voltado para os estudantes da periferia da cidade. Para atendê-los, a secretaria de Educação montou espaços apropriados para cada atividade fora das escolas — dois centros, o planetário e a escola de circo. Ônibus escolares transportam as crianças de casa para a escola, da escola para os centros e dos centros para casa. O planetário, por exemplo, foi construído com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). É, segundo a secretária, um dos locais mais disputados pelos alunos. A escola de circo é outra atração que mobiliza estudantes, pais e comunidade.

    Durante o dia, os estudantes fazem cinco refeições — lanches na entrada e no recreio, almoço, lanche da tarde e jantar, antes de ir para casa. Ana Valéria revela que a prefeitura investe R$ 600 mil mensais para custear a alimentação escolar, além da verba da merenda enviada pelo MEC. “O investimento reverte no encantamento das crianças pela astronomia, na descoberta de habilidades na dança, no circo, no caratê e na alegria dos pais com o talento dos filhos”, diz Ana Valéria, ao avaliar o projeto. O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) da rede também evoluiu. Em 2007, foi de 3,7 pontos; em 2011, de 4,1, o que deveria ocorrer este ano.

    A Escola de Circo faz parte do projeto socioeducativo da rede de ensino de Arapiraca e mobiliza estudantes, pais e comunidade (foto: alagoastempo com br)Desafios— Ana Valéria afirma que o desafio de Arapiraca é ampliar a cada ano o número de escolas com educação integral, até ter toda a rede atendida com nove horas diárias de estudos e atividades culturais e esportivas. A política municipal é construir escolas com capacidade para atender em tempo integral todos os alunos.

    Em 2013, a prefeitura pediu recursos, por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR) do Ministério da Educação, para construir mais uma unidade urbana dentro dessa filosofia. Em agosto próximo, será aberto um centro de apoio às escolas do campo para atender 350 alunos de unidades da região. No centro, os estudantes terão formação relacionada às atividades do campo, como agricultura familiar.

    Município do Agreste alagoano, a 128 quilômetros de Maceió, Arapiraca tem 218,4 mil habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2010. É a segunda maior cidade de Alagoas. A economia está baseada na agricultura e no comércio.

    Mais Educação — Integrante do Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação (PNE), o programa Mais Educação foi criado em 2007 para incentivar, com transferência de recursos federais, as secretarias estaduais e municipais de Educação a oferecer educação integral na rede pública. Em 2008, primeiro ano de atividade, aderiram ao programa 1.380 escolas de ensino fundamental. Em 2009, o número subiu para 5 mil unidades; em 2010, chegou a dez mil; em 2011, a 14,9 mil e, em 2012, a 32 mil. A meta para 2013 é alcançar 45 mil escolas.

    Ionice Lorenzoni

    Leia também:

  • Os critérios de atendimento do programa em 2009 são: capitais e cidades de regiões metropolitanas ou do entorno de capitais com mais de 100 mil habitantes; cidades com mais de 50 mil habitantes dos estados de pouca densidade populacional, para atuarem como pólos, e cidades atendidas pelo

    programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça. Municípios indicados a participar em 2009

     

    Municípios participantes 2008

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