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  • O professor brasileiro de língua e literatura árabes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Baptista Vargens, vai ministrar aulas de português no Instituto de Línguas Estrangeiras da Universidade de Damasco, na Síria. Assim, concretizará um dos acordos firmados entre a Síria e o Brasil, durante a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad, ao país do Oriente Médio. O acadêmico, doutor pela Universidade de Lisboa, vai lançar um curso de português para estrangeiros baseado em método desenvolvido por sua equipe para falantes de árabe.

    A cooperação acadêmica entre as universidades dos dois países terá início por meio do ensino de português. Vargens domina, também, a língua árabe, o que facilitou o encontro com o presidente da Universidade de Damasco, Wael Mualla, para discutir o incremento da parceria de cooperação. Mualla sugeriu a criação futura de uma cátedra de estudos brasileiros e de língua portuguesa na universidade.

    Cooperação - A visita de Fernando Haddad, entre 28 de fevereiro e 1º de março, marcou a relação entre os dois países. Foi a primeira vez que um ministro brasileiro de educação esteve no Oriente Médio. Haddad reuniu-se com o ministro da Educação local, Ali Saed, para acordar o estudo da língua portuguesa em universidades sírias e do árabe em universidades brasileiras. Foram discutidas cooperações na área da educação a distância, no ensino técnico e profissional, além de mecanismos para a implementação do acordo na educação infantil. Os países trocarão informações e publicações relacionadas ao treinamento de profissionais. Em setembro, começa o semestre acadêmico e será realizada a Semana Brasileira.

    As iniciativas de cooperação educacional entre Brasil e Síria começaram em 1997. Em dezembro de 2003, com a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Síria, foi assinado o acordo que prevê intercâmbio para o ensino de línguas. Foram definidas outras áreas de interesse mútuo, como intercâmbio, pesquisas científicas, planejamento, estatísticas, erradicação do analfabetismo, sistemas de avaliação, ensino de história e geografia, culturas brasileira e árabe, educação de jovens e adultos, informática e bolsa de estudos para alunos de graduação.

    Lívia Jappe

  • O brasileiro George Félix Cabral de Souza vai receber o Prêmio Extraordinário de Doutorado de 2007, concedido pela Faculdade de Geografia e História da Universidade de Salamanca (Usal). Ele foi premiado pela autoria da tese de doutorado em história da América Elites e Exercício de Poder no Brasil Colonial: a Câmara Municipal de Recife (1710-1822). A cerimônia de entrega será realizada na segunda-feira, 28.

    O prêmio é oferecido anualmente à melhor tese de cada programa de pós-graduação das diversas faculdades da Usal. Além das teses, a comissão de doutores responsável pela escolha dos ganhadores analisa o histórico escolar e o currículo dos candidatos.

    “É um reconhecimento público da importância e da qualidade do  trabalho. É ainda um estímulo importante nos estudos sobre o Brasil nas universidades espanholas”, diz Souza, professor-visitante no Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O trabalho foi orientado pelo professor José Manuel Santos.

    Ex-bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Souza já mereceu destaque da Universidade de Salamanca no início do ano passado, quando defendeu a tese de doutorado. Na ocasião, recebeu a qualificação máxima da instituição e foi homenageado com a pintura de um Vítor na parede da Faculdade de Geografia e História da instituição espanhola. A pintura do Vítor, uma tradição daquela universidade, homenageia doutores recém–formados que tenham recebido a qualificação máxima — sobresaliente cum laude — de todos os professores integrantes da banca da defesa de doutorado.

    Fátima Schenini

  • Cursos de agricultura e zootecnia são oferecidos no Timor Leste por professores das escolas agrotécnicas federais (EAF) cearenses de Crato e Iguatu. No país do Sudeste Asiático, 106 professores de três escolas agrícolas são capacitados por meio de projeto de cooperação firmado com o Brasil. As aulas terminam no dia 22. O Timor Leste é um dos países mais jovens do mundo. Descoberto em 1512, alcançou a independência em 30 de agosto de 1999.

    “Os cursos aumentaram meus conhecimentos da língua portuguesa e contribuíram para um maior entendimento de técnicas agrícolas”, reconheceu o estudante Carlos Amaral, da Escola Técnica Agrícola de Moleana. Alberto Moreira, da Escola Técnica Agrícola de Natarbora, diz ter aumentado os conhecimentos em zootecnia. Enquanto Carlos Amaral cursa agricultura para ensinar práticas agrícolas a seus alunos em português, Alberto Moreira estuda zootecnia para aprender os termos técnicos da área na língua portuguesa e, assim, preparar melhor as aulas.

    Para o professor Expedito Danusio de Souza, da EAF de Iguatu, a importância da viagem ao Timor Leste está no fato de poder preparar colegas para o magistério. O professor Antonio Nustenil de Lima, da EAF de Crato, pensa na responsabilidade de ajudar um país irmão a sair de uma situação precária. Ele descreve o Timor Leste como um país pobre, com grandes índices de desemprego e baixos salários. “Um professor de nível superior ganha US$ 180 por mês e, para sobreviver, tem de plantar hortaliças e arroz para o próprio consumo. O salário não dá para todas as necessidades básicas”, disse. Tanto Expedito quanto Antônio participarão de outras etapas dos cursos, previstas para junho e julho de 2009.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), a pedido da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep), apontou que mais da metade da população confia na prova do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio. O levantamento contou com mil entrevistados em oito capitais. Quando comparado a outros testes realizados no Brasil, 64% declararam confiar no Enem; 60%, no Provão, que avalia o ensino superior; 32%, no exame supletivo; e 27% confiam na avaliação a distância. A pesquisa foi realizada no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Florianópolis, Curitiba, Vitória, Brasília e Porto Alegre.

    Para o coordenador do Enem no Ministério da Educação, Dorivan Ferreira, a pesquisa revela o que o MEC já tinha conhecimento após contatos com participantes e professores. “Como técnicos temos esta resposta dos próprios candidatos e professores. A prova revela pessoas que sabem raciocinar e interpretar o que lêem. Claro que agora a pesquisa vem reforçar mais ainda uma resposta que temos da população”, afirmou.

    O motivo que leva os estudantes a participar do Enem mudou bastante nas duas últimas provas. Em 2004, 44% declararam fazer o exame para testar os próprios conhecimentos e 42% fizeram a prova para ingressar na universidade. No ano passado o índice de participantes que pretendiam cursar o ensino superior subiu para 67% e o motivo de testar os conhecimentos foi citado por 21% dos participantes.

    “O ProUni, que permite o ingresso de alunos na faculdade privada, por meio de bolsa de estudo, trouxe para o Enem grande aumento de participação. Com certeza valorizou muito mais a prova e deu mais ânimo para trabalhar na elaboração dela”, destacou Ferreira.

    O Ministério da Educação avaliou, no ano passado, 15.974 colégios públicos e 6.016 particulares. O desempenho por escola pode ser consultado na página eletrônica do Inep. O Enem deste ano terá as inscrições abertas em abril e a prova está marcada para 27 de agosto. O teste não é obrigatório. (Assessoria de Comunicação do MEC)

  • O Programa de Consórcios em Educação Superior, realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) e o Fund for the Improvement of Post Secondary Education (Fipse), do Departamento de Educação dos Estados Unidos, começou a ser avaliado nessa quarta-feira, 12, em Washington (EUA). A diretora de Administração da Capes, Denise Neddermeyer, e a assessora da Cooperação Internacional do Fipse, Fátima Battaglin, participam dos debates que acontecem até sábado, 15.

    De acordo com a diretora de Administração da Capes, os parceiros brasileiros e americanos reúnem-se anualmente para avaliar os resultados dos projetos. Desde o início do programa, em 2001, foram selecionadas 40 propostas, com a participação de 594 bolsistas em oito áreas, entre elas, ciências agrárias, biológicas, humanas, saúde e letras. Os projetos foram realizados entre 37 universidades e institutos brasileiros e 80 instituições americanas de ensino superior. Os integrantes realizaram missões de estudos em instituições americanas com o objetivo de trocar experiências e modernizar as grades curriculares de cada curso e conteúdo das disciplinas.

    Denise Neddermeyer explica que o Capes/Fipse é um programa inovador, porque reúne três aspectos: parceria institucional, colaboração acadêmica e intercâmbio de estudantes de graduação. “Para o Brasil foi muito importante, porque estabeleceu conexões entre instituições e institutos de diferentes regiões brasileiras e também de diversas partes dos Estados Unidos.” Segundo ela, outro ponto positivo foi o equilíbrio entre o número de bolsistas brasileiros e americanos. “O efeito multiplicador também foi importante. Além disso, as parcerias acadêmicas se tornaram mais duradouras”, analisa.

    O diretor do Fipse, Leonard Haynes, e a secretária assistente de educação do Departamento de Educação americano, Sally Stroup, participam do encontro. Na programação de hoje, 13, e amanhã, 14, os coordenadores dos projetos brasileiros e americanos apresentam o resumo dos seus estudos.

    Seleção– A última seleção de projetos ocorreu em 2004 e atualmente 154 bolsistas estão em atividade. As instituições interessadas apresentaram projetos de pesquisa e receberam da Capes apoio financeiro para a realização de missões de trabalho e de estudo e para custeio das atividades de pesquisa. Cada consórcio recebeu, em quatro anos, o valor máximo de R$ 480 mil para colocar em prática o projeto. Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica da Capes.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Canela (RS) — A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Secretaria de Políticas Públicas (SPU) do Ministério de Cultura e Educação da Argentina devem intensificar cada vez mais o intercâmbio entre os dois países para a formação de doutores e troca das informações científicas. Esta é a avaliação de representantes dos dois lados em encontro realizado para debater os desafios da parceria.

    Os principais desafios do intercâmbio estão sendo debatidos nesta quarta-feira, 29, pelos coordenadores de projetos de pesquisa do Programa de Centros Associados de Pós-Graduação Brasil-Argentina (CAPG-BA). O encontro é promovido pela Capes e começou na terça-feira, 28, em Canela (RS).

    A pesquisadora Nora Krawczyk, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acredita que é preciso adequar as estruturas distintas das instituições brasileiras e argentinas, de modo a incluir as missões de trabalho dos professores, outorgando créditos. Em relação aos avanços, Nora acredita que a participação de professores estrangeiros possibilita aos alunos conhecer diferentes enfoques teórico-metodológicos e novos conteúdos. “O CAPG-BA fortalece o diálogo entre pesquisadores de instituições dos dois países, facilitando a construção de equipes regionais de pesquisa”, diz.

    Já para o professor argentino Daniel Laria, da Universidade de Buenos Aires, a possibilidade de poder estabelecer projetos conjuntos com a Unicamp, que levem ao fortalecimento do ensino e à qualidade acadêmica de seus respectivos cursos de pós-graduação, é altamente promissora. “Confiamos que as autoridades dos dois países possam garantir a continuidade destes projetos, para que os esforços investidos produzam os resultados esperados”, afirma.

    Segundo a professora da Unicamp Tirza Aidar, participar desse programa é muito positivo, porque há uma complementação entre as instituições envolvidas. “Cada instituição tem seus pontos fortes e suas especificidades, que podem ser trocadas durante a realização dos projetos”, salienta. Quanto às dificuldades, ela aponta a necessidade de haver maior flexibilidade das instituições, com vistas a um efetivo ganho na parte de reconhecimento de cursos e créditos.

    Projetos – Na terça-feira, 28, foram apresentados quatro dos 21 projetos integrantes do CAPG-BA: Ciência e Tecnologia de Alimentos, realizado entre a Universidade de Campinas (Unicamp) e as universidades estaduais de Tucumán (UNT), Santiago del Estero (Unse), Salta (Unsa) e de Jujuy (Unju); Produção de Conhecimento em Educação, entre a Unicamp e a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso); Cooperação Técnico-Científica e a Formação de Recursos Humanos em Sanidade Animal, entre a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Universidade Nacional de Rio Quarto (UNRC); Pela Construção de um Espaço Acadêmico Regional, que reúne a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Nacional de Córdoba.

    Dos 21 projetos do CAPG-BA, cinco são de ciências exatas e terra, e quatro de ciências humanas. A Unicamp é a instituição brasileira que tem o maior número de projetos, ou seja, oito.

    Fátima Schenini

  • A 2ª Olimpíada Internacional Júnior de Ciência (IJSO) premiou quatro dos seis estudantes que representaram o Brasil com três medalhas de prata e uma de bronze. O evento, promovido pela Sociedade Indonésia de Física, reuniu 32 países e mais de 150 estudantes com até 16 anos de idade na cidade de Yogyacarta, na Indonésia.

    Os medalhistas brasileiros são: Rafael Lang, Hugo Cangussu Marrochio, Juliana Ogassavara (prata) e Bruna Nunes Buscariollo (bronze). Neste ano a participação brasileira superou a de 2004, quando apenas Rafael ganhou uma medalha de bronze. Os estudantes desembarcaram no Brasil na noite da quarta-feira, 14, em São Paulo.

    Eles participaram de três tipos de prova, todas traduzidas para o português. Uma de múltipla escolha, outra dissertativa e uma experimental, com assuntos relativos às áreas de biologia, programa de saúde, química e física. O coordenador do time brasileiro, Ozimar Pereira, explicou que esta olimpíada é a única do gênero no mundo, uma vez que as outras são para estudantes pré-universitários.

    “O objetivo da competição é a preocupação com a melhoria do ensino de ciências para o desenvolvimento de recursos humanos altamente qualificados. Apesar do clima harmonioso de todo o evento, todos têm claro que vivemos num mundo cada vez mais competitivo e que somente os países que investirem em ciência e tecnologia e tiverem uma educação de alto nível, integrada aos novos tempos, conseguirão resolver seus problemas sociais, econômicos, políticos e ambientais”, conclui.

    Perfil – Bruna Nunes Buscariollo, 15 anos, de Barretos (SP), cursa o segundo ano do ensino médio. Já praticou kung fu e natação. Hoje faz balé clássico e sapateado moderno, além de estudar inglês e italiano. Já participou de várias olimpíadas na USP de São Carlos.

    Hugo Cangussu Marrochio, 15 anos, de São Paulo (SP), sempre gostou de ler revistas de divulgação científica e fica fascinado com as idéias da física, em especial da física moderna. Ganhou ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e se prepara para a seletiva da Olimpíada Internacional de Astronomia, que ocorrerá em março de 2006.

    Juliana Ogassavara, 16 anos, de São Paulo (SP), cursa o segundo ano do ensino médio. Adora ler George Orwell e Machado de Assis, além da coleção Harry Potter. Ganhou medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Física em 2004 e prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia em 2005.

    Rafael Guedes Lang, de 16 anos, de Limeira (SP), cursa a 2ª série do ensino médio e participa pela segunda vez da Olimpíada Internacional Júnior de Ciência. (Sonia Jacinto, com informações da Assessoria de Imprensa da IJSO/Brasil)

  • Foi divulgada a lista dos vencedores brasileiros do 4º Prêmio de Literatura Juvenil Ferreira de Castro, de Portugal. Os premiados foram definidos no dia 22 de fevereiro, em Lisboa. O trabalho O preço do tempo, da estudante Emily Monteiro Costa, de Roraima, é um dos ganhadores desta edição da vertente do prêmio que é destinada a estudantes do Brasil.

    Emily foi premiada no escalão A (jovens de 12 a 15 anos), na categoria poesia. Na categoria prosa, do mesmo escalão, o prêmio foi para Alessandra Barbieri, de São Paulo, com o trabalho Dia de visita. No escalão B (16 a 20 anos), o vencedor da categoria poesia foi Rafael Weidman Barijan, do Paraná, com o Conjunto de poesias de R.W. Baltruk. Já na prosa, quem ganhou foi a goiana Loisse Rodrigues de Souza, com Pra não dizer que não falei das flores.

    Receberam menção honrosa os trabalhos Uma aventura em Barcelona, de Victória Ziebell, do Rio Grande do Sul (escalão A), e Nova realidade, da carioca Marcella Lima Ribeiro (escalão B).

    Os vencedores são contemplados com obras do escritor português José Maria Ferreira de Castro, um certificado de premiação e 200 euros (cerca de R$ 510,00).

    A Associação do Prêmio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro foi criada em 1994, com o objetivo de realizar intercâmbios e cooperações com organismos portugueses e estrangeiros, divulgar os alunos premiados, promover atividades pedagógicas, culturais, recreativas e literárias e homenagear o escritor português Ferreira de Castro. A partir de 2002, o prêmio também passou a ser destinado a estudantes brasileiros. Mais informações na página eletrônica da associação.

    Letícia Tancredi

  • Nos dias 22 e 23 de outubro próximo, brasileiros no Japão e na Suíça realizarão o Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). A aplicação das provas para aqueles que vivem fora do país e buscam a certificação de escolaridade é resultado da parceria entre os ministérios da Educação e das Relações Exteriores. Cabe ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) organizar o processo.

    Essa é a sexta edição do Encceja no Japão. Naquele país, é esperada a participação de aproximadamente mil pessoas nas provas em cada uma das disciplinas dos ensinos fundamental e médio. Matemática é a mais procurada pelos brasileiros residentes no Japão para os exames do ensino fundamental. No ensino médio, a maior procura recai em ciências da natureza.

    Na Suíça, a prova será aplicada pela primeira vez, em caráter experimental. Espera-se estender a oportunidade aos brasileiros que moram na Europa, já que a Suíça tem localização estratégica e fácil ligação com os demais países. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • Foto: Wanderley PessoaOs mais de 300 mil brasileiros residentes no Japão serão beneficiados pelo programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), a partir de 2007. O pólo da UAB no Japão será uma extensão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

    A universidade brasileira será a responsável pela capacitação dos tutores – representantes da universidade na coordenação dos pólos – em parceria com uma universidade pública japonesa a ser selecionada. Em novembro deste ano, no Japão, a seleção da universidade será feita em uma reunião da comitiva brasileira, liderada pelo reitor da UFMT, Paulo Speller, com representantes do governo e empresários japoneses.

    A UAB oferece o ensino a distância, possibilitando a interiorização do ensino superior federal de qualidade no Brasil. A iniciativa de instalação do pólo no Japão é da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) em parceria com o Banco do Brasil e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Faz parte da negociação entre os ministérios de Educação dos dois países realizada no início deste ano.

    Conforme Speller, o pólo deverá ser instalado em Nagóia, por concentrar maior número de brasileiros. Será possível criar ramificações em outras localidades com escolas que atendam brasileiros.

    “Pode parecer um absurdo colocar um pólo do outro lado do mundo, mas a modalidade a distância torna isso possível”, disse o reitor. “Não é muito diferente ir para Nagóia e ir para o interior do Mato Grosso, em São Félix do Araguaia, a 1.300 quilômetros de Cuiabá, com comunicação precária”, comparou. O padrão de funcionamento, segundo Speller, será o mesmo utilizado nos pólos do Brasil, com atividades presenciais, equipes próprias treinadas e especializadas.

    Capacitação – A intenção do programa é capacitar 200 professores que lecionam para estudantes em 100 escolas para brasileiros no Japão, segundo o secretário de Educação a Distância, Ronaldo Mota. “Foi estabelecido um plano comum, a primeira ação internacional da UAB para formação de professores com domínio nas línguas portuguesa e japonesa e que atuam em escolas públicas daquele país”, explicou o secretário.

    O objetivo é auxiliar os estudantes brasileiros no processo educacional japonês, extremamente complexo, avalia Mota. A medida, a seu ver, é necessária. Grande parte de brasileiros que vai trabalhar naquele país encontra dificuldade em adaptar seus filhos, deixando a maioria fora da escola.

    O pólo, na avaliação do secretário, exercerá um forte papel social, pois, além da formação de professores, servirá como um espaço para a capacitação de funcionários do Banco do Brasil que trabalham no Japão, para a educação de jovens e adultos e como incubadora de negócios para pequenas empresas. “Este pólo atuará como celeiro e oferecerá aos brasileiros que vivem no Japão uma estrutura para se transformarem em pequenos empresários, com noções de assessoria financeira, gerenciamento”, antecipa. Segundo ele, isto beneficiará tanto os adultos quanto seus filhos quando retornarem ao Brasil. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A Universidade para a Paz (Upaz), da Costa Rica, oferecerá bolsas de estudo a dez universitários brasileiros, por dois semestres, para conclusão de cursos de mestrado. Esse é o resultado de convênio firmado nesta quinta-feira, dia 8, entre o governo federal e a Organização das Nações Unidas (ONU) na abertura do seminário internacional Educação para a Paz e Direitos Humanos, em Brasília.

    “O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, faz parceria com o Brasil para promover o estudo dos direitos humanos nas universidades porque as experiências de promoção social no país, como o Fome Zero e a Bolsa-Família, se tornaram referências”, disse o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci. Segundo ele, faz parte da estratégia do governo incluir o tema paz no sistema público de ensino. “O conteúdo sobre a paz deve fazer parte do currículo e dos livros didáticos dos estudantes brasileiros”, afirmou.

    Também presidente honorário da Upaz, Kofi Annan decidiu ampliar as atividades da universidade a outros países. Este ano, a instituição atendeu 82 estudantes de 36 países em seis programas de mestrado. Em 2006, a previsão é receber mais 120 alunos.

    Prejuízos — Segundo a coordenadora-geral do Núcleo de Estudos para a Paz e Direitos Humanos da Universidade de Brasília e co-organizadora do seminário, Nair Bicalho, os padrões dominantes de produção e consumo causam prejuízos à natureza. “Temos necessidade de mudança de valores para construir uma sociedade civil global, cidadã, justa, solidária e feliz”, disse. Para ela, o seminário, que marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a ser celebrado no sábado, dia 10, é um passo para o início das mudanças.

    O encontro reúne em Brasília professores, membros dos comitês nacional e estaduais de educação em direitos humanos, gestores da administração pública, funcionários e consultores da ONU. Serão apresentados até sexta-feira, 9, estudos e estratégias sobre a cultura de paz e segurança e projetos de universidades brasileiras sobre o tema.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • A população brasileira é uma das mais abertas à incorporação de novas tecnologias. Esta afirmação é do secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, manifestada no 1º Simpósio de Educação a Distância da Universidade de Brasília, nesta quinta-feira, 4. O encontro reúne profissionais que debaterão o tema até o dia 22 de setembro.

    Mota lembrou que “os ritos de relação de professor e aluno têm, ainda, características remanescentes desde a Grécia Antiga com Sócrates e Platão”. Disse que nunca a presença e a importância de um professor será substituída, quaisquer que sejam as novas tecnologias. “O professor sempre será o centro e será insubstituível na sua missão, mesmo com as novas tecnologias de informação e comunicação”. Dispor das tecnologias mais avançadas para cumprir sua missão docente, só vai trazer mais valorização ao professor, destacou.

    Em sua palestra, Mota esclareceu que a população brasileira está mais do que preparada para assimilar as novas tecnologias. Lembrou que o sistema de urnas eletrônicas do Brasil já foi utilizado por outros países da América e que a velocidade da votação por eleitor foi bem menor do que a dos cidadãos brasileiros. Para ele, isso se deve à capacidade de nossa população para se adequar às novas tecnologias. Citou, como exemplo, o sistema bancário brasileiro que é, segundo ele, extremamente eficiente em relação a outras nações. “Tudo isso deve ser utilizado na educação do país. Devemos aproveitar este potencial e canalizá-lo para a utilização na educação brasileira”, salientou.

    Segundo ele, quando falamos em educação a distância não estamos falando somente de internet e que o Brasil possui um grande potencial no que diz respeito à educação via tevê. “Em média, as nossas crianças despendem cerca de quatro horas por dia em frente à televisão, é um potencial incrível que deve ser considerado e explorado”. Nesse sentido, a TV Digital abrirá um novo horizonte na aplicação das possibilidades interativas associadas às novas tecnologias digitais na televisão brasileira.

    O secretário disse que não se justifica qualquer preconceito com as aulas a distância e que sempre será necessário o mínimo de aulas e atividades presenciais, especialmente em cursos de formação regular. “Os cursos a distância permitem que os alunos sejam formados pelos melhores profissionais de cada área. Não podemos desperdiçar este potencial”, finalizou.

    Repórter: Sandro Santos

  • Especialistas em educação de todo o país participam nos dias 4, 5 e 6, em Brasília, do 10º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. O tema do evento é a Educação Pública de Qualidade, Direito de Todos. O ministro da Educação, Tarso Genro, apresenta, no fórum, o Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime), que pretende fortalecer a atuação dos dirigentes de educação na gestão dos sistemas de ensino e as políticas direcionadas para a qualidade da educação básica. O ministro também participa do painel sobre políticas públicas de educação. Ele debaterá com parlamentares e representantes de entidades.

    Realizado em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Pradime será desenvolvido em duas linhas de ação: uma presencial, com palestras e oficinas; e outra a distância, com a utilização de ambiente virtual para o aprofundamento de temas em textos e exercícios, troca de experiências e informações a respeito da legislação educacional, das normas e procedimentos da administração pública e de programas governamentais para o atendimento da educação básica.

    Na pauta do fórum, entre outros assuntos, estarão a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a importância da implementação do Plano Municipal de Educação (PME) e o financiamento e a gestão democrática do ensino. Nos três dias do encontro serão realizados painéis com os seguintes tópicos: Políticas públicas de educação; Educação e direito; Dez anos da Declaração de Salamanca, um desafio a vencer; Educação e diversidade; e Aprendizagem e cidadania.

    Palestras- Constam ainda da programação as palestras dos titulares das secretarias de Educação Especial (Seesp/MEC), Cláudia Dutra, de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Ricardo Henriques, e de Educação Básica, Francisco das Chagas (SEB/MEC). Além de Jeanete Beauchamp, diretora de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e Moisses Sobrinho, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

    Realizado a cada dois anos, o fórum é a instância máxima de deliberação da Undime. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3037-7888.

    Repórter: Sandro Santos 

  • Será realizada em Brasília, de 13 a 17 de junho, a 2ª Reunião do Fórum Hemisférico Educativo, que se insere no âmbito da Cúpula das Américas, que ocorre em novembro, na Argentina. O objetivo do encontro, segundo a coordenadora técnica Maria Alejandra Schulmeyer, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), é atender a um mandato emanado da Cúpula de Chefes de Estado e de Governo das Américas, em 1998, e realizar, em parceria com o México, um trabalho de avaliação (sob a responsabilidade do Brasil), e sobre indicadores (sob a responsabilidade do México).

    O fórum espera contar com técnicos dos sistemas de avaliação e de informação dos 34 países-membros da Organização dos Estados Americanos (OEA), de autoridades nacionais e internacionais, representantes dos principais organismos internacionais, assim como de agências financiadoras interessadas na melhoria da educação.

    O tema definido para caracterizar a reunião – o princípio da qualidade da educação – está relacionado ao fato de 2005 ter sido escolhido pelo MEC o Ano da Qualidade da Educação no Brasil. “O fórum está planejado de forma que, no final, se obtenha um consenso entre os países, sobre a melhor definição de qualidade da educação em suas dimensões e estabelecer parâmetros para a sua avaliação”, diz Alejandra.

    Segundo ela, o planejamento do fórum foi concebido de forma que seja possível, com a participação de especialistas, entregar os insumos para elaborar um indicador. “O objetivo é que esse indicador seja adotado pelos países e que permita a comparação de dados, bem como subsidie a elaboração de estudos”, diz a coordenadora técnica do Fórum Hemisférico.

    Seminário – Na reunião de Brasília, será destinado um dia para o seminário do Grupo de Trabalho sobre Práticas de Divulgação da OEA, atendendo a mandato da Cúpula Extraordinária de Monterrey (México), em janeiro de 2004. A cúpula faz análises e estudos sobre práticas de divulgação de informações educacionais nos países. O resultado do seminário será apresentado na próxima Cúpula das Américas.

    A 2ª Reunião do Fórum Hemisférico terá financiamento da Comissão Interamericana da OEA, do México e do Brasil. A responsabilidade da organização é do MEC e do Inep/MEC. O seminário será financiado pela Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

    Histórico – Em 1998, na 2ª Cúpula das Américas, os chefes de Estado e de governo adotaram um Plano de Ação em Educação, cujos objetivos eram dirigidos para a qualidade da educação nos países-membros. Em 2002, foi criado o Fórum Hemisférico Educativo, instância de articulação das iniciativas implementadas no hemisfério, formando espaço de intercâmbio para canalizar competências e técnicas dos países e potencializar recursos humanos e financeiros disponíveis na região.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Estudantes do ensino médio de escolas públicas e particulares nascidos em 1988 e 1989 podem participar do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul, com o tema "Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade". O prêmio é uma viagem a Brasília, entre 2 e 9 de outubro de 2005. O concurso será lançado este mês, pelo ministro da Educação, Tarso Genro.

    Promovido pelo Setor Educacional do Mercosul (SEM) e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o concurso será realizado nos quatro países do bloco (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) e nos associados, Bolívia e Chile, em três etapas em cada país: uma seleção na escola, outra na Secretaria Estadual de Educação e a última no Ministério da Educação. Cada país vai selecionar seis estudantes que, juntos, conhecerão Brasília. Os gastos com transporte aéreo e terrestre, nacional e internacional, hospedagem e alimentação serão custeados pelo SEM e pela OEI.

    Os objetivos do concurso são: promover nas escolas do ensino médio uma consciência favorável à integração regional, estimular e fortalecer os vínculos entre estudantes dos seis países, ampliar os conhecimentos e o respeito à diversidade cultural. Na parte específica da monografia, os ministérios da Educação dos países-membros pretendem estimular a pesquisa sobre a região e gerar espaços de participação estudantil nos campos da cultural e do saber.

    Regulamento - O regulamento exige que o aluno tenha nascido em 1988 e 1989; que curse o ensino médio em escola pública ou privada em um país do Mercosul; e que tenha bom aproveitamento. Deve, também, apresentar na escola um trabalho original abordando um dos subtemas: "Juscelino Kubitschek e a Construção de Brasília"; "Oscar Niemeyer e as principais obras arquitetônicas de Brasília"; "Brasília: marco do urbanismo contemporâneo e da arquitetura moderna"; e "Brasília e as reservas do patrimônio natural".

    Os trabalhos poderão ser investigação histórica, monografia, ensaio ou texto literário (conto). No Brasil, os trabalhos deverão ser apresentados em português e, nos demais países, em espanhol, com, no mínimo, dez páginas e, o máximo, 20. Eles passarão por uma seleção na escola e devem ser enviados às secretarias estaduais de educação até 22 de agosto. Cada estado ou província pode participar com cinco trabalhos, que deverão ser entregues ao Ministério da Educação de seu país até 2 de setembro. O anúncio dos ganhadores será em 13 de setembro. Os países do Mercosul deverão comunicar ao MEC os nomes dos selecionados, em 14 de setembro. Os 36 vencedores (seis de cada país) farão a viagem a Brasília, em outubro.

    História - Lançado em 26 de março de 2003 para comemorar o Dia do Mercosul e os dez anos de criação do bloco, o concurso histórico-literário é patrocinado por um país a cada ano. Em 2003 a promoção foi da Argentina, que escolheu o tema "O Gaúcho e o Cruzeiro do Sul"; em 2004, coube ao Chile a condução do prêmio, que teve como tema "Pablo Neruda: poeta, cidadão, político e prêmio Nobel de Literatura". Em 2005, o promotor é o Brasil e o tema é "Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade".

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Subsecretaria de Educação Pública, a Secretaria de Educação e a Gerência de Desenvolvimento Curricular da Educação Profissional promovem nesta quinta-feira, dia 25, e na sexta, 26, em Brasília, a 1ª Conferência Estadual de Educação Profissional e Tecnológica do Distrito Federal. O encontro, que terá como tema A educação Profissional como Estratégia para o Desenvolvimento e a Inclusão Social, faz parte de uma série de conferências estaduais que precedem a Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, de 15 a 18 de agosto, também em Brasília.

    O titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, participa da abertura do evento, às 9h, no Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música de Brasília.

    Durante os dois dias de evento, os debates serão estruturados em eixos temáticos — o papel da educação profissional e tecnológica no desenvolvimento nacional e na política de inclusão social; fontes de financiamento; organização institucional da educação profissional e tecnológica e o papel das instâncias de governo e da sociedade civil e estratégias operacionais para o desenvolvimento da educação profissional e tecnológica. Alunos, professores e gestores envolvidos na área de educação profissional e tecnológica (EPT) são o público-alvo da conferência.

    Nos dias 30 e 31 próximos, Mato Grosso reunirá técnicos da Região Centro-Oeste para a conferência em Cuiabá. Nos dias 31 de maio e 1º de junho, São Paulo também promoverá sua conferência. Os encontros estaduais foram propostos pelo Fórum Nacional de Gestores Estaduais de Educação Profissional e pela Setec em vista da necessidade e da importância da integração de esforços para alteração do cenário atual da educação profissional e tecnológica pública.

    Confira aqui o calendário dos encontros.

    Repórter: Sophia Gebrim

  • O Ministério da Educação, em parceria com a Universidade de Brasília, promoverá, de 16 a 19 de maio próximos, na Academia de Tênis, em Brasília, o 4º Congresso Brasileiro de Educação Superior a Distância (ESuD). Programas e ações da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) farão parte da programação, dentre eles os minicursos da Rede Interativa Virtual de Educação (Rived).

    Entre os principais objetivos do evento estão a contribuição para o desenvolvimento de competências profissionais necessárias aos agentes educacionais em nível superior na modalidade a distância; o subsídio, em seus aspectos teórico-metodológicos, tecnológicos e organizacionais, na modalidade a distância, para a prática docente; o incremento e a possibilidade de intercâmbio entre diferentes experiências de formação e desenvolvimento de projetos, realizados nos mais diversos contextos, e a soma dos esforços para a construção de um sistema educacional público de qualidade.

    O primeiro ESuD foi realizado em março de 2002, em Petrópolis, Rio de Janeiro. A segunda edição, em setembro de 2003, em Brasília. A terceira, no Rio de Janeiro, em 2004. Pretende-se, com o encontro, resgatar o conceito das instituições de ensino superior como área privilegiada do saber para exercer o papel de vanguarda e do exercício crítico da realidade.

    Mais informações na página eletrônica da EsuD. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Foto: Wanderley PessoaAs entidades participantes do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), vão se reunir em Brasília de terça a quinta-feira, dias 14 a 16, para trocar informações, fazer um balanço e traçar diretrizes a serem aplicadas em 2006, que promovam a melhoria da gestão do programa. O evento será no Bay Park Resort Hotel, SHTN, Trecho 2, número 5.

    Após a cerimônia de abertura, haverá uma explanação dos resultados, evolução, funcionamento e metas para o Proep em 2006, feita pelo titular da Diretoria de Programas Especiais do FNDE, Leopoldo Jorge Alves Júnior. Em seguida, as diretorias de Ações Educacionais e de Programas e Projetos Educacionais do FNDE farão uma exposição sobre as ações relacionadas às respectivas áreas. Nos dias 15 e 16, serão apresentados ao plenário dez 'cases' de sucesso, dos segmentos comunitário, estadual e federal, considerados exemplares pelo FNDE.

    Além de socializar as experiências bem-sucedidas, os participantes discutirão diversos aspectos relacionados à execução operacional do Proep e terão a oportunidade de conhecer novidades existentes no mercado, por meio de uma exposição de equipamentos e materiais didáticos voltados à educação profissional e tecnológica.

    Participantes - A abertura do encontro contará com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, do presidente do FNDE, José Henrique Paim Fernandes, do deputado federal e coordenador da Frente Parlamentar de Defesa da Educação Profissional, Alex Canziani (PTB-PR), e do representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Waldemar Wirsig. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • De 30 de novembro a 2 de dezembro será realizado em Brasília o seminário internacional Formação de Educadores e Educadoras em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais, organizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC). O evento será no Hotel Nacional, no Setor Hoteleiro Sul, Quadra 1, Bloco A.

    Estão previstos debates, mesas-redondas, painéis e palestras. A abertura será feita pelo secretário executivo do MEC, Jairo Jorge, com a conferência Políticas Públicas de Formação de Educadores/as para a Diversidade e os Direitos Humanos.

    Os representantes da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Leila Lopes de Medeiros e Alexandre Mathias Pedro, participarão como palestrantes, no dia 1º, do painel Simulação do Projeto-Piloto: as Estratégias de Formação em EAD e a Plataforma e-Proinfo.

    Também serão discutidos temas como educação para a igualdade e diversidade e a importância da educação a distância, com exposição e simulação de projetos-piloto e apresentação de experiências. A programação completa já está disponível. (Assessoria de Imprensa da Secad)

  • Estão abertas as inscrições para o Encontro Nacional de Ações Educativas Complementares, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC). O Encontro acontecerá em Brasília, nos dias 2 e 3 de maio, no Hotel San Marco. O objetivo do evento é desenvolver projetos no contra-turno das escolas, para alunos com vulnerabilidade social e é direcionado para os secretários de educação de todos os municípios do país.

    Os participantes assistirão a palestras e participarão de debates com representantes da Secad e autoridades da área de educação inclusiva. Entre as atividades estão a troca de experiências bem sucedidas entre os municípios que desenvolvem essas ações.

    Segundo o coordenador-geral de Ações Educativas Complementares da Secad, Leandro Fialho, as escolas não abordavam temas como a violência infantil e os problemas econômicos e sociais da comunidade. "O professor é a pessoa mais indicada para encaminhar o aluno para um programa de apoio. Nosso objetivo é fazer com que o aluno carente desenvolva atividades na escola, no período em que não estiver em sala de aula" afirmou.

    No ano passado, 175 municípios participaram da primeira implantação de Ações Educativas Complementares e obtiveram bons resultados em suas comunidades. Um bom exemplo é a cidade de Iporá (GO), onde foram realizadas atividades como oficinas de pintura, cerâmica, capoeira e bijuterias, aulas de música e reforço em várias disciplinas, educação ambiental na área de ecologia, atividades esportivas, teatro e iniciação à informática. Foram montadas oficinas de corte e costura para as mães.

    Experiência - Segundo a secretária municipal de Educação de Iporá, Rute Cabral Marques, o programa trouxe experiências positivas para a cidade. "As atividades foram satisfatórias. Os alunos evoluíram na execução das tarefas escolares. Eles escolheram a atividade com que se identificavam. O atendimento era feito em pólos espalhados por todo o município, facilitando o acesso dos alunos" disse. Iporá têm cerca de 31 mil habitantes.

    As inscrições para o encontro podem ser feitas até amanhã, 27, nos telefones (61) 2104-6030/6015 ou no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão oferecidas 300 vagas. Maiores informações podem ser acessadas no sítio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no link projetos educativos, no canto esquerdo da tela. (Edmilson Freitas/estagiário de jornalismo)

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