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  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) exige do aluno capacidade de interpretação de acontecimentos do país e do mundo. O teste, que será realizado no domingo, 25, das 13h às 18h, avalia a bagagem cultural do estudante, e não apenas um conteúdo específico. “O estudante deve estar atualizado com as notícias do dia-a-dia, antenado. A palavra é essa, antenado”, alertou o coordenador do exame, Dorivan Ferreira.

    O Enem adota uma pedagogia que possibilita identificar em que área do conhecimento ou competência o aluno está mais ou menos apto e apontar suas carências. Destaca, ainda, onde ele precisa reforçar o grau de desenvolvimento. Segundo o coordenador, as provas são elaboradas a partir de um problema contextualizado com o cotidiano do aluno.

    “Primeiro, criamos um determinado problema. Então, o aplicamos em situações corriqueiras, que fazem parte do dia-a-dia do indivíduo”, explicou Ferreira. “Quando a informação é recebida pelo aluno e se torna um conhecimento, ele não esquece jamais. Ao contrário de algo que é apenas decorado para uma prova.”

    Segundo Ferreira, o teste põe em xeque o conhecimento universal do estudante. “As provas servem para verificar as competências adquiridas pelo aluno do ensino médio durante a vida estudantil”, salientou. O Enem permite avaliar a capacidade de leitura e de interpretação, além de exigir o conhecimento das normas da língua portuguesa. O objetivo do exame é oferecer uma referência para que o estudante possa se auto-avaliar com vistas a futuras escolhas, tanto em relação ao mercado de trabalho quanto para a continuidade dos estudos.

    Com quase três milhões de inscritos, o Enem será realizado em 730 cidades.

    Repórter: Sandro Santos

     

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, assinou nesta quinta-feira, dia 8, o edital de abertura do pregão eletrônico para contratação da empresa que vai imprimir o guia de escolha do livro didático de biologia do ensino médio. Os guias serão enviados às escolas a serem beneficiadas, mas os professores, responsáveis pela escolha da obra, já podem ter acesso ao guia na página eletrônica do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). A escolha, que começa dia 17 de julho, poderá ser feita pela Internet ou por intermédio dos formulários que acompanham os guias impressos. Pela primeira vez, obras da disciplina serão repassadas aos estudantes.

    Até o fim do ano, devem ser adquiridos 8,2 milhões de exemplares do livro para atender 7,5 milhões de alunos matriculados em 14.727 escolas nas três séries do ensino médio — o número maior de exemplares em relação ao de alunos deve-se à reserva técnica. A distribuição será feita no período letivo de 2007.

    Criado em 2004, o Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (Pnlem) ampliou o alcance das obras, antes distribuídas apenas entre os estudantes do ensino fundamental. Hoje, alunos do ensino médio público já têm acesso gratuito a exemplares didáticos de português e de matemática. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

     

  • Um grupo de seis alunos do ensino médio vai representar o Brasil na 2ª Olimpíada Internacional Júnior de Ciências que ocorre na cidade de Yogyacarta, na Indonésia, de 4 a 13 de dezembro. Eles foram selecionados entre 400 estudantes da 6ª à 8ª séries do ensino fundamental e da 1ª e 2ª séries do ensino médio inscritos em todo o país.

    A olimpíada é uma iniciativa da Sociedade Indonésia de Física e tem o objetivo de despertar o gosto pela ciência nas crianças e adolescentes da educação básica. Participam da final 180 estudantes de 30 países. A seleção da etapa internacional é composta de três provas escritas – sendo uma de múltipla escolha –, uma dissertação e outra experimental. Os conteúdos abrangem vários tópicos da biologia, química, física e saúde relativos aos temas abordados no ensino médio. Para os brasileiros as provas serão em língua portuguesa.

    Prêmios – Na etapa brasileira foram selecionados 30 estudantes, entre os quais os seis representantes que vão à Indonésia. Eles ganharão bolsas de estudo integrais e os outros 24 alunos terão uma semana de estudos, entre 22 e 28 de janeiro de 2006, no Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP).

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Cinco estudantes paulistas, do ensino médio, que vão representar o Brasil na 18ª edição do Torneio Internacional de Jovens Físicos (18th International Young Physicists Tournament – IYPT), estão se preparando na Universidade de Campinas (Unicamp). O evento vai acontecer na Suíça, entre os dias 14 e 20 de julho, mas no próximo sábado, dia 2 de julho, os estudantes vão apresentar as soluções que desenvolveram para os 17 problemas do torneio, no auditório do Instituto de Física Gleb Wataghin, da Unicamp.

    A idéia desse treinamento na Unicamp é fazer com que os alunos – duas garotas e três rapazes –, que têm entre 15 e 17 anos de idade, ganhem desenvoltura e confiança na resolução e explicação de cada um dos 17 problemas propostos pela organização do torneio internacional de jovens físicos. As questões já estão disponíveis na internet desde agosto de 2004 e cada uma das 23 equipes que participarão do meeting científico utilizam vários recursos na resolução, como espectrômetros de massa e bobinas de alta tensão.

    As apresentações na Unicamp começarão às 9 horas e a entrada é franca. Os problemas a serem solucionados versam sobre as principais áreas da física, como mecânica, eletromagnetismo, termodinâmica e mecânica quântica. Além disso, algumas questões tratam, também, de assuntos teóricos, como tunelamento quântico e mecânica de rotações. No evento promovido pela universidade, alunos de graduação e professores de física vão ajudar na dissolução de dúvidas por parte dos jovens estudantes.

    Para Davi Ribeiro Ortega, diretor-presidente da Optical Society of American Student Chapter Unicamp (OSA-Unicamp), participar do processo de avaliação e preparação de eventos deste porte é muito importante para a OSA, pois aproxima a universidade de jovens de alto potencial científico. “Essa aproximação permite que a sociedade tome conhecimento dos recursos que a universidade dispõe e auxilia o estudante na sua escolha profissional e na sua preparação para os estudos acadêmicos”, disse.

    Perfil – Os cinco alunos da equipe brasileira são: Emanuelle Roberta da Silva, 17 anos; Diogo Rodrigues Bercito, 17 anos; Daniel Nogueira Meirelles de Souza, 16 anos; Juliana Ogassavara, 16 anos e Marcelo Puppo Bigarella, 15 anos. Todos são de escolas particulares, têm experiência em competições científicas e em olimpíadas de astronomia, física, química e matemática.

    Repórter: Sonia Jacinto (com informações da assessoria de imprensa da Unicamp).

  • Ampliação de programas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), assegurada por Medida Provisória assinada na tarde desta quarta-feira pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, garante o acesso à alimentação escolar a mais de 7,3 milhões de estudantes do ensino médio. Esse segmento não estava incluído no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

    Serão aplicados recursos da ordem de R$ 574,6 milhões no Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar e no Programa Dinheiro Direto na Escola, além da merenda escolar.

    Cerca de 1,1 milhão de crianças e jovens serão atendidos pelo programa de transporte escolar, nos níveis de ensino infantil e médio da zona rural. E, nada menos que 12,2 milhões de alunos serão beneficiados com recursos financeiros para manutenção física e pedagógica das escolas que oferecem educação infantil e ensino médio.

    A Medida Provisória atende também a histórica reivindicação social do Estado de dispensar eqüidade de tratamento a todos os níveis de ensino da educação básica. Conquista do atual governo, a partir da aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que incluiu o ensino infantil e médio entre os mecanismos de financiamento da Educação.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Educação profissional nos estados

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    A União Nacional de Estudantes (UNE) e representantes de 85 diretórios estudantis (DCEs) de todos os estados entregaram hoje, 23, ao ministro da Educação, Tarso Genro, o manifesto Uma outra Universidade é Possível - Educação não é Mercadoria, documento que defende a reforma universitária colocada em debate pelo MEC.

    A UNE e os diretórios, que representam cerca de 70% dos alunos que estão na universidade, destacam em seu documento três pontos considerados fundamentais no anteprojeto: a constituição de um sistema federal de educação superior unificado; a autonomia universitária com gestão democrática e responsabilidade social; e a limitação em 30% da participação do capital estrangeiro na educação. Sugeriram, ainda, acrescentar dois novos temas ao anteprojeto da reforma: a criação de uma ouvidoria do ensino superior no ministério e a regulação das mensalidades no ensino privado.

    De acordo com o presidente da UNE, Gustavo Petta, o sistema de educação unificado deverá ter como referência as universidades públicas, mas o compromisso social deve ser assegurado, tanto nas públicas como nas particulares. Sobre a autonomia, Petta informa que ela deve ser concedida apenas para as instituições universitárias que trabalhem, efetivamente, com ensino, pesquisa e extensão.

    O ministro Tarso Genro considerou "extraordinariamente importante para a educação" a presença dos estudantes universitários no debate da reforma e aceitou a proposta de criação da ouvidoria. "Vamos acertar o formato e o prazo de instalação, mas asseguro que vai ocorrer antes mesmo da reforma."

    Na conversa que teve com os estudantes, o ministro destacou que o MEC está no curso "de um debate político estratégico para o futuro do Brasil: se nós vamos regredir a uma situação mais dramática que a atual, se vamos manter a educação como ela está hoje ou se vamos fazer a reforma". Ele defendeu a construção de uma reforma não só democrática, mas republicana e inclusiva e que será, em última instância, a coluna dorsal de um projeto de nação. "É esse o compromisso do Ministério da Educação", afirmou.

    Ao lembrar "os ataques desqualificados e violentos que o MEC vem sofrendo", Tarso Genro disse aos estudantes que "não está nem um milímetro indignado", porque isso já era esperado devido à importância da iniciativa.

    Crítica - Entre aqueles que tentam desqualificar o debate da reforma, Gustavo Petta citou o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza. "Depois do Paulo Renato ter destruído a universidade pública, ter permitido a expansão desenfreada do ensino privado sem controle de qualidade, ele agora posa de educador, defensor da autonomia das nossas universidades, mas a autonomia que ele defende é a autonomia do mercado", disse. O presidente da UNE informou, ainda, que a entidade defende a criação de conselhos universitários com a participação restrita, de até 20%, de pessoas indicadas pelas mantenedoras e a criação de conselhos comunitários sociais de caráter consultivo para dar voz aos trabalhadores, empresários e segmentos sociais que têm representação.

    Ionice Lorenzoni

  • A Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) selecionou 553 estudantes estrangeiros que terão apoio do Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes). Alunos de 45 instituições federais de ensino participantes do Programa Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), eles receberão apoio financeiro no valor de um salário mínimo mensal, durante um ano.

    As universidades federais de Santa Catarina, do Rio de Janeiro e do Ceará, além da Universidade de Brasília, são as instituições com maior número de selecionados.

    O projeto tem por objetivo estimular a cooperação técnico-científica e cultural entre os países com os quais o Brasil mantenha acordos, em especial os africanos, nas áreas de educação e cultura, de forma a consolidar uma política de intercâmbio e integração entre o Brasil e os países em desenvolvimento.

    A relação dos 553 beneficiados está na página eletrônica da secretaria.

    Assessoria de Imprensa SESu

  • Fortaleza – Os estudantes do curso de tecnologia em Artes Plásticas do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Ceará estão fazendo arte com computadores. Como resultado das disciplinas de Infrogravura e Web Arte, 25 alunos montaram a exposição “Arte Tecnológica”, que será inaugurada às 19h do dia 7 de julho, no Espaço Cultural do Cefet-CE, em Benfica.

    As 25 obras estarão em exposição, até o final do mês, das 8h às 20h.

    De acordo com Max Lima, professor das disciplinas que inspiraram a produção artística, o interesse da exposição está no fato de os alunos poderem apresentar suas criações para toda a comunidade acadêmica. As peças, produzidas com técnica mista, utilizam o computador como suporte a objetos do cotidiano”, explica.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Alunos de cinco escolas públicas do Pará usam o rádio para aprender e divulgar conhecimentos. (Foto: divulgação)Belém – O entusiasmo de estudantes paraenses à frente das transmissões da radioescola Som da Amazônia contagia o público que participa da 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Belém. Na emissora, alunos de cinco escolas públicas divulgam músicas, fazem entrevistas, transmitem notícias e informações sobre o evento.

    Participam estudantes de 11 a 20 anos das escolas estaduais Cristo Redentor e Leônidas Monte, de Abaetetuba, e das escolas municipais Parque Amazônia, Liceu Mestre Raimundo Cardoso e Maria Luiza Amaral, de Belém. O projeto é uma parceria das secretarias de Educação do estado e de Belém e da Universidade da Amazônia (Unama), com apoio da iniciativa privada.

    Mateus Ferreira Bahia, 14 anos, aluno da sexta série da escola Parque Amazônia, nunca pensou que um dia estaria participando de um projeto como esse. “Na verdade, acho que ninguém poderia acreditar que isso pudesse acontecer”, ressalta. Já Valdecir Gomes de Lima, também 14 anos, aluno da oitava série da mesma escola, espera que o projeto continue para que possa aprender cada vez mais.

    Para a professora Kátia Passos, do Núcleo de Informática Educativa (Nied) da secretaria municipal de Educação, a participação dos estudantes na SBPC foi uma experiência fantástica. “Eles fizeram além do que estava programado, com muito entusiasmo”, disse.

    Segundo o coordenador de tecnologia aplicada à educação, Asarias Favacho, a participação no projeto eleva a auto-estima dos estudantes. “A idéia é não parar por aqui. Queremos fazer uma parceria com a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) a fim de incluir mais 20 ou 30 escolas do  Pará,” salientou.

    O trabalho dos alunos pode ser conhecido na página eletrônica da rádio. 

    Fátima Schenini

  • Projeto Ibero-americano para a Educação em Valores e para Cidadania por Meio do Esporte – Joga Lá premia alunos brasileiros (Foto: Júlio César Paes)A estudante maranhense Nara Maciel, de 14 anos, nunca tinha pensado em sair do país. Mas já está preparando as malas para conhecer Barcelona (Espanha). Ela e outros 11 alunos de escolas públicas foram premiados pelo projeto Ibero-americano para a Educação em Valores e para Cidadania por Meio do Esporte – Joga Lá e passarão dez dias na Espanha.

    Seis escolas dos estados do Rio de Janeiro, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Goiás e Tocantins tiveram, cada uma, dois alunos e um professor selecionados. A indicação foi feita pelas próprias escolas, a pedido da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OIE), parceira do Ministério da Educação e da Fundação Futebol Clube Barcelona nessa iniciativa.

    A cerimônia de premiação ocorreu nesta terça-feira, 23, no Ministério da Educação, em Brasília. As escolas são participantes do programa federal Mais Educação, de educação integral, e desenvolvem iniciativas de destaque relacionadas ao esporte. As secretarias estaduais e municipais de educação colaboram no projeto Joga Lá, que incentiva a prática de atividades esportivas que contribuam para a construção de uma cultura cívica, democrática e solidária em países ibero-americanos.

    “É importante divulgar as boas práticas que estão fazendo a diferença nas escolas públicas”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. Para o ministro, o prêmio pode parecer pequeno, mas é estratégico, por permitir que o país conheça muitas escolas capazes de oferecer ensino de qualidade e por investir no intercâmbio entre as nações ibero-americanas.

    O secretário-geral da OEI, Alvaro Marchesi, lembrou aos estudantes que a premiação leva em conta a adoção de valores de cidadania e solidariedade. “Vocês agora servirão de exemplo de solidariedade e respeito”, afirmou aos alunos premiados, que receberam mochilas com material esportivo e certificado de mérito.

    A viagem à Espanha ocorrerá de 2 a 11 de outubro. Os alunos e os professores participarão de visitas esportivas, culturais e educacionais. A estudante Nara, que se destacou no futvôlei junto com o colega Ítalo Pinheiro, está ansiosa para conhecer as instalações do Barcelona Futebol Clube. Os dois estudam na escola estadual de ensino fundamental Joaquim Gomes, em São Luís.

    Maria Clara Machado

  • Vinte e cinco estudantes de ensino médio vão passar duas semanas nos Estados Unidos, entre os dias 12 e 27 de janeiro de 2007. Eles foram escolhidos pelo programa Jovens Embaixadores, realizado pela Embaixada dos EUA e apoiado pelo Ministério da Educação. Todos os alunos são de escolas públicas e nunca viajaram ao exterior. A lista dos selecionados para o intercâmbio foi divulgada na manhã desta terça-feira, 10, na embaixada americana em Brasília.

    Cerca de dois mil jovens, entre 15 e 18 anos, de 22 estados brasileiros participaram da seleção, que privilegia estudantes com bom desempenho escolar e que se envolvam em atividades sociais dentro de sua comunidade. A intenção é promover uma imersão cultural dos jovens para que troquem experiências, além da promoção da auto-estima do estudante para intensificar seu papel de liderança na sociedade.

    A identificação dos alunos aptos a concorrer às vagas do intercâmbio é coordenada pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Segundo o seu presidente, Mozart Ramos, o programa incentiva jovens que, apesar das diversidades financeiras, conseguem mostrar iniciativa e vontade de se destacar. Todos os selecionados têm de saber falar razoavelmente a língua inglesa e, mesmo sem dinheiro para cursos, apresentar ótimo desempenho no idioma.

    Durante a viagem de duas semanas, os jovens embaixadores passarão cinco dias na capital americana, Washington DC, em atividades turísticas e culturais, como visitas a monumentos importantes para a história dos Estados Unidos e a escolas públicas de destacado desempenho social. O objetivo é trocar experiências sobre os sistemas de ensino dos dois países e ações de voluntariado. Nos nove dias restantes, os brasileiros conviverão com famílias americanas e freqüentarão aulas do ensino médio americano.

    Tiago Vieira, 17 anos, foi um dos selecionados na versão anterior do programa e viajou em janeiro deste ano. Ele mora em Taguatinga e estuda no Colégio Elefante Branco, em Brasília. “A experiência de intercâmbio amplia a visão de mundo e desmistifica a visão que brasileiros têm de americanos e que americanos têm do Brasil”, disse o estudante. “O intercâmbio em um país mais desenvolvido, com tradição no trabalho voluntário, mostra que podemos fazer diferença em nosso próprio país por meio de ações simples”, acredita  Tiago.

    Repórter: Maria Clara Machado

  • Com peças de montagem lego e chips de programação, os estudantes gaúchos montaram a réplica de retroescavadeira e reproduziram os movimentos (Foto: João Bittar)Porto Alegre — Robôs e fogão de energia solar compõem o cenário da pequena sala do segundo andar da escola municipal de ensino fundamental Lauro Rodrigues, em Porto Alegre. Apesar de atender alunos de baixa renda em área considerada violenta pela guarda municipal, a escola é exemplo.

    O professor de ciências Antônio Toffoli resolveu explorar ao máximo a chance que a secretaria municipal de Educação ofereceu em 2006. Na época, foram distribuídos nas 92 escolas da rede kits para montagem de pequenos robôs, computadores e softwares. Assim que o projeto foi implantado, já em 2007, a escola se destacou. Os alunos envolvidos receberam menção honrosa na feira de iniciação científica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul pelo trabalho realizado.

    Os meninos montaram réplicas de máquinas, como retroescavadeiras, e de animais e conseguiram reproduzir os movimentos de cada um. “Os robôs são feitos com peças lego, nas quais são acoplados chips de programação que respondem a estímulos de luz, som ou tato”, explica o aluno Yuri Correa, 14 anos. Yuri está na oitava série, mas não quer deixar o projeto no ano que vem, quando concluir o ensino fundamental. Com ele, outros 16 estudantes reúnem-se todas as quintas-feiras, depois das aulas, e aos sábados para acelerar o projeto.

    “Eles adoram vir para a escola. São muito dedicados”, elogia Toffoli. Segundo o professor, a iniciativa ajuda a desenvolver as potencialidades de cada um e ainda estimula o raciocínio lógico. “Eles têm dois desafios: montar o robô e fazer a programação”, acrescenta.

    Na mesma sala dos colegas da robótica, Cíntia da Silva, 14 anos, participa do projeto de eficiência energética — muitos alunos estão nos dois grupos. Para ela, participar do projeto representa um incentivo para ir à escola. A menina sofre de diabetes e precisou enfrentar cirurgia para colocação de marca-passo. “Eu só ficava em casa, mas agora participo de um projeto importante na escola”, conta.

    Eficiência energética — Desde 2003, o professor Toffoli coordena um grupo de alunos interessados em desenvolver hábitos mais eficientes de  utilização da energia. Cíntia faz parte desse grupo. Naquele ano, os estudantes conseguiram diminuir o consumo de energia da escola em mais de 9%. Este ano, construíram um protótipo de forno movido a energia solar. “Observamos que o aquecimento de água consumia muita energia da escola”, revela o professor. O forno foi feito a partir de fileiras de pequenos espelhos, cujo foco é um ponto comum. “Conseguimos aumentar 54 graus na temperatura em 20 minutos”, destaca Toffolli.

    Como parte das atividades do projeto, os alunos tiveram de monitorar os gastos de energia da escola e os hábitos de consumo em casa. Eles aprenderam a calcular o consumo de energia de um aparelho elétrico e elaboraram cartazes, folderes e adesivos com dicas para economizar energia. Agora, pretendem refazer o projeto do forno movido a energia solar, de maneira que fique mais leve e que os espelhos, hoje fixos, possam se movimentar de acordo com o sol.

    Maria Clara Machado

  • Antes mesmo de receber o título de graduação do curso tecnologia em produção de grãos, quatro estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Rio Verde, Goiás, garantiram vagas em cursos de mestrado em diferentes instituições do país.

    Eduardo Moreira Barros, Gilvane Luis Jakoby, Oscar Arnaldo Batista Neto e Silva e Juliana Maria de Paula têm titulação prevista para o dia 25 próximo. Junta-se a eles, Isabel Cristina Mendonça Cardoso, que concluiu a graduação em dezembro de 2005 e foi aprovada na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

    Gilvane candidatou-se ao mestrado em agronomia na Universidade Federal de Goiás e na Udesc. Foi aprovado em ambas, mas escolheu o Sul para continuar os estudos. Eduardo garantiu ingresso no curso de entomologia agrícola da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Os colegas de turma Juliana de Paula e Oscar Batista vão para a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul. Na área de fitossanidade, Oscar optou por entomologia; Juliana, por plantas daninhas.

    “Meu sonho era me profissionalizar no setor agropecuário, já que minha família tem essa vocação”, disse Gilvane, filho de agricultores. Eduardo admite que escolheu o curso por acaso. “Eu tinha vontade de fazer um curso superior na área agronômica, mas não imaginava que gostaria tanto”, afirmou.

    Os jovens são unânimes ao afirmar que enfrentaram preconceitos. “Muitos ainda não sabem o que é um curso superior de tecnologia, mas nós conseguimos provar sua importância para quem realmente pretende uma carreira sólida”, disse Eduardo.

    Sophia Gebrim, com informações da Assessoria de Imprensa do Cefet de Rio Verde

  • Foto: Rita PolliMais de dois mil estudantes marcharam hoje, 17, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para garantir a aprovação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 3.627, que reserva 50% das vagas nas universidades federais para estudantes oriundos das escolas públicas. A comissão da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) também entregou ao ministro da Educação, Tarso Genro, propostas com o objetivo de aperfeiçoar o texto da reforma do ensino superior.

    A passeata terminou em frente ao Congresso Nacional, onde os secundaristas gritaram palavras de ordem em defesa da democratização do acesso às universidades públicas. Uma comissão com 11 representantes de movimentos estudantis municipais e estaduais liderados pelo presidente da Ubes, Marcelo Gavião, foi recebida na Câmara dos Deputados pelo presidente da Casa, Severino Cavalcanti.

    A comissão pediu ao deputado rapidez na votação da matéria que tramita, em regime de urgência, na Câmara, e que reserva vagas em universidades para estudantes de escolas públicas. Gavião disse a Severino que a aprovação do projeto será a maior vitória conquistada pelos estudantes na história brasileira. O presidente da Câmara garantiu apoio à aprovação do projeto de lei e prometeu que o texto será votado na terça-feira, 22, mas com restrição às cotas para negros e índios. Para Severino Cavalcanti, as cotas respaldam uma discriminação que ele diz não tolerar de forma alguma.

    Documento- Já na reunião no MEC, o presidente da Ubes entregou ao ministro Tarso Genro um documento para o aperfeiçoamento do projeto da reforma do ensino superior com propostas de garantia de acesso e manutenção dos estudantes nas universidades federais, o que ocorreria por meio de uma política nacional de assistência estudantil, além de isenção da taxa do vestibular para estudantes egressos de escolas públicas.

    O ministro disse que as propostas serão acolhidas pela Comissão Executiva do MEC que trata da reforma. Tarso Genro destacou, também, a importância política da mobilização da Ubes tanto para a entidade quanto para o projeto do governo. O ministro lembrou que caso as vagas destinadas aos afrodescendentes e indígenas sejam retiradas do projeto que será votado no dia 22, o Executivo continuará a luta para que as cotas sejam garantidas na reforma universitária.

    Sandro Santos

  • O Dia Nacional de Paralisação em Defesa da Reforma do Ensino Superior reuniu nesta quarta-feira, 6, em Brasília, cerca de 800 estudantes secundaristas e universitários. Depois de percorrer alguns pontos da cidade, eles fizeram um ato, na Universidade de Brasília (UnB), em resposta ao que consideram reação ofensiva dos setores conservadores contrários à reforma universitária. O ato acompanha as diversas manifestações de hoje, em todo o país, organizadas pela União Nacional dos Estudantes (UNE).

    Os manifestantes exigiram a incorporação, à reforma, de um plano nacional de assistência estudantil e pediram uma nova lei sobre as mensalidades nas instituições privadas. O diretor regional da UNE-DF, Leandro Cerqueira, defende a iniciativa do Ministério da Educação. "É papel do governo regulamentar e controlar a qualidade do ensino superior brasileiro", disse. "O anteprojeto do MEC melhora a qualidade do ensino e vai ao encontro dos interesses dos setores populares, além de atender reivindicações do movimento estudantil."

    Cerqueira destacou o apoio à manifestação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

    Para Cláudia Maya, aluna de pedagogia da UnB, a aprovação da reforma significa a democratização da universidade. "Devemos lutar para a universidade ser para todos, não só de uma elite. É importante assegurar a reserva de vagas para dar chance aos estudantes de escolas públicas e possibilitar o acesso ao estudante da periferia", disse.

    Manifestações - Em 17 de março, dois mil estudantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios para garantir a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto de lei que reserva 50% das vagas nas universidades federais a estudantes oriundos das escolas públicas. Uma semana antes, o diretor da organização não-governamental Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes), Frei David, disse, em encontro com o ministro da Educação, Tarso Genro, que a reforma deve ser democrática. "A gente percebe, no MEC, a postura corajosa de deixar claro para a sociedade que a reforma universitária pertence a todo o Brasil. Ela precisa ter a marca do povo", disse.

    Sandro Santos

  • Alunos da rede pública engajados em projetos sociais podem conhecer os Estados Unidos, gratuitamente. O programa de intercâmbio cultural Jovem Embaixadores 2006 vai levar 25 jovens entre 15 e 18 anos ao exterior, por duas semanas, em janeiro. Promovido pela Embaixada norte-americana, em parceria com a organização não-governamental Companheiros das Américas, o programa aceita inscrições de estudantes de 20 estados até o dia 12 próximo.

    Os candidatos devem cursar o ensino médio, nunca ter viajado ao exterior, ter fluência verbal e escrita em inglês e pertencer a família de baixa renda, dentre outros requisitos. Um dos fatores de desempate é a atuação em projetos de voluntariado.

    A meta do programa é transformar estudantes em líderes em suas comunidades quando voltarem ao Brasil. O cadastro é feito em 50 instituições parceiras, distribuídas pelos 20 estados. A lista completa com nomes, endereços e telefone de contato está disponível na página eletrônico da embaixada americana.

    Os estudantes aprovados na fase inicial passarão por exame escrito e entrevista. Os que obtiverem os melhores resultados receberão a visita, em casa, de representantes da instituição parceira. O resultado final sairá entre o fim de setembro e início de outubro.

    Viagem — O programa Jovens Embaixadores promove experiência enriquecedora para os selecionados. Na primeira semana, os estudantes ficam hospedados em um hotel de Washington, onde visitam museus, monumentos e se encontram com a secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleeza Rice. O grupo é dividido em subgrupos, enviados a diferentes estados. Na segunda semana, o estudante participa de intercâmbio, convive com uma família americana e freqüenta a high school (escola de ensino médio).

    Priscila Gonçalves Tanaami, 18 anos, estudante de relações internacionais da Universidade de Brasília, participou do programa em 2003 e gostou da experiência. “Deu para aprender muito, conhecer outra cultura, saber a visão que se têm do Brasil e fazer amizades”, disse. Priscila ainda mantém contato, pela internet ou pessoalmente, com estudantes brasileiros que viajaram com ela.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • São Paulo — Desde março deste ano, 80 estudantes do curso de turismo do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo (Cefet-SP) participam do Plano de Desenvolvimento Turístico do Centro de São Paulo, projeto implantado pela empresa São Paulo Turismo, que tem como objetivo revitalizar a região central da capital paulista.

    Os estudantes e quatro professores do Cefet-SP participaram da produção de inventário, que consistiu na identificação e coleta de informações relativas a serviços e atrativos turísticos das regiões da Liberdade, Santa Ifigênia e Luz.

    De acordo com o coordenador do curso de turismo do Cefet-SP, Leonardo Moraes, além da produção do inventário, os alunos realizaram pesquisa junto à população a fim de identificar demandas turísticas para o centro da capital paulista. “Os resultados da pesquisa foram analisados em sala de aula, nas disciplinas de planejamento e organização do turismo e prospecção mercadológica.” Para Moraes, a participação no projeto de revitalização do centro de São Paulo permitiu aos alunos vivenciar na prática os conhecimentos teóricos abordados em sala de aula.

    Após a realização do inventário e da pesquisa, foi produzido — entre os parceiros do projeto — um diagnóstico da região com a caracterização e avaliação da infra-estrutura urbana e turística, atrativos, patrimônio e serviços turísticos. Com os dados coletados e interpretados na disciplina projeto integrador 3 do curso de turismo do centro, foi possível identificar os pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades para o desenvolvimento do turismo na região.

    O Plano de Desenvolvimento Turístico é desenvolvido em parceria com a associação Viva o Centro, secretaria de Coordenação de Subprefeituras, Cefet-SP e as universidades Anhembi Morumbi, Cruzeiro do Sul (Unicsul), Unip, Uninove e Senac São Paulo.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-SP

  • A inscrição para o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) terminam neste sábado, 15. É gratuita e deve ser feita pelo telefone 0800-6427777, das 6h às 24h. Podem se inscrever jovens de 18 a 24 anos que: terminaram a 4ª série, mas não concluíram o ensino fundamental; residam nas capitais; não trabalhem ou não tenham carteira profissional assinada. O candidato deve fornecer dados pessoais e residenciais: identidade, nome dos pais e endereço completo (se possível, com o CEP). As aulas começam no dia 24 de outubro.

    O ProJovem abriu 200 mil vagas nas 27 capitais brasileiras com o objetivo de qualificar os adolescentes em situação de risco. É a primeira vez que um programa integra ação curricular, elevação de escolaridade, capacitação para o mundo do trabalho e ação cidadã. Cada capital oferece um determinado número de vagas. O curso tem duração de 12 meses e será exigida a freqüência mínima de 75% para o aluno ter direito ao incentivo mensal de R$ 100,00, previsto na medida provisória.

    As inscrições já foram encerradas em Belo Horizonte (MG), Macapá (AP) e Recife (PE). Rio de Janeiro e São Paulo são as cidades com maior número de vagas: 30 mil cada.

    “Trata-se de um programa inovador na medida em que integra ações educativas, de formação profissional e de ação comunitária”, afirma Maria José Feres, coordenadora do ProJovem.

    Exame – Ao fim dos 12 meses, os alunos prestarão um exame nacional específico do programa e receberão o certificado que lhes permitirá a matrícula no ensino médio, facilitará a entrada no mercado de trabalho ou a atuação por meio de empreendimento próprio em sistemas de cooperativa ou de economia solidária.

    Segundo a coordenadora, as quatro unidades formadoras do ProJovem são o jovem e a cidade; o jovem e o trabalho; o jovem e os meios de comunicação; e o jovem e a cidadania. Todas as disciplinas são ministradas de acordo com esses eixos temáticos. Mas tudo isso aprendendo matemática e ciências naturais, por exemplo. O jovem vai aprender todas as questões curriculares fundamentais por meio desse método.

    Repórter: Sandro Santos

  • O 2º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero será entregue aos vencedores nesta terça-feira, dia 5, às 17h, na Academia de Tênis, em Brasília. No mesmo local é realizado o seminário Diferentes Diferenças, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Os temas do concurso referem-se a questões de gênero, sobretudo às dificuldades das mulheres e a problemas como assédio moral, trabalho noturno e renda familiar.

    No início da tarde, os vencedores apresentam as redações e artigos científicos premiados. É o caso de Juliana Melcop de Castro Schor, aluna do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, uma das vencedoras na categoria nacional de redação do ensino médio. Em seu texto, ela mostra o dilema de uma prostituta ao engravidar e as dificuldades pelas quais a personagem passou desde criança: “De pequena, lembro do sol. E das surras, da fome, dos gemidos. Dos sete irmãos, dos solos sem água, da viagem para o Sudeste em um caminhão. Lembro-me da falta de sonhos...”

    Nara Moreira dos Santos, da Universidade Federal de Goiás, escreveu o artigo Parto Humanizado no SUS: uma Reflexão sobre Direitos Reprodutivos em Goiânia. Ela é uma das vencedoras na categoria estudante de graduação. Na de pós-graduação, Paula Pinhal de Carlos, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, mostra a perspectiva civil-constitucional das uniões homossexuais e seu reconhecimento como entidade familiar.

    Vencedores — Cada categoria teve três vencedores nacionais. Na de ensino médio, os premiados da etapa por unidade da Federação ganharão um computador. Os da etapa nacional, um computador, impressora multifuncional e bolsa de iniciação científica júnior. Na categoria graduação, os vencedores receberão R$ 5 mil e, na de pós-graduação, R$ 10 mil. Nesta segunda edição, foram inscritos 1.284 redações de estudantes do ensino médio, regular e profissionalizante, 154 artigos científicos na categoria graduação e 207 na de pós-graduação.

    O prêmio, que faz parte do Programa Mulher e Ciência, é uma parceria entre a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Educação, por meio da Secad e da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), e do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulher.

    Súsan Faria

  • Os 36 vencedores do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul já estão em Brasília. Eles ficarão na cidade até o dia 9 para visitar pontos turísticos, como o Palácio da Alvorada. A capital foi o tema deste ano do concurso, que acontece desde 2003. A intenção é promover a integração por meio da educação e união de jovens dos países que compõem o bloco (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) e dos associados Bolívia e Chile.

    Todo ano um país é o responsável pela escolha do tema do concurso e pela organização do passeio. São selecionados 36 estudantes, seis de cada país, que ganham viagem para conhecer a cidade-tema. No primeiro ano, o concurso foi organizado pela Argentina, com o tema O Gaúcho e o Cruzeiro do Sul; em 2004, o Chile coordenou o concurso, que teve como inspiração Pablo Neruda: Poeta, Cidadão, Político e Prêmio Nobel de Literatura.

    Os seis brasileiros premiados se identificaram como amantes da leitura. Vanessa Veiga de Oliveira, de Contagem (MG), e Juliano Maia Braga Martins, de Guaratinguetá (SP), são da região Sudeste; Caroline Gomes Cajuí, de Juazeiro (BA), Heider Amaral e Silva, de Vitória da Conquista (BA), Rhemo Antônio Guedes da Silva e Juliana Melcop de Castro Schor, de Recife, são do Nordeste.

    Juliana, que conquistou o primeiro lugar, tem 16 anos e está na 2ª série do ensino médio. Ela teve orientação de dois professores de literatura para escrever o conto Areia, Curvas e Poesia: Psicologia de uma Composição. “Está sendo muito bom visitar Brasília, é uma cidade linda. Conhecemos os monumentos no primeiro dia. Espero fazer laços de amizade com os estudantes dos outros países e com o pessoal da delegação brasileira”, contou Juliana.

    MEC – Nesta terça-feira, 4, serão recebidos pelo ministro Fernando Haddad, às 9h, no Ministério da Educação. Nos dias seguintes, visitam o Museu dos Povos Indígenas, o Museu de Arte de Brasília e o Memorial JK. Eles também terão atividades recreativas, como shows de bandas de rock e hip hop no Espaço Cultural Renato Russo.

    O concurso é promovido pelo Setor Educacional do Mercosul (SEM) e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e dividido em três fases: seleção na própria escola, depois na secretaria estadual de educação e, por último, por uma comissão formada por técnicos do Ministério da Educação.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

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