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  • Educadores de faculdades comunitárias dos Estados Unidos da América e de centros federais de educação tecnológica (Cefets) do Brasil reuniram-se, esta semana, no Conselho Americano de Educação, em Washington (EUA), para trocar informações e criar uma colaboração sustentável e produtiva entre os dois países. Após a discussão, os educadores brasileiros foram visitar as faculdades comunitárias dos EUA. Como parte do intercâmbio, os representantes das instituições norte-americanas visitarão, no futuro, as escolas brasileiras de formação profissional.

    Os participantes do encontro, integrantes do programa Educação Superior para o Desenvolvimento, da Associação Nacional de Faculdades e Universidades Independentes, da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), do Departamento de Estado dos EUA e de cinco Cefets, fizeram um detalhamento do contexto da educação profissional e técnica dos dois países. Eles analisaram, ainda, o papel que cada sistema educacional desempenha no desenvolvimento da força de trabalho e na colaboração com a comunidade empresarial local.

    Os representantes dos Cefets das regiões Sul, Sudeste, Norte, Centro-Oeste e Nordeste estão visitando community colleges no Texas, em Michigan, na Virgínia e na Califórnia. Eles têm interesse no papel que a educação profissional e técnica desempenha no desenvolvimento econômico e na ampliação das oportunidades econômicas para a população menos favorecida

    Parceria — Os educadores brasileiros estão examinando as melhores práticas em cada community college dos EUA, inclusive a colaboração entre essas instituições e o setor privado. Eles estão visitando os campi das faculdades e se reunindo com líderes dos setores público e privado.

    A parceria teve início em abril de 2007, quando um grupo de educadores brasileiros visitou as faculdades comunitárias nos EUA. Em seguida, dois consultores de educação superior americanos estiveram no Brasil, em setembro e outubro de 2007, para conhecer os sistemas públicos estadual e federal.

    As visitas resultaram em um estudo comparativo intitulado American Community Colleges and Brazilian Vocational and Technological Education (Community Colleges Americanos e a Educação Profissional e Tecnológica Brasileira), cujos autores, dois americanos e dois brasileiros, são especialistas em educação profissional e tecnológica e em faculdades comunitárias.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) está com inscrições abertas até 2 de outubro para apresentação de projetos de pesquisa conjuntos entre instituições brasileiras e francesas na área das engenharias. O Programa de Cooperação Franco-Brasileira para Formação de Engenheiros (Brafitec) é uma parceria da Capes e da Conferência dos Diretores de Escolas e Formação de Engenheiros, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Juventude, da Educação e da Pesquisa da França.

    O intercâmbio entre Brasil e França financia projetos de pesquisa na área das engenharias desde 2003. Nos últimos cinco anos, 708 estudantes brasileiros participaram do intercâmbio, por meio de 47 projetos de pesquisa selecionados pela Capes.

    A professora e pesquisadora Raquel Santini, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), coordenou um grupo de pesquisa no período de 2003 a 2006. Ela revela que a experiência foi enriquecedora, porque permitiu a internacionalização dos cursos de engenharia civil, elétrica, mecânica e química da UFU e tornou o trabalho da instituição reconhecida junto ao Instituto Nacional de Ciências Aplicadas da França.

    Segundo Raquel, os bolsistas conheceram a interação entre a academia e a indústria francesa, além da prática de cooperação na pesquisa. “Estes futuros engenheiros serão capazes de colaborar efetivamente para a resolução de problemas da sociedade moderna a partir dessa formação intercultural, crítica, criativa, inovadora e empreendedora”, analisa.

    As instituições de ensino interessadas em participar deverão apresentar somente um projeto, envolvendo no máximo duas instituições de ensino brasileiras. As equipes serão divididas em coordenação e a outra como parceira. Os projetos contemplados receberão R$ 120 mil anuais para as missões de trabalhos e estudos e mais R$ 10 mil como recurso de custeio. A duração dos projetos é de dois anos, prorrogáveis por mais dois. Para outras informações acesse a página eletrônica da Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Intercâmbio e cooperação entre o Brasil e a China para o século XXI, no âmbito do ensino superior, estarão em discussão na tarde desta sexta-feira, 16, no Hotel Pestana, em São Paulo (SP), durante o 1º Fórum de Reitores China-Brasil. Reitores e dirigentes de universidades brasileiras e chinesas participam do evento.

    O fórum é uma promoção conjunta da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) e da Associação de Intercâmbio Internacional da República Popular da China (CEAIE), órgão vinculado ao Ministério da Educação daquele país.

    A abertura do evento será às 13h30, com a participação do presidente da Capes, Jorge Guimarães, da vice-ministra do Ministério da Educação da China, Wu Qidi, e do presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Paulo Speller. Em seguida, Jorge Guimarães fará palestra sobre o tema Pós-Graduação, Ciência e Tecnologia no Brasil – O papel da Capes.

    Entre os palestrantes do Brasil estão o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), José Carlos Ferraz Hennemann, que falará sobre ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico naquela instituição e o reitor da Universidade de Brasília (UnB), Timothy Mulholland, que vai abordar perspectivas de parcerias com universidades chinesas.

    Reforma e realizações da educação superior na China e a Universidade de Tianjin; Desenvolvimento exemplar da ciência no norte da China; e Cooperação e intercâmbio internacionais para a Universidade Normal de Shangai são alguns dos temas das palestras dos representantes da China.

    Fátima Schenini

  • A 34ª Conferência Geral da Unesco, em Paris, tornou-se um espaço de consolidação de projetos para cooperação educacional do Brasil com outros países. O ministro da Educação, Fernando Haddad, conversou com os ministros da África do Sul, Naledi Pandor, e da Venezuela, Luís Acuña, e reforçou o interesse do Brasil em estabelecer parcerias que sejam mutuamente benéficas, com o apoio da Unesco.

    Na quinta-feira, 18, Haddad dialogou com a ministra Pandor sobre a cooperação entre os dois países em conjunto com a Índia. Eles conversaram sobre a importância do Programa de Intercâmbio em Educação Superior, firmado durante a 2ª Reunião de Cúpula do Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas), realizado em Joanesburgo na África, no último dia 17.

    O acordo de intercâmbio prevê que instituições de ensino superior dos três países desenvolvam pesquisas de interesse comum e dividam o conhecimento adquirido. Amplia também a possibilidade de mobilidade acadêmica e publicações em conjunto, além de pós-graduações com visitas aos outros países. A organização do programa será da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que vai lançar um edital para convocar as universidades interessadas.

    Luís Acuña informou que o presidente Hugo Chávez pretende implementar o ensino de português nas escolas venezuelanas. Haddad ressaltou que o modelo da parceria com a Argentina no ensino de português e espanhol poderia ser aplicado naquele país. Nos dias 29 e 30 de novembro, em Brasília, haverá um reunião do Brasil e Argentina para avaliar e fortalecer o ensino de línguas. A Venezuela aceitou participar como observador em conjunto com o Paraguai e Uruguai. Mesmo assim, Haddad sugeriu ampliar as discussões para outros níveis de educação. “Proponho uma reunião bilateral ampla com a Venzuela para discutirmos uma agenda de cooperação em todos os níveis de educação.”

    Ministro Fernando Haddad encontra-se com diretor-geral da Unesco, Koichiro Matsuura. (Foto: Divulgação)Apoio da Unesco — Também na quinta-feira, durante reunião com o diretor-geral da Unesco, Koichiro Matsuura, o ministro Fernando Haddad pediu maior envolvimento da organização. E sinalizou para uma ação prática. “Queremos envolvimento político e institucional para ajudar na promoção dos encontros regionais preparatórios à conferência no Brasil.” Em maio de 2009, o Brasil vai sediar a 6ª Conferência Internacional de Educação de Adultos (Confintea). Neste sábado, 20, termina a mesa-redonda sobre educação e desenvolvimento.

    Manoela Frade

  • A interdisciplinaridade na pós-graduação foi tema de concorrido debate na 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Florianópolis (SC), na quarta-feira, 19. O evento foi coordenado por Carlos Nobre, representante do comitê de área multidisciplinar da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), que apresentou a evolução do cenário da área na pós-graduação. O país tem 177 cursos de mestrado, doutorado e mestrado profissional multidisciplinares. Entre 1996 e 2004, o número de mestrados na área passou de 25 para 130. E os cursos de doutorado aumentaram de sete para 32, no mesmo período.

    “Há o desafio de formar doutores que cruzem as fronteiras interdisciplinares. Este é o caminho”, prevê Nobre. Segundo ele, a Capes e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) têm criado políticas para apoiar pesquisas interdisciplinares. “Em 2005, a Capes apoiou mais de 50 eventos inter e multidisciplinares”, disse. A interdisciplinaridade busca a interação entre disciplinas construindo conhecimento comum. Com relação à interdisciplinaridade na graduação, Nobre diz que é um ponto que merece mais reflexão. Segundo ele, a graduação nas universidades brasileiras caminha para a interdisciplinaridade.

    Formação – O diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, participou do evento por meio de mensagem gravada. Segundo ele, algumas áreas em que a pós-graduação está concentrada, como administração, direito e ciências sociais aplicadas, são fortemente interdisciplinares. “Em certas áreas a formação deve ser dentro dela. Em outras, pode ser positivo o intercâmbio pela rica contribuição que possa ser dada”, explica. Ele diz que a formação multidisciplinar ou interdisciplinar é imprescindível, por exemplo, nos cursos de mestrado profissional, onde se lida com agregação de valor ao profissional que irá atuar no mercado e não na carreira acadêmica.

    Para o professor da Universidade de São Paulo (USP), Arlindo Philippi Júnior, atuar com interdisciplinaridade exige coragem para sair de área já conhecida e entrar em campo novo, disputando espaço. Além disso, acredita que a experimentação é mais exigida na área multidisciplinar, porque são campos novos.

    Repórter: Fátima Schenini

  • O município de Coruripe, no litoral alagoano, vai ganhar um Centro de Educação Profissional. A inauguração está prevista para o dia 28, com a presença do Secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. Com terreno doado pela prefeitura e uma verba federal de quase R$ 2 milhões, o MEC federalizou uma escola comunitária por meio do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep).

    A comunidade pretende desenvolver cursos de qualificação básica e continuada, cursos técnicos e cursos tecnológicos, alcançando desde jovens em busca do primeiro emprego até os trabalhadores que necessitem de requalificação para manutenção do emprego. Com isso, estarão garantidos o acesso às novas tecnologias, às condições de aperfeiçoamento profissional e o incentivo ao empreendedorismo.

    O Centro de Educação Profissional de Coruripe vai oferecer cursos de qualificação básica e continuada nas áreas de informática, com 380 matrículas; design, com 500 matrículas; gestão, com 900 vagas; e hospitalidade e turismo, com 400 vagas. Nos cursos técnicos, vão ser oferecidas habilitações em gestão de pequenas e médias empresas, design de produtos e hospitalidade e turismo, cada um deles com 120 vagas. A idéia é atender aos municípios de Igreja Nova, Piaçabuçu, Feliz Deserto, Jequiá da Praia, Teotônio Vilela, São Miguel dos Campos, Roteiro, Penedo, Porto Real do Colégio, São Sebastião, Junqueiro e Campo Alegre.

    A maior parte da verba do Proep foi para infra-estrutura física, com R$ 1.436.438,00. A compra de equipamentos recebeu R$ 373.829,00; R$ 64 mil foram para aquisição de livros e R$ 35.400,00 para contratação de serviços, totalizando R$ 1.909.667,00.

  • Inclusão de alunos com deficiência, em classes regulares, não é mistério em uma pequena escola no interior de Minas Gerais. A Escola Professor Doriol Beato – uma das instituições classificadas no estudo Aprova Brasil –, situada em Conselheiro Lafaiete (MG), recebe crianças com deficiência, principalmente visual, por meio de um modelo bem-sucedido de parcerias e atenção ao aluno.

    Lucas Duarte é uma dessas crianças. O menino de 11 anos tem baixa visão, mas auto-estima elevada. Ele estuda na Doriol Beato há dois anos e já está adaptado ao ambiente escolar. Atualmente, cursa a segunda série do ensino fundamental e, de acordo com a professora Édila Campos, participa de quase todas as atividades dos outros alunos.

    Para que isso seja possível, foi colocada em sua carteira uma luminária, que direciona uma luz forte para o material em cima da mesa. Além disso, o caderno de Lucas tem uma grafia maior, desenvolvida pelas próprias professoras. Tudo para facilitar a leitura. “Agora estamos desenvolvendo a escrita do Lucas. Sempre alguém senta ao lado dele para auxiliá-lo com as letras e palavras. Hoje sou eu. Muitas vezes, são os próprios colegas de classe. Outros dias, ele mais solto, para que consiga fazer sozinho”, diz a professora.

    As crianças da turma participam bastante do dia-a-dia de Lucas na escola. Todos os dias, são escolhidos dois alunos para ajudantes da turma. Eles também ficam responsáveis por acompanhar Lucas durante o recreio. O menino, que sonha ser prefeito quando crescer, é muito querido por seus colegas. De vez em quando, leva mensagens para a classe. “Ele é ótimo na oralidade. No dia das crianças, foi à frente e declamou uma bonita mensagem sobre a data especial. E foi iniciativa própria”, conta Édila.

    A exemplo da turma de Lucas, o trabalho com os alunos com deficiência na escola Doriol Beato é individualizado, mas com grande socialização. “É individualizado no sentido da atenção especial a eles, mas a integração com as outras crianças e com o próprio ambiente escolar é enorme”, afirma a diretora Rosângela da Silva. Atualmente, há três estudantes com deficiência visual na escola.

    Além de ter material diferenciado para esses alunos, a escola conta com o apoio de uma professora itinerante especializada em deficiência visual, que trabalha nas escolas do município. Vaneza Ferreira visita a escola uma vez por semana e reforça conteúdos com os três estudantes. Uma parceria com a Fundação Olhos D'Alma, entidade vinculada ao Conselho Municipal de Assistência Social de Conselheiro Lafaiete, também assegura maior apoio na inclusão das crianças.

    Garantir o acesso e permanência das pessoas com necessidades educacionais especiais nas classes comuns do ensino regular, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas públicas, é uma das diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, que norteia as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).  

    Letícia Tancredi

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  • Escola tem capacidade para 800 alunos. (Foto: Divulgação)O Ministério da Educação inaugura nesta sexta-feira, 19, mais uma escola técnica federal. Às 11h30 será entregue à comunidade de Salto (SP) uma Unidade de Ensino Descentralizada (Rua Rio Branco, s/nº, em frente à rodoviária), vinculada ao Cefet de São Paulo. A nova escola integra a fase I do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Atualmente a rede conta com 174 instituições nesta modalidade de ensino. Estará presente o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco.

    Na escola de Salto foram investidos R$ 4,1 milhões. Oferece cursos noturno e vespertino de Técnico em Informática integrado ao ensino médio. Desde 1º de agosto, 80 alunos fazem o curso, mas a capacidade da escola é de 800 estudantes.

    Salto tem uma população de 102 mil habitantes e está a 100 quilômetros da capital. Sua economia é baseada nos setores metalúrgico, automotivo, de mineração, cerâmico, químico, têxtil, de papel, de turismo e moveleiro. Cursos sintonizados com a economia regional estão previstos para os próximos anos.

    Até 2005, o estado de São Paulo tinha três escolas técnicas federais (São Paulo, Sertãozinho e Cubatão). Com a fase I do Plano de Expansão, lançado em 2005, mais sete escolas foram ou estão sendo construídas. Destas, cinco já funcionam: São João da Boa Vista, Caraguatatuba, Salto, Bragança Paulista e Guarulhos. São Roque deve ser inaugurada até dezembro e Campos do Jordão encontra-se com as obras paradas devido à ação judicial de uma empreiteira derrotada na licitação. Dados do Censo Escolar de 2006 revelam que das 744.690 matrículas na educação profissional no País, 248.612 são de São Paulo.
     
    Fase II – A partir do próximo ano, o MEC dará início à fase II do Plano de Expansão. Serão construídas mais 150 escolas técnicas no País. A meta é implantar 70 escolas em 2008; 50 em 2009; e as 30 restantes no ano seguinte. Só em São Paulo serão 12 escolas. Serão destinados, pelo governo federal, R$ 750 milhões para obras e R$ 500 milhões, por ano, para custeio e salários de professores e funcionários. Em 2010, a rede chegará a 354 unidades.

    Felipe De Angelis

  • Encontro sobre o PDE Escola em Santa Fé do Sul, São Paulo (Foto: Divulgação)Desde a última segunda-feira, 8, professores, diretores de escola, coordenadores pedagógicos, técnicos e secretários de educação de 35 municípios paulistanos estão reunidos no Instituto Superior de Ensino (ISE) de São José dos Campos. Juntos, eles recebem explicações detalhadas sobre o Plano de Desenvolvimento da Escola, mais conhecido como PDE Escola. Este é o terceiro encontro, promovido pelo Ministério da Educação, em municípios de São Paulo. A intenção é garantir que as pessoas ligadas à educação nos municípios entendam os programas do ministério e saibam como pedir o auxílio do MEC.

    O PDE Escola é um paralelo do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em pequena escala. A exemplo do que foi feito nos estados e municípios, cada escola deve traçar um diagnóstico sobre como está a educação listando principais carências e estabelecendo estratégias para melhorar. Em São José dos Campos, cerca de 300 pessoas participam do encontro, que vai até a próxima sexta-feira, 12. Os encontros seguintes do PDE Escola em São Paulo serão realizados nas regiões de S. José do Rio Preto, Marilia, Caraguatatuba, Sorocaba e São Paulo até o mês de novembro e vão beneficiar diretamente 2.070 profissionais da educação em todo o estado.

    Ana Guimarães

  • Em Bela Vista, na região metropolitana de Cuiabá, o Ministério da Educação investe R$ 1,6 milhão em infra-estrutura e equipamentos para transformar o campus de Bela Vista do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Mato Grosso em unidade descentraliza-da de ensino. Parte dos recursos (R$ 615 mil) foi utilizada na construção do prédio da unidade. O primeiro pavimento está pronto. Outros dois serão er-guidos posteriormente.

    O campus oferecia apenas o curso de química, com 200 alunos. Com a transformação em Uned, vai dobrar a capacidade de atendimento em 2007. Inicialmente, serão oferecidas 25 vagas na área de alimentos; 25 na de se-gurança do trabalho, 25 na de trânsito e 50 na de química. A unidade ga-nhará também o curso superior de tecnologia em controle ambiental, com 50 vagas, no próximo ano.

    Com a expansão do ensino tecnológico, o MEC aumenta a oferta de va-gas e se aproxima das comunidades carentes para facilitar o acesso ao ensi-no profissional. Privilegiar unidades da Federação que não tenham educação profissional federal e construir escolas no interior ou nas periferias das capi-tais são critérios básicos da expansão. Estados como Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Rondônia, Pará e Maranhão ganharam esco-las do segmento.

    Repórter: Susan Faria

     

  • Sergipe receberá três novas unidades federais de ensino profissional, até 2010. As ações fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e beneficiarão todo o estado, principalmente as cidades-pólo: Nossa Senhora da Glória (Sertão), Itabaiana (Agreste) e Estância (leste do estado). A economia desses municípios baseia-se principalmente na agricultura, pecuária e comércio. A escolha foi feita por sua representatividade na região e pela perspectiva de atendimento a municípios vizinhos.

    A expansão da educação profissional poderá representar grande crescimento para o estado, que possui cerca de dois milhões de habitantes. De acordo com o Censo Escolar, em 2006, foram registradas 3.547 matrículas no ensino profissional em Sergipe. Com as novas escolas técnicas, esse número crescerá anualmente, levando desenvolvimento aos municípios-pólo e vizinhos.

    Em Itabaiana, a 48 quilômetros de Aracaju, mais de 37% dos 76.813 habitantes vivem com menos de um salário mínimo por mês. A renda per capita mensal é de R$ 89,24. A instalação de unidades federais de ensino profissional em cidades como essa visa principalmente ao desenvolvimento das vocações econômicas próprias dos municípios-pólo e de seus vizinhos, à qualificação de mão-de-obra local e à redução da evasão de jovens para os grandes centros urbanos.

    Em todo o Brasil, foram escolhidas 150 cidades-pólo que receberão novas unidades federais de ensino profissional, até 2010. A escolha foi feita a partir da análise de dados colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), combinados com estudos dos ministérios do Planejamento; Agricultura; Integração Nacional; e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Entre os critérios, o Ministério da Educação considerou a infra-estrutura existente no município, as possibilidades de parcerias e as vocações locais.

    Investimentos — A implantação nos novos pólos, em todo o Brasil, receberão um investimento de R$ 750 milhões para a infra-estrutura física das unidades e mais R$ 500 milhões anuais para criação e manutenção do quadro de professores e servidores técnico-administrativos. A região Nordeste terá 51 escolas, assim distribuídas: Rio Grande do Norte (6), Bahia (8), Alagoas (4), Ceará (6), Maranhão (8), Paraíba (5), Pernambuco (5), Piauí (6) e Sergipe (3).

    Cíntia Caldas

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  • Arapiraca (AL) — Alagoas é a sede de três novos pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Os municípios de Maragogi, Olho D'Água das Flores e Santana do Ipanema já podem oferecer a seus moradores cursos de nível superior com a garantia de qualidade das universidades públicas.

    Em Maragogi, cidade conhecida pela beleza de suas praias, a novidade é a chegada dos cursos de hotelaria, sistemas de informação, gestão em saúde, ativação de processos de mudança na formação e pedagogia. Os cursos são oferecidos pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do estado. Há outros sob a responsabilidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). São, portanto, cursos de nível superior oferecidos gratuitamente por instituições de reconhecida qualificação.

    Em Santana do Ipanema, há sete opções para garantir o acesso à educação superior aos alagoanos. Os cursos de pedagogia, sistema de informação, física, matemática, gestão em saúde, ativação de processos de mudança na formação e educação física são uma oportunidade extra para os moradores que não podem estudar na capital, principalmente para os professores da educação básica. A prioridade da UAB é a formação desses professores, já que o foco do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) é aumentar a qualidade do ensino nas séries iniciais.

    O PDE será oficialmente levado a Alagoas nesta quinta-feira, 26, quando o ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentará o plano de metas do compromisso Todos pela Educação no estado.

    Ana Guimarães

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  • Escola Técnica de Passo Fundo oferece cursos gratuitos de sistemas de informação e de mecânica industrial (Foto:Divulgação)A região norte do Rio Grande do Sul ganha uma unidade de ensino descentralizada com a inauguração, na terça-feira, 30, às 16h, da Escola Técnica de Passo Fundo, vinculada ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Pelotas. Participarão da solenidade o ministro da Educação, Fernando Haddad; o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco; a governadora Yeda Crusius e o prefeito Airton Dipp.

    A nova escola integra a primeira fase do plano de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, que prevê a construção de 64 unidades de ensino técnico. Em 46 delas, as aulas já começaram. Na escola de Passo Fundo foram investidos R$ 3 milhões. A unidade oferece gratuitamente, desde 1º de outubro, a 160 estudantes, cursos técnicos de nível médio em sistemas de informação e em mecânica industrial.

    Por sua posição geográfica, Passo Fundo, com 188 mil habitantes, a 290 quilômetros de Porto Alegre, é um pólo regional, referência em comércio, serviços, saúde e educação para mais de 200 municípios. A economia é baseada nos setores de turismo, comércio, agricultura, pecuária e indústria de construção civil e de transformação. Cursos sintonizados com a economia regional estão previstos para os próximos semestres.

    A partir do próximo ano, o Ministério da Educação dará início à segunda fase do plano de expansão. Serão construídas mais 150 escolas técnicas no País, num investimento de R$ 750 milhões. Só no Rio Grande do Sul serão mais dez — Erechim, São Borja, Santa Rosa, Osório, Bagé, Venâncio Aires, Porto Alegre, Camaquã, Caxias do Sul e Panambi. Em 2010, a rede federal chegará a 354 unidades, com cerca de 500 mil vagas — hoje, são 175 escolas técnicas.

    Felipe De Angelis

  • Júlio de Castilhos (RS) – Tradicionalistas vestidos a caráter, com chimarrão em punho, dezenas de famílias de estudantes, prefeitos e comunidade em geral enfrentaram o frio de menos de 10 graus para prestigiar a inauguração, nesta quinta-feira, 29, da escola técnica federal de Júlio de Castilhos, no Rio Grande do Sul. O Ministério da Educação investiu R$ 2,7 milhões na unidade que já atende a 245 estudantes e que nos próximos semestres chegará a 1 mil alunos com cursos técnicos, superiores de tecnologia e licenciaturas.

    O garoto Fábio Fassbinder, 14 anos, estava todo orgulhoso ao lado dos pais, Ildemar e Roseli. Ele faz o curso técnico em agropecuária integrado ao ensino médio. Viaja 40 quilômetros, todos os dias, de Tupanciretã a Júlio de Castilhos. “Não vejo a hora de aplicar o que estou aprendendo, na propriedade da família, que produz soja e leite”, conta. Alunos de outros dez municípios do entorno também estão sendo beneficiados com a implantação da escola, que já oferece, desde fevereiro, cursos técnicos gratuitos de agropecuária, agrícola, secretariado, zootecnia e informática.

    Carlos Alberto Pinto da Rosa, diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de São Vicente do Sul, à qual a unidade está vinculada, diz que a escola é um divisor de águas para a região. Ele informou que mais 120 vagas serão oferecidas no próximo semestre.

    Para o prefeito de Júlio de Castilhos, João Vestena, a unidade ultrapassa as fronteiras do município, integrando e transformando a região num pólo de desenvolvimento. O vice-líder do governo federal, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), concorda. “O plano de expansão do MEC está levando aos rincões do país uma oportunidade para todos estudarem e terem uma profissão”.

    O secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco, destacou o compromisso do governo com a educação, lembrando da criação de 214 novas escolas técnicas no país. “Escolas como esta são a porta de entrada para o futuro. Podem ser a diferença entre o jovem ir para a marginalização e uma carreira promissora”, diz Eliezer. “Por isso o Estado tem a obrigação de oferecer ensino gratuito e de qualidade.”

    Expansão – As outras 11 escolas que o Rio Grande do Sul receberá já estão em processo de implantação. São mais R$ 55 milhões para construir unidades em Canoas, Erechim, São Borja, Santa Rosa, Osório, Bagé, Venâncio Aires, Porto Alegre, Camaquã, Caxias do Sul e Panambi. Em 2010, a rede federal chegará a 354 unidades no país, com cerca de 500 mil vagas. Nesta sexta-feira, 30, o MEC entrega mais uma escola de educação profissional à população. O ato de inauguração da unidade do Vale do Caí, em Feliz (RS), ocorre às 14h.

    Felipe De Angelis

  • Ao desembarcar no início da tarde desta segunda-feira, 17, no Aeroporto de Bacacheri, em Curitiba (PR), o ministro da Educação, Fernando Haddad, foi recebido pelo secretário de Educação do Paraná, Maurício Requião, e por uma comissão de estudantes, moradores e políticos do sudoeste do estado. Eles foram agradecer a indicação da cidade de Laranjeiras do Sul como uma das sedes da Universidade Federal da Fronteira Sul.

    Haddad participa hoje do 25º encontro com prefeitos, desta vez no Paraná, para o lançamento oficial do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O evento se revestirá de um aspecto meramente formal porque pelo menos 80% dos municípios paranaenses já elaboraram o Plano de Ações Articuladas (PAR). Mesmo assim, Haddad pretende divulgar os preceitos do PDE no estado, que tem avaliação de 5,0 no índice de desenvolvimento da educação (Ideb), o maior do país.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Os moradores da região de Jaguariúna, a 120 quilômetros de São Paulo, comemoram a ampliação do Centro Público de Educação Profissional (Cepep), que integra o Programa de Expansão Profissional (Proep). São dois novos cursos profissionalizantes — telecomunicações e eletroeletrônica —, que vão atender necessidades das indústrias da região.  Jaguariúna e outros seis municípios do entorno de Campinas abrigam empresas de tecnologia de ponta.  Só em Jaguariúna, são 168 indústrias de alta tecnologia.

    O centro passará a ser gerenciado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de São Paulo. O acordo, que permite a transferência de gestão e a criação dos cursos, será formalizado nesta quarta-feira, dia 18, em Jaguariúna, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad; pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e pelo prefeito Tarcísio Chiavegato. A idéia da parceria é diminuir o desemprego e oferecer mão-de-obra especificamente treinada para atender as demandas da região.

    A ampliação e a transferência da escola resultaram de acordo entre o Proep e o Senai.  “Esse tipo de acordo contribui com o crescimento da indústria na região. Apesar de ser uma das mais avançadas tecnologicamente no País, ela carece de mão-de-obra qualificada”, avaliou o diretor da Fiesp em Campinas, Rui Rabelo. 

    O centro de ensino formará 3.468 alunos por ano a partir de 2007. O MEC repassou cerca de R$ 3 milhões para a construção do prédio da escola, que conta com dez laboratórios e biblioteca com capacidade para 35 mil livros, além de ter investido em consultoria na área pedagógica. A prefeitura cedeu o terreno, e o Senai distribuirá as vagas, gratuitamente.

    Empregos — Desde 2003, os moradores de Jaguariúna e arredores contam com cursos gratuitos de ensino profissionalizante. A iniciativa reverteu o quadro de desemprego. “O índice de desemprego na indústria, que era de 7,8%, passou para menos de 1%, graças aos treinamentos e à qualificação de profissionais", explicou o diretor do Cepep, José Antônio Chiavegato.

    O Proep, gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), conta com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

    Maria Clara Machado

  • Foto: Wanderley PessoaSão Carlos (SP) — O ministro da Educação, Fernando Haddad, assinou em São Carlos, São Paulo, nesta quarta-feira, dia 18, portaria que permitirá a criação de mais de quatro mil vagas no ensino profissionalizante. Com a expansão da educação profissional, será autorizada a abertura de cursos em escolas dos municípios paulistas de Caraguatatuba, São João da Boa Vista, Salto e Bragança Paulista.

    Cada uma dessas escolas vai gerar, em média, 800 vagas por ano em cursos técnicos e tecnológicos, além de 400 vagas por ano em cursos de qualificação profissional. As escolas, originárias do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), foram federalizadas e passaram a integrar o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de São Paulo.

    Os cursos de Caraguatatuba e de São João da Boa Vista começam em fevereiro do próximo ano. Em Salto e Bragança Paulista, em junho.

    Haddad destacou a parceria entre Cefets e universidades como um passo a mais para a qualificação da educação profissional no País. Ao salientar a importância da expansão da educação pública, o ministro lembrou que no estado de São Paulo apenas 7% dos universitários estão em instituições públicas, um dos menores percentuais do Brasil.

    Ainda em São Carlos, ocorreu o lançamento da unidade descentralizada do Cefet de São Paulo. Em 2007, serão iniciados os cursos de tecnólogo em aeronáutica e de sistemas de informação. A unidade terá sede na Universidade Federal de São Carlos.

    Repórteres: Rodrigo Dindo e Sandro Santos

     

  • O Ministério da Educação confirmou nesta quarta-feira, 16, a criação de uma escola técnica em Piracicaba (SP). A unidade de ensino, integrante do plano de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, será construída no novo pólo tecnológico do município. A instalação da escola foi confirmada nesta quarta-feira, 16, em reunião do secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, com o prefeito Barjas Negri.

    A nova escola técnica contará, no início, com dois prédios, que serão construídos pela prefeitura e, depois, doados à União. As obras devem ter início entre junho e julho deste ano. Está prevista para março audiência pública, em Piracicaba, para a definição dos cursos técnicos a serem ofertados. Pelo potencial da região, devem abranger as áreas de metalurgia, produção mecânica e biodiesel. Quando estiver em pleno funcionamento, a unidade poderá receber até dois mil alunos.

    “A dificuldade para contratar mão-de-obra treinada e qualificada é um desafio enfrentado pelo governo federal com investimentos pesados em educação profissional”, diz Eliezer Pacheco. “Nossos técnicos são disputados a dedo pelo mercado.”

    A rede federal de educação profissional e tecnológica conta hoje com 179 instituições. A meta é chegar a 2010 com 354 escolas técnicas e 500 mil vagas.

    Felipe De Angelis

  • A busca por novas oportunidades profissionais pelos moradores das cidades do interior é antiga. É a avaliação do presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Concefet), Sérgio Gaudêncio Portela de Melo. “A população do interior tem dificuldade de ir para os grandes centros urbanos para complementar seus estudos”, avalia.

    Com a expansão dos Cefets, será possível oferecer cursos de formação inicial e continuada, cursos superiores e pólos da Universidade Aberta do Brasil, criada este ano para levar o ensino superior a distância ao interior do país, prevê o presidente do Concefet.

    Gaudêncio lembrou, ainda, que a expansão do ensino profissional será reforçada com o aumento de recursos para a construção de novas escolas técnicas federais e compra de equipamentos. No dia 31 de agosto último, o MEC anunciou o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para financiar US$ 500 milhões em investimentos na educação profissional e tecnológica.

    Legislação − A Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998, impedia a União de expandir a educação profissional. A alteração da lei, em novembro do ano passado, permitiu à União criar escolas técnicas, agrotécnicas federais e unidades descentralizadas, quando não for possível fazer parcerias com estados ou municípios, ONGs e o setor produtivo. A mudança viabilizou o plano de expansão da rede federal, permitindo a oferta de educação profissional nas regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

    Atualmente, 153 mil alunos estão matriculados no ensino superior tecnológico brasileiro, que possui mais de 3.500 cursos superiores. As áreas que mais oferecem cursos de tecnologia são a industrial, de informática e de gestão.

    A relevância da educação profissional pode ser demonstrada pelo crescimento do número de vagas e cursos oferecidos entre 1994 e 2004. Em 1994, havia 23.861 vagas na educação profissional e, em 2004, o número aumentou para 200.458, o que representa um aumento de 840%. Em relação aos cursos oferecidos, a quantidade cresceu de 261, em 1994, para 1.804, em 2004, ou seja, houve um aumento de 691% em dez anos.

    Repórter: Flavia Nery

     

  • A equipe do programa e-ProInfo, ambiente colaborativo de aprendizagem desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), esteve reunida na última quarta-feira, dia 14, com representantes da Comunidade Virtual do Poder Legislativo (Interlegis). O objetivo do encontro foi analisar a possibilidade de parceria para utilização do e-ProInfo como ambiente de educação a distância da Interlegis.

    Alexandre Mathias Pedro, coordenador do e-ProInfo, e Rosane de Souza Ribeiro, da equipe técnica, explicaram o funcionamento do programa, que permite o desenvolvimento de cursos a distância, o complemento de cursos presenciais, projetos de pesquisa e colaborativos e diversas formas de apoio ao processo ensino-aprendizagem.

    A Interlegis comunica-se com todos os estados e municípios do país e desenvolve ações por meio de tecnologias de informação — internet, videoconferência e transmissão de dados — que permitam a comunicação e a troca de experiências entre as casas legislativas e os legisladores e entre o Poder Legislativo e o público. “A Seed fez a apresentação no MEC. Fomos convidados para apresentar o e-ProInfo a um grupo maior. O primeiro impacto foi positivo. Acreditamos que a Interlegis será nossa próxima parceira”, disse Mathias. “Isso significa difusão em todas as assembléias legislativas do Brasil.”

    Como vantagens da parceria, Mathias destacou que o e-ProInfo não é uma caixa fechada. “Pelo contrário, queremos construir juntos, adaptando as ferramentas à necessidade da entidade que as utiliza”, disse. Como exemplo, ele citou a Polícia Federal, que usou o programa para capacitar, a distância, 78% de um quadro de três mil novos servidores.

    Segundo Eleida Dutra, responsável pela área de educação da Interlegis, há quatro anos a instituição desenvolve cursos de educação a distância. A utilização do ambiente permitirá mais abrangência, com maior quantidade de pessoas atendidas. “A convivência com 119 instituições que já participam do ambiente, a assistência técnica oferecida pelo e-ProInfo, as possibilidades de alteração e desenvolvimento dos cursos credenciam o programa. Só vemos vantagem nessa parceria”, disse Eleida. (Assessoria de Imprensa da Seed).

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