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  • A troca de informações entre escolas é a meta do programa Escolas-Irmãs, que promove nesta sexta-feira, 20, o II Encontro Nacional do Programa Escolas-Irmãs. O evento, que acontece no auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, tem como objetivo debater a cultura da solidariedade entre instituições, em prol da educação.

    A Escola Agrotécnica Federal de Machado (EAF-Machado) participa do encontro. O famoso cafezinho de Machado será exposto em um estande. Além disso, os projetos comunitários, de geração de emprego e renda e a construção e criação de agrovilas serão debatidos com as demais escolas e público participante.

    “É de grande importância a participação de uma agrotécnica federal em um programa de intercâmbio cultural como esse. Hoje, informalmente, já recebemos alunos e enviamos nossos estudantes para centros urbanos”, conta o diretor-geral da EAF-Machado, Walner José Mendes. Segundo ele, as agrotécnicas, localizadas em grandes fazendas, têm a estrutura ideal para atender alunos oriundos de escolas urbanas “Os estudantes podem aprender, na prática, diversas atividades nas hortas agrícolas, manuseio de animais, dente outras ações”, explica.

    Solidariedade — Um dos ramos da mobilização social do Programa Fome Zero do governo federal, o Escolas-Irmãs é um programa de inclusão social, intercâmbio cultural e pedagógico entre escolas de diferentes realidades sociais e culturais em todas as regiões do país e do exterior. Tem como propósito, ainda, fomentar a cultura da cooperação entre as escolas, por meio de apoio material e pedagógico (equipamentos de informática, acervo bibliográfico e merenda escolar, entre outros) gerando confiança, estímulo, integração e respeito mútuos. São alunos, pais, professores e instituições unidas em trocas sobre a diversidade cultural, religiosa, iniciativas artísticas e atividades pedagógicas.

    A Rede do programa Escolas-Irmãs é uma rede de colaboração mútua entre escolas que estabelecem parcerias, com o objetivo de compartilhar experiências e trocas pedagógicas, enfatizando a vivência de valores universais e os ideais de solidariedade humana. Hoje, mais de 150 escolas em todo o Brasil e exterior fazem parte dessa rede. Entre elas, está a Escola Agrotécnica Federal de Machado. As inscrições para o encontro são gratuitas e podem ser feitas no correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo fax (61) 3226-9385. Mais informações no telefone (61) 3411-2897.

    Sophia Gebrim

  • Garantir educação de qualidade não só para o Amazonas, mas para toda a Região Norte, é a principal meta do diretor-geral da Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Manaus, José Maurício do Rego Feitoza. Ele foi empossado nesta quinta-feira, 12, em Brasília, pelo secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    O novo diretor tem como objetivos para os próximos quatro anos interiorizar o ensino, por meio de parcerias com os municípios, oferecer ensino superior e preparar a escola para a oferta de educação a distância. “Hoje, temos 774 alunos matriculados na EAF de Manaus, mas queremos duplicar a oferta de vagas”, afirma o diretor.

    Segundo Feitoza, a escola atende não só os estudantes de Manaus, mas de quase toda a Região Norte. “Nossa instituição conta com um alojamento para receber alunos de diversas localidades do Acre, do Amapá, de Rondônia e até de Roraima”, ressalta.

    Eliezer Pacheco ressalta a importância da escola para a região e prevê, conforme o plano de expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica, mais cinco escolas para o Amazonas até 2010. “Precisamos do incentivo e do apoio de todos para garantir o ensino aos que mais precisam”, salienta. “No caso do Amazonas, temos de levar a educação ao interior.” Para Eliezer, a educação profissional qualifica jovens e adultos e hoje é instrumento de progresso em qualquer região do País.

    Sophia Gebrim

  • O professor José Aelmo Gomes dos Santos foi empossado na segunda-feira, dia 20, na direção da Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão, Sergipe. Durante seu mandato, de quatro anos, ele pretende ampliar o número de vagas e firmar parcerias para restaurar as instalações físicas da escola.

    A meta de longo prazo do novo diretor é tornar a instituição apta a oferecer cursos superiores que atendam às demandas da região e do estado. “Precisamos investir na restauração e na ampliação da estrutura física da escola, de maneira a ampliar o número de alunos internos que vêm de cidades distantes” disse Santos. Ele espera, ainda, firmar convênios para recuperar o complexo aviário e as vias de acesso à instituição e recuperar o auditório, além de construir um laboratório de análise sensorial para o curso de agroindústria.

    A escola oferece atualmente dois cursos técnicos integrados ao ensino médio, o de agroindústria e o de agropecuária. A criação de cursos superiores de tecnologia em zootecnia e turismo rural está em discussão pela comunidade. Segundo Santos, será feito um estudo sobre a demanda do mercado para que seja oferecido um curso de nível superior que atenda os anseios da comunidade e do estado.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • A criação de um conselho político-pedagógico para a Escola Agrotécnica Federal de São Gabriel da Cachoeira (AM) será uma medida prioritária, segundo a chefe de gabinete da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Márcia Serôa da Motta Brandão. A idéia é torná-la mais voltada à população indígena e às questões da qualificação e formação profissional de jovens indígenas.

    Com uma área de 109.669 quilômetros quadrados, São Gabriel da Cachoeira tem uma população estimada de 31.400 pessoas, 90% das quais indígenas. São ao todo 23 povos. A Escola Agrotécnica Federal, porém, não tem atendido as comunidades às margens do Rio Negro. Com o novo conselho diretor será dado o primeiro passo para se estabelecer um projeto político-pedagógico para que a Agrotécnica possa ter uma presença maior entre as comunidades indígenas e oferecer cursos do interesse delas.

    A decisão de se criar um novo conselho diretor é compartilhada com representantes da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), da Associação dos Professores Indígenas do Alto Rio Negro (APIARN), do Instituto Socioambiental (ISA), da Secretaria Municipal de Educação do Amazonas e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    Conselho - Segundo Márcia Serôa, o novo conselho será um espaço para amadurecer a relação entre as escolas e as comunidades indígenas. Ela diz que o projeto implantado na década de 90 não considerou a questão da diversidade étnica e cultural indígena na região. Inspirado no Projeto Político-pedagógico da Escola Agrotécnica Federal de Manaus, o projeto de São Gabriel da Cachoeira pretende discutir e elaborar um projeto que reflita a proximidade da escola com as questões indígenas.

    Outro compromisso assumido pelo MEC será o de tomar as providências necessárias para definir mudanças que permitam a participação das entidades representativas das comunidades indígenas da região no conselho diretor.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de São Luís promove a partir de segunda-feira, 7, até o dia 12 próximo, a Semana Tecnológica e Empreendedora. Este ano, o tema é a agricultura familiar.

    A proposta do encontro é divulgar tecnologias que promovam o desenvolvimento do setor no Maranhão. A programação é variada. Haverá palestras sobre educação inclusiva, incidência de morcegos hematófagos no Maranhão, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Programa Minha Primeira Terra. Estão previstos, também, cursos sobre formação de agentes ambientais, beneficiamento e conservação de pescado.

    Mais informações pelo telefone (98) 3241-8585.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • A Escola Agrotécnica Federal de Sousa, na Paraíba, realiza até sexta-feira, 25, a 5ª Semana do Pensamento Social. Em debate o tema juventude é ser capaz de enfrentar os desafios impostos pela sociedade, tendo consciência de que seus atos se refletirão no futuro, escolhido pelos alunos da escola.

    Além dos palestrantes, a EAF de Sousa convidou debatedores e escolas de outras localidades. Marcelo Henrique Melo Brandão, da Universidade Federal de Campina Grande, vai falar sobre compromisso com a sustentabilidade ambiental. O debatedor será José Caetano de Lima, da EAF de Sousa, e a instituição convidada é a Escola Estadual de Silva Mariz, de Marizópolis. O filósofo e bacharel em teologia Janilson Rolim vai abordar soluções para os desafios contemporâneos. O tema será debatido pelo professor Hartmut Wolfganag Ziegler e a convidada é a Escola Estadual Estevão Marinho, do distrito de São Gonçalves.

    O último debate será sobre o combate à violência por meio do diálogo na família, apresentado por Silvio Bardasson Filho, delegado de polícia civil de Sousa. O debatedor será o professor Tito Marques e a Escola Estadual Isidra Pacheco de Araújo, do Núcleo I, de Sousa, é a convidada. Mais informações podem ser obtidas nos telefones (83) 3522-2727/2726/2729.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A Escola Agrotécnica Federal de Souza está promovendo, até o dia 20, a 3ª Semana do Pensamento Social, que tem como tema principal Educar para a vida é.... O objetivo do evento é levar alunos e comunidade da região a debater assuntos de maior relevância da atualidade, como forma de criar subsídios críticos que conduzam a uma sociedade mais livre, democrática, solidária e, conseqüentemente, mais justa. A semana, que teve início no dia 16, está sendo realizada no Campus ll - São Gonçalo, na própria Escola Agrotécnica Federal de Souza.

    Durante esta semana, várias palestras têm sido proferidas. Na abertura, o tema foi Educar para a vida é participar ativamente na preservação e conservação do meio ambiente; na terça-feira, 17, Educar para a vida é exercer o diálogo como forma de libertação; nesta quarta-feira, 18, foi abordado o tema Educar para a vida é edificar a paz através do comportamento humano.

    Alunos de colégios da vizinhança e debatedores convidados assistem à palestra desta quinta-feira, 19, Educar para a vida é dever fundamental da família. E na sexta, 20, o ciclo de palestras será encerrado com Educar para a vida é eliminar o caráter seletivo das pessoas, contribuindo para a inclusão social.

    Para o diretor da Escola Agrotécnica Federal de Souza, Francisco Tomás de Oliveira, a realização da Semana do Pensamento Social é uma grande oportunidade para que estudantes e membros da comunidade desenvolvam o espírito cidadão.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Alegrete vai oferecer, a partir de agosto deste ano, uma extensão do curso de técnico agrícola no município de Quaraí (RS). A ampliação faz parte do plano de expansão da rede federal de educação tecnológica e foi acertada na quarta-feira, 24, em Brasília, em reunião realizada com a diretoria da EAF de Alegrete e o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco.

    O curso, com 35 vagas, será ministrado em um prédio construído na década de 1990 projetado para abrigar uma escola municipal de ensino fundamental, e que hoje está abandonado. A recuperação do prédio será feita com recursos do Ministério da Educação e da prefeitura de Quaraí.

    "O curso de técnico agrícola, com habilitação em agropecuária, será fundamental para a qualificação técnica dos futuros profissionais na região”, disse Eliezer Pacheco. A rede federal conta hoje com 36 escolas agrotécnicas federais que atuam no setor agropecuário, oferecendo habilitações de nível técnico, além de diversos cursos de nível básico e do ensino médio.

    Marco Aurélio Fraga

  • Estão abertas até o próximo dia 19 as inscrições para o concurso público que a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia está promovendo para o quadro efetivo da instituição. São oito vagas para professores de ensino fundamental e ensino médio.

    As vagas serão distribuídas na proporção de uma para cada área de estudo, respectivamente: agricultura, fitotecnia e entomologia; zootecnia; informática; química; meio ambiente; gestão, planejamento e projetos; infra-estrutura e tecnologia de sistemas de informação; história, filosofia, sociologia e antropologia. É necessário ter mestrado para candidatar-se às vagas.

    Mais informações sobre o concurso pelo telefone (34) 3233-8805. O edital completo encontra-se disponível na página eletrônica  da Eafudi. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • As escolas agrotécnicas federais (EAFs) de todo o Brasil ganharão conexão gratuita à internet. A meta do Ministério da Educação é que todas tenham uma rede acadêmica própria, com conexão à rede mundial de computadores. A maioria dessas escolas está localizada no interior.

    Inicialmente, 27 escolas agrotécnicas, de um total de 36, terão acesso pronto para ser utilizado em julho. As demais receberão em breve o sistema de conexão, fornecido por meio de projeto desenvolvido pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e conduzido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Mais conhecida como internet acadêmica brasileira, a RNP dividiu as escolas que receberão os pontos de internet por lotes. O lote que abrangerá as 27 escolas será gerenciado pela operadora Oi Telemar, responsável pela conexão nas escolas. O acesso será feito por banda larga. Dependendo da região, via satélite ou por cabos de fibra ótica.

    Para aperfeiçoar o serviço, a Oi Telemar realizou na segunda-feira, dia 2, uma videoconferência na qual apresentou o projeto a todas as escolas participantes. Além da conexão, as escolas terão a instalação dos cabos de fibra ótica e os serviços necessários para garantir o funcionamento da rede.

    “Várias dessas escolas não têm nenhum tipo de acesso à internet”, explicou Sidney Cunha de Lucena, do Centro de Engenharia e Operações da RNP. Segundo ele, as instituições de ensino ainda não beneficiadas receberão seus pontos de internet em outros lotes, em breve.

    Terão acesso à internet a partir de julho escolas dos municípios de Satuba (AL); Manaus e São Gabriel da Cachoeira (AM); Guanambi, Catu, Senhor do Bonfim e Santa Inês (BA); Crato, e Iguatu (CE); Colatina, Santa Teresa e Alegre (ES); São Luís e Codó (MA); São João Evangelista, Muzambinho, Inconfidentes, Salinas, Uberlândia, Machado e Barbacena (MG); Castanhal (PA); Sousa (PB); Barreiros, Vitória de Santo Antão e Belo Jardim (PE); São Cristóvão (SE). (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Foto: Wanderley PessoaA Advocacia Geral da União (AGU) já faz a defesa das universidades federais que adotaram o sistema de cotas. Agora, coloca o tema em debate, com o seminário O Sistema de Cotas nas Universidades Públicas Federais, nesta terça-feira, 19, e na quarta, 20.

    Reitores, advogados públicos, procuradores e professores universitários participarão das mesas de debates, que abordarão temas como a retrospectiva histórica das ações afirmativas no mundo, a fundamentação da necessidade de sua aplicação no Brasil e a construção de uma proposta de cotas nas universidades públicas brasileiras, com base nos exemplos da Universidade de Brasília (UnB), das universidades federais do Paraná e da Bahia e da estadual do Rio de Janeiro.

    “É a primeira vez que discutimos o tema em seminário”, disse a procuradora da AGU, Carolina Augusta de Mendonça Rodrigues. O seminário, segundo ela, oferecerá condições para os participantes aprimorarem conhecimentos sobre as cotas.

    A primeira universidade a adotar o sistema de cotas no ensino superior foi a do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em 2003. No mesmo ano, aderiram a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), a do Estado da Bahia (Uneb) e a de Mato Grosso do Sul.

    Interessados em participar do seminário podem obter informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações sobre o seminário pelos telefones (61) 4009-3980, 4009-3977 e 4009-3978. A abertura está marcada para as 9h30, no auditório da Escola da AGU, no Setor Bancário Norte, Edifício Palácio do Desenvolvimento.

    Repórter: Susan Faria

  • Um dos destaques desta quinta-feira, 22, na TV Escola é A Matriz da Vida, que visita o Rio Ganges, na Índia, o Lago Mead, nos EUA, a Baía Shark, na Austrália, e a Bacia Amazônica, no Brasil, para mostrar como a vida na Terra depende de uma saudável interação entre a água e o ar. O episódio pertence à série O Equilíbrio Sagrado e será exibido às 12h10, com reprise às 16h15 e 21h20.

    A ciência continua dando o tom na sessão Escola Aberta, com mais duas produções. A primeira, Semana 37 – Plutão: Planeta, Asteróide ou Lua?, da série Espaçonave Terra, às 8h15, 13h05, 18h25 e 23h50, e a segunda, às 8h, Poliomielite, episódio da série Viva Legal 2, que aborda a prevenção de doenças e a melhoria das condições de vida, com reprise às 13h15, 18h10 e 23h15.

    História e política também fazem parte da programação, com Chile – A Derrota de um Ditador, da série Uma Força Mais Poderosa – Um Século de Conflitos Não-violentos, exibida às 13h30. Já às 14h35, será apresentado Combates e Romances, episódio de Viajantes na História, série que, de forma divertida, mostra como hábitos e costumes do passado influenciaram a vida atual.

    Essas e outras produções você confere na programação completa, disponível no portal do MEC. A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. (Assessoria de Imprensa da Seed) 

  • Compromisso Todos pela Educação

    A adesão ao compromisso é o primeiro passo para que estados e municípios recebam recursos e assistência técnica de 40 tipos de ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. A adesão é voluntária.

    Os 26 estados e o Distrito Federal aderiram. E dos 5.563 municípios, 5.445 já aderiram. Alagoas e todos os 102 municípios do estado já aderiram.

    O MEC também deu atendimento prioritário a 1.242 municípios que não têm condições técnicas para fazer o diagnóstico da sua realidade. Esses municípios são considerados prioritários para receber apoio técnico e/ou financeiro do MEC e apresentam Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb) menor que a média nacional (3,8).

    Para os municípios prioritários, o ministério contratou consultores que ajudaram a fazer o diagnóstico e montar os Planos de Ações Articuladas (PAR). É no PAR que o estado e o município vão dizer onde estão suas carências. Por exemplo, se um município tem população indígena, mas não tem escola específica para atender esses estudantes, ele pode apresentar um projeto para obter recursos pelo PAR. Na segunda-feira, dia 19 de maio, 2.078 municípios assinarão convênios de cooperação técnica com o MEC. 

    Plano de Ações Articuladas (PAR):

    • Alagoas já elaborou PAR.
    • 79 municípios já elaboraram PAR.
    • Municípios prioritários: 77 (todos com PAR elaborado)


    Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica – Fundeb

    O Fundo da Educação Básica é constituído por contribuições dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e do governo federal. Os recursos públicos são aplicados para melhorar a qualidade da educação da criança que está na creche ao jovem do ensino médio e do adulto que está se alfabetizando agora.

     Em 2008, são 40,2 milhões de alunos atendidos pelo Fundeb. A verba serve também para pagar o salário dos professores e para melhorar sua formação.

    Em 2008, as verbas do Fundeb somam R$ 60 bilhões. Os recursos são distribuídos de acordo com o número de matriculas registradas no censo escolar. Os nove estados que não conseguem aplicar o valor padrão por aluno recebem uma complementação mensal do governo federal. Essa complementação será de R$ 3,2 bilhões, em 2008. Alagoas receberá R$ 69,4 milhões. O repasse desse valor pela União é feito em 12 parcelas, de janeiro a dezembro.

     Receita total do Fundeb em 2007: R$ 46.922.755.304,64

    • Estados: R$ 21.824.573.002,51
    • Municípios: R$ 25.098.182.302,13
    • Alagoas – R$ 762.263.934,18

     Previsão para 2008:

    • Receita de contribuição dos Estados, DF e Municípios: R$ 58,8 bilhões
    • Complementação da União: R$ 3,2 bilhões
    • Número de beneficiários dependerá do Censo Escolar
    • Alunos já beneficiados: 40,2 milhões

    Universidade Aberta do Brasil (UAB)

    A Universidade Aberta do Brasil é um sistema criado pelo governo federal para levar a educação superior pública de qualidade ao interior do país onde a população mais precisa.

    A UAB é composta por uma rede de 49 universidades federais que oferecem cursos a distância, com auxílio de tutores, em 290 pólos do 1º edital, de 2007.

    Hoje estudam nos pólos da UAB cerca de 30 mil universitários. Os cursos são gratuitos e os alunos formados recebem certificados e diplomas das universidades federais parceiras da UAB.

    Em 2008, a Universidade Aberta vai crescer mais. Serão abertos 270 novos pólos e 90 mil novas vagas. E as universidades parceiras sobem de 49 para 57. A Universidade Aberta do Brasil está presente em todos os estados.

    Pólos da UAB em Alagoas:
    1º edital: 4 pólos/1.300 vagas
     Maceió
     Maragogi
     Olho D´Água das Flores
     Santana do Ipanema

    Caminho da Escola

    O Caminho da Escola é um programa do MEC destinado a financiar a compra de ônibus novos e seguros para o transporte dos estudantes que moram nas áreas rurais. Os ônibus são padronizados na cor amarela e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

    Para baratear o preço dos ônibus, o governo federal reduziu a zero a cobrança de quatro impostos — PIS, Cofins, ICMS e IPI. A compra é feita por pregão eletrônico. Os municípios podem adquirir os veículos com recursos próprios ou por meio de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos recursos chegam a R$627,4 milhões. Outra forma de adquirir os veículos é por meio de recursos previstos no orçamento federal.

    Em dezembro de 2007, no pregão eletrônico, os preços dos ônibus ficaram abaixo dos valores mínimos orçados com base em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) — variaram entre R$ 114 mil e R$ 173 mil, conforme a capacidade do veículo, para 23, 31 ou 44 alunos. O pregão eletrônico para os barcos destinados ao transporte fluvial de estudantes deve ocorrer este ano, após caracterização feita com o apoio do Inmetro.

    Municípios contemplados até 19/05:

     

    Metas:

    • Com recursos do BNDES: aquisição de 15 mil veículos até 2011, com a previsão de três mil veículos por ano.
    • Com recursos da União: aquisição de quatro mil veículos até 2011, com a previsão de mil veículos por ano.

    Expansão da rede federal profissional e tecnológica

    Até o final de 2002, havia apenas 140 escolas técnicas no país. Com o plano de expansão, criado em 2005, o MEC projeta a construção de 214 novas escolas distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal. O objetivo é abrir vagas e oportunidades de ter uma profissão a milhares de jovens que moram no interior e que não seguirão os estudos na educação superior.

     A expansão acontece em duas fases: a primeira com 64 novas escolas, das quais 50 já estão em funcionamento e 14 com as obras em andamento. A segunda etapa compreende 150 novas escolas. Tudo vai ficar pronto até 2010. Com as 214 novas escolas funcionando, o Brasil abre cerca de 500 mil vagas em cursos de educação profissional e tecnológica.

    Em Alagoas, havia 4 escolas técnicas. Com a expansão, serão mais 4 escolas e 4,8 mil vagas.

    Escolas Técnicas (Fases II da expansão)

    • Piranhas (Xingó)
    • Penedo
    • Maragogi
    • Arapiraca

    Expansão da educação superior pública

    Com o programa de expansão das universidades federais, o Ministério da Educação olha para os jovens e os adultos que vivem fora dos grandes centros urbanos. O objetivo é levar a universidade pública e gratuita até esses estudantes. A expansão compreende a criação de dez novas universidades e de 88 campi no interior. O prazo para fazer isso é até 2010. Quando as 10 universidades e os 88 campi estiverem prontos, serão abertas 35 mil vagas por ano.

    Em Alagoas, a expansão chegou à Universidade Federal de Alagoas (UFAL), com a construção do Campus de Arapiraca. Ao final da implementação, em 2010, serão 3.550 vagas a mais na educação superior pública federal de Alagoas.

    Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – Reuni

    As 53 universidades federais já estabelecidas no país também estão recebendo recursos do governo federal para abrir mais vagas. O objetivo principal é aumentar os cursos e as vagas no turno da noite e abrir cursos de licenciatura para formação de professores para atuarem na educação básica.

    Todas as universidades aderiram ao programa e mandaram planos de trabalho dizendo ao MEC onde vão aplicar os recursos. O investimento neste programa será de R$ 2,2 bilhões, entre 2007 e 2012.

    Com esse investimento, as vagas nos cursos presenciais passam das 124.196 oferecidas em 2002, para 229.270, em 2012. O aumento será de 84,6%.

    Nos cursos noturnos, o aumento de vagas também será significativo: passa das 32.871 vagas de 2007, para 79.040, em 2012.

    Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

    • Metas de crescimento até 2012:
    • Cursos de graduação: de 75 para 90.
    • Número de vagas: 16 mil para 22 mil vagas.

    Programa Universidade Para Todos (Prouni)

    Tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que aderirem ao Programa.

    A contrapartida pela concessão das bolsas de estudos do ProUni pelas instituições de ensino é a isenção de tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins). A Receita Federal do Brasil estimou o valor da renúncia tributária decorrente do ProUni em R$ 126,0 milhões, para 2007. As estimativas da renúncia fiscal para 2008 ainda não foram divulgadas pela RFB.

    Números do Prouni:

    • 163.854 bolsas integrais e parciais em 2007.
    • 106.048 bolsas integrais e parciais no primeiro semestre de 2008.
    • 855.734 alunos inscritos no processo seletivo do primeiro semestre de de 2008.
    • Até dezembro/2007: 310 mil estudantes atendidos desde o início do Programa;
    • Até abril/2008 (já contemplando o processo seletivo do primeiro semestre de 2008): 380 mil bolsistas atendidos desde o início do Programa;
    • Até dezembro/2008: considerando o processo seletivo do segundo semestre, estima-se que entre 420 e 430 mil bolsistas já terão sido atendidos pelo ProUni.

    Número de bolsas em Alagoas:

    •  2005 – 414
    •  2006 – 467
    •  2007 – 589
    •  2008 – 365 (apenas 1º semestre)
    • Total = 1.835

    Proinfância

    O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) repassa recursos aos municípios para construção, reestruturação e aquisição de equipamentos e mobiliário de creches e pré-escolas públicas. Além de recursos financeiros, o MEC envia o projeto arquitetônico da creche ao município e apóia a construção do plano político-pedagógico.

    A intenção é permitir que a criança seja atendida com qualidade e tenha todos os espaços necessários para aprender. Os prefeitos dos 496 municípios que já aderiram ao Proinfância receberão autorização de pagamento para a construção de creches e pré-escolas públicas na segunda-feira, dia 19. Outros 331 assinarão convênios para participar do programa. O município recebe em torno de R$ 700 mil para a construção de cada unidade.

  • Governador Teotônio Vilela assina a adesão ao compromisso Todos pela Educação (Foto: João Bittar)Arapiraca (AL) — O ministro da Educação, Fernando Haddad, lançou nesta quinta-feira, 26, em Arapiraca, a 128 quilômetros da capital alagoana Maceió, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Segundo ele, a educação está acima de questões político-partidárias. “O que me interessa é atender ao partido da educação. É a ele que somos filiados”, disse. O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, afirmou que todo o estado está aberto ao PDE e à disposição do MEC para estabelecer parcerias. “Alagoas reconhece que precisa da ajuda para reverter o quadro precário da educação”, disse o governador. Haddad se mostrou disponível para atender as necessidades de Alagoas. “O governador tem a liderança necessária para mobilizar a comunidade e alcançar as metas”, ressaltou o ministro.

    O estado de Alagoas aderiu ao plano de metas do Compromisso Todos Pela Educação, em cerimônia na sede da Associação Atlética Banco do Brasil de Arapiraca. O ministro e dirigentes do MEC discutiram as ações do PDE com 75 dos 104 prefeitos de municípios alagoanos, educadores e profissionais ligados à educação. “A caravana da educação é mais do que uma visita do Ministério da Educação. O objetivo é disseminar uma cultura onde a educação tenha valor fundamental”, avaliou o ministro.

    Prefeitos de todo estado participam do lançamento do PDE em Arapiraca (Foto: João Bittar)Alagoas concentra o maior percentual de analfabetos do Nordeste: 29,27%, segundo o Pnad/IBGE 2005. Segundo Vilela Filho, se o Nordeste é prioridade para o PDE, Alagoas é prioridade absoluta. “Temos os mais baixos índices educacionais da região”, ressaltou. O Nordeste é o foco prioritário das ações do PDE porque é na região onde estão 90% dos 1.242 municípios com os mais baixos Índices de Educação Básica (Ideb) do Brasil.

    Para a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, a alfabetização de crianças em idade correta é desafio que deve ser perseguido com afinco.“Não nos conformaríamos se nossos filhos não estivessem alfabetizados até os oito anos de idade. O ministério não pode admitir que haja uma única criança brasileira que não esteja alfabetizada até oito anos”,   enfatizou a secretária. A alfabetização das crianças até essa idade é uma das 28 diretrizes previstas no Compromisso Todos pela Educação. O compromisso traça metas de qualidade que deverão ser alcançadas por estados, municípios, Distrito Federal e União até 2022, bicentenário da independência brasileira.

    Reflexão — Para o estudante Genivaldo Júnior, 14 anos, esse é um momento em que a população alagoana está sendo convidada a refletir sobre o valor da educação. “É muito bom ser jovem e acompanhar este momento de fortalecimento da educação brasileira”, destacou. Alagoas é o oitavo estado do Nordeste a receber a Caravana da Educação.

    Ana Guimarães

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Os agentes coletores de Alagoas e Acre têm apoio do governo estadual para o Mapeamento Nacional de Iniciativas de Alfabetização de Jovens e Adultos, proposto pelo MEC. Em Alagoas, a parceria é feita com a Coordenadoria de Educação e do Programa de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), da Secretaria Executiva de Educação. No Acre, a iniciativa privada é a principal parceira pela erradicação do analfabetismo. Instituições de cursos de alfabetização de jovens e adultos têm até 30 de abril para preencher o questionário.

    Alagoas está colhendo dados referentes ao mapeamento na versão impressa, mas o documento pode ser acessado na página eletrônica ou na versão impressa, no setor de educação de jovens e adultos das secretarias. O mapeamento é iniciativa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do ministério da Educação (Secad/MEC), que pretende definir ou adequar políticas para assegurar a oferta educacional com qualidade social e ajustar o foco das ações do Brasil Alfabetizado.

    Com o apoio do Proeja, técnicos do mapeamento estão visitando as coordenadorias de ensino do interior distribuindo os questionários. "Foi a saída para facilitar o acesso. Cada município deverá entregar as informações referentes às iniciativas de alfabetização desenvolvidas em 2004 em cada comunidade", disse o coordenador de dados, Lucas Pereira da Silva.

    Dados do IBGE na década de 90 indicavam a situação educacional de Alagoas como crítica. O estado era o segundo com mais analfabetos de sete a 14 anos, com 43,3%. Na faixa de dez anos ou mais, o índice registrava 34,8%, perto do índice do Nordeste. No país, a porcentagem era de 15,6% nessa faixa. Comparando-se o Índice de Desenvolvimento Humano, de 1991 e 2000, Alagoas é o estado com o IDH mais baixo. Em 1991, era o penúltimo e, em 2000, o último. As informações fazem parte de um estudo do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Alfabetização, da Universidade Federal de Alagoas.

    Acre - O mapeamento nacional deverá estar concluído até dia 15, no Acre, segundo o agente de coleta Marcelo Rufino. "São 22 municípios, mas a comunicação para vários deles é difícil. Em muitos casos o acesso é feito por via aérea. Em outros, por via aérea e barco. O contato com as secretarias municipais foi feito por ofício, onde foi pedido o envio das informações até 15 de abril", disse Rufino.

    Em 2004, as iniciativas de alfabetização para jovens e adultos no estado tiveram maior participação do governo estadual. Outro parceiro foi o Serviço Social da Indústria (Sesi), que desenvolveu ações de alfabetização em Rio Branco, Porto Acre, Plácido de Castro e Tarauacá. As empresas Pirelli, Tim e Banco do Brasil colaboram na aquisição de equipamentos, transportes e kits escolares para os alunos. Segundo o Censo 2000, o Acre tinha 83.523 analfabetos de 15 a mais de 60 anos. Entre 2000 e 2004, os programas de alfabetização atenderam 62.250 pessoas. Para 2005, a meta do governo estadual é atender 21.273 pessoas.

    Sonia Jacinto

  • O processo de expansão e interiorização do ensino superior chega à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que vai ganhar um campus na cidade de Arapiraca. A assinatura do convênio entre o MEC e a Federal de Alagoas será feita nesta quarta-feira, 14, às 15 horas, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Já é o sétimo convênio do ano, de 11 previstos.

    O novo campus entrará em funcionamento em julho de 2006. A sede, em Arapiraca, terá como pólos as cidades de Palmeira dos Índios, Viçosa e Penedo. Serão implantados ao todo 16 cursos de graduação, entre eles Turismo e Engenharia de Pesca. (Assessoria de Comunicação do MEC)

  • Cerca de mil cantores de todas as regiões do País e de outras partes do mundo sobem ao palco nesta quarta-feira, 26, no Encontro Internacional de Coros (Encoral), em Maceió. Sob o tema Nordeste, um Canto Vivo do Brasil!, o evento, que se estenderá até sábado, 29, pretende atrair um público de 20 mil pessoas.

    Apontado como um dos maiores do gênero na América Latina, o encontro reúne 25 coros, que se destacam pelo alto nível nas apresentações, organização e compromisso com a inserção sociocultural por meio da música. Em Maceió, os coros se apresentam no Teatro Gustavo Leite, no Centro Cultural e de Exposições. Haverá concertos também nas cidades alagoanas de Arapiraca, Coruripe e Marechal Deodoro.

    O Encoral de 2007 é uma realização do Coralistas Associados do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Alagoas e do Ponto de Cultura Encantando a Vida. “Reafirmamos a importância da arte no cumprimento do papel mais substancial da educação: o desenvolvimento do espírito da cidadania”, afirma o diretor do Cefet-AL, Rolando dos Santos Gonçalves.

    Para a coordenadora-geral do encontro, Fátima Meneses, o intercâmbio favorece o exercício da consciência crítica e promove uma troca de informações, com tolerância, e o congraçamento entre diferentes instituições e culturas.

    Na abertura, às 20h, no Teatro Gustavo Leite, vai se apresentar o coro formado por 50 meninas em risco social. Com elas, os coralistas do Cefet-AL desenvolvem trabalho de inserção social associado ao incentivo à produção artística. Haverá também uma prévia do show Retrato Cantado de São Francisco, que rejeita a visão do Nordeste como região árida por vontade divina.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • As cidades de Maceió, Arapiraca e Marechal Deodoro, em Alagoas, sediarão, entre os dias 20 e 23 de setembro, o Encontro Internacional de Corais (Encoral). O evento, que reunirá grupos do Brasil, América Latina e Europa, tornou-se referência entre os festivais de corais e, por isso, atrai o interesse de grupos brasileiros e internacionais.

    A ópera A Flauta Mágica será a atração de abertura do encontro. A obra de Mozart, escrita em 1731, tem dois aspectos fascinantes: a história, quase infantil, que raramente chega às crianças, e a música que, há 275 anos, encanta os adultos. O Encoral é promovido pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas (Cefet-AL) e faz parte da programação de comemorações dos 96 anos da escola.

    O evento é promovido pelos coralistas associados do Cefet-Alagoas (Coretfal), com 15 anos de experiência neste tipo de organização. Criado em 1975, pela maestrina Maria Augusta Monteiro, com o objetivo inicial de difundir a cultura musical no universo das escolas técnicas, o Coretfal tornou-se referência para a cultura alagoana.

    Na década de 80, sob a regência da professora Maria de Fátima Monteiro Menezes, o coral passou a admitir a participação de ex-alunos, realizando uma atividade de extensão junto à comunidade. Desde então, vem desenvolvendo um trabalho de pesquisa no campo da música popular brasileira e folclórica, procurando difundi-las e valorizá-las.

    Lançamento – O lançamento do Encoral ocorreu na segunda-feira, 24. A solenidade foi aberta pelo diretor-geral do Cefet-AL, Roland Gonçalves, que elogiou a iniciativa da maestrina Maria de Fátima Monteiro Menezes, coordenadora do Coretfal e de sua mãe, Maria Augusta Monteiro, hoje professora aposentada da instituição. “Realizar este encontro internacional, em parceria com o Coretfal, é uma forma de reafirmar a importância da arte no cumprimento da mais substancial missão da educação: o desenvolvimento do espírito de cidadania”, afirmou Gonçalves.

    Os coros interessados em participar têm até o próximo dia 31 de julho para fazer a inscrição. O encontro contará com uma banca avaliativa, composta por maestros e outros profissionais convidados que, ao final do evento, entregarão um relatório técnico com sugestões para o melhor desempenho dos grupos participantes. Mais informações na página eletrônica do Encoral.

    Repórter: Sophia Gebrim

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) promove esta semana capacitação sobre o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), em Maceió e Arapiraca, as duas maiores cidades de Alagoas. Técnicos da Secretaria de Educação do estado, diretores das coordenadorias estaduais e gestores escolares da rede estadual serão informados detalhadamente sobre a execução do programa, que transfere recursos diretamente às unidades de ensino para pequenos investimentos em infra-estrutura física e pedagógica. São esperados 780 participantes nos quatro dias de capacitação.

    Nesta segunda-feira, 20, e na terça, 21, a capacitação ocorre em Maceió, no Centro de Formação da Secretaria de Educação. Na quarta-feira, 22 e na quinta, 23, será a vez de Arapiraca, na Associação Atlética Banco do Brasil. Na sexta-feira, 24, técnicos do FNDE percorrerão escolas estaduais para identificar e corrigir possíveis erros na execução do programa.

    O objetivo do treinamento é evitar falhas na aplicação dos recursos e informar os gestores sobre as principais modificações no programa. Com isso, o FNDE espera melhorar a execução do PDDE e diminuir a possibilidade de suspensão da transferência financeira.

    Criado em 1995, o PDDE tem a finalidade de prestar assistência financeira suplementar às escolas públicas do ensino fundamental e às particulares de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos.

    Os recursos destinam-se à compra de material de consumo,  manutenção, conservação e reparos na unidade escolar e pequenos investimentos em bens permanentes. O programa também promove a acessibilidade nas escolas públicas, a implantação da educação integral e o funcionamento das escolas nos fins de semana, entre outras ações.

    Em 2008, o orçamento é de R$ 944 milhões, para beneficiar 131 mil escolas da rede pública e mais de 27 milhões de estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Álcool e tabaco são os principais vícios dos alunos do ensino fundamental (a partir da quinta série) e médio das escolas públicas. A constatação é de pesquisa da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os dados foram apresentados no 1º Fórum sobre o Financiamento da Redução da Demanda de Drogas nos Estados e Municípios Brasileiros, na Câmara dos Deputados, em maio.

    O 5º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública, realizado nas capitais brasileiras, comparou estudos anteriores e considerou fatores como relacionamento familiar, aspectos pessoais, religião e prática esportiva. A pesquisa permite a comparação de dados sobre uso de drogas entre estudantes do Brasil e de outros países. Foram entrevistados 48.155 alunos da rede pública, de ambos os sexos, com idade a partir de dez anos. Em todas as faixas etárias, o álcool é a principal droga utilizada, ao menos uma vez na vida. Mas há diminuição do uso freqüente de bebida alcoólica em comparação com levantamentos anteriores.

    O estudo mostra que, em 2004, em Belém (PA), 57,5% dos entrevistados consumiam bebidas alcoólicas. Em 1997, a porcentagem era de 65%. Em Brasília (DF), o índice caiu para 46,1%, em 2004. Em 1993, era de 79,9%. Em São Paulo (SP), o índice de jovens que usavam álcool freqüentemente era de 67,5%, em 2004. Em 1993, era de 80,5%. Em Curitiba (PR), a porcentagem era de 68,8%, no ano passado. Em 1989, era de 86,6%. E em Fortaleza, o uso foi atestado em 71,4% dos entrevistados, em 2004. Em 1997, o índice era de 80,8%.

    Pais - A pesquisa mostra que alunos do sexo masculino, em relação aos do sexo feminino, apresentam maior consumo de drogas como maconha, solventes, anfetamínicos e outras, exceto álcool e tabaco. Observa-se uma associação entre o consumo e o relacionamento ruim com os pais ou entre estes. Levantamentos em 1987, 1989, 1993 e 1997 facilitam a pesquisa sobre o consumo de drogas na população escolar. Eles permitem obtenção de elementos norteadores das políticas públicas de abrangência nacional.

    Ao se comparar os resultados com a pesquisa de 1997 percebe-se a diminuição do uso freqüente de álcool e tabaco entre os estudantes. Mais informações sobre a pesquisa, pelos telefones (61) 411-2902, 411-2097 e 411-2502 e nos endereços eletrônicos Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Repórter:Susan Faria, com informações da Senad

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