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  • O local escolhido, no município de Senador Canedo, possui potencial para a área produtiva da indústria e para atividades ligadas ao meio ambiente

    Dyelle Menezes e Guilherme Pera, do Portal MEC

    O campus Senador Canedo do Instituto Federal de Goiás (IFG) foi inaugurado oficialmente nesta sexta-feira, 8 de novembro, com a presença do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e do secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Ariosto Antunes. A estrutura já funciona e tem capacidade para atender 1,5 mil alunos.

    Atualmente, são oferecidos três cursos de educação profissional e tecnológica integrados ao ensino médio, um curso de ensino superior presencial e um a distância, além de uma pós-graduação. Mais de 400 alunos já estudam no local. O ambiente acadêmico também possui espaços administrativos e de convivência para servidores.

    Durante a inauguração do novo campus, Weintraub destacou que o incentivo ao ensino técnico é um dos objetivos do governo do presidente Jair Bolsonaro. “Se a população não é educada, se não ensinamos uma profissão, criamos uma geração de pessoas vulneráveis. [...] Vocês sairão daqui [alunos] prontos para um emprego, para criar uma startup, e melhorar a vida de vocês, da família e do entorno”, disse o ministro aos estudantes do campus presentes na cerimônia.

    Com 11 salas de aula, 14 laboratórios, refeitório, lanchonete e auditório para mais de 100 pessoas, o campus leva o nome da cidade, que é região metropolitana de Goiânia. A unidade fica às margens do quilômetro 7 da rodovia GO-403. A região foi escolhida por possuir potencial para a área produtiva da indústria e para atividades ligadas ao meio ambiente. Os cursos oferecidos vão acompanhar a vocação das áreas para unir educação ao mercado de trabalho.

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Antunes, ressaltou que o campus é um marco para a comunidade local. “Nós estamos tirando as atividades de instalações provisórias para ampliar o número de vagas e a qualidade da educação. Esse é o nosso compromisso”, afirmou. Ele lembrou que os investimentos somaram mais de R$ 14 milhões.

    Com o novo campus, os servidores docentes e técnico-administrativos, estudantes e a comunidade externa terão melhores condições de trabalho e estudo. O prédio, que foi construído em 2015 e só inaugurado neste ano, vai possibilitar a ampliação no número de cursos a serem ofertados.

    O reitor do IFG, Jerônimo Rodrigues, afirmou que as novas instalações estão em uma região estratégica para o município. “Isso é muito importante porque a estrutura foi construída com dinheiro público e desejamos que toda a população conheça e utilize as possibilidades que o campus oferece”, disse.

    Também estiveram presentes na cerimônia de inauguração, a diretora do campus, Maria Betânia Gondim, e o prefeito de Senador Canedo, Divino Pereira Lenis.

  • Nos últimos meses, o instituto produziu e doou equipamentos de proteção, desenvolveu protótipos de respiradores, materiais de desinfecção e intensificou a comunicação

    O Instituto Federal de Sergipe (IFS) acumula realizações significativas no período de pandemia. Nos últimos meses, o instituto produziu e doou equipamentos de proteção, desenvolveu protótipos de respiradores, materiais de desinfecção e intensificou a comunicação. Toda a produção foi doada para 230 instituições entre hospitais, secretarias de saúde, ONGs, entidades filantrópicas e Polícia Militar.

    Foram produzidos:

    • 7.600 escudos faciais; 
    • 21.078 máscaras de tecido; 
    • 10 mil litros de água sanitária; 
    • 7.550 litros de sabonete líquido; 
    • 6.500 aventais; 
    • 4 mil litros de álcool líquido 70%; 
    • 800 litros de álcool glicerinado 70%; 
    • 1.000 óculos de proteção; e 
    • 20 rodos desinfectantes UV.

    O IFS também distribuiu 835 cestas básicas para famílias de alunos em situação de vulnerabilidade social e comunidades pobres da capital e do interior, por meio de uma campanha de arrecadação organizada pelos servidores.

    Inovação - Também para auxiliar no combate ao coronavírus, pesquisadores do instituto começaram a desenvolver protótipos de respiradores mecânicos de baixo custo, robô com luz ultravioleta para desinfectar ambientes, autoclave para descontaminar EPIs e caixa sanitizante para reutilização de máscaras.

    Para a pró-reitora de pesquisa e extensão, Chirlaine Gonçalves, mais do que nunca as instituições federais estão mostrando que fazem pesquisa, extensão e inovação. “Mesmo diante da pandemia, com as aulas suspensas, os trabalhos continuam e unimos forças em todo o país para trabalhar no combate e na prevenção à pandemia, pesquisar novos produtos, desenvolver novos equipamentos e promover ações solidárias para minimizar o sofrimento da população e, sobretudo, dos alunos”.

    Comunicação - O Instituto Federal de Sergipe também tem intensificado ações na área de comunicação. Foram criados novos canais de interação e uma rede de colaboradores formada por jornalistas, relações públicas, designers e técnicos de audiovisual.

    A equipe implantou o projeto Dialogue IFS que já realizou 46 lives com gestores, servidores e especialistas no perfil @ifsergipe_oficial. Outra iniciativa relevante foi a produção do hotsite https://www.ifs.edu.br/prevencao, que reúne informações, esclarecimentos e conteúdos relacionados ao cenário atual e seus reflexos na vida acadêmica.

    “O objetivo dessas ações foi informar, orientar, esclarecer e tirar dúvidas sobre a pandemia e todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão impactadas por ela. Promover o debate, envolver servidores, alunos e a população em geral na superação da crise”, ressaltou o chefe do Departamento de Comunicação do IFS, Juliano Azuma.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal de Sergipe

  • Produto ajudará no combate à Covid-19 e também na preservação ambiental

    Servidores e estudantes do Instituto Federal do Acre (IFAC) trabalham em projetos e ações para a prevenção e o combate à Covid-19. O campus Sena Madureira realizou a entrega de mais de 1,6 mil unidades de sabão biodegradável para a Secretaria de Saúde do município. O produto, que foi confeccionado em barra e em pó, será redistribuído para a comunidade local.

    O coordenador do projeto de extensão, Marcelo Ramon, explica que a confecção do sabão foi possível graças a doações de recursos financeiros, que subsidiaram a compra de produtos químicos e equipamentos, como também de óleos reutilizados e embalagens.

    Além do projeto ajudar as comunidades de Sena Madureira na prevenção contra o novo coronavírus, também auxilia na prevenção ambiental. O óleo de fritura doado por comerciantes locais e utilizado na produção do sabão seria descartado e atingiria o meio ambiente. “Ao pegar esse óleo e o transformar em sabão biodegradável, conseguimos fazer com que os prejuízos sejam infinitamente menores se comparados ao óleo em contato direto com o meio ambiente”, ressaltou Marcelo Ramon.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFAC

  • Material será fabricado nos laboratórios dos campi da instituição de ensino superior

    O Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) produzirá álcool em gel 70% nos laboratórios dos campi. A produção está sendo realizada para consumo interno. A ação faz parte de um projeto de servidores e estudantes e foi proposta tendo em vista a situação de pandemia de coronavírus, determinada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

    A fabricação acontecerá nos campi Arraial do Cabo, Niterói, Nilópolis, Realengo e Rio de Janeiro, que possuem estrutura e profissionais técnicos de Química para serem responsáveis pela produção.

    “Essa é uma bela iniciativa que me enche de orgulho e deixa claro o nosso papel social como instituição de educação”, afirmou o reitor do IFRJ, Rafael Almada.

    No dia 17 de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) em que autoriza as farmácias de manipulação a produzirem e distribuírem, em caráter temporário, preparações antissépticas ou sanitizantes. “Enviamos um ofício à Anvisa solicitando, também, autorização para que possamos fazer a distribuição externa da nossa produção”, explicou o reitor do IFRJ.

    O projeto está sendo realizado por meio de uma parceria da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) com a Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação (Proppi), e recebeu um investimento inicial de R$ 50 mil da reitoria do Instituto Federal.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFRJ

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense promove até sexta-feira, dia 23, o Programa de Recepção e Integração Institucional, com a participação de 111 servidores que tomaram posse em dezembro. Foi a maior contratação coletiva da instituição em quase cem anos de existência. Até 2010, o instituto deve abrir 200 vagas para concurso e chegar a mil servidores na ativa.

    O programa tem o objetivo de apresentar aos novos servidores um pouco da história, os princípios, as diretrizes e os projetos do instituto. Estão previstas palestras, atividades de integração e culturais e visitas a laboratórios e a instalações dos campi.

    Entre os temas abordados estão a história do instituto, a relação com o Ministério da Educação, regime jurídico, plano de capacitação, Lei de Diretrizes e Bases, o que é ser servidor e ética, entre outros. Os novos servidores vão atuar nos campi de Campos (Centro e Guarus), Macaé, Cabo Frio e Itaperuna.

    “Nosso objetivo é permitir que as funções de servir ao público e de formar cidadãos sejam compreendidas”, destacou a reitora Cibele Daher. “Atuais e futuros servidores terão a tarefa, nos próximos 30 anos, de garantir e ampliar a qualidade e as oportunidades para nossos alunos e para as comunidades que atendemos.”

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) lança hoje, dia 28, em Porto Alegre, a obra Economia Solidária e Educação de Jovens e Adultos. O lançamento, às 17h30, na Delegacia Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, faz parte da programação do Fórum Social Mundial, que se estenderá até segunda-feira, dia 31, na capital gaúcha.

    O Inep participa do encontro com a doação de obras para a campanha Mosaico de Livros - Biblioteca Social Mundial. Títulos editados pelo instituto serão doados oficialmente ao acervo da Biblioteca Social Mundial.

    O Mosaico de Livros é uma campanha iniciada em 2001 destinada à construção da biblioteca do Fórum Social Mundial, que reunirá obras relacionadas aos temas do encontro.

    O Fórum Social Mundial teve a primeira edição em 2001, em Porto Alegre, com o objetivo de se contrapor ao Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, Suíça, no mesmo período.

    Antônio Marcos da Costa

     

  • Assunção (Paraguai) — O Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea), que terá sede em Itaipu (PR), inicia suas atividades este mês. A informação foi dada pelo coordenador do projeto, Hélgio Trindade, na 32ª Reunião de Ministros da Educação do Mercosul, em Assunção, nesta sexta-feira, 1º.

    Conforme o coordenador, a iniciativa faz parte do esforço comum dos países-membros do Mercosul em contribuir para o Espaço Regional de Educação Superior do bloco. Com financiamento do Ministério da Educação e de outras agências govertitle_aliasntais, a proposta de criação do instituto foi bem aceita pelos países participantes do encontro.

    O Imea tem, entre suas finalidades, promover intercâmbio com instituições nacionais, internacionais e, especialmente, latino-americanas, com prioridade para as atividades de pesquisa avançada e de pós-graduação. Segundo Trindade, o instituto poderá estabelecer cooperação com instituições e universidades brasileiras e dos países vizinhos, contribuindo para a mobilidade de professores, pesquisadores e estudantes.

    “O Imea promoverá o desenvolvimento de programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de pesquisas interdisciplinares e interinstitucionais, compartilhados com universidades brasileiras e latino-americanas. O objetivo é combinar formação presencial e a distância no campo das ciências e humanidades, tendo como foco questões estratégicas para a região e a integração latino-americana”, destacou Trindade. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • O Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea), órgão do Ministério da Educação, vai encaminhar à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) proposta de criação de mestrados em bioenergia e em ciência política, a serem oferecidos no Paraná.

    A iniciativa foi anunciada pelo coordenador do Imea, Hélgio Trindade, na terça-feira, 4, em Curitiba (PR). O mestrado em bioenergia atende uma prioridade apresentada ao instituto pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Paraná. Já a pós-graduação em ciência política deverá ser oferecida pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em associação com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que tem um doutorado na área. A articulação para essa oferta, explica Trindade, será feita pelo Imea.

    As atividades do instituto, com sede em Foz do Iguaçu (PR), começaram em junho deste ano e têm o objetivo de contribuir para ampliar o intercâmbio entre as instituições de ensino superior dos países do Mercosul. São também finalidades do Imea promover a articulação da pós-graduação e da pesquisa entre universidades públicas brasileiras e fomentar o diálogo com instituições de educação superior do Mercosul, bloco que reúne Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai e os associados Chile e Bolívia.

    Em parceria com a Itaipu Binacional (empreendimento desenvolvido pelo Brasil e Paraguai no Rio Paraná), o Imea deve articular com a Capes, ainda em 2007, duas reuniões científicas. Os encontros serão com especialistas em segurança de barragens e sanidade animal, áreas de grande interesse econômico para a região da tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai). As oficinas estão previstas para novembro. Além disso, o Imea também estuda a valorização das áreas de história e línguas, para aumentar e qualificar o intercâmbio e estudos de português e espanhol no Mercosul.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • Vinculada ao Exército, instituição é a segunda de excelência militar a manifestar interesse no programa


    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol (ambos à esq.), em reunião no Quartel-General do Exército, em Brasília (Foto: Luís Fortes/MEC)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Mais uma instituição de ensino ligada às Forças Armadas manifestou interesse em aderir ao Future-se. O Instituto Militar de Engenharia (IME) comunicou ao Ministério da Educação (MEC) nesta terça-feira, 29 de outubro, a vontade de fazer parte do programa.

    A solicitação foi formalizada em reunião do ministro Abraham Weintraub com o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, no Quartel-General do Exército, em Brasília (DF). É a segunda instituição de excelência militar a querer aderir ao Future-se — a primeira foi o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ligado à Força Aérea.

    O Future-se é o programa do MEC que objetiva dar maior autonomia financeira a universidades e institutos federais por meio do fomento ao empreendedorismo e à captação de recursos próprios, como ressaltou Weintraub no encontro. “[A adesão do IME] é uma prova de que toda a autonomia administrativa, acadêmica, está preservada”, disse.

    Ao sinalizar o aval do Exército para a adesão do IME ao Future-se, Leal Pujol ressaltou a excelência do Instituto. “O Exército Brasileiro se sente muito orgulhoso de participar, junto com o Ministério da Educação, desse programa”, sintetizou.

    Também participaram do encontro o secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima, os presidentes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Anderson Correia, e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Oswaldo Ferreira, e o general Hildo Prado, ex-reitor do IME (2017-2019).

    IME – Situado no Rio de Janeiro, o IME, é a instituição de ensino superior de Engenharia vinculada ao Exército voltada para o emprego militar e pela pesquisa básica. A finalidade é formar mão-de-obra qualificada para o Exército Brasileiro.

    São condições para a inscrição:

    • ser brasileiro nato;
    • ter entre 16 e 22 anos, referenciados a 31 de dezembro do ano da matrícula;
    • ter concluído o ensino médio.

    As inscrições para o concurso ocorrem anualmente nos meses de agosto e setembro. São ofertadas dez especialidades de Engenharia e os cursos têm duração de cinco anos. O concurso conta com prova, inspeção de saúde e exame de aptidão física.

    O IME é derivado da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, fundada em 1792 e tida como a primeira escola de Engenharia da América.


    29/10/2019 - Adesão do IME ao Future-se.  Fotos: Luis Fortes/MEC

  • Gratuitas e sem a necessidade de encontros presenciais, as formações representam uma grande oportunidade de capacitação diante do isolamento social

    Aulas que combinam vídeos on-line com elementos interativos como testes, simuladores e fóruns. É isso que estudantes de todo o mundo podem encontrar em cursos de curta duração oferecidos pelos institutos federais, responsáveis pela oferta pública de matrículas da educação profissional e tecnológica.

    Os cursos que possuem de 20 a 120 horas, abrangem temas como desenvolvimento de sistemas, empreendedorismo, uso de ferramentas on-line para a educação, negócios, informática, idiomas e muito mais. Confira o link para os cursos de 11 institutos aqui.

    Os cursos oferecidos são chamados “MOOC”, uma sigla em inglês para identificar que as formações são realizadas de forma on-line e abertas para todo tipo de público. Não há pré-requisitos e nem cronogramas rígidos para se inscrever nos cursos. Ao concluir a formação, o participante recebe uma declaração ou certificado da instituição de ensino que ofereceu o treinamento.

    Nessas plataformas, os estudantes podem assistir aulas fracionadas em pequenos capítulos, acessar matérias complementares e fazer anotações em um caderno virtual. Além disso, gestores e professores podem acompanhar os avanços dos alunos, gerenciar turmas e fóruns de discussão.

    Os cursos são oferecidos de forma adicional ao currículo proposto pelos institutos federais. Essas instituições de ensino integram a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, um marco na ampliação, interiorização e diversificação da educação profissional e tecnológica no país.

    Além dos 38 institutos federais, a Rede Federal é composta por dois Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet), pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), por 22 escolas técnicas vinculadas às universidades federais e pelo Colégio Pedro II. Considerando os campi associados às unidades, são 661 unidades acadêmicas distribuídas entre as 27 unidades federativas do país.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sanciona na segunda-feira, dia 29, a lei que cria 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia no país. A medida significa uma nova realidade para os jovens brasileiros. Com os institutos, presentes em todos os estados, aumenta o número de vagas em cursos técnicos de nível médio, em licenciaturas e em cursos superiores de tecnologia.

    Criados a partir da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, formada pelos centros federais de educação tecnológica (Cefets), escolas agrotécnicas federais e escolas técnicas vinculadas a universidades, os institutos nascem com 168 campi e chegarão a 2010 com 311. No mesmo período, as vagas serão ampliadas de 215 mil para 500 mil.

    Os institutos vão oferecer metade das vagas ao ensino médio integrado ao profissional, para dar ao jovem uma possibilidade de formação já nessa etapa do ensino. Na educação superior, haverá destaque para os cursos de engenharias e bacharelados tecnológicos (30% das vagas). Outros 20% serão reservados a licenciaturas em ciências da natureza — o Brasil apresenta grande déficit de professores em física, química, matemática e biologia. Ainda serão incentivadas as licenciaturas de conteúdos específicos da educação profissional e tecnológica, como a formação de professores de mecânica, eletricidade e informática.

    Pesquisa — Os institutos terão forte inserção na área de pesquisa e extensão para estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas e estender os benefícios à comunidade. Eles terão autonomia, nos limites da área de atuação territorial, para criar e extinguir cursos e para registrar os diplomas. Ainda exercerão o papel de instituições acreditadoras e certificadoras de competências profissionais. Cada instituto é organizado em estrutura com vários campi e proposta orçamentária anual identificada para cada campus e reitoria.

    “Estamos oferecendo ao país um novo modelo de instituição de educação profissional e tecnológica, aproveitando o potencial da rede existente. Os institutos responderão de forma mais ágil e eficaz às demandas crescentes por formação de recursos humanos, difusão de conhecimentos científicos e suporte aos arranjos produtivos locais”, diz Eliezer Pacheco, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação. Os institutos integram o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira a evolução da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica

     Veja como ficam os institutos federais em cada estado

  • A Portaria do Ministério da Educação nº 4, assinada na terça-feira, 6, e publicada nesta quarta-feira, 7, no Diário Oficial da União, divulga a relação das escolas técnicas que integrarão cada um dos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Presentes em todos os estados, os institutos comporão a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. De acordo com a portaria, Minas Gerais, com cinco institutos, é o estado mais contemplado.

    A expansão do ensino profissionalizante, com início em 2005 e conclusão prevista para 2010, é a maior da história do país. “Não há precedentes para o crescimento da rede e menos ainda para o novo modelo de ensino profissionalizante que está sendo proposto”, diz o secretário da Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    O cronograma de implementação prevê a inauguração de 30 escolas técnicas até março. Desde o início da expansão, em 2005, já foram entregues 75 unidades em todo país. Até 2010, serão 214.

    A relação publicada no Diário Oficial indica todos os municípios que receberão escolas técnicas. Serão 312 campi em todo o território nacional, com atuação no ensino médio integrado ao técnico (50% das vagas). Neles serão oferecidos cursos de licenciaturas (20%) e cursos superiores de tecnologia ou de bacharelado tecnológico (30%), além de especializações, mestrado e doutorado profissionais.

    “Os institutos assumem o compromisso de intervir em suas regiões, de identificar problemas e criar soluções tecnológicas para o desenvolvimento sustentável, com inclusão social”, afirma Eliezer Pacheco. A proposta é formar profissionais capazes de se adequar às mudanças do mercado de trabalho e ir além do simples ensino de ofícios, com a articulação entre o ensino técnico e o científico.

    A lei que criou os institutos foi sancionada em 29 de dezembro do ano passado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Ouça declarações do ministro Fernando Haddad sobre o tema em "entrevistas em áudio" na Rede de Comunicadores

  • Os diretores das escolas da rede federal de educação tecnológica estão prontos para o desafio de implantar institutos federais nos estados. Os dirigentes reconduzidos ao cargo nesta terça-feira, 10, em Brasília, afirmaram que esta será a marca de suas gestões nos próximos quatro anos.

    O Ministério da Educação vai criar 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia no país. Portanto, estarão presentes em todos estados para oferecer ensino médio integrado, cursos superiores de tecnologia e licenciaturas. Hoje, a rede conta com 185 escolas técnicas federais. Em 2010, chegará a 354 unidades, que passarão a ser campi dos novos institutos, os quais terão forte inserção na área de pesquisa e extensão para estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas e estender seus benefícios à comunidade.

    No Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de São Vicente do Sul, no Rio Grande do Sul, o professor Carlos Alberto Pinto da Rosa pretende concluir, até 2012, a implantação das unidades criadas pelo plano de expansão da rede em Santa Rosa, Panambi e Júlio de Castilhos. Ele espera, ainda, consolidar o Instituto Federal Farroupilha, que terá reitoria em Santa Maria e abrangerá, além de São Vicente do Sul, Alegrete, Júlio de Castilhos, Panambi, Santa Rosa, Santo Augusto e São Borja. Outra meta de sua gestão é ampliar a qualificação e a capacitação dos servidores, principalmente os técnicos administrativos.

    Velda Maria Amilton Martins, reeleita diretora da Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Vitória de Santo Antão, tem como maior desafio compor o Instituto Federal de Pernambuco, que será integrado pelos campi de Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Caruaru, Guaranhuns, Ipojuca, Pesqueira, Recife e Vitória de Santo Antão.

    O professor Luiz Marcari Júnior, reconduzido à direção da EAF de Santa Teresa, também terá como prioridade a implantação do Instituto Federal do Espírito Santo. Com reitoria em Vitória, o instituto terá 14 campi. Marcari também pretende terminar a reforma da escola e abrir cursos superiores, primeiramente, na área de gestão ambiental. Mais tarde, em engenharia agronômica.

    Rodrigo Farhat

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, nomeou nesta quinta-feira, 8, os reitores pro tempore de 37 institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A nomeação do reitor do Instituto do Sertão Pernambucano ocorrerá até o fim da semana. Todos tomarão posse em Brasília, em solenidade prevista ainda para este mês.

    Os reitores são antigos diretores dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e das escolas agrotécnicas federais, que deram origem aos institutos. De acordo com a lei que criou os institutos, o diretor-geral nomeado reitor ficará no cargo até o fim do mandato em curso. No prazo máximo de 180 dias, cada um dos 38 reitores deve elaborar a proposta de estatuto e o plano de desenvolvimento do instituto. A lei também determina a participação da comunidade acadêmica na elaboração do plano.

    Extintos os mandatos dos atuais reitores pro tempore, serão realizadas eleições, abertas a professores do quadro de pessoal ativo permanente das unidades que integram o instituto, desde que comprovem o mínimo de cinco anos de exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica. O candidato também deve apresentar título de doutor. O mandato definitivo será de quatro anos, com possibilidade de recondução pelo mesmo período.

    A diretoria dos institutos será composta pelo reitor e por cinco pró-reitores, que devem ser servidores efetivos da carreira de professor ou de nível superior da carreira de técnico administrativo.

    Cada instituto terá unidades espalhadas pelo interior dos estados. Em todo o país, há 75 novas escolas técnicas. Até 2010, serão mais 139.

    As portarias que trazem as nomeações dos reitores foram publicadas nesta quinta-feira, 8, no Diário Oficial da União.

    Assessoria de imprensa da Setec

  • O Senado Federal aprovou na quarta-feira, dia 3, o Projeto de Lei nº 177/2008, que cria os institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O projeto, proveniente da Câmara dos Deputados, segue agora para sanção presidencial. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, enviara o projeto ao Congresso Nacional em 16 de julho deste ano.

    “O país entra em uma nova era da educação profissional. Os institutos revolucionam a estrutura e a proposta político-pedagógica da educação profissional e tecnológica”, afirmou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    Com a criação de 38 institutos no país, em todos os estados e no Distrito Federal serão oferecidos o ensino médio integrado ao profissional, cursos superiores de tecnologia, bacharelado em engenharias e licenciaturas. Os institutos surgem a partir da rede federal de educação profissional e tecnológica, que reúne 215 instituições e chegará a 2010 com 354. Entre os estados beneficiados com mais de um instituto estão Minas Gerais (cinco), Rio Grande do Sul (três), Rio de Janeiro, Goiás, Bahia, Pernambuco e Santa Catarina (dois cada um).

    O modelo pedagógico dos institutos é inteiramente novo. As instituições oferecerão ensino médio com educação humanística, científica e profissional, de maneira integrada, além da oferta de educação profissional também para o nível superior. Os institutos terão forte presença na área de pesquisa e extensão para estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas e estender os benefícios à comunidade. Metade das vagas será destinada à oferta de cursos técnicos de nível médio, em especial de currículo integrado.

    Reserva — Na educação superior, haverá destaque para os cursos de engenharias e de licenciaturas em ciências da natureza (física, química, matemática e biologia), com reserva de 20% das vagas. Serão incentivadas as licenciaturas de conteúdos específicos da educação profissional e tecnológica, como a formação de professores de mecânica, eletricidade e informática.

    Os institutos terão autonomia nos limites de sua área de atuação territorial para criar e extinguir cursos e registrar diplomas dos cursos oferecidos, mediante autorização do conselho superior. Ainda exercerão o papel de instituições acreditadoras e certificadoras de competências profissionais. Cada instituto é organizado em estrutura com vários campi  e proposta orçamentária anual identificada para cada campus e reitoria.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Mais capilaridade, mais contato com os trabalhadores e com a realidade econômica de cada mesorregião do país. Estas são as características que colocam os institutos federais de educação, ciência e tecnologia em pé de igualdade com as universidades federais. A comparação foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na cerimônia de posse dos 38 reitores dos institutos, nesta quinta-feira, 29, em Brasília.

    “Os institutos, agora, têm tão ou mais importância do que as universidades. O bacharelado clássico não resolve a questão do desenvolvimento local. A educação profissional é que vai mudar o quadro econômico de cada região”, destacou Haddad. O ministro lembrou aos reitores — antigos diretores-gerais dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e das escolas agrotécnicas federais — que eles são as pessoas mais qualificadas para saber quais cursos vão auxiliar no desenvolvimento de seus estados.

    A inovação no projeto político-pedagógico dos institutos é uma das mudanças no ensino profissionalizante. “Para implementar os institutos federais, poderíamos simplesmente fundir os Cefets e escolas agrotécnicas, mas esse nunca foi o objetivo. Uma rede com 354 unidades não poderia ser a mesma”, disse Haddad. Com as mudanças, segundo ele, será possível preencher lacunas, principalmente como conseqüência da repactuação com a educação básica no que diz respeito ao ensino médio e à formação de professores.

    Oferta — Na visão do ministro, é necessário haver uma articulação entre os institutos federais, as secretarias de educação e as entidades do Sistema S (Senai, Senac, Sesi e Sesc, dentre outras) para melhorar o ensino médio. “Cada estado deve fazer um planejamento estratégico para garantir a oferta do ensino a todos, especialmente, à juventude. Se todo brasileiro tiver direito a um passo a mais, a realidade da educação pode mudar em uma geração”, ressaltou.

    Ministro Fernando Haddad ressalta a importância dos Institutos Federais (Foto: Wanderley Pessoa)Para o reitor Paulo Pereira, do instituto de Goiás, a educação profissional muda a partir da criação dos institutos federais. “A posse dos reitores que presenciamos hoje não é obra do acaso nem do destino. É a prova concreta de que acontece uma revolução na educação brasileira que vai promover o desenvolvimento científico, tecnológico e social do país”, afirmou.

    Os reitores dos institutos do Amazonas, João Dias, e de Rondônia, Raimundo Jimenez, acreditam que agora a demanda da região Norte seja atendida. “Com as instituições, temos a prerrogativa de implantar cursos superiores em lugares longínquos da região”, destacou Dias. “No Amazonas, havia uma demanda reprimida que não conseguíamos atender com o modelo do Cefet.” Jimenez fez coro com o colega. “Os institutos federais terão forte inserção em nossos estados. Rondônia, por exemplo, dispunha apenas de uma escola agrotécnica federal", disse.

    Letícia Tancredi

    *Republicada com correção de informação

    Confira a coletiva do evento.
    Assista ao vídeo de posse dos reitores.

  • A educação tem papel fundamental para disseminar conhecimentos sobre como produzir e consumir alimentos saudáveis. Por isso, o Ministério da Educação vai apresentar algumas das experiências desenvolvidas pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia sobre agroecologia e produção orgânica no 6º Congresso Latino-americano de Agroecologia, 10º Congresso Brasileiro de Agroecologia e 5º Seminário de Agroecologia do Distrito Federal e Entorno, que acontecem simultaneamente em Brasília, entre os dias 12 e 15 de setembro.

    Cerca de 4 mil participantes são esperados no evento, organizado pela Sociedade Científica Latino-americana de Agroecologia (Socla) e promovido pela Associação Brasileira de Agroecologia (ABA). O objetivo é promover a troca de experiências por meio de palestras, feiras, rodas de conversa, estandes e apresentação de trabalhos científicos. O evento acontece na Semana do Cerrado, o segundo maior bioma brasileiro.

    No dia 13 de setembro, de 14 às 18 horas, representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, instituição parceira do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), realizarão uma oficina com os coordenadores dos núcleos de estudo em agroecologia e produção orgânica dos institutos federais e com demais ministérios parceiros. Nessa mesma data e horário, a representante do MEC na Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica (Ciapo), Fernanda Frade, participará de uma atividade científica sobre a construção do conhecimento agroecológico: políticas públicas.

    Durante o evento, representantes dos institutos federais apresentarão as seguinte experiências: Pronatec Bolsa Verde, desenvolvido pelo Instituto Federal do Acre (Ifac); Experiência de ensino, pesquisa e extensão com foco na caatinga, do Instituto Federal da Paraíba (IFPB); Curso de Bacharelado em Agroecologia e Pesquisa, sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde das pessoas, em parceria com a Fundação do Câncer de Muriaé, do Instituto Federal do Sudeste de Minas (IFSudeste de Minas), e ainda a experiência do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) sobre a formação de nutricionistas.

    Pronatec – Resultado da parceria entre o MEC e o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Pronatec Bolsa Verde é um programa de acesso ao ensino profissional criado para apoiar o desenvolvimento sustentável, por meio do fortalecimento da cadeia produtiva do extrativismo, da elevação de escolaridade e do combate ao analfabetismo.

    O programa atende a várias unidades de conservação da Amazônia e o seu sucesso deve-se ao trabalho conjunto entre os gestores da Reserva Extrativista Cazumbá-Iracema e os técnicos e dirigentes do Ifac. Outro fator que contribui para o sucesso do programa é que os cursos têm sido ministrados dentro da própria reserva.

    Caatinga –  O Núcleo de Estudos de Agroecologia do IFPB trabalha com extensão e pesquisa com foco em caatinga, semiárido e sustentabilidade, por meio de parcerias com atores locais, como pequenos agricultores, quilombolas, assentamentos, escolas municipais, organizações não-governamentais, além de órgãos municipais e estaduais.

    Há mais de seis anos, são desenvolvidos projetos de segurança alimentar, gastronomia e valorização das espécies locais com o projeto Sabores da Caatinga e o desenvolvimento de comunidades rurais com o projeto Cactáceas Ornamentais, que também valoriza a flora da região.

    Bacharelado – O IFSudeste de Minas, por sua vez, vai apresentar o curso de bacharelado em agroecologia, oferecido pela instituição. O foco é o desenvolvimento de tecnologias capazes de harmonizar a produção animal e vegetal com a preservação de recursos naturais. Durante a formação, o estudante aprende a fomentar a agricultura familiar e a desenvolver pesquisas para oferecer novas tecnologias aos produtores. Além do curso, será apresentada uma pesquisa sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde das pessoas, realizada junto à Fundação do Câncer de Muriaé.

    Pnae – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) apresentará a experiência do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (Cecane), da Universidade Federal do Paraná (UFPR) sobre formação de nutricionistas.

    Os eventos serão realizados no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, entre os dias 12 e 15 de setembro. Mais informações estão disponíveis na página do evento.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Florianópolis —A reorganização da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, com a expansão das escolas técnicas e a criação dos institutos federais de educação ciência e tecnologia (Ifets), foi o tema central da abertura e do primeiro dia de debates da 31ª Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Tecnológica (Reditec). Iniciado na quarta-feira, 12, o encontro, que reúne os dirigentes das instituições federais de educação tecnológica, estende-se até sábado, 14, em Florianópolis.

    Nos próximos dias, o Ministério da Educação lançará edital relativo aos institutos federais. A partir de então, as instituições federais de ensino profissionalizante poderão se inscrever para fazer parte do novo modelo. Os institutos federais serão estabelecimentos especializados na oferta de ensino profissionalizante e tecnológico nas diferentes modalidades de ensino, desde a educação de jovens e adultos até o doutorado. Os cursos estarão sintonizados com as realidades regionais. Outra característica será a prioridade para os cursos de licenciatura e  para a formação de professores nas áreas de física, química, matemática e biologia. Os institutos federais integram o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    Na conferência de abertura da 31ª Reditec, Eliezer Pacheco destacou a importância dos novos institutos: “Os Ifets estão comprometidos com o projeto de sociedade em curso no País”  (Foto: Vera Rocha)“Os Ifets estão comprometidos com o projeto de sociedade em curso no País”, disse o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, na conferência de abertura. “Não se trata de algo estranho e à margem do desenvolvimento da institucionalidade da rede federal, mas um salto qualitativo em uma caminhada singular, prestes a completar cem anos.”

    A solenidade de abertura da Reditec contou com uma homenagem a personalidades que realizaram e realizam trabalhos relevantes na educação profissional e tecnológica do País. Também foi lançado o livro Do Discurso à Ação: uma Experiência de Gestão Participativa na Educação Pública. A obra apresenta relatos de Jesué da Silva, Nilva Schroeder e Silvana Ferreira, ex-diretores da Unidade de Ensino de São José, Santa Catarina.

    A diretora do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Santa Catarina, Consuelo Sielski Santos, organizadora do encontro, ressaltou a importância do intercâmbio de experiências entre os diretores da rede. Para ela, a educação profissional e tecnológica é a via possível para a plena inclusão social. Santa Catarina, que tinha oito escolas técnicas, chegará a 2010 com 19 unidades de ensino.

    Felipe De Angelis

  • O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira, 16, projeto de lei que cria 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia (Ifets) no país. Eles estarão presentes em todos os estados, oferecendo ensino médio integrado ao profissional, cursos superiores de tecnologia, bacharelado em engenharias e licenciaturas. Os institutos federais estão sendo criados a partir da rede de educação profissional, que hoje conta com 185 escolas técnicas e, em 2010, terá 354 unidades. A matéria segue agora para aprovação no Congresso Nacional.

    “É um absurdo que em 100 anos nesse país tenham sido feitas só 140 escolas técnicas. Como se formar os nossos adolescentes não fosse algo necessário. Fizemos um compromisso de em dezembro de 2010 ter mais 214 escolas técnicas funcionando”, destacou o presidente Lula. O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o modelo pedagógico dos institutos é inteiramente novo, “oferecendo ensino médio com educação humanística, científica e profissional, de maneira integrada, com oferta de educação profissional verticalizada também para o nível superior”.

    Os institutos terão forte inserção na área de pesquisa e extensão, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas e estendendo seus benefícios à comunidade. Outra característica é que metade das vagas será destinada à oferta de cursos técnicos de nível médio, em especial de currículo integrado. 

    Na educação superior, haverá destaque para os cursos de engenharias e de licenciaturas em ciências da natureza (física, química, matemática e biologia), com reserva de 20% das vagas. 

    “Os institutos responderão de forma mais ágil e eficaz às demandas crescentes por formação de recursos humanos, difusão de conhecimentos científicos e suporte aos arranjos produtivos locais”, diz Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do MEC. 

    Ainda serão incentivadas as licenciaturas de conteúdos específicos da educação profissional e tecnológica, como a formação de professores de mecânica, eletricidade e informática. Cada instituto federal é organizado em estrutura com vários campi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e reitoria. 

    Felipe De Angelis

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    Presidente sanciona piso dos professores

    *Republicada com acréscimo de informações

  • Os 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia reservarão 20% de seu orçamento para a formação de professores da educação básica. “Serão R$ 500 milhões por ano”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 8, em entrevista concedida à NBR TV.

    A educação básica do país apresenta grande déficit de professores de química, física, biologia e matemática. Para ajudar a reverter o quadro, os institutos destinarão parte do orçamento à abertura de cursos de licenciaturas nessas áreas. Também serão formados professores para atuar na educação profissional e tecnológica, a partir do incentivo do governo à abertura de cursos de mecânica, eletricidade e informática. Os institutos enfocarão ainda a oferta de cursos superiores de engenharias e bacharelados tecnológicos.

    Para o ensino médio, metade das vagas será destinada ao ensino integrado ao profissional. “Só agora a educação profissional é tão valorizada quanto a educação superior no país”, destacou Haddad, em alusão à expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, iniciada em 2005. Até 2010, haverá 214 novas escolas. Serão 354 no total.

    “A pretensão do presidente Lula é inaugurar cem escolas este ano por ocasião do centenário da rede”, salientou o ministro. De acordo com Haddad, das 150 escolas previstas na segunda fase do plano de expansão, 123 estão com licitações concluídas ou em andamento. “Todas as mesorregiões do país terão no mínimo uma escola técnica federal, congregada no âmbito dos institutos”, explicou.

    A lei que cria os institutos foi sancionada em 29 de dezembro do ano passado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “O papel dos institutos é oferecer cursos em sintonia com os arranjos produtivos locais para atender o setor produtivo e promover o desenvolvimento local”, explicou Haddad.

    Ouça a entrevista na íntegra.

    Assista à entrevista na íntegra:
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    Maria Clara Machado

    *Republicada com alteração de informações

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    Piso nacional já está em vigor

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