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  • Veja respostas para as principais dúvidas sobre o programa da Setec/MEC que visa a promover o acesso de mulheres à educação profissional e tecnológica

  • A metodologia de avaliação e certificação do conhecimento prévio, aplicada ao Mulheres Mil, programa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), é uma das experiências que está sendo incorporada ao programa nacional de formação inicial e certificação, que se encontra em fase de elaboração pela secretaria.


    Luiz Caldas, superintendente de assuntos institucionais da Setec, explica que o público atendido pelo Mulheres Mil, cidadãs entre 18 e 60 anos, com baixa escolaridade e à margem do mundo do trabalho, é o perfil que mais necessita dessa demanda. “Por sua natureza radicalmente inclusiva, o Mulheres Mil é uma das experiências que está sendo incorporada à proposta”, ressalta Caldas.


    No programa, os conhecimentos adquiridos fora da escola são aperfeiçoados e certificados por meio da metodologia de Avaliação e Reconhecimento Prévio dos Conhecimentos (Arap). Repassada pelos colleges canadenses, parceiros da Setec na implantação do projeto, a metodologia possibilita que seja feito um levantamento dos conhecimentos que os alunos adquiriram no decorrer da vida.


    Marti Jurmain, do Niagara College, que atua na área de acesso à educação para populações desfavorecidas, explica que é uma ferramenta de identificação e documentação que possibilita aos alunos apresentarem, para reconhecimento, suas habilidades em relação aos próprios objetivos. “É um método que tem um processo razoavelmente padronizado”, explica.


    Segundo Caldas, a rede nacional de certificação profissional e de formação inicial e continuada será pública e gratuita e deverá ser lançada em julho. “Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, ex-cefets, juntamente com instituições dispostas a integrar a rede, seriam responsáveis pelo processo, pois os espaços de reconhecimento de saberes não formais são insuficientes para atender à demanda”, explica Caldas.


    Inserção no mercado – Executado pelos institutos federais em 12 comunidades carentes dos estados do Norte e Nordeste, o Mulheres Mil está promovendo a elevação da escolaridade, ofertando qualificação profissional e buscando alternativas para incluir as alunas no mercado de trabalho, através da organização de cooperativas.


    Além da formação profissional, as alunas com baixa escolaridade são incluídas em programas específicos. Em Alagoas e na Paraíba, por exemplo, as beneficiadas estão sendo alfabetizadas. Em Fortaleza, Manaus e Salvador, as primeiras turmas já foram concluídas. As alunas receberam certificação na área de camareira e algumas já estão inseridas do mercado de trabalho.

    Stela Rosa

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    Ferramenta canadense ajuda a mapear habilidades profissionais

  • Foto: Divulgação/IFPEO programa Mulheres Mil, executado nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, beneficia a inclusão social de mulheres. No programa, muda a lógica de ingresso de estudantes nos institutos federais. A divulgação é feita nas comunidades, o que atrai a participação nas atividades educacionais.


    Na capital pernambucana, o projeto beneficia as moradoras da Vila Chico Mendes, localizada no bairro periférico de Areias. O reitor do Instituto Federal de Pernambuco, Sérgio Gaudêncio, diz que repensar o modelo de acesso e dar valor aos cursos de extensão são os principais desafios trazidos pelo programa às instituições. “As formas tradicionais beneficiam quem teve acesso à escolaridade, ao estrato social com poder aquisitivo. As políticas sociais estimulam a inclusão dos menos favorecidos numa realidade de elevação da escolaridade”, avalia Gaudêncio.


    A estudante Crislete Marcelino de Souza, formada pela primeira turma do Mulheres Mil de Fortaleza, fala de um sentimento comum entre as mulheres que estão sendo beneficiadas pelo programa. “Meu sonho era entrar no Cefet como escola técnica, não consegui realizar. Estou realizando hoje, com 33 anos. Estou orgulhosa disso, porque estou fazendo um curso profissionalizante que vai servir para meu futuro, do meu marido e de meus filhos”.


    Em Sergipe, 40 mulheres participam da formação nas áreas de resíduos sólidos e artesanato. Já foram ministradas aulas de informática, oficina de artesanato e palestras diversas.
    Assessoria de Imprensa do Mulheres Mil

  • Mais de 120 mulheres foram certificadas pelo programa Mulheres Mil na tarde da última terça-feira, 20, no Instituto Federal de Alagoas (IFAL), campus Benedito Bentes. As alunas dos cursos de agente de alimentação escolar, camareira, cuidadora de idosos, cuidadora infantil, e auxiliar de garçom receberam o diploma de conclusão de curso.

    “Sinto-me emocionada por saber que muitas estão recebendo um certificado pela primeira vez na vida. Aqui vocês foram acolhidas, aprenderam uma profissão, e, o mais importante, conquistaram o amor próprio, a dignidade, a autoestima”, disse a secretária de Educação Profissional e Tecnológica, Eline Nascimento, durante o evento.

    Entre as concluintes, estavam as participantes da chamada Turma da Diversidade, iniciativa pioneira do programa no IFAL que integrou travestis e mulheres transexuais, em um projeto piloto de capacitação voltado a acolher a população LGBT.

    Para o reitor do IFAL, Sérgio Teixeira, a formatura da primeira Turma da Diversidade pode ser considerado um momento épico. "O Ifal está fazendo história aqui. Em todo o Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego], que já capacitou milhões de pessoas de todo o Brasil, nunca houve uma turma que se dedicou ao acolhimento de pessoas trans", comentou o dirigente.

    Em Alagoas, 23 unidades de ensino em diversos municípios foram contempladas na última pactuação do programa.

    Programa - O Mulheres Mil faz parte do Plano Brasil sem Miséria, do Governo Federal, e atua no âmbito da inclusão educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Além do módulo profissional, o programa contempla práticas de elevação da autoestima feminina e abordagem de temas transversais, como saúde e direitos da mulher, cidadania, inclusão digital, empreendedorismo, segurança alimentar e responsabilidade ambiental. 

    Grupo – A Secretaria de Educação Profissional (Setec) lançou a Portaria nº 17, de 19 de maio de 2017, que institui um grupo de trabalho para proposição de diretrizes, mecanismos e procedimentos do processo de institucionalização do Programa Nacional Mulheres Mil, no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com a finalidade de contribuir para a oferta permanente de qualificação profissional para mulheres em vulnerabilidade social em todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Ifal 

  • Com o objetivo de promover a elevação da escolaridade e a formação profissional de mulheres desfavorecidas de todas as regiões do país, foi lançado nesta quinta-feira, 11, o programa Mulheres Mil. Executado em parceria pelos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelas secretarias de Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres, pretende atender 100 mil mulheres até 2014.

    “Todos os cidadãos têm direito à saúde e à educação, e nós temos uma prioridade que é a superação da miséria e da extrema pobreza”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. “O governo Dilma Rousseff dá mais um passo decisivo para o cumprimento do compromisso de enfrentamento da miséria e da pobreza extrema”, completou a ministra chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes.

    O programa é estruturado nos eixos educação, cidadania e desenvolvimento sustentável, utilizando metodologia desenvolvida para acolher mulheres em contextos de vulnerabilidade social. Funciona a partir da oferta de cursos de formação personalizados, que trazem em seus programas temáticas como direitos e saúde da mulher, relações interpessoais, inclusão digital.

    A experiência foi testada com êxito em 13 estados brasileiros a partir de 2007. Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia deverão implantar, ainda em 2011, cem novos núcleos do programa em todo o território nacional. São previstas 100 matrículas anuais. Este ano, deverão ser formadas 10 mil mulheres.

    Por meio de chamada pública, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação coordenará a adesão dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia ao programa.

    Diego Rocha

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    Programa Mulheres Mil oferece novas oportunidades de trabalho
    Novo programa pretende inserir 100 mil mulheres no mercado de trabalho

  • Institutos federais já oferecem educação escolar e profissional para 10 mil mulheres. Em 2012, serão abertas mais 20 mil vagas. (Foto: divulgação do programa Mulheres Mil)Mais de 10 mil brasileiras já são atendidas pelo programa Mulheres Mil. O diferencial do programa é trabalhar a questão de gênero, aliada à profissionalização e à elevação de escolaridade. Presente em todo o país, o Mulheres Mil é uma política pública já executada em 112 campus de institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    A meta do programa, que hoje integra o Brasil Sem Miséria, do governo federal, é promover, até 2014, a emancipação social, econômica e educacional de 100 mil brasileiras.

    Entre as beneficiárias do programa, estão mulheres como Maria Selma da Silva, 43 anos, que participou do projeto-piloto, entre 2008 e 2010, em Fortaleza, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. “Participar do programa foi um diferencial em minha vida. Essa mulher que sou hoje nem sequer falava e agora tenho autoestima”. Para ela, quem participa do Mulheres Mil ganha pelo resto da vida. “A gente aprende e passa a valorizar o que aprendeu”, afirma.

    Maria Selma, que fez o curso de camareira, conta que estava há 15 anos sem trabalhar e pouco tempo após terminar a capacitação profissional conseguiu emprego em um hotel. Hoje, já no final do ciclo da educação de jovens e adultos, planeja seguir em frente. “Pretendo fazer o Enem e entrar em uma faculdade”, anima-se.

    Para este ano, o Ministério da Educação prevê a abertura de pelo menos 20 mil novas vagas para atender brasileiras em situação de vulnerabilidade social. A próxima chamada pública está prevista para este mês e deve contemplar 100 unidades de institutos federais. Com isso, serão mais de 200 núcleos do programa em todo o Brasil, média de, aproximadamente, um para cada dois campus de institutos federais.

    Homenagem- Nesta quinta-feira, 8, as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica promovem uma série de atividades em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. As ações, em sua maioria ligadas ao programa Mulheres Mil, incluem aulas inaugurais, palestras para conscientização sobre saúde, debates a respeito do papel da mulher na sociedade, além de atividades culturais, oficinas e cursos.

    Danilo Almeida
  • Trinta alunas da primeira turma do programa Mulheres Mil, em Tocantins, formam-se nesta terça-feira, 11, em cerimônia no auditório central do campus Palmas. As formandas são moradoras do distrito de Taquaruçu.

    Durante o curso de qualificação em artesanato, as alunas participaram de oficinas de design, cidadania e direito da mulher, relações humanas, entre outras. Promovido pelo Instituto Federal de Tocantins, o projeto contou com as parcerias do Instituto Ecológico e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

    Do início da implantação dos projetos, em 2008, até hoje, o Mulheres Mil certificou três turmas, em Manaus, Fortaleza e Salvador. A meta da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação é ampliar as ações para todos os institutos federais no país. A informação é de Getúlio Marques, diretor de desenvolvimento da rede federal de educação profissional da Setec.

    “O sucesso do Mulheres Mil é fator essencial para que essa experiência possa deixar de ser apenas um projeto e transforme-se numa política pública, ampliada para todo o país, respeitando as especificidades regionais e locais, mas compreendendo que sua transformação em política pública trará benefícios e oportunidades para todas as mulheres do Brasil”, pontua Getúlio.

    Assessoria de imprensa da Setec
  • Foto: Divulgação IFTOO campus de Palmas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins teve esta semana a formatura da primeira turma do programa Mulheres Mil. O curso cidadania pela arte qualificou as alunas em formação inicial e continuada de artesanato.

    “Aprendemos muito durante o curso. A todos que nos ajudaram nesta caminhada, muito obrigada”, disse a oradora da turma, Sheilane Alves da Silva. A pró-reitora de extensão do instituto, Cheila Naves Barbieiro, destacou que o programa constrói a cidadania. “Cada um é parte da realização desse sonho”, afirmou.

    A reitora do instituto, Maria da Glória, lembrou os desafios enfrentados durante o curso e a perseverança de cada uma das alunas. “Obrigada por terem feito parte de nossas vidas nesse tempo. Sejam felizes, mulheres mil.”

    Assessoria de Imprensa do instituto federal de Tocantins
  • O programa Mulheres Mil do Ministério da Educação vai chegar a mais 101 unidades de institutos federais de educação, ciência e tecnologia e contemplar 24 unidades da Federação. Os institutos foram convocados por chamada pública a apresentar propostas de adesão ao programa.

    A Chamada Pública nº 1/2012, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, é a segunda referente ao programa Mulheres Mil, que atende a mais de 10 mil brasileiras em situação de vulnerabilidade social em 112 unidades de institutos federais de todo o país. Cerca de 20 mil vagas devem ser abertas este ano.

    Cada núcleo do programa receberá R$ 100 mil para iniciar as atividades de atendimento. O valor será aplicado no auxílio financeiro às pessoas atendidas (R$ 70 mil); compra de uniformes (R$ 8 mil) e de material para realização do curso (R$ 10 mil); aquisição de equipamentos, estruturação do acolhimento às beneficiárias e coordenação das atividades (R$ 12 mil).

    Na escolha dos novos núcleos foram considerados critérios como distribuição regional das unidades de ensino, localização em município integrante dos Territórios da Cidadania (formados por regiões de baixo índice de desenvolvimento humano [IDH], com semelhantes características econômicas e culturais) e concentração de pessoas em situação de extrema pobreza. Os novos gestores do programa, dois por campus, passarão por curso de capacitação no final de maio e início de junho.

    Integrante do plano Brasil sem Miséria do governo federal, o Mulheres Mil foi implantado como projeto-piloto, em 2007, em 13 estados do Norte e do Nordeste. O programa prevê a elevação de escolaridade, associada à formação profissional de brasileiras de baixa renda. Em cada localidade, são atendidas as carências das comunidades. A oferta de cursos está alinhada à vocação econômica regional.

    As instituições que não foram contempladas na seleção têm até sexta-feira, 27, para pedir a revisão dos projetos. O resultado da chamada pública está na página do Ministério da Educação na internet.

    Danilo Almeida
  •  Nilce, Ilda e Joana viram novas perspectivas com os cursos do Mulheres Mil. (Foto: Wanderley Pessoa)Ilda, de Fortaleza, fez curso de camareira e está trabalhando em um hotel na cidade; Joana, de Palmas, cursou corte e costura, mas precisa comprar a máquina para trabalhar; e Nilce, de Manaus, fez curso de camareira e conseguiu trabalho de copeira.

    Ilda, Joana e Nilce se profissionalizaram no projeto Mulheres Mil, oferecido pelo Ministério da Educação, por meio de institutos federais de educação, ciência e tecnologia, desde 2008. O projeto começou em unidades de 13 estados e, em 2011, se transformou em programa com abrangência nacional.

    Em 2008, Ilda Maria Vital de Oliveira, de Fortaleza, 40 anos, casada, estava desempregada e foi ao Instituto Federal do Ceará pedir que a escola desse aula de reforço para os três filhos. Conseguiu que o instituto acolhesse as crianças, mas o mais importante foi ter visto um cartaz informando sobre a abertura do curso de camareira. “Me inscrevi na hora”, diz Ilda.

    O curso de camareira durou um ano e, antes de receber o certificado, ela conseguiu emprego num hotel, onde trabalha há 23 meses. “Aquele cartaz me abriu portas.” Ilda, que tinha a sétima série, aproveitou para concluir o ensino fundamental.

    Joana Darc, de Palmas, 41 anos, solteira, é mãe de duas gêmeas de 21 anos, um adolescente de 17 e um casal de gêmeos de 13 anos. Ela é merendeira em uma escola e, no tempo que sobra, é manicure, faz tapetes e estuda. No Mulheres Mil, Joana fez cursos de corte e costura e artesanato. Seu desejo é ser costureira, mas ainda não conseguiu o dinheiro para comprar a máquina. Em 2010, enquanto fez os cursos no Instituto Federal de Palmas, Joana concluiu o ensino fundamental. Na ocasião, ela tinha a quinta série.

    O horizonte da camareira Nilce Márcia de Melo Craveiro, de Manaus, 35 anos, solteira, dois filhos de dez e 13 anos, é a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. Em 2008, quando o Instituto Federal de Manaus abriu cursos do Mulheres Mil, Nilce escolheu o ramo da hotelaria e obteve certificado de camareira. Ela trabalha como copeira, mas como deseja aumentar as oportunidades na competição de futebol, começou este ano curso de inglês (duração de seis meses) e de língua brasileira de sinais (dois meses) no instituto.

    Como já tem o ensino médio, Nilce também se prepara para fazer vestibular no instituto e para concurso público. “A entrada no instituto continua me oferecendo oportunidades”, explica.

    Ionice Lorenzoni

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    Conheça a página eletrônica do programa Mulheres Mil

  • O programa da Setec/MEC visa a oferecer formação profissional e tecnológica de mulheres em situação de vulnerabilidade social

  • Aluna do curso de processamento de pescado, Marta de Lima conseguiu, há cinco meses, seu primeiro emprego com carteira assinada: “Só de voltar a estudar realizei um grande sonho” (foto: Instituto Federal da Paraíba)O programa Mulheres Mil do Ministério da Educação prevê a abertura de 20 mil vagas este ano para qualificação profissional e elevação da escolaridade de brasileiras em situação de vulnerabilidade social. Por meio de chamada pública, serão selecionadas aproximadamente 100 unidades de ensino e abertas turmas em 112 núcleos já existentes do programa.

    O Mulheres Mil já ofereceu a 9.171 brasileiras o acesso a cursos profissionalizantes e à escolaridade em 99 câmpus de institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Outras 1,1 mil vagas estão previstas para turmas que darão início às aulas no próximo mês. A meta do programa, que hoje integra o Brasil Sem Miséria, do governo federal, é promover a emancipação social, econômica e educacional de cem mil brasileiras até 2014.

    Na Paraíba, desde 2008, 34 moradoras da região ribeirinha do município de Bayeux têm aulas de qualificação profissional em processamento do pescado e artesanato das escamas de peixe no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. A turma, com previsão de formatura em fevereiro próximo, faz parte de 13 projetos-piloto do programa nas regiões Norte e Nordeste, implantados em parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e instituições canadenses. Professores do instituto estiveram nas comunidades de São Lourenço e Casa Branca para mostrar às moradoras a importância dos cursos.

    Mãe de três filhos e há 18 anos sem frequentar uma sala de aula, Marta de Lima, 39 anos, estudou até a última série do ensino fundamental. “Queria ser advogada, mas só de voltar a estudar realizei um grande sonho”, afirma. “Hoje, eu me sinto outra pessoa.”

    Aluna do curso de processamento de pescado, há cinco meses em seu primeiro emprego com carteira assinada, Marta pretende prosseguir os estudos, em busca de novas possibilidades. “Foi o que o projeto me ensinou: apareceu uma oportunidade na vida, a gente tem de agarrar”, enfatiza.

    O Instituto Federal da Paraíba espera atender mais 400 mulheres em novas turmas, que terão início em fevereiro. Serão oferecidos cursos profissionalizantes nas áreas de pesca, moda e confecção, artesanato e produção de artigos em couro.

    A metodologia do programa parte do conhecimento que as beneficiárias já detêm. Elas podem ser trabalhadoras rurais, moradoras de comunidades ribeirinhas, indígenas e donas de casa. A oferta dos cursos profissionalizantes varia de acordo com os arranjos produtivos das comunidades, de maneira a atender as necessidades do mercado local.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O programa Mulheres Mil, voltado para a elevação de escolaridade e formação profissional de brasileiras em situação de vulnerabilidade social, será estendido para mais 102 campi de institutos federais de educação, ciência e tecnologia. As instituições serão selecionadas por meio de chamada pública, publicada no Diário Oficialda União nesta segunda-feira, 2. O documento é dirigido a todas as unidades de institutos federais que ainda não implantaram a política, já presente em 112 campi da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com mais de 10 mil brasileiras matriculadas.

    Cada um dos novos núcleos do programa receberá R$ 100 mil para início das atividades ainda em 2012. O investimento total para ampliar o Mulheres Mil será de R$ 10 milhões. Além disso, a previsão é de que sejam geradas mais de 10 mil vagas nos novos núcleos, 100 por campus, e outras 10 mil nos campi selecionados em 2011.

    “Esperamos que  as novas beneficiárias do Mulheres Mil tenham a chance de voltar a estudar e encontrem novas possibilidades de inclusão social e produtiva”, afirma o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antonio de Oliveira. O programa é coordenado pelo MEC e executado pelos institutos federais.

    “Os cursos são organizados de acordo com os saberes que as mulheres possuem e com os arranjos produtivos locais, pois o programa visa a formação profissional, a elevação da escolaridade e a inserção no mundo do trabalho”, explica Stela Rosa, coordenadora do Mulheres Mil. “Trabalhamos com mulheres adultas de 18 a 70 anos nos campi de institutos federais de todo o Brasil, que ministram cursos em diversas as áreas.”

    Os 204 gestores dos novos núcleos, dois em cada, do programa participarão de curso de formação, em Brasília, em maio. Eles serão apresentados à metodologia do Mulheres Mil (sistema de acesso, permanência e êxito, metodologia de avaliação, entre outros). As aulas nos campi selecionados terão início ainda no segundo semestre.

    Metas– Até 2014 serão beneficiadas 100 mil brasileiras com ações que aliam a formação profissional à elevação de escolaridade. Parte integrante do Brasil Sem Miséria, o Mulheres Mil foi instituído como programa em 2011. Entre 2007 e 2010 a iniciativa funcionou como projeto-piloto em 13 estados das regiões Norte e Nordeste em uma parceria entre institutos federais e instituições canadenses, quando mais de mil mulheres foram beneficiadas.

    Danilo Almeida

    Ouça a coordenadora nacional do Programa Mulheres Mil, Stela Rosa  

  • O programa Mulheres Mil abre novas perspectivas para mulheres de baixa renda (Foto: mulheresmil.mec.gov.br)  O programa Mulheres Mil, que promove a qualificação profissional e aumento da escolaridade de brasileiras em vulnerabilidade social, será fortalecido e ampliado nos estados do Amapá, Maranhão, Pará e Tocantins. As beneficiárias do programa terão agora, além do suporte nos núcleos de acolhimento do programa nos câmpus dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, incentivo por parte da concessionária de serviço público energético Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte).

    O protocolo de intenções firmado entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação e a Eletronorte prevê ações de fomento e assistência estudantil para ampliar o programa nos câmpus de institutos federais próximos ou localizados em cidades onde a concessionária também atua.

    Este é o caso do câmpus Centro Histórico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, cuja reunião de trabalho ocorreu nesta semana e contou com representantes do instituto, do governo estadual, da Eletronorte e de ministérios parceiros do programa. As vagas ofertadas na capital São Luís pelo campus Centro Histórico, que implantou o Mulheres Mil em 2010, serão estendidas às moradoras dos municípios de São José de Ribamar e Paço do Lumiar.

    A Eletronorte tem intenção de estender a parceria aos câmpus Imperatriz, Codó e Timon do Instituto Federal do Maranhão, que participarão da próxima chamada pública do Mulheres Mil, caso sejam selecionados.

    Para o reitor do instituto, José Costa, é importante que o setor público priorize a questão da igualdade de gênero na elaboração de políticas públicas. Ele deseja concentrar esforços no programa e na busca de parcerias para seu fortalecimento no estado. “A formação profissional é a infraestrutura para o desenvolvimento de um povo e receber novos parceiros é de suma importância para a concretização desta realidade”, afirma.

    Dentre as ações previstas pela empresa está o apoio para transporte das beneficiárias, promoção de programa para estágio em pedagogia e assistência social, com o objetivo de dar suporte à equipe multidisciplinar da política pública nos câmpus, além da captação de parceiros para viabilizar a implantação de laboratórios e empreendimentos solidários para as beneficiárias.

    Ainda neste mês acontecem novas reuniões de pactuação nos estados do Amapá, Tocantins e Pará.

    Assessoria de Comunicação Social – com informações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão




  • O Ministério da Educação promove nesta terça-feira, dia 14, às 14h, em Brasília, o lançamento nacional do programa Mulheres Mil, executado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) em parceria com a Associação Comunitária das Universidades (colleges) Canadenses. A qualificação profissional de mulheres de comunidades carentes é ministrada pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A meta é qualificar mil mulheres até 2010. O evento será transmitido pela NBr e pela TVMEC.


    Implantado em 12 estados das regiões Norte e Nordeste, o programa será expandido ao longo deste ano. Durante o lançamento, será apresentado um documentário, dirigido pelo cineasta mineiro Helvécio Ratton, com depoimentos das beneficiadas. Elas falam da importância do programa para transformar a realidade de vulnerabilidade social na qual vivem.


    O lançamento contará com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad; do conselheiro político da Embaixada do Canadá, Michael Havey; da presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Maria do Rosário (PT-RS), e do secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco. Cada um dos 12 estados estará representado por uma das mulheres atendidas pelo programa.


    Mais informações na página eletrônica do Mulheres Mil.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Três horas da manhã e Marta de Lima Carvalho, 36 anos, está de pé. Marisqueira de Bayeux, município da Paraíba, ela rema duas horas até chegar ao local certo para apanhar mariscos. Com a maré baixa, ela desce da embarcação e revolve a areia em busca dos frutos do mar. A atividade só dura duas horas, pois a maré enche e é preciso remar outras duas horas para chegar em casa. Se conseguir trabalhar a semana inteira, incluindo sábados e domingos, a pesca de mariscos rende de R$ 100 a R$ 150. “Mas eu não consigo a semana toda. É muito cansativo”, explica.

    Casada, com três filhos e pouca escolarização, a história de Marta é como a de outras tantas mulheres Brasil afora. Sem estudos, sem formação profissional e com a família para sustentar, as possibilidades pareciam poucas para ela. Marta e outras mil mulheres das regiões Norte e Nordeste são o foco do Programa Mulheres Mil. A ação, desenvolvida inicialmente como projeto-piloto, traz elevação da escolaridade e formação profissional para mulheres que estão em condição de risco social.

    No caso de Marta, o projeto modificou a história de sua família. Trazida para Brasília nesta terça-feira, 14, ela e outras 11 mulheres estiveram com o ministro da Educação, Fernando Haddad. “A renda da família melhorou muito. Aprendi a fazer sabão no instituto federal da Paraíba e vendo para a comunidade.” No próximo mês, a marisqueira terá juntado dinheiro suficiente para comprar um barco melhor. Marta também se sente mais preparada para ajudar os filhos nas tarefas de casa. “Voltar a estudar me fez incentivá-los também”, relata.

    Cidadania – Entre os assunto frequentes nos depoimentos das mulheres que participaram do programa, estão a resistência dos maridos e os relatos de violência doméstica. Pensando nisso, os institutos federais também deram cursos de direitos da mulher, onde foram apresentados temas como métodos contraceptivos e como reagir diante da violência. “O meu marido não queria que eu estudasse. Ele achava que eu estava vadiando”, conta Marta.

    O instituto federal da Paraíba organizou uma palestra para os maridos das estudantes, tudo para esclarecer os objetivos do Programa Mulheres Mil. A história de Marta saiu no jornal em Alagoas e só então o marido acreditou que ela estava estudando. “Ele disse que agora sabia o quanto eu era importante. Isso depois de 15 anos de casamento”, diz. A intenção, a partir dos resultados apresentados nesta terça, é expandir o programa para todos os estados do país.

    Ana Guimarães

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    Participantes comemoram em Brasília resultados do programa
  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, por meio do programa Mulheres Mil, têm a meta de capacitar 100 mil mulheres para o trabalho até 2014. Serão atendidas mulheres desfavorecidas de todas as regiões brasileiras. O programa permite o acesso à educação profissional e à elevação da escolaridade, de acordo com as necessidades educacionais de cada comunidade e a vocação econômica regional.

    O projeto-piloto, realizado em parceria com universidades (colleges) canadenses, já atendeu mais de mil mulheres das regiões Nordeste e Norte. “Com mais essa ação, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica integra-se ao projeto governamental de erradicação da miséria absoluta, além de contribuir para o rompimento de um ciclo de violência, do qual muitas mulheres são vítimas no país”, disse a diretora de articulação e projetos especiais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Patrícia Barcelos. “O Mulheres Mil melhora a autoestima, resgata direitos e ainda garante às participantes a possibilidade de adquirir uma fonte de rendimento e uma formação.”

    A partir deste ano, o programa Mulheres Mil passa a contar com um centro de referência nacional, em implantação no campus avançado de Taguatinga do instituto federal de Brasília. Naquele espaço serão treinados os gestores responsáveis pela implementação das novas unidades a serem criadas pelo país.

    O alcance do programa não se restringirá ao Brasil. Estão em andamento parcerias com países de língua portuguesa, como Moçambique. Já são parceiros a Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) e a Associação dos Colleges Comunitários Canadenses (ACCC), do Canadá.

    Assessoria de Imprensa da Setec, com informações do Instituto Federal de Brasília



  • Desde 2007, os projetos-piloto do programa atenderam cerca de 1,2 mil mulheres com cursos profissionalizantes em áreas como turismo e hospitalidade, gastronomia, artesanato, confecção e processamento de alimentos (foto: arquivo do Mulheres Mil)Beneficiar 100 mil mulheres brasileiras em situação de vulnerabilidade social e econômica, até 2014, é a meta do Programa Mulheres Mil, instituído nesta sexta-feira, 22, por meio de portaria do Ministério da Educação. O programa surgiu em 2007, em parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC com instituições de ensino canadenses. Inicialmente, com projetos-piloto em 13 institutos federais de educação, ciência e tecnologia das regiões Norte e Nordeste.

    Desde então, cerca de 1,2 mil mulheres foram beneficiadas com cursos profissionalizantes em áreas como turismo e hospitalidade, gastronomia, artesanato, confecção e processamento de alimentos. Os resultados do projeto foram apresentados em março deste ano

    O programa Mulheres Mil faz parte das ações do programa Brasil Sem Miséria, articulado com a meta de erradicação da pobreza extrema, estabelecida pelo governo federal. “O Mulheres Mil beneficia uma parcela da população historicamente excluída do acesso à educação, que não teria acesso a cursos de qualificação profissional de qualidade”, lembra Patrícia Barcelos, diretora de integração da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    As primeiras turmas de capacitação devem ter as aulas iniciadas neste segundo semestre, após chamada pública para a seleção de 100 unidades de ensino vinculadas a institutos federais. Elas serão responsáveis pela extensão do programa a todo o país. Ainda este ano, serão investidos R$ 10 milhões no programa. Os recursos serão aplicados na implantação de escritórios de acesso — locais de acolhimento das beneficiárias — e laboratórios, aquisição de equipamentos e de material didático, entre outros itens.

    A partir do próximo ano, serão lançados editais para a implantação do programa em mais unidades da rede federal. Também será criado um centro de referência, em Brasília, para o acompanhamento da expansão, promoção de cursos de capacitação de servidores da rede e de outras instituições, desenvolvimento de pesquisas e produção de material.

    O Mulheres Mil foi instituído pela Portaria do MEC nº 1.015, do dia 21 último, publicada no Diário Oficialda União desta sexta-feira, 22, seção 1, página 38. Mais informações na página eletrônica do programa.

    Danilo Almeida


  •  Saiba como foi implementada a fase piloto do Programa Nacional Mulheres Mil em 12 estados brasileiros

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação promoverá um encontro em Natal, entre os dias 16e 18deste mês, com o objetivo de apresentar os resultados do Projeto Mulheres Mil – Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável. O evento reunirá, no Instituto Federal do Rio Grande do Norte, gestores do projeto, mulheres beneficiárias, reitores de institutos federais e representantes de colleges canadenses (parceiros do projeto).

    Será realizada uma avaliação dos projetos-pilotos desenvolvidos nas regiões Norte e Nordeste. Também será formalizada a adesão dos demais institutos federais do Brasil ao programa.

    O Mulheres Mil tem o propósito de promover a inclusão de mulheres brasileiras em situação de vulnerabilidade social e econômica. Em 2007, uma parceria da Setec com instituições canadenses implantou projetos do Mulheres Mil em 13 institutos federais. Desde então, cerca de 1.200 mulheres já foram beneficiadas com cursos profissionalizantes em áreas como turismo e hospitalidade, gastronomia, artesanato, confecção e processamento de alimentos.

    Rodrigo Torres, assessor internacional da Setec, ressalta que um dos pontos positivos do projeto é o aumento da oferta de serviços, por parte dos institutos federais, a públicos menos favorecidos socialmente. “O Mulheres Mil está alinhado com uma prioridade do governo federal, que é a erradicação da pobreza extrema”, ressalta. Hoje, o índice de empregabilidade entre as formadas é de 28%.

    Evento– A programação, que é aberta ao público, inclui uma pequena feira com trabalhos produzidos pelas beneficiárias, mostra fotográfica e lançamento do livro de memórias Mulheres Mil: do sonho à realidade, no qual a história do projeto é contada por meio dos depoimentos de 27 mulheres atendidas.

    Danilo Almeida

    Acesse mais informações sobre o Mulheres Mil
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