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  • Convidar, chamar, convocar os professores da educação básica para participar da segunda Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. É esse o pedido que a Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC faz aos quase 5 mil municípios que já aderiram ao concurso.

    A adesão das redes municipais de educação é alta, mas o número de professores inscritos ainda é baixo, diz o coordenador geral de tecnologias da educação da SEB, Raymundo Ferreira Filho. Até as 12 horas desta segunda-feira, 10, aderiram 4.766 municípios, 37.155 escolas e 83.759 professores. A adesão e as inscrições podem ser feitas até a próxima sexta-feira, 14.

    A inscrição dos professores do quinto ao nono ano do ensino fundamental (quarta à oitava série) e das três séries do ensino médio é que define a abrangência da olimpíada, explica Raymundo. Como a maioria das prefeituras já aderiu, é preciso que elas mobilizem seus professores para participar.

    Dados do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena o concurso, indicam que a média de inscrições por semana varia de 10 mil a 15 mil, daí a importância de fazer um esforço nesta última semana para duplicar a participação. Em 2008, a olimpíada teve a adesão de 4.575 municípios e de 130 mil professores. A expectativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, promotores do evento, é de que 98% dos municípios, 200 mil professores e 9 milhões de estudantes participem do concurso.

    O tema da olimpíada é O lugar onde vivo. Professores e estudantes vão trabalhar textos de quatro gêneros literários. Alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental (quarta e quinta séries) vão desenvolver a poesia; sétimo e oitavo ano (sexta e oitava séries), textos no gênero memória; nono ano do ensino fundamental e primeira série do ensino médio, crônica; segunda e terceira séries do ensino médio, artigo de opinião.

    Inscrição– Na página eletrônica da olimpíada, secretarias de educação, diretores de escolas e professores encontram o regulamento, objetivos, ficha de inscrição, prazos, prêmios. Podem, ainda, solicitar informações pelo telefone gratuito 0800 771 9310, e no Cenpec. Confira os vídeos da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    Ionice Lorenzoni
  • Na época das chuvas, a cidade paraense de Marabá sofre com as cheias dos rios Tocantins e Itacaiúnas. Moradora do município, a estudante Laiane dos Santos resolveu, em 2008, transformar o assunto em poesia. Com versos, Laiane, então com 11 anos, chegou à etapa semifinal da primeira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    A poesia foi produzida na escola municipal Inácio de Souza Moita, inscrita na competição. Sob a orientação da professora Raika Reis, Laiane e seus colegas da quinta série participaram de oficinas de produção de texto. Raika usou o material de apoio pedagógico da olimpíada. “Foi uma experiência enriquecedora tanto para os alunos, que se interessaram mais por leitura e escrita, quanto para mim. Eu aperfeiçoei minha formação”, afirma a professora.

    Em 2009, Raika também usou o material da olimpíada nas aulas regulares de produção de texto. “Gostei tanto que emprestei a outros professores. Agora, eles estão animados para participar da competição de 2010”, conta.

    A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

    A primeira edição, realizada em 2008, alcançou seis milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No Pará, o total de escolas que se inscreveram na competição foi de 2.239. Chegaram à etapa semifinal 11 professores paraenses, cada qual com seu aluno.

    Este ano, uma das novidades é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica. As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas até o dia 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Assessoria de Comunicação Social


    Acesse a página da Olimpíada.
  • Estudantes concorrerão com textos de vários gêneros. (Foto: Wanderley Pessoa)As secretarias estaduais e municipais de educação e os professores de língua portuguesa das redes públicas de ensino têm prazo até 14 de maio para aderir e fazer a inscrição na Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. A expectativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, promotores do evento, é de que 9 milhões de estudantes participem do concurso.

    Com o tema o lugar onde vivo, professores e estudantes são convidados a trabalhar textos de quatro gêneros literários. Alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental (quarta e quinta séries) vão desenvolver a poesia; sétimo e oitavo ano (sexta e oitava séries), textos no gênero memória; nono ano do ensino fundamental e primeira série do ensino médio, crônica; segunda e terceira séries do ensino médio, artigo de opinião.

    O coordenador geral de tecnologias da Secretaria da Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Raymundo Ferreira Filho, informou que o conjunto com os materiais de divulgação da olimpíada (folder, cartaz e regulamento) já foram enviados para as escolas da educação básica pública, redes estaduais e municipais de educação e para as regionais de ensino. A expectativa do MEC é que todas as escolas recebam o conjunto até o final deste mês.

    O coordenador explica que, mesmo onde os materiais vão demorar mais para chegar, como é o caso das escolas da região Norte, as secretarias de educação e os professores podem consultar e imprimir o regulamento no portal do MEC. Podem, ainda, solicitar informações pelo telefone gratuito –0800 771 9310, do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena o concurso.

    Dados do Cenpec computados na segunda-feira, dia 12, mostram que a adesão das secretarias municipais de educação ainda é pequena. Dos 5.563 municípios do país, 2.400 aderiram à olimpíada. Até essa mesma data, 15 mil escolas e 32 mil professores fizeram a inscrição.

    De acordo com Bia Cortese, da equipe de coordenação da olimpíada no Cenpec, 85% dos 32 mil professores agora inscritos participaram do concurso em 2008. Na edição de 2010, a expectativa dos organizadores e do Cenpec é ter a adesão de 98% dos municípios e a inscrição de 200 mil professores.

    Etapas- Dividida em etapas, a seleção de textos dos alunos começa na escola, depois acontece no município, no estado, na região e em âmbito nacional. A premiação, conforme o regulamento, é para o aluno, o seu professor e a escola. Os 500 semifinalistas receberão medalhas de bronze e cupons para a retirada de livros durante os eventos regionais; os 152 finalistas receberão medalhas de prata e um aparelho de som; os 20 vencedores (cinco por gênero literário) receberão medalhas de ouro, um computador com impressora; as escolas onde estudam os vencedores receberão dez computadores, uma impressora e livros para a biblioteca.

    Nesta edição, o MEC convida os professores dos 152 alunos finalistas a escrever um texto-memória sobre a participação na olimpíada em 2010. Os autores dos 28 melhores relatos receberão DVDs.

    Trajetória– Em 2008, a Olimpíada de Língua Portuguesa se tornou política pública de educação sob a coordenação do MEC e em parceria com a Fundação Itaú Social. A olimpíada teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006, em edições bienais, que contaram com a participação de mais de 3,5 milhões de alunos em todo o país.

    Na página eletrônica da olimpíada, secretarias de educação, diretores de escolas e professores encontram o regulamento, objetivos, ficha de inscrição, prazos, prêmios. Confira os vídeos da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    Ionice Lorenzoni
  • A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. As inscrições estão abertas até 7 de junho.

    A primeira olimpíada, realizada em 2008, alcançou 6 milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. Em Mato Grosso do Sul, o total de escolas inscritas foi de 764. Chegaram à etapa semifinal dez professores sul-mato-grossenses, cada um com um aluno.

    Mato Grosso do Sul – Professora do oitavo ano da escola estadual Nair Palácio de Souza, em Nova Andradina, Sônia Pereira foi uma das vencedoras. Com os estudantes, ela trabalhou o gênero memórias. “No começo, quando disse aos alunos que teriam de entrevistar pessoas mais velhas, eles levaram na brincadeira. Achavam que os avós não tinham nada para contar”, lembra.

    De acordo com Sônia, durante as oficinas, os estudantes, no entanto, ficaram surpreendidos e se empolgaram. “Eles descobriram como as pessoas viviam no tempo dos avós, quando uma boneca podia ser feita de sabugo de milho, por exemplo”, relata. Para a professora, a experiência foi proveitosa. Tanto que ela decidiu inscrever-se também este ano. “Nunca me senti tão valorizada como professora”, diz.

    Novidades– Uma das novidades da edição de 2010 da olimpíada é a participação de estudantes matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica. As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Etapas– Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas até o dia 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acompanhe a Olimpíada de Língua Portuguesa

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    Olimpíada da Língua Portuguesa incentiva leitura e escrita
    Estudantes do Amazonas desenvolvem leitura e escrita com olimpíada
  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Termina nesta segunda-feira, 19 de agosto, o prazo para que diretores de escolas públicas indiquem os melhores textos e documentários produzidos por estudantes para a Olimpíada de Língua Portuguesa de 2019. O envio do material deve ser realizado pelo site do programa Escrevendo o Futuro.

    A edição deste ano conta com mais de 170 mil inscrições. Estão representadas mais de 42 mil escolas — com alunos do 5º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio — em quase 4.900 municípios espalhados pelo Brasil.

    Os diretores das escolas são, agora, responsáveis por dar continuidade a essa representatividade na próxima fase. Eles devem formar a comissão julgadora e também cadastrar os selecionados.

    O tema da competição em 2019 é "O Lugar Onde Vivo". Além das categorias poema, memórias, crônica e artigo de opinião, a novidade da 6ª edição é a categoria documentário para alunos do 1º e 2º anos do ensino médio.

    As melhores produções selecionadas por estado participam dos cinco encontros regionais — um para cada categoria, que neste ano serão realizados em São Paulo.

    A Olimpíada é fruto de uma parceria entre o Itaú Social e o Ministério da Educação (MEC), sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária. A ideia é apoiar os professores da rede pública no aprimoramento das práticas de ensino de leitura e escrita.

  • Concurso de produção de textos de estudantes de escolas públicas terá premiação nacional em 9 de dezembro


    Bianca Estrella, do Portal MEC

    Todos os sotaques, culturas e opiniões estão reunidos na capital paulista para a etapa regional da 6ª Olimpíada de Língua Portuguesa. Nesta terça-feira, 19 de novembro, acontece o último dia das semifinais do concurso de produção de textos e documentários que reuniu mais de 170 mil alunos de escolas públicas de todo o Brasil.

    Para a etapa regional, o concurso selecionou 173 alunos finalistas e 20 professores para um encontro de atividades culturais e informativas. A partir dessa reunião, serão selecionados os 28 finalistas que seguem para a etapa final da Olimpíada com premiação no dia 9 de dezembro.

    O tema das produções deste ano é “O lugar onde vivo”. O objetivo é que os participantes estreitem os vínculos com sua comunidade para aprofundar seu conhecimento sobre a realidade local.

    A Olimpíada de Língua Portuguesa é um concurso de produção de textos para alunos de escolas públicas do Brasil, que visa estimular o interesse pela leitura e escrita. O projeto é uma iniciativa do Ministério da Educação, do Itaú Social e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A Olimpíada integra as ações desenvolvidas pelo Programa Escrevendo o Futuro.

    Escrevendo o futuro – A Olimpíada da Língua Portuguesa foi responsável pela trajetória de vida do professor Éricles da Silva Santos. Morador do município de Japaratuba — distante 54 km da cidade de Aracaju (SE) — Éricles participou pela primeira vez da Olimpíada em 2008, ainda como estudante. Sua participação, inspirou seu amor pela leitura e o incentivou a ingressar no curso de Letras.

    Agora, na 6ª edição da Olimpíada, Éricles volta como professor. “Eu trago, em meu coração o desejo de modificar a vida de alguém através de um projeto como esse, de possibilitar que outros estudantes transformassem o seu olhar, assim como aconteceu comigo”, descreveu o jovem professor da cidade de Japaratuba.

  • Durante o primeiro encontro regional da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, ocorrido em Curitiba, de 3 a 5 de novembro, foram selecionados os 38 finalistas que concorrem, no gênero crônica, à etapa nacional da olimpíada, prevista para 29 de novembro, em Brasília.

    Além de medalha de prata, cada finalista ganhou um aparelho de som portátil. O professor ou professora de língua portuguesa que orientou o trabalho do candidato também recebeu a mesma premiação e a escola terá uma placa de homenagem.

    Os professores concorreram também à seleção de relato de prática, em que registraram as atividades desenvolvidas com os alunos, dificuldades e superações durante a escrita dos textos. Os autores dos sete melhores relatos receberam certificado e um aparelho de DVD.

    O Lugar Onde Vivo é o tema desenvolvido nos quatro gêneros literários da olimpíada: crônica, poema, memórias e artigo de opinião. Os 20 vencedores, sendo cinco de cada gênero literário, serão anunciados na etapa nacional.

    Para a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, além do concurso, o formato da olimpíada tem o mérito de focar na formação do professor e respeitar o lugar onde vivem os participantes, já que este é o tema dos trabalhos.

    Segundo Maria Estela Bergamin, gerente de projetos do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena a olimpíada, os professores foram hábeis ao seduzir os alunos para a produção das crônicas e puderam constatar que eles são capazes de escrever. “Durante os dois meses de trabalho, teve professor que além de estimular os alunos, se organizou para fazer atendimento individual. Nos relatos foram registrados desdobramentos incríveis das atividades da olimpíada”, comemora.

    Premiação- A cerimônia de premiação, ocorrida no Teatro Fernanda Montenegro, localizado no Shopping Batel, foi marcada pela vibração dos 125 semifinalistas do gênero crônica e seus respectivos professores. Os estudantes concorreram com 4.342 candidatos do 9º ano do ensino fundamental e do 1º ano do ensino médio, na etapa estadual. Cada um dos semifinalistas recebeu medalha de bronze e R$ 200,00 em livros comprados em livraria montada no local do encontro.

    Para a professora Maria Inês Resende, de Barbacena, Minas Gerais, o mais importante da olimpíada não é o prêmio em si, mas o processo que ele desencadeia em todo o país. “Isso é um resgate da cidadania”, disse com voz embargada e olhos marejados. Maria Inês é professora de português em uma escola da periferia da cidade, a Escola Municipal Crispim Bias Fortes, que, segundo ela, é onde estudam os “invisíveis” da cidade.

    Mas uma das 38 crônicas selecionadas na etapa regional da olimpíada foi escrita por seu aluno do 9º ano do ensino fundamental, Gabriel Batista da Silva, 14 anos, que além dos prêmios ganhou notoriedade na imprensa de seu estado. Tímido, Gabriel fala pouco e quer mais é comemorar a conquista com os novos cronistas e amigos que fez durante o encontro. Ele escolheu falar do melhor lugar do seu bairro: uma quadra de esportes frequentada por toda a comunidade. “Aquele é um lugar mágico para ele”, contou Maria Inês.

    Para a professora, as atividades da olimpíada quebraram a rotina da escola e com isso o conteúdo fez mais sentido para os estudantes. “Conseguimos publicar os textos em banners e depois, ao passar pelo bairro, vi que algumas famílias exibiam o material na parede externa de suas casas, tal era o orgulho”, relatou emocionada.

    Assessoria de Imprensa da SEB

    Veja a lista dos finalistas na categoria crônica.

    Republicada com correção de informações

  • A Olimpíada de Língua Portuguesa valeu a professores, estudantes e escolas medalhas e computadores. Foto: Wanderley Pessoa No encontro com os 152 estudantes finalistas da 2ª Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, nesta segunda-feira, 29, em Brasília, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recomendou aos adolescentes e jovens que estudem. “Se preparem, aproveitem esse momento da vida para investir em vocês.”

    De acordo com o presidente, é preciso que as crianças e adolescentes estudem, para que daqui a dez ou 12 anos o país deixe de exportar produtos primários como minérios e soja. “Queremos exportar conhecimentos produzidos por vocês”.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou a importância da olimpíada e disse que ela se transformará em política de Estado para que os futuros governos possam continuar incentivando o estudo da nossa língua. Em 2010, a olimpíada teve a participação de mais de 7 milhões de alunos da educação básica, 60,1 mil escolas públicas da educação básica e 239,4 mil professores. Em quatro etapas, estudantes e professores criaram textos nos gêneros literários poema, crônica, memória e opinião.

    Dos 152 alunos e 28 professores finalistas que vieram a Brasília, 20 estudantes e 20 educadores receberam do presidente e do ministro medalhas e prêmios. Eles representam as cinco regiões do país: oito premiados são do Nordeste, sete do Sudeste, dois do Centro-Oeste, dois do Norte e um do Sul.

    Entre os estados, Minas Gerais teve quatro finalistas, o maior número de estudantes entre as unidades da Federação, seguido do Acre (dois), São Paulo (dois), Bahia (dois) e os demais com um aluno cada. Cada professor e cada estudante vencedor recebeu medalha, um microcomputador e uma impressora; e cada escola a que pertencem, dez microcomputadores, uma impressora e cupons para escolha de livros para a biblioteca do estabelecimento.

    A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Ionice Lorenzoni

    Confira a relação dos estudantes, professores, escolas, municípios e estados dos vencedores da olimpíada.

    Ouça a entrevista do Ministro.





  • Na Olimpíada, professores e alunos trabalham unidos e todos recebem prêmios. Foto: João Bittar Com as inscrições abertas até 7 de junho, a segunda edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro já superou o número de inscritos de 2009 em todos os campos. Até as 14h30 desta sexta-feira, 28, aderiram à olimpíada 5.171 municípios (do total de 5.565) e se inscreveram 56.481 escolas da educação básica e 133.469 professores.

    Podem participar da olimpíada educadores que trabalham com turmas do quinto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. Após a adesão do município e da inscrição da escola, o professor de língua portuguesa pode começar as atividades de preparação dos textos com seus alunos.

    De acordo com o coordenador-geral de tecnologias da Secretaria de Educação Básica, Raymundo Ferreira Filho, o Ministério da Educação enviou para as escolas quatro livros, um por gênero literário, que orientam as atividades dos professores com os estudantes em todas as fases do concurso.

    Se o professor lecionar no quinto ou no sexto ano do ensino fundamental, por exemplo, ele vai estudar com os alunos o gênero poesia e motivar os estudantes a escrever poesia, explica Raymundo Ferreira Filho. Essa parte do trabalho deve ser concluída até 16 de agosto, prazo que a escola tem para selecionar um texto de cada gênero e enviar para a comissão municipal.

    Identidade – Dentro de quatro gêneros literários, professores e estudantes vão escrever sobre experiências de suas famílias, escolas, bairros e cidades. O Lugar Onde Vivo é o tema central dos trabalhos. Alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental vão desenvolver a poesia; sétimo e oitavo ano, textos no gênero memória; nono ano do ensino fundamental e primeira série do ensino médio, crônica; segunda e terceira séries do ensino médio, artigo de opinião.

    A segunda Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Em 2009, a olimpíada teve a adesão de 4.529 municípios, 53.590 escolas e 130.407 professores.

    Inscrição - Na página eletrônica da olimpíada, secretarias de educação, diretores de escolas e professores encontram o regulamento, ficha de inscrição, prazos, prêmios. Podem, ainda, solicitar informações pelo telefone gratuito 0800 771 9310, e no Cenpec. Confira os vídeos da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    Ionice Lorenzoni


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  • O ministro da Educação, Henrique Paim, participou nesta segunda-feira, 24, do lançamento nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, às 18 horas, no Itaú Cultural, em São Paulo. O programa busca aprimorar a prática didática de professores de Língua Portuguesa da rede pública em todo o Brasil com o objetivo de desenvolver competências de escrita nos alunos e contribuir com a qualidade do ensino.

    Em sua fala, o ministro destacou a importância da realização da Olimpíada para a formação dos professores e dos estudantes. Segundo ele, é intensa a mobilização de toda a rede pública do país.

    O período de inscrições da quarta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa começa nesta segunda-feira, 24, e termina em 30 de abril. A Olimpíada é mais que um concurso de textos, já que realiza ações de formação de professores para atividades com gêneros de escrita. Mesmo professores que participaram de edições anteriores e que já estejam cadastrados no portal deverão fazer sua inscrição. Para que o professor possa participar do concurso é preciso que a secretaria estadual ou municipal de Educação – dependendo da rede à qual esteja vinculado – faça a adesão ao projeto no mesmo período de inscrição.

    Prêmios– A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro vai distribuir prêmios nas etapas estadual, regional e nacional a estudantes, professores e escolas públicas.

    Etapa estadual- Os professores inscritos e os alunos autores dos 500 textos semifinalistas selecionados na etapa estadual receberão os seguintes prêmios: professor – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro regional; aluno – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro de semifinalistas.

    Etapa regional– Serão distribuídos os seguintes prêmios: professor – medalha e um tablet; aluno – medalha e um tablet; escola participante – placa de homenagem.

    Etapa nacional– Os professores inscritos e os alunos autores dos 20 textos selecionados na etapa nacional receberão os seguintes prêmios: professor – medalha, um notebook e uma impressora; aluno – medalha, um notebook e uma impressora; escola participante: 10 microcomputadores, uma impressora, um projetor multimídia, um telão para projeção e livros.

    Histórico– Em 2008, a Olimpíada de Língua Portuguesa se tornou política pública de educação, sob a coordenação do MEC, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A olimpíada teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social, entre 2002 e 2006, em edições bienais, que contaram, naquele período, com a participação de mais de 3,5 milhões de estudantes em todo o país.

    Na segunda edição, em 2010, a olimpíada teve a participação de mais de 7 milhões de alunos da educação básica, 60,1 mil escolas públicas e 239,4 mil professores; em 2012, na terceira edição, foram 5 milhões de alunos, 40 mil escolas públicas e 90 mil professores.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

    A primeira edição, realizada em 2008, alcançou 6 milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No Paraná, o total de escolas inscritas foi de 3.619. Chegaram à etapa semifinal 37 professores paranaenses, cada um com um aluno.

    Sueli Ferreira, professora do Colégio Estadual Sagrada Família, do município de Campo Largo, foi uma das vencedoras. Ela trabalhou, com alunos do oitavo ano, o gênero memórias. “Já na primeira oficina, mobilizamos pais, avós e estudantes para reunir objetos antigos e trazer para a escola”, lembra. “Os alunos ficaram impressionados com coisas que não conheciam, como uma escritura de compra de terreno em réis, moeda antiga do país.”

    De acordo com Sueli, a olimpíada promove o aperfeiçoamento do professor, que recebe livros com toda uma metodologia de ensino voltada para a leitura e produção de textos e participa de oficinas. “Foi um grande crescimento pessoal e profissional”, admite.

    Este ano, uma das novidades é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica. As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas até o dia 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Assessoria de Comunicação Social

    Página oficial da Olimpíada

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  • Estudantes selecionados na fase estadual se preparam para a próxima etapa da competição. Foto: João BittarOs 125 estudantes selecionados na fase estadual da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, no gênero crônica, participam a partir desta quarta-feira, 3, até sexta, 5, em Curitiba, da etapa regional do concurso. Desse grupo de autores, formado por alunos do nono ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio, serão escolhidas as 38 melhores crônicas para a fase nacional. O encontro será realizado no Tulip Inn Santa Felicidade, no bairro Santa Felicidade da capital paranaense.

    A dinâmica da fase regional montada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena a olimpíada, divide os estudantes em quatro grupos, que ficam em salas separadas. Dois formadores por sala orientam as atividades de produção e aperfeiçoamento dos textos.

    O mesmo esquema acontece com os 125 professores de língua portuguesa que acompanham os alunos. Nos três dias de encontro, alunos e professores participam também de atividades culturais e recreativas.

    Calendário – O Cenpec elaborou um calendário para o mês de novembro que compreende quatro encontros regionais, um para cada gênero literário. Depois de Curitiba, de 8 a 10 de novembro, acontece o encontro regional da modalidade poema, em Fortaleza, para alunos do quinto e do sexto ano do ensino fundamental; de 10 a 12, em Belo Horizonte, será o encontro do gênero memória, com alunos do sétimo e oitavo ano do ensino fundamental; e de 16 a 18, em São Paulo, o tema é artigo de opinião, para os concorrentes do segundo e terceiro ano do ensino médio. Em cada gênero literário participam 125 estudantes selecionados nas fases anteriores da olimpíada.

    Ao final dos encontros regionais, 152 estudantes, sendo 38 por categoria, irão à etapa nacional, prevista para 29 de novembro, em Brasília, quando serão anunciados os 20 vencedores, cinco por gênero literário.

    Trajetória – A Olimpíada de Língua Portuguesa teve em 2010 a participação de 141.332 professores e 59.803 escolas públicas de educação básica. Educadores e unidades de ensino representam as 27 unidades da Federação e 5.488 dos 5.565 municípios brasileiros. O Lugar Onde Vivo é o tema que orienta os trabalhos de alunos e professores. A competição é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Cenpec.

    Ionice Lorenzoni

    Republicado com atualização de informações

  • São Paulo – A terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro foi lançada oficialmente nesta segunda-feira, 19, em São Paulo. É esperada a participação de um número de alunos bem superior aos 7 milhões que participaram da segunda edição, em 2010. Durante a cerimônia, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a importância da Olimpíada por se tratar de ação que contribui para a formação dos professores.

    Mercadante reiterou que oferecer formação continuada e ampliar os quadros de professores é um grande desafio, mas o governo pretende trabalhar no sentido de mantê-los atualizados. “Vamos distribuir tablets para todos os professores do ensino médio e insistir no piso salarial de R$ 1.451, que ainda é pouco, mas é um começo”, disse, lembrando os 2 milhões de professores que, naquele momento, se encontravam em sala de aula.

    O ministro voltou a destacar também a importância da alfabetização das crianças na idade certa, o que torna necessário superar as desigualdades regionais. “Enquanto no Paraná apenas 4% das crianças não são alfabetizadas até os oito anos, em Alagoas são 35%”, exemplificou.

    Regulamento
    – De acordo com o regulamento da olimpíada, para que os professores possam participar é preciso que as redes públicas façam a adesão. O período de adesão e de inscrição é o mesmo – de 19 de março a 25 de maio. Podem participar educadores que lecionam do quinto ao nono ano do ensino fundamental e nas três séries do ensino médio.

    O prazo de inscrição para as redes públicas da educação básica e para os professores de Língua Portuguesa vai até 25 de maio, pela internet. A olimpíada é promovida pelo Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Itaú Social e coordenação do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    O lugar onde vivo
    é o tema proposto aos estudantes nos quatro gêneros: alunos do quinto e sexto anos do ensino fundamental vão criar poemas; do sétimo e oitavo anos, memórias literárias; do nono ano do ensino fundamental e da primeira série do ensino médio, crônicas; e da segunda e terceira series do ensino médio, artigos de opinião.

    Etapas
    – A olimpíada tem cinco etapas de produção e seleção de textos. A primeira acontece na escola, a segunda no município, a terceira no estado, a quarta é regional e a última, nacional. Os autores dos 500 textos semifinalistas, sendo 125 por categoria literária, participam de oficinas regionais. Conforme o regulamento, na oficina regional de cada categoria, os estudantes ampliam suas habilidades de leitura e o universo cultural.

    A etapa regional dos semifinalistas do gênero poema será em Fortaleza; textos de memória, em Belo Horizonte; crônica, em Curitiba, e opinião, em São Paulo.

    Durante as etapas escolares, municipais e estaduais, os professores devem fazer um relato do processo desenvolvido com seus alunos abordando as dificuldades encontradas, os acertos e reflexões sobre a experiência. Esses relatos, diz o regulamento, devem ser entregues à coordenação da olimpíada se o estudante orientado chegar à fase semifinal.

    Prêmios – Nas oficinas regionais, estudantes e professores ganham bônus para adquirir livros e os 20 vencedores – alunos, docentes e suas escolas – ganham prêmios especiais. Os 20 professores e os 20 estudantes ganham medalhas, notebook e impressora; e as escolas a que pertencem, dez microcomputadores, um projetor multimídia, telão de projeção e livros.

    Histórico
    – Em 2008, a Olimpíada da Língua Portuguesa se tornou política pública de educação, sob a coordenação do MEC, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A olimpíada teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006, em edições bienais, que contaram, naquele período, com a participação de mais de 3,5 milhões de alunos em todo o país.

    Na segunda edição, em 2010, participaram mais de 7 milhões de alunos da educação básica, de 60,1 mil escolas públicas, e 239,4 mil professores.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o regulamento da 3ª Olimpíada de Língua Portuguesa


  • Estão abertas, a partir desta quarta-feira, 20, as inscrições para a sexta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP). Lançada pela Fundação Itaú Social e Ministério da Educação, sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a OLP tem o objetivo de apoiar os professores da rede pública no aprimoramento das práticas de ensino de leitura e escrita.

    Para participar da OLP, professores das redes públicas estaduais e municipais devem inscrever suas turmas até 30 de abril. Antes disso, é necessário que a secretaria de educação à qual sua escola é vinculada – municipal ou estadual – faça a inscrição por meio do Portal Escrevendo o Futuro.

    A olímpiada prevê a realização, com orientação dos professores inscritos, de oficinas de produção de texto com os alunos do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. A partir daí, a competição passa por várias etapas, municipais, estaduais e regionais, até se chegar aos 32 estudantes vencedores na etapa nacional. Os professores também recebem prêmios. Este ano, o tema do concurso é O lugar onde vivo, um estímulo à reflexão sobre as realidades locais.

    Após a realização das oficinas, as escolas terão até 19 de agosto para encaminhar os textos às comissões julgadoras da OLP. Para apoiar os professores no desenvolvimento das atividades, o programa fornece material formativo com conteúdos criados para serem incorporados ao planejamento do ano escolar, sem fugir ao cotidiano da sala de aula.

    Novidades – Uma novidade em 2019 é que a Olimpíada de Língua Portuguesa vai homenagear a escritora Conceição Evaristo. Outra novidade é a inclusão do gênero textual documentário para alunos do primeiro e segundo anos do ensino médio. As demais categorias são poema (quinto ano), memórias literárias (sexto e sétimo), crônica (oitavo e nono) e artigo de opinião (terceiro ano do ensino médio). Os professores também participam do concurso por meio do relato de prática, no qual registram suas experiências com a realização das oficinas, descrevendo aprendizagens, descobertas, desafios e reflexões.

    Há também novidades entre as premiações, que passam a incluir imersão pedagógica internacional para os professores e viagem cultural em território brasileiro para os estudantes. As escolas dos alunos vencedores receberão como prêmio acervo para reforço da biblioteca.

    Finalistas – Francisco Alves Quirino, 18 anos, de Afogados da Ingazeira (PE), foi um dos finalistas da OLP em 2014, e está iniciando o primeiro semestre como aluno do curso de gestão de políticas públicas, na Universidade de Brasília (UnB). “Fui finalista no gênero crônica e fiquei em segundo lugar com meu texto sobre a vida na feira de Afogados da Ingazeira. Descrevi os frequentadores da feira, moradores da minha região. Escrevi também sobre a fé das pessoas. Foi muito importante participar da olimpíada para ter contato com textos de outros estudantes de todo o Brasil. Adquiri mais conhecimento e experiência e acredito que o impacto foi muito positivo na minha educação”, afirmou.

    A professora do Centro de Ensino 05, de Taguatinga (DF), Gabriela Maria de Oliveira Gonçalves, que participou de todas as edições, ressaltou a importância da Olimpíada de Língua Portuguesa para professores e alunos. “Mudou minha prática de ensino na sala de aula. Foi um ganho significativo para mim. Participar de uma olimpíada desenvolve muito a escrita do aluno. Para mim se criou sequência didática, que são oficinas de como se trabalhar os gêneros. O aluno que é classificado tem uma mudança positiva na vida e na elaboração dos textos, além da visão do mundo. Todos que participam ganham uma experiência enorme que vão levar para a vida inteira.”

    Acesse o portal Escrevendo o Futuro

    Assessoria de Comunicação Social

  • Concurso de produção de textos premiou estudantes e professores de todas as regiões do país

    A 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa conheceu seus vencedores na última segunda-feira, 9 de dezembro. Foram premiadas 20 produções de todas as regiões do país, sendo reconhecidos quatro projetos em cada uma das cinco categorias da premiação. Além dos alunos, professores também foram agraciados.

    Confira aqui a lista completa de vencedores.

    O concurso deste ano recebeu mais de 171 mil inscrições e teve adesão de 87,5% dos municípios brasileiros, totalizando 4.876 cidades participantes. Em 2019, a Olimpíada passou a homenagear também autores brasileiros. Nesta edição, a homenageada foi a escritora mineira Conceição Evaristo.

    A 6ª edição da Olimpíada também contou com novidades nas premiações. Os alunos vencedores terão direito a uma viagem cultural em território nacional. Os professores premiados vão poder participar de uma imersão pedagógica internacional. As escolas dos alunos vencedores receberão como prêmio acervo para reforço de suas bibliotecas.

    A Olimpíada de Língua Portuguesa é um concurso de produção de textos para alunos de escolas públicas do Brasil, que visa a estimular o interesse pela leitura e escrita. O projeto é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A Olimpíada integra as ações desenvolvidas pelo Programa Escrevendo o Futuro.

    Assessoria de Comunicação Social, com inforomação Programa Escrevendo o Futuro.

  • Com a adesão das escolas e a contribuição dos professores, 6 milhões de estudantes devem participar da Olimpíada. (Foto: João Bittar)Começam em 22 de fevereiro e vão até 30 de abrilas inscrições para a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Promovida conjuntamente pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, a olimpíada tem entre seus objetivos estimular a leitura e o desenvolvimento da escrita na educação básica pública. O lançamento oficial será em 2 de março, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro.

    Com o tema O lugar onde vivo, estudantes e professores vão trabalhar textos de quatro gêneros literários. Alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental (quarta e quinta séries) vão desenvolver a poesia; sétimo e oitavo ano (sexta e sétima séries), textos no gênero memória; nono ano do ensino fundamental (oitava série) e primeiro ano do ensino médio, crônica; segundo e terceiro anos do ensino médio, artigo de opinião.

    A expectativa do Ministério da Educação, segundo o coordenador geral de tecnologias da Secretaria da Educação Básica (SEB), Raymundo Ferreira Filho, é que 145 mil escolas e mais de 6 milhões de estudantes participem das atividades da olimpíada neste ano. Para que isso aconteça, será necessária a adesão das secretarias de educação dos 26 estados e do Distrito Federal e dos 5.563 municípios. A adesão é o primeiro passo. O segundo é a inscrição da escola. O investimento do MEC nessa ação será de R$ 13 milhões.

    Pelo país – Além do lançamento nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro no dia 2 de março, no Rio de Janeiro, os organizadores programaram um calendário de lançamento regionais entre 4 e 26 de março. Dia 4, em São Paulo; 9, Curitiba; 11, Goiânia; 16, Fortaleza; 18, Recife; 23, Belo Horizonte, e 26, Belém.

    Dividida em etapas, a seleção de textos dos alunos começa na escola, depois acontece no município, no estado, na região e no âmbito nacional. A premiação, segundo o regulamento, é para o aluno e o seu professor. Os 500 semifinalistas receberão medalhas de bronze e cupons para a retirada de livros durante os eventos regionais; os 152 finalistas receberão medalhas de prata e um aparelho de som; os 20 vencedores (cinco por gênero literário) receberão medalha de ouro e um computador com impressora; as escolas onde estudam os vencedores receberão dez computadores, uma impressora e livros para a biblioteca.

    Os professores dos 152 alunos finalistas serão convidados pelo Ministério da Educação a escrever sobre a participação na olimpíada em 2010. Os autores dos 28 melhores relatos receberão DVDs.

    Trajetória– Em 2008, a Olimpíada da Língua Portuguesa se tornou política pública de educação sob a coordenação do MEC e em parceria com a Fundação Itaú Social. A olimpíada teve origem no programa Escrevendo o Futuro desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006, em edições bienais, que contaram com a participação de mais de 3,5 milhões de alunos em todo o país.

    Ionice Lorenzoni
  • O prazo de inscrição para a sexta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) foi prorrogado até 13 de maio. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelos professores da rede pública de ensino. O tema da competição é O lugar onde vivo, um incentivo para o resgate de histórias sobre as realidades locais e o estreitamento de vínculos dos estudantes com a comunidade.

    Com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino e da aprendizagem de leitura e escrita nas escolas públicas do país, a OLP foi lançada pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, sob a coordenação do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    O regulamento da OLP prevê a realização de oficinas de leitura e escrita na sala de aula com todos os alunos participantes. Os professores que coordenarão essas atividades terão acesso a cadernos virtuais com conteúdos criados para serem incorporados ao planejamento do ano escolar.

    Cinco categorias de texto serão trabalhadas nas oficinas: poemas, memórias literárias, crônicas, artigos de opinião e documentário. Este último deverá ser produzido em trio, sob orientação do professor, e será composto pela sinopse, argumento e roteiro, além de vídeo.

    Após as oficinas, as escolas terão prazo até 19 de agosto para encaminhar os textos produzidos às comissões julgadoras da OLP. A Olimpíada passará por várias etapas, municipais, estaduais e regionais, até chegar aos 32 alunos vencedores da etapa nacional. Os professores também recebem prêmios.

    Participantes – Professores que estejam lecionando, em 2019, para alunos de escolas da rede pública matriculados nos seguintes anos escolares: do quinto ao nono anos do ensino fundamental (inclusive classes de aceleração que atendem alunos com defasagem entre idade e série), e primeiro, segundo e terceiro anos do ensino médio.

    Inscrição – Para se inscrever, o professor deverá obter autorização da direção da escola em que leciona para participar da Olimpíada. Antes disso, é necessário que a secretaria de educação à qual a escola é vinculada faça a inscrição por meio do portal Escrevendo o Futuro.

    Poderão se inscrever por uma mesma escola quantos professores desejarem, e os professores que lecionam em mais de uma escola poderão especificar cada escola para garantir a participação de todos os seus alunos e também se inscrever em mais de uma categoria.

    Confira o regulamento da OLP

    Acesse o portal Escrevendo o Futuro

    Assessoria de Comunicação Social

  • A jovem Priscila Bispo, moradora da cidade de Entre Rios, na Bahia, passou por um problema de saúde e teve de ficar alguns dias internada no hospital. Lá, conheceu uma senhora que contava diversas histórias sobre sua vida no pequeno município do interior baiano. Daí, nasceu a inspiração para Priscila escrever um texto de memórias, que se tornou um dos semifinalistas da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, em 2008.

    Aluna da sétima série de uma escola situada na periferia, Priscila foi destaque na cidade. “A experiência de chegar à semifinal da olimpíada, além de elevar a autoestima, fez melhorar o relacionamento dela com os professores, colegas de classe e até com os próprios pais”, conta Rita de Cássia Ferreira, professora de Priscila à época, que participou da competição junto com a menina.  

    Rita acredita que a participação na olimpíada contribuiu para sua formação como educadora. “Enriqueci minha prática em sala de aula, a partir do material pedagógico da olimpíada, enviado a cada escola participante”, relata. A professora afirma que permaneceu usando o material, mesmo fora da época da competição, e o distribuiu para os colegas. “Incentivo todos a participarem este ano.”

    A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está em sua segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores, visando à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

    A primeira, realizada em 2008, alcançou 6 milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos na olimpíada – de 55.570 escolas, em 5.445 municípios brasileiros – chegou a 202.280. Na Bahia, o total de escolas que se inscreveram na competição foi de 4.988. Chegaram à etapa semifinal 31 professores baianos, cada qual com seu aluno.

    Uma das novidades este ano é a participação de estudantes matriculados no nono ano (ou oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica.

    As demais categorias permanecem como em 2008 — quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O lugar onde vivo. O objetivo do tema é valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que vivem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre sua realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada para todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor, que propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e composição de texto, coletânea de textos e CD-Rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o docente serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os docentes se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições poderão ser feitas pela internet, até o dia 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acompanhe a Olimpíada de Língua Portuguesa

  • As primeiras etapas da seleção de textos dos estudantes que participam da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro vencem neste mês e no começo de setembro. Eles representam cerca de 60 mil escolas públicas da educação básica inscritas na competição.

    A produção de textos nas salas de aula e a seleção nas escolas devem acontecer até 16 de agosto. Nessa fase, cabe à comissão julgadora escolar selecionar um texto por categoria – poesia, memória, crônica e artigo de opinião.

    Serão selecionados até 500 textos em todo o Brasil. O calendário estadual será concluído até 22 de outubro; de a 19 de novembroacontecem os cinco encontros regionais; e em 29 de novembro será o anúncio dos vencedores e a premiação.

    A Olimpíada de Língua Portuguesa conta este ano com a participação de 239 mil professores de escolas públicas da educação básica. Educadores e escolas representam as 27 unidades da Federação e 5.488 municípios (do total de 5.565). O lugar onde vivo é o tema que orienta os trabalhos de alunos e professores nos gêneros literários definidos pelos promotores do concurso.

    Alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental vão trabalhar a poesia; sétimo e oitavo ano, memória; nono ano do ensino fundamental e primeira série do ensino médio, crônica; segunda e terceira séries do ensino médio, artigo de opinião.

    Na página eletrônica da olimpíada, escolas e professores encontram o calendário com as cinco etapas do concurso, a premiação e telefones de contato. A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Ionice Lorenzoni
  • Luciano Marques, do Portal MEC

    A partir de segunda-feira, 12 de agosto, diretores de escolas públicas vão poder indicar os melhores textos e documentários produzidos por estudantes para a 6ª Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP). A edição deste ano conta com mais de 170 mil inscrições.

    O tema da competição é "O Lugar Onde Vivo". Além das categorias poema, memórias, crônica e artigo de opinião, a novidade de 2019 é a categoria documentário para alunos do 1º e 2º anos do ensino médio.

    O envio do material pelos diretores deve ser feito pelo site do programa Escrevendo o Futuro até 19 de agosto. Estão representadas mais de 42 mil escolas — com alunos do 5º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio — em quase 4.900 municípios espalhados pelo Brasil.

    Os diretores das escolas são, agora, responsáveis por darem continuidade a essa representatividade na próxima fase. “Os diretores devem formar a comissão julgadora e também cadastrar os selecionados. Os professores envolvidos também podem engajar os diretores para que a escola não deixe de ser representada na próxima etapa”, explica Esdras Soares, da equipe organizadora da Olimpíada.

    Para sanar as dúvidas de como enviar o material dos alunos, o site do programa fez um vídeo tutorial mostrando todos os passos. “O vídeo explica bem quem deve entrar no sistema, como faz para cadastrar os avaliadores, selecionar os textos e vídeos, enfim, todas as orientações bem detalhadas”, destaca Soares.

    As melhores produções selecionadas por estado participam dos cinco encontros regionais – um para cada categoria, que neste ano serão realizados em São Paulo. “Eles [alunos das produções selecionadas] participam de atividades culturais e formativas, numa troca muito rica de experiências, uma diversidade regional e cultural muito bacana”, acrescenta Esdras Soares.

    OLP – A Olimpíada é fruto de parceria entre o Itaú Social e o MEC, sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A ideia é apoiar os professores da rede pública no aprimoramento das práticas de ensino de leitura e escrita. A partir da metodologia do programa Escrevendo o Futuro, os professores realizam oficinas de produção de texto com os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.

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